Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Aché

Apresentação

Embalagens contendo 1 e 3 blísteres com 21 comprimidos revestidos

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
desogestrel ..........................................................................150 mcg
etinilestradiol .......................................................................20 mcg
Excipientes: amido, povidona, ácido esteárico, estearato de magnésio, dióxido de silício, dextroalfatocoferol, lactose monoidratada, propilenoglicol, macrogol, hipromelose e corante amarelo D&C nº10.

Indicações

Como anticoncepcional oral.

Contra-indicações

Femina é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula.
Femina não deve ser utilizado em pacientes que apresentem hipertensão grave; distúrbios hepáticos importantes ou antecedentes dessas condições, caso os resultados dos testes de função hepática não tenham retornado ao normal; pacientes com tumores hepáticos benignos ou malignos; em pacientes que apresentem síndrome de Rotor e de Dubin-Johnson; presença ou suspeita de tumores estrogênio-dependentes; não é indicado em pacientes com enxaqueca severa ou cefaleia associada à sintomas neurológicos focais; não é indicado para pacientes que apresentem gravidez; distúrbios cardiovasculares ou cerebrovasculares, por exemplo, tromboflebites, processos tromboembólicos ou antecedentes dessas condições; é contraindicado em pacientes que apresentem icterícia colestática; antecedentes de icterícia na gravidez ou durante a utilização de esteroides; para pacientes que apresentem hiperplasia endometrial; sangramento vaginal sem diagnóstico; porfiria; hiperlipoproteinemia, especialmente em presença de outros fatores de risco que predisponham a doenças cardiovasculares;
Femina não deve ser utilizado em pacientes que apresentem um histórico de prurido intenso ou herpes gestacional durante gravidez ou com uso prévio de esteroides; suspeita ou presença de câncer de mama, endométrio; diabetis mellitus com envolvimento vascular.

Advertências

Os anticoncepcionais orais contendo estrogênio/progestagênio podem afetar a qualidade e reduzir a quantidade do leite materno.
Uma pequena quantidade das substâncias ativas pode ser excretada através do leite materno.
Se ocorrerem quaisquer sinais de processos tromboembólicos, o tratamento deverá ser interrompido imediatamente.
O tabagismo aumenta o risco de doenças vasculares e esse risco é acentuado com a idade. Além disso, esse risco é provavelmente um pouco maior nas usuárias de anticoncepcionais orais contendo estrogênios em relação às não-usuárias. Sendo assim, as mulheres com idade acima de 35 anos devem ser orientadas a parar de fumar, caso queiram utilizar esses produtos.
Nas pacientes fazendo uso de medicamentos contendo estrogênios, o risco de trombose venosa profunda pode aumentar temporariamente, ao serem submetidas à cirurgia de grande porte ou imobilização prolongada, portanto deve-se suspender a medicação por pelo menos 30 dias antes.
Na presença de veias varicosas importantes, os benefícios dos medicamentos com estrogênios deverão ser avaliados contra os possíveis riscos.
O tratamento com Femina deverá ser interrompido, caso os resultados dos testes de função hepática se tornem anormais.
Muito raramente têm sido descritos adenomas de células hepáticas em usuárias de anticoncepcionais orais. O adenoma pode se apresentar como uma massa abdominal e/ou com sinais e sintomas de dor abdominal aguda. Caso a paciente apresente dor abdominal ou sinais de sangramento intra-abdominal, deve-se considerar a presença de adenoma celular hepático hemorrágico.
Ocasionalmente, verifica-se cloasma durante o uso de medicamentos contendo estrogênio e/ou progestagênio, especialmente em mulheres com antecedentes de cloasma gravídico. As mulheres com tendência a cloasma devem evitar exposição ao sol durante o tratamento com esses medicamentos.
Durante o uso de anticoncepcionais contendo estrogênios e progestagênios poderá ocorrer depressão. Caso isto se acompanhe de distúrbio no metabolismo do triptofano, a administração de cloridrato de piridoxina poderá ter valor terapêutico decorrente da deficiência de piridoxina (vitamina B6).
O uso de esteroides pode influenciar os resultados de determinados testes laboratoriais.
Recomenda-se exames médicos periódicos durante o tratamento prolongado com medicamentos contendo estrogênios e/ou progestagênios.
As pacientes portadoras de qualquer das seguintes condições deverão ser monitorizadas: insuficiência cardíaca latente ou manifesta, disfunção renal, hipertensão, epilepsia ou enxaqueca (ou antecedentes dessas condições), pois pode ocorrer agravamento ou recorrência dessas doenças ou eventualmente podem ser induzidas.
Drepanocitose, pois sob certas circunstâncias, como por exemplo, durante infecção ou anóxia, os medicamentos contendo estrogênios podem induzir processos tromboembólicos em pacientes com essas condições.
Doenças ginecológicas sensíveis à ação estrogênica, como por exemplo, fibromiomas uterinos, os quais podem aumentar de tamanho e endometriose, que pode se agravar durante o tratamento com estrogênio.
O uso de anticoncepcionais orais contendo estrogênio e progesterona pode aumentar o risco de trombose e de doença tromboembólica.
Tal risco não tem relação com o tempo de uso da medicação, e desaparece após parada de uso da mesma.
O uso de contraceptivo hormonal oral combinado pode influenciar os resultados de alguns exames laboratoriais incluindo testes hepáticos (diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina), de tireoide (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da globulina de ligação ao hormônio tireoidiano – TBG- e diminuição da captação de T3 livre), adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da globulina de ligação do cortisol, diminuição do DHEAS), função renal (aumento da creatinina plasmática e depuração de creatinina), concentração de pro teínas carreadoras de hormônios, proteínas relacionadas com a fibrinólise e parâmetros de coagulação (aumento da protrombina e dos fatores VII, VIII, IX e X; redução da antitrombina 3).

