Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Apresentação

Solução injetável: caixa com 5 ampolas de 1 ml Cada ampola contém: fenobarbital sódico .... 218,93 mg (equivalente a 200 mg de fenobarbital) Veículo: propilenoglicol, álcool etílico, ácido clorídrico e água para injeção.

Indicações

O fenobarbital, princípio ativo do UNIFENOBARB injetável, é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes, devido a sua capacidade de elevar o limiar de convulsão.

Contra-indicações

O UNIFENOBARB injetável está contra-indicado em: Contra-indicações absolutas: - Porfiria; - Insuficiência respiratória grave; - Insuficiência hepática ou renal grave; - Antecedentes de hipersensibilidade aos barbitúricos ou aos demais componentes da fórmula. Contra-indicações relativas: Uso de álcool, estroprogestagênios e progestagênios (ver item Interações Medicamentosas).

Advertências

Gerais: O uso prolongado de fenobarbital pode levar à dependência. Neste caso, a interrupção do tratamento deve ser realizada gradualmente, sob orientação médica. A interrupção abrupta do tratamento anticonvulsivo pode levar ao agravamento de crises convulsivas e crises subentrantes, particularmente em caso de alcoolismo. Deve-se reduzir a dosagem em pacientes com insuficiência renal ou hepática (monitorização clínica, pois existe risco de encefalopatia hepática), em idosos e em alcoólatras. O consumo de bebidas alcoólicas é estritamente proibido durante o tratamento com fenobarbital (devido à potencialização recíproca dos efeitos de ambos sobre o SNC). Deve-se evitar a ingestão de qualquer quantidade de álcool, até mesmo em medicamentos que o utilizem como excipiente. Efeitos na capacidade para dirigir e operar máquinas: com a administração deste medicamento, a atenção dos motoristas e das pessoas que operam máquinas é diminuída pelo risco de sonolência diurna.

Uso na gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Riscos relacionados aos anticonvulsivantes: analisando-se todos os medicamentos anticonvulsivantes, demonstrou-se que a taxa total de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres epilépticas tratadas é 2 a 3 vezes (aproximadamente 3%) maior que a taxa normal. Observou-se também maior freqüência de malformações congênitas quando o tratamento foi realizado com mais de um medicamento anticonvulsivante, embora a relação entre os vários medicamentos e as malformações ainda não tenha sido estabelecida. As malformações congênitas mais freqüentes são fenda labial e cardiopatias congênitas. A interrupção abrupta do tratamento antiepiléptico pode causar agravamento da doença na mãe com conseqüências nocivas ao feto. Riscos associados ao fenobarbital: - Em animais: experimentos mostraram que a droga apresenta efeito teratogênico; - Em humanos: os resultados dos diferentes estudos realizados são contraditórios. Contudo, o risco teratogênico da exposição no primeiro trimestre, se existir, é provavelmente muito pequeno. Desta maneira, todas as gestantes epilépticas devem procurar um médico especialista assim que houver a suspeita da gravidez, para a devida adequação do tratamento. Durante a gestação, o tratamento antiepiléptico eficaz com fenobarbital não deve ser interrompido, exceto sob recomendação médica especializada, levando-se em conta as características individuais da paciente. Conforme a gestação progride, podem ser necessários ajustes posológicos do fenobarbital, devido às alterações das concentrações plasmáticas determinadas pelos fenômenos gravídicos. Recomenda-se, ainda, suplementação adequada de ácido fólico, cálcio e vitamina K à gestante que faz uso crônico de fenobarbital, devido às interferências deste com o metabolismo dessas substâncias. Em caso de suplementação de ácido fólico veja ainda o item Interações Medicamentosas. Amamentação: a administração de fenobarbital à lactante não é recomendada, devido à possibilidade de retardo do crescimento, sedação e dificuldade de sucção que este determina no recém-nascido, no período neonatal imediato.

