Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Sanofi

Apresentação

Xpe fr. c/ 100 mL. Cada 5 mL (colher de chá) de xarope contém: prometazina (*) ...2,5 mg sulfoguaiacolato de potássio..45 mg

Indicações

Fenergan Expectorante Pediátrico é indicado no tratamento sintomático das afecções congestivas ou alérgicas das vias aéreas superiores. Os princípios ativos de FENERGAN Expectorante Pediátrico possuem as seguintes ações: - A prometazina atua como antiespasmódico dilatando os bronquíolos e como descongestionante e anestésico da mucosa respiratória; - O sulfoguaiacol tem ação expectorante.

Contra-indicações

Absolutas: Fenergan Expectorante Pediátrico não deve ser administrado a pacientes com conhecida hipersensibilidade a prometazina ou outros derivados fenotiazínicos ou a qualquer componente da fórmula, assim como aos portadores de discrasias sangüíneas ou com antecedentes de agranulocitose com outros fenotiazínicos, em pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios uretroprostáticos, e em pacientes com glaucoma por fechadura do ângulo. Relativas: Associação ao álcool e sultoprida (Ver item Interações Medicamentosas). Em mulheres durante o aleitamento (Ver item Gravidez e Lactação). A prometazina é contra-indicada para o uso em crianças menores de dois anos (ver item Advertências).

Advertências

Advertências: Em caso de persistência ou de agravamento dos sintomas alérgicos (dispnéia, edema, lesões cutâneas, etc.) ou de sinais associados de infecção viral, deve-se reavaliar o paciente e as condutas adotadas. A prometazina não deve ser utilizada em crianças menores de dois anos devido ao risco de depressão respiratória fatal. Precauções: Fenergan Expectorante Pediátrico deve ser usado com precaução em pacientes que estejam em tratamento com tranqüilizantes ou barbitúricos, pois poderá ocorrer potencialização da atividade sedativa. A vigilância clínica e, eventualmente, eletroencefalográfica, deve ser reforçada em pacientes epilépticos devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptogênico dos fenotiazínicos. Fenergan Expectorante Pediátrico deve ser utilizado com cautela nas seguintes situações: - Indivíduos (especialmente os idosos) com sensibilidade aumentada à sedação, à hipotensão ortostática e às vertigens; em pacientes com obstipação crônica por causa do risco de íleo paralítico; em eventual hipertrofia prostática. Nos indivíduos portadores de determinadas afecções cardiovasculares, por causa dos efeitos taquicardizantes e hipotensores das fenotiazinas. Em casos de insuficiência hepática e/ou renal grave por causa do risco de acúmulo. -Como as demais drogas sedativas ou depressoras do SNC, FENERGAN Expectorante Pediátrico deve ser evitado em pacientes com história de apnéia noturna. -Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool devem ser evitados durante tratamento com Fenergan Expectorante Pediátrico. - Considerando os efeitos fotossensibilizantes das fenotiazinas, a exposição à luz solar ou à luz artificial é desaconselhada durante o tratamento. DURANTE O TRATAMENTO, O PACIENTE NÃO DEVE DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS, POIS SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS. ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS DE IDADE. ATENÇÃO DIABÉTICOS: CONTÉM AÇÚCAR. O uso de prometazina deve ser evitado em crianças e adolescentes com sinais e sintomas sugestivos da Síndrome de Reye.

Uso na gravidez

Não há dados suficientes sobre a teratogênese da prometazina em animais. Não foram observados efeitos fetotóxicos nem malformações em recém-nascidos de mães que receberam o produto, em um pequeno número de mulheres, até o momento. No entanto seriam necessários estudos complementares para avaliar as conseqüências da administração da prometazina durante a gestação. Nos recémnascidos de mães tratadas com doses elevadas de anti-histamínicos anticolinérgicos tal como a prometazina, foram descritos raramente sinais digestivos ligados às propriedades atropínicas das fenotiazinas (distensão abdominal, íleo paralítico, atraso na eliminação de mecônio, dificuldade para se alimentar, taquicardia, efeitos neurológicos, etc.). Por isso, durante a gravidez Fenergan Expectorante Pediátrico deve ser usado apenas sob orientação médica, avaliando-se sempre a relação risco-benefício. Um ligeiro aumento do risco de malformações cardiovasculares tem sido colocado em evidência na espécie humana. Por conseqüência, recomenda-se que não seja utilizado durante os três primeiros meses de gestação. No final da gestação, em casos de tratamento materno prolongado, há possibilidade de ocorrer sonolência ou hiperexcitabilidade no recém-nascido. Considera-se justificável manter o recém-nascido em observação quanto às funções neurológicas e digestivas, em caso de administração da prometazina à mãe no final da gestação. Lactação Não se sabe se a prometazina é excretada no leite humano. Considerando a possibilidade de sedação ou de excitação paradoxal do recém-nascido, e também dos riscos de apnéia do sono causadas pelos fenotiazínicos, o uso deste medicamento é desaconselhado durante a lactação.

