Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Eurofarma

Referência

Anfotericina B

Apresentação

Pó liófilo para sol. inj. emb. c/ 1 fr.-ampola de 50 mg.

Contra-indicações

Este produto é contra indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade a quaisquer componentes da fórmula. Também é contraindicado durante a gravidez e lactação e a pacientes com insuficiência renal.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Embora alguns pacientes possam receber a dose total intravenosa sem problema algum, a maioria entretanto, freqüentemente apresenta alguma intolerância mesmo com doses menores. Sua intolerância poderá ser minimizada pela administração de ácido acetilsalicílico, antipirêticos (por ex.: Acetaminofen), antihistamínicos ou antieméticos. A meperidina (25 a 60 mg) tem demonstrado, em alguns pacientes, diminuição da duração dos calafrios e da febre durante as aplicações. A administração da droga em dias alternados pode diminuir a anorexia e flebite. A administração intravenosa de Doses baixas de corticosteróides, imediatamente antes ou durante a infusão, pode diminuir as reações febris. A corticoterapia deverá ser mantida em baixas doses e por curto prazo. A adição de heparina (1.000 unidades por infusão) e usando-se uma agulha pediátrica (scalp) pode diminuir a incidência de tromboflebite. O extravasamento pode ocasionar irritação química. Os efeitos colaterais mais comumente observados são: geral - febre (às vezes acompanhada de calafrios que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal estar e perda de peso. Gastrintestinal - anorexia, Náuseas, vômitos, diarréia, dispepsia e dor epigástrica espasmódica. Hematológicos - anemia normocrômica e normocitica. Locais - dor no local da injeção intravenosa com ou sem flebite ou tromboflebite. Músculos esqueléticos - dor generalizada, incluíndo dores musculares e articulares. Neurológicos - enxaqueca. Renais - disfunção renal, incluindo: azotemia, hipopotassemia, hipostenúria, acidose tubular renal e nefrocalcinose, geralmente reversíveis após a interrupção da terapêutica. Entretanto, alterações de caráter permanente ocorrem com freqüência, especialmente nos pacientes tratados com quantidades elevadas (acima de 5g) ou tratados com outros medicamentos nefrotóxicos. Em alguns pacientes a reidratação e depleção de sódio antes do início da administração do Fungi b pode reduzir a ocorrência de nefrotoxicidade. Os seguintes efeitos colaterais Também foram relatados: geral - rubor. Alérgicos - reações anafilactóides ou outras reações alérgicas. Cardiovasculares - parada cardíaca; arritmias, incluindo fibrilação ventricular; dispnéia; hipertensão; hipotensão; choque. derm.s - erupção cutânea, particularmente a maculopapular; prurido. Gastrintestinais - insuficiência hepática aguda: gastrenterite hemorragica; melena. Hematológicos - agranulocitose; alterações da coagulação; Trombocitopenia; leucopenia; eosinofilia; leucocitose. Neurológicos - convulsões; perda de audição; tinido; vertigem transitória; visão turva ou diplopia; neuropatia periférica; outros sintomas neurológicos. Renais - insuficiência renal aguda; anúria; oligúria. As seguintes alterações de exames laboratóriais tem sido relatadas em pacientes tratados com Fungi b: hipomagnesemia, hipo e hiperpotassemia, e anormalidade da função hepática. É impossível determinar a causa e freqüência destas alterações.

Posologia

Fungi b para infusão deve ser administrada por infusão intravenosa lenta. Deve-se aplicar a infusão intravenosa durante o período de aproximadamente duas a seis horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica intravenosa. A concentração recomendada para infusão intravenosa é de 0,1 mg/ml (1mg/10ml). Visto que, a tolerância individual à Fungi b varia individualmente, a dose deve ser ajustada às necessidades específicas de cada pacientes (por ex.: local e intensidade da infecção, agente etiológico, etc). Habitualmente a terapêutica é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo administrada por um período entre 2 e 6 horas, ou uma dose inícial de teste (1mg em 20 ml de glicose a 5%) administrada intravenosamente por 20 a 30 minutos pode ser preferível. A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial devem ser anotadas cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Em paciente com uma infecção fúngica de processo rápido, com boa função cardiopulmonar e uma reação leve a esta dose de teste poderá então receber 0,3 mg/kg intravenosamente por um período de 2 a 6 horas. Uma segunda dose baixa i.e., 5 a 10mg, é recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou que apresentaram reação severa à dose de teste. Em pacientes com função renal normal, as doses podem ser gradualmente aumentadas para 5 a 10 mg/dia com uma dose diária final de 0,5 a 0,7 mg/kg. Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir as necessidades da dose total e a duração do tratamento necessárias para a erradicação de micoses específicas (por ex.: ficomicose). A dose ideal e desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg quando administrada em dias alternados. Esporotricose - A terapêutica com Fungi b intravenosa para esporotricose tem variado até 9 meses. A dose habitual é de 20 mg por aplicação. Aspergilose - A aspergilose tem sido tratada com Fungi b intravenosa por um período de até 11 meses com a dose total de até 3,6 g. Ficomicose rinocerebral - Esta doença fulminante geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética. Portanto, é imperativo que a compensação rápida do diabético seja iniciada antes de se poder efetuar um tratamento bem sucedido com Fungi b intravenoso. Por outro lado, a ficomicose pulmonar, mais comum em associação com malignidades hematológicas é freqüentemente um achado casual de autópsia. Uma dose cumulativa de no mínimo 3 g é recomendada para o tratamento da ficomicose rinocerebral. Embora uma dose total de 3 a 4g raramente cause comprometimento renal permanente, esta parece ser uma dose mínima razóavel em casos onde há evidência clínica de invasão nos tecidos profundos. Visto que a ficomicose rinocerebral usualmente segue um curso rapidamente letal, a conduta terapëutica deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses menos graves.

ma razóavel em casos onde há evidência clínica de invasão nos tecidos profundos. Visto que a ficomicose rinocerebral usualmente segue um curso rapidamente letal, a conduta terapëutica deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses menos graves.