Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cristália

Apresentação

sol. inj. 10 mg/ml cx. c/ 50 amp. c/1 ml

Indicações

O Cloridratoa mantém um nível de pressão sangüínea adequado durante a anestesia por inalação e espinhal e para o tratamento de insuficiência vascular em choques, estados similares a choque, hipotensão e hipersensibilidade induzidas por drogas. É também utilizada para reverter a taquicardia paroxística supraventricular, para prolongar a anestesia espinhal e como vasoconstritor em analgesia regional.

Contra-indicações

O Cloridratoa não deve ser usado em pacientes com hipertensão grave, taquicardia ventricular, ou em pacientes hipersensíveis à Fenilefrina ou aos componentes

Advertências

Se usada em conjunto com drogas ocitócicas, o efeito pressor das aminas pressoras simpatomiméticas é potencializado. Contendo metabissulfito de sódio, o sulfito pode causar reações do tipo alérgico incluindo sintomas anafiláticos e risco de vida, ou episódios asmáticos, menos severos, em pessoas susceptíveis. A sensibilidade ao sulfito é mais frequente em pessoas asmáticas do que nas não-asmáticas. A maior frequência à sensibilidade ao sulfito na população geral não é conhecida, e provavelmente baixa. Deve somente ser administrado com extrema cautela em pacientes idosos ou em pacientes com hipertireoidismo, bradicardia, bloqueio parcial do coração, doenças do miocárdio ou arteriosclerose. Inibidores da MAO: O efeito pressor das aminas pressoras simpatomiméticas é potencializado em pacientes recebendo inibidores da monoaminoxidase. Portanto quando for iniciada terapia pressora nestes pacientes, a dose inicial deve ser pequena e usada com devida cautela. A resposta pressora dos agentes adrenérgicos pode também ser potencializada por antidepressivos tricíclicos. Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Diminuição da Fertilidade: Não existem estudos em animais, por longos períodos, para avaliar o potencial de Cloridratoa nesta área.

Uso na gravidez

Estudos de reprodução animal não têm sido conduzidos com o Cloridratoa. Também não é conhecido se o Cloridratoa pode causar mal ao feto quando administrado às mulheres grávidas ou que possa afetar a capacidade de reprodução. O Cloridratoa pode ser administrado em mulheres grávidas, somente se estritamente necessário. Amamentação: Não é de conhecimento que o Cloridratoa seja excretado no leite humano. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas no leite humano, cuidados devem ser tomados quando o produto for administrado às mulheres que estejam amamentando. Trabalho de Parto: Se drogas vasopressoras estiverem sendo usadas para corrigir a hipotensão ou adicionadas à solução anestésica local, o obstetra deve ser cauteloso, pois algumas drogas ocitócicas podem causar grave hipertensão persistente e mesmo ruptura de vaso sanguíneo cerebral, que também pode ocorrer durante o período pós-parto.

Interações medicamentosas

Os vasopressores, particularmente o metaraminol, podem causar arritmias cardíacas graves, durante anestesia com halotano e portanto devem ser usados com extrema cautela. Pode ocorrer a potencialização do Fenilefrin com o uso de inibidores da MAO, portanto a dose inicial deve ser pequena e usada com cautela. A resposta pressora dos agentes adrenérgicos pode também ser potencializada pelos antidepressivos tricíclicos.

Reações adversas / Efeitos colaterais

O Cloridratoa pode causar cefaléia, bradicardia reflexa, excitabilidade, insônia e raramente arritmias.

Posologia

O Fenilefrin é geralmente administrado por via subcutânea e intramuscular, lentamente por via intravenosa em soluções diluídas para infusão intravenosa contínua. Em pacientes com taquicardia paroxística supraventricular e, se indicado, em caso de emergência, o Fenilefrin pode ser administrado diretamente por via intravenosa bolus-. A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta pressora.

Superdosagem

A superdosagem pode induzir extra-sístole ventricular e curtos paroxismos de taquicardia ventricular, uma sensação de peso na cabeça e de leveza nas extremidades. Se uma excessiva elevação da pressão sangüínea ocorrer, pode ser imediatamente aliviada por um agente bloqueador alfa-adrenérgico, como a fentolamina. A DL50 Oral em rato é 350 mg/kg e em camundongo é de 120 mg/kg.

Informações

O Cloridratoa é uma droga pressora e vasopressora, quimicamente relacionada com a epinefrina e com a efedrina. É um agente simpatomimético sintético. O Cloridratoa produz vasoconstrição mais duradoura que a epinefrina e a efedrina. As respostas são mais estáveis que com a epinefrina, permanecendo 20 minutos após injeção intravenosa e até 50 minutos após injeção subcutânea. Sua ação sobre o coração contrasta claramente com a epinefrina e a efedrina, na qual diminui a freqüência cardíaca e aumenta o débito cardíaco, não produzindo distúrbio no ritmo da pulsação. O Cloridratoa é um potente estimulante alfa-receptor pós-sináptico com pouco efeito nos beta-receptores do coração. Em doses terapêuticas, produz pequena, se alguma, estimulação na medula espinhal ou cérebro. A principal vantagem desta droga é o fato de que repetidas injeções produzem efeitos comparáveis. A ação predominante do Cloridratoa é no sistema cardiovascular. A administração parenteral causa a elevação das pressões sistólica e diastólica no homem e em outras espécies. Acompanhando a resposta pressora do Cloridratoa, ocorre acentuada bradicardia reflexa que pode ser bloqueada pela atropina: após a atropina, grandes doses da droga aumentam o ritmo cardíaco levemente. No homem, o débito cardíaco é levemente diminuído e a resistência periférica é consideravelmente aumentada.

droga é o fato de que repetidas injeções produzem efeitos comparáveis. A ação predominante do Cloridrato de Fenilefrina é no sistema cardiovascular. A administração parenteral causa a elevação das pressões sistólica e diastólica no homem e em outras espécies. Acompanhando a resposta pressora do Cloridrato de Fenilefrina, ocorre acentuada bradicardia reflexa que pode ser bloqueada pela atropina: após a atropina, grandes doses da droga aumentam o ritmo cardíaco levemente. No homem, o débito cardíaco é levemente diminuído e a resistência periférica é consideravelmente aumentada.