Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Geyer

Apresentação

fr. c/ 30 ou 100 comp. de 5 mg

Indicações

Folin está indicado no tratamento e prevenção dos estados carenciais do ácido fólico. As necessidades de ácido fólico podem aumentar e ou, o aporte suplementário pode ser necessário nas seguintes situações: anemia hemolítica, anemia megaloblástica, hemodiálise crônica, lactentes, síndromes de má absorção associada a enfermidades do trato hepatobiliar, enfermidades do intestino delgado ou pós-gastrectomia, estresse, infecção prolongada ou febre crônica. O uso de ácido fólico durante a gravidez auxilia na prevenção da má formação do tubo neural. Pode ser usado, também, como auxiliar na prevenção da displasia cervical. Folin também está indicado nas deficiências de ácido fólico devido ao uso dos seguintes medicamentos: corticóides (uso prolongado), analgésicos (uso prolongado), anticonvulsivantes, contraceptivos orais, sulfamidas, metotrexate e trimetoprima. Folin pode ser usado na prevenção de danos hepáticos em pacientes portadores de artrite reumatóide, fazendo uso de metotrexate. Folin é indicado para reposição de ácido fólico nos casos de hepatopatia alcoólica, uma vez que a absorção de folatos dos alimentos fica prejudicada pelo alcoolismo agudo ou crônico.

Contra-indicações

A relação risco-benefício deve ser avaliada em caso de anemia perniciosa, pois o ácido fólico corrige as anomalias hematológicas, mas os problemas neurológicos progridem irreversivelmente; não se recomenda doses de ácido fólico superiores a 0,4 mg/dia até que se tenha descartado a presença de anemia perniciosa, exceto durante a gravidez e lactância.

Advertências

O tratamento da anemia perniciosa e outras anemias megaloblásticas com ácido fólico, deve ser acompanhado de vitamina B12 (cianocobalamina). As necessidades são maiores na gravidez e no período de lactação.

Uso na gravidez

O uso de ácido fólico durante a gravidez auxilia na prevenção da má formação do tubo neural. Pode ser usado, também, como auxiliar na prevenção da displasia cervical. INFORMAR AO MÉDICO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO OU APÓS O TÉRMINO. INFORMAR AO MÉDICO SE ESTÁ AMAMENTANDO.

Interações medicamentosas

Pode ocorrer interações com medicamentos que inibem a ação da dihidrofolato redutase ou que interferem na absorção e armazenagem de folatos nos tecidos: corticóides (uso prolongado), analgésicos (uso prolongado), anticonvulsivantes do grupo hidantoína (o uso concomitante e em grandes quantidades pode diminuir os efeitos dos anticonvulsivantes do grupo hidantoína mediante antagonismo com seus efeitos sobre o SNC), contraceptivos orais (as necessidades de ácido fólico podem aumentar), antibióticos (podem interferir no método de ensaio utilizado para determinar as concentrações de ácido fólico no soro e em eritrócitos, produzindo resultados falsamente baixos). As sulfamidas inibem a absorção do folato e as necessidades de ácido fólico podem aumentar em pacientes que recebem sulfasalazina.

Reações adversas / Efeitos colaterais

O ácido fólico administrado via oral não é tóxico nas dosagens preconizadas, em presença de função renal normal. Não foram descritos outros efeitos colaterais, além de reação alérgica (febre e erupção cutânea). Com grandes doses, ocorre coloração amarelada na urina, que não requer atenção médica.

Posologia

Espru tropical: 3 a 15 mg/dia. Tratamento da anemia megaloblástica: 10 a 20 mg/dia por 14 dias ou até obter resposta hematológica. A dose de manutenção poderá ser de 2,5 a 10 mg/dia. Em crianças, pode-se usar 5 a 15 mg/dia de acordo com a deficiência. Profilaxia em casos de talassemia maior e anemia falciforme: 5 mg/dia ou semanal, dependendo da dieta e da gravidade da hemólise.

Superdosagem

Nos casos de superdosagem, suspender o tratamento e avisar ao médico para que este estabeleça a terapêutica adequada.

Informações

O ácido fólico (Vitamina B9), depois de sua conversão em ácido tetraidrofólico, é necessário para a eritropoese normal e para a síntese de nucleoproteínas. Absorve-se quase completamente no trato gastrointestinal (a maior parte no duodeno e jejuno superior). O espru tropical juntamente com outras patologias inflamatórias do intestino delgado, produzem as chamadas síndromes de má absorção, com significativa diminuição de absorção dos folatos. O ácido fólico possui extensa ligação com as proteínas, armazena-se em grande proporção no fígado e tem metabolismo hepático. O ácido fólico se converte (na presença de ácido ascórbico) no fígado e plasma em sua forma metabólica ativa (ácido tetraidrofólico) mediante a dihidrofolato redutase. Possui eliminação renal (quase completamente como metabólitos). As quantidades superiores às necessidades diárias, se excretam na urina, principalmente, como produto inalterado. Ocorre eliminação também por hemodiálise.

se completamente como metabólitos). As quantidades superiores às necessidades diárias, se excretam na urina, principalmente, como produto inalterado. Ocorre eliminação também por hemodiálise.