Interações medicamentosas

1) Associações desaconselhadas: Álcool: o efeito sedativo do fenobarbital é potencializado pelo álcool. Alterações no estado de alerta podem tornar perigosos os atos de dirigir veículos ou operar máquinas, onde a perda de atenção pode causar acidentes graves. Deve-se evitar até mesmo a ingestão de qualquer quantidade de álcool seja em bebidas ou em medicamentos que o utilizem como excipiente. Esta recomendação é válida enquanto durar o uso do fenobarbital. Contraceptivos hormonais que contenham estrógenos e progestágenos: ocorre redução do efeito contraceptivo esperado, devido à indução do catabolismo hepático dos hormônios pelo fenobarbital. Aconselha-se, portanto, a adição de outros tipos de métodos contraceptivos, especialmente métodos não hormonais (DIU, etc.) nesta situação. 2) Associações que requerem precaução: a) Medicamentos que provocam aumento dos níveis plasmáticos de fenobarbital com aumento dos seus efeitos colaterais, principalmente sedação; - Ácido valpróico, valpromida (inibição do catabolismo hepático; efeito mais comum em crianças); - Progabida (agonista de GABA). Neste caso recomenda-se monitorização clínico-laboratorial (nível plasmático do fenobarbital) e, se necessário, redução da dose de fenobarbital. b) Medicamentos que provocam diminuição dos níveis plasmáticos ou da eficácia do fenobarbital com aumento do risco de recorrência das convulsões; - Folatos (ácido fólico e folínico); - Antidepressivos tricíclicos (imipramina, etc.) – precipitam convulsões; Neste caso recomenda-se monitorização clínico-laboratorial (nível plasmático do fenobarbital) e, se necessário, aumento da dose de fenobarbital. c) Medicamentos cujos níveis plasmáticos ou eficácia diminuem pela administração concomitante com o fenobarbital, (metabolismo hepático aumentado) ainda que sem evidência clínica desta ocorrência. - Anticoagulantes orais (cumarínicos, etc.)*; - Ciclosporina, tacrolimus; - Disopiramida*; - Doxiciclina; - Esteróides (corticosteróides ou mineralocorticóides) – particularmente importantes em doença de Addison ou em transplantados; - Glicosídeos digitálicos (exceto digoxina)*; - Itraconazol; - Levotiroxina*; - Metadona*; - Quinidina*; - Xantinas (aminofilina, teofilina)*; - Zidovudina. Neste caso recomenda-se monitorização clínico-laboratorial (nível plasmático do medicamento introduzido) e, se necessário, aumento da dose do mesmo para se obter o efeito terapêutico desejado. Por outro lado, deve-se lembrar que ao se interromper o uso do barbitúrico, ocorrerá elevação imediata dos níveis plasmáticos do medicamento associado (ausência de indução enzimática no fígado). Deve-se assim, fazer novos ajustes posológicos. * Observações: - Nos pacientes sob anticoagulação oral deve-se realizar monitorização regular do tempo de protrombina (TP) durante e imediatamente após o final do tratamento com fenobarbital. Se houver necessidade, deve-se ajustar a dosagem do anticoagulante oral; - No caso dos cardiotônicos e antiarrítmicos, recomenda-se monitorização clínica e do eletrocardiograma até o ajuste da dose destes medicamentos, de acordo com seu nível plasmático; - No caso da levotiroxina recomenda-se a monitorização dos níveis sérios de T3 e T4, para adequação da dose do hormônio; - Nos pacientes em uso da metadona, deve-se aumentar a freqüência das doses de uma para 2 a 3 vezes ao dia. 3) Associações nas quais se deve ter atenção: - Beta-bloqueadores (alprenolol, metoprolol e propranolol): diminuição dos níveis séricos destes, com diminuição dos seus efeitos clínicos (devido ao aumento do metabolismo hepático); - Carbamazepina: diminuição dos níveis séricos da carbamazepina e de seus metabólitos, ainda que sem afetar adversamente sua atividade anticonvulsivante; - Outros depressores do sistema nervoso central: a maioria dos antidepressivos, antihistamínicos- H1, benzodiazepínicos, clonidina e compostos relacionados, hipnóticos, derivados da morfina (analgésicos e antitussígenos), neurolépticos, outros ansiolíticos que não são benzodiazepínicos: pode ocorrer exacerbação dos efeitos depressores do SNC, com sérias conseqüências, especialmente sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas; - Metotrexato: pode ocorrer aumento da toxicidade hematológica devido à inibição cumulativa da diidrofolato redutase; - Fenitoína: em pacientes tratados previamente com fenobarbital combinado à fenitoína, níveis plasmáticos aumentados do fenobarbital podem levar a efeitos tóxicos (inibição competitiva do metabolismo); Podem ocorrer alterações imprevisíveis em caso de tratamento prévio com fenitoína combinada ao fenobarbital: - Os níveis plasmáticos da fenitoína são freqüentemente reduzidos (aumento do metabolismo) sem que esta redução afete adversamente a atividade anticonvulsivante. Após interrupção do fenobarbital, podem aparecer efeitos tóxicos da fenitoína; - Em alguns casos, aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína (inibição competitiva no metabolismo). Levar estas interações em consideração, quando da interpretação das concentrações plasmáticas destes medicamentos. INTERFERÊNCIA EM EXAMES LABORATORIAIS: Podem ocorrer alterações das concentrações de bilirrubina sérica em recém-nascidos, em pacientes com hiperbilirrubinemia não conjugada não hemolítica congênita e em epiléticos; este efeito provavelmente se deve à indução da glucoronil transferase, a enzima responsável pela conjugação da bilirrubina.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os efeitos descritos abaixo podem ocorrer geralmente após o uso crônico de fenobarbital, principalmente por via oral: - Sonolência no início do dia; - Dificuldade em acordar e às vezes, dificuldade para falar; - Problemas de coordenação e equilíbrio, particularmente em idosos; - Raramente, vertigem com cefaléia; - Reações alérgicas cutâneas (erupções máculo-papulares escarlatiniformes) em 1 a 3% da população, mais comum em adolescentes do que em adultos; - Artralgia (Síndrome mão-ombro); - Distúrbios do humor; - Anemia megaloblástica devido à deficiência de ácido fólico; - Osteomalácia e raquitismo. A administração por via parenteral pode ocasionar reações agudas como hipotensão, choque, laringoespasmo e apnéia. Estas reações podem manifestar-se imediatamente ou até vários minutos após a administração parenteral, devido ao intervalo de tempo entre a aplicação e o início dos efeitos sobre o SNC, e suas manifestações clínicas.