Interações medicamentosas

ASSOCIAÇÕES DESACONSELHADAS: A associação com álcool aumenta os efeitos sedativos dos anti-histamínicos H1. Por isso recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool durante o tratamento. A associação com sultoprida apresenta um risco maior de alterações do ritmo cardíaco ventricular, por adição dos efeitos eletrofisiológicos. ASSOCIAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS: A ação sedativa da prometazina é aditiva aos efeitos de outros depressores do SNC, como derivados morfínicos (analgésicos narcóticos e antitussígenos), barbitúricos, metadona, clonidina e compostos semelhantes, sedativos, hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e ansiolíticos. Portanto, estes agentes devem ser evitados ou, então, administrados em doses reduzidas a pacientes em uso de prometazina. A associação com atropina e outras substâncias atropínicas (antidepressivos imipramínicos, antiparkinsonianos, anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida, neurolépticos fenotiazínicos) pode resultar em efeitos aditivos dos efeitos indesejáveis atropínicos como a retenção urinária, obstipação intestinal e secura da boca.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas são originadas das propriedades farmacológicas da prometazina e podem, ou não, estar relacionadas com a dose administrada. Efeitos neurovegetativos: - Sedação ou sonolência, mais acentuada no início do tratamento. - Efeitos anticolinérgicos do tipo secura da boca e de outras mucosas , obstipação, alterações da acomodação visual, midríase, palpitações, risco de retenção urinária. - Bradicardia ou taquicardia, aumento ou diminuição da pressão arterial (mais comum com a forma injetável), hipotensão ortostática. - Alterações do equilíbrio, vertigens, diminuição de memória ou da concentração. - Sintomas extrapiramidais. Falta de coordenação motora, tremores (mais freqüentemente no indivíduo idoso). - Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após administração prolongada de certos anti-histamínicos. - Tontura. Confusão mental e alucinações. - Mais raramente, efeitos do tipo de excitação: agitação, nervosismo, insônia. - Raramente náuseas e vômitos. Reações de sensibilização: - Eritema, eczema, púrpura. - Edema, mais raramente edema de Quincke. - Choque anafilático. - Fotossensibilização. - Foram relatados casos muito raros de reações alérgicas, incluindo urticária, rash, prurido e anafilaxia. Efeitos hematológicos: - Leucopenia, neutropenia, e excepcionalmente agranulocitose. - Trombocitopenia. - Anemia hemolítica. Recomenda-se um controle regular da crase sangüínea nos 3 ou 4 primeiros meses de tratamento.

Posologia

Crianças de 2 a 6 anos: 1 colher das de chá (5 mL), 3 a 5 vezes ao dia. Acima de 6 anos: 1 colher das de chá, (5 mL), 4 a 6 vezes ao dia.

Superdosagem

O quadro clínico resultante da superdosagem com Fenergan Expectorante Pediátrico, vai desde leve depressão do SNC e sistema cardiovascular, até profunda hipotensão, depressão respiratória e perda da consciência. Pode ocorrer agitação, especialmente em crianças e em pacientes geriátricos. Convulsões raramente ocorrem. Sinais e sintomas do tipo atropínico, como boca seca, pupilas fixas e dilatadas, flushing e sintomas gastrointestinais também podem ocorrer. O tratamento é essencialmente sintomático e de suporte. Lavagem gástrica deve ser feita o mais precocemente possível. Somente em casos extremos torna-se necessária a monitorização dos sinais vitais. A naloxona reverte alguns dos efeitos depressivos, mas não todos. Hipotensão severa, em geral, responde à administração de norepinefrina ou fenilefrina. Epinefrina não deve ser utilizada, já que seu uso em pacientes com bloqueio adrenérgico parcial pode abaixar ainda mais a pressão arterial. Experiências limitadas com diálise indicam que ela não é útil nestes casos.

Informações

O cloridrato de prometazina é um anti-histamínico de uso sistêmico que age em nível do sistema respiratório, do sistema nervoso e da pele. A prometazina é um derivado fenotiazínico de cadeia lateral alifática, que possui atividade anti-histamínica, sedativa, e efeito anticolinérgico. A ação geralmente dura de quatro a seis horas. Como um antihistamínico, ele age por antagonismo competitivo, mas não bloqueia a liberação de histamina. A prometazina atua como antiespasmódico, dilatando os bronquíolos, e como descongestionante e anestésico da mucosa respiratória. A prometazina se caracteriza por apresentar: • Efeito sedativo acentuado de origem histaminérgica e adrenolítica central, nas doses habituais, • Efeito anticolinérgico que explica o aparecimento dos efeitos indesejáveis periféricos; • Efeito adrenolítico periférico, que pode interferir na hemodinâmica (risco de hipotensão ortostática). Os anti-histamínicos apresentam em comum a propriedade de se opor, por antagonismo competitivo, mais ou menos reversível, aos efeitos da histamina, principalmente sobre a pele, os vasos e as mucosas conjuntival, nasal, brônquica e intestinal. O sulfoguaiacol apresenta ação expectorante facilitando a eliminação das secreções brônquicas. Este componente, em associação com a prometazina, completa as ações do medicamento nas indicações pretendidas.

nos reversível, aos efeitos da histamina, principalmente sobre a pele, os vasos e as mucosas conjuntival, nasal, brônquica e intestinal. O sulfoguaiacol apresenta ação expectorante facilitando a eliminação das secreções brônquicas. Este componente, em associação com a prometazina, completa as ações do medicamento nas indicações pretendidas.