Posologia

Adultos: 2 a 3 mg/kg/dia em dose única ou fracionada. Crianças: 3 a 4 mg/kg/dia em dose única ou fracionada. O conteúdo das ampolas não deve ser diluído em soro fisiológico ou outros líquidos. A posologia deve ser diminuída em pacientes portadores de insuficiência renal, insuficiência hepática, idosos e nos alcoólatras. A suspensão do tratamento não deve ser feita bruscamente; as doses devem ser diminuídas progressivamente até a suspensão completa. A administração da solução injetável de UNIFENOBARB deve ser realizada por via INTRAMUSCULAR.

Superdosagem

Sintomas na hora seguinte à administração maciça: náusea, vômito, cefaléia, obnubilação, confusão mental e até coma, acompanhado por uma síndrome de características neurovegetativas (bradipnéia irregular, congestão traqueobronquial, hipotensão arterial). Para o tratamento da superdose de fenobarbital recomenda-se: - Manutenção da permeabilidade das vias respiratórias e assistência ventilatória mecânica com oxigenoterapia complementar, se necessário; - Manutenção da pressão arterial, hidratação e temperatura corporal; - Monitorização dos sinais vitais, do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico; - Se houver diurese normal deve-se aumentar o débito com alcalinização urinária, se possível; - Medidas gerais complementares de manutenção da vida.

Características farmacológicas

O princípio ativo do UNIFENOBARB injetável é o fenobarbital, um barbitúrico utilizado como medicamento anticonvulsivo e sedativo. Tanto em adultos quanto em crianças, a concentração plasmática máxima ocorre dentro de 4 horas após administração parenteral do fenobarbital, mais rapidamente, portanto, quando da administração da mesma dose por via oral. Em crianças, a ligação do fenobarbital às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 60%, e em adultos a ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 50%. Em crianças, a meia vida plasmática é de 40 a 70 horas, enquanto que em adultos, é de 50 a 140 horas, sendo ligeiramente maior em pacientes idosos e em casos de insuficiência renal ou hepática. O fenobarbital é distribuído através de todo o organismo, particularmente no cérebro devido a sua lipossolubilidade. Atravessa a barreira placentária e é excretado no leite materno. É metabolizado no fígado a um derivado hidroxilado inativo, que é em seguida glicuroconjugado ou sulfoconjugado; é excretado pelos rins na forma inalterada (principalmente se a urina é alcalina).

Resultados de eficácia

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Modo de usar

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Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pediatria: Em crianças recebendo tratamento com fenobarbital por longos períodos, é necessária a associação de tratamento profilático para raquitismo: vitamina D2 (1200 a 2000 UI/dia) ou 25 OH-vitamina D3. Recém-nascidos: As drogas antiepilépticas, principalmente o fenobarbital, podem causar: - Em alguns casos: síndrome hemorrágica nas primeiras 24 horas de vida das crianças recém-nascidas de mães tratadas cronicamente com fenobarbital. A administração de 10 a 20 mg/24 h de vitamina K1 na mãe, no mês anterior ao parto, e a prescrição de suplementos apropriados de 1 a 10 mg por injeção IV de vitamina K1 ao neonato logo após o nascimento, parecem ser medidas efetivas contra esta condição. - Raramente: síndrome de abstinência moderada (movimentos anormais, sucção ineficiente); distúrbios do metabolismo do fósforo e do cálcio e da mineralização óssea. PACIENTES IDOSOS: Os pacientes idosos, pela função hepática e renal reduzida, podem se mostrar mais suscetíveis a apresentar reações adversas, particularmente alterações da coordenação e do equilíbrio. Por isso, recomenda-se cautela e redução das doses de UNIFENOBARB injetável em idosos.

Armazenagem

Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz e da umidade.

Dizeres legais

Registro MS – 1.0497.0252 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu-Guaçu - SP CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559 CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria Brasileira Farm. Resp.: Ishii Massayuki CRF-SP nº 4863

0497.0252 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu-Guaçu - SP CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559 CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria Brasileira Farm. Resp.: Ishii Massayuki CRF-SP nº 4863