CONFIABILIDADE REDUZIDA
Quando Femina é tomado de acordo com as instruções de uso, a ocorrência de gravidez é altamente improvável. Entretanto, a confiabilidade dos anticoncepcionais orais pode ser reduzida quando:
• os comprimidos não são tomados de acordo com as instruções de uso como, por exemplo, esquecimento da ingestão de um ou mais comprimidos.
• ocorrerem distúrbios gastrintestinais como diarreia e/ou vômitos dentro de até 4 horas após a ingestão do comprimido.
• administração concomitante de outros medicamentos. (Vide item Interações Medicamentosas).
• forem utilizados outros medicamentos em conjunto, tais como: antibióticos, barbitúricos, anticonvulsivantes e, possivelmente, produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva de São João ou St. John’s wort).
Caso não ocorra sangramento de privação (período de pausa de 7 dias) e nenhuma das circunstâncias mencionadas acima estiver presente, a gravidez será altamente improvável e o uso de anticoncepcional oral pode ser continuado. Se, no entanto, qualquer uma destas eventualidades ocorrer, deve-se interromper a ingestão dos comprimidos e excluir a presença de gravidez, antes de retornar ao uso do anticoncepcional oral.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Categoria de risco de uso na Gestação: X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O contraceptivo hormonal combinado oral não deve ser administrado à mulheres em amamentação até 6 semanas de pós-parto. O uso durante a amamentação após esse período pode levar à alteração da produção e/ou composição do leite.

USO PEDIÁTRICO E GERIÁTRICO
Este produto é indicado para mulheres em idade reprodutiva, sendo contraindicado em crianças e idosos.

Interações medicamentosas

Sangramento irregular e confiabilidade reduzida poderão ocorrer quando os anticoncepcionais forem administrados concomitantemente com outros medicamentos como os anticonvulsivantes, barbitúricos, antibióticos (por exemplo, tetraciclina, rifampicina, etc.), determinados laxantes e, possivelmente, produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva de São João ou St. John’s wort). Em diabéticas, os anticoncepcionais orais podem diminuir a tolerância à glicose e aumentar as necessidades de insulina ou outros medicamentos antidiabéticos.
Os anticoncepcionais orais podem interferir no metabolismo oxidativo do diazepam e clordiazepóxido, provocando acumulação plasmática dos mesmos. Os estrógenos podem provocar diminuição da resposta a agentes antidepressivos tricíclicos e aumento na incidência de efeitos secundários tóxicos desses medicamentos. Os anticoncepcionais orais podem alterar a potencialidade dos corticoides (betametasona, dexametasona e hidrocortisona). O uso de inibidores de protease (antirretrovirais) pode afetar a eficácia contraceptiva. O consumo de álcool durante o uso anticoncepcionais orais causa diminuição do metabolismo do álcool, prolongando os efeitos do mesmo.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Foram associados ao tratamento com estrogênio e/ou progestagênio as seguintes reações:
Trato geniturinário: sangramento intermenstrual, amenorreia pós-medicação, alterações na secreção cervical, aumento no tamanho dos fibromiomas uterinos, agravamento de endometriose, certas infecções vaginais como a candidíase e/ou outras infecções genitais.
Sistema hematológico: púrpura trombocitopênica, tromboembolismo; hiperglicemia e/ou intolerância à glicose.
Mamas: sensibilidade, dor, aumento das mamas e/ou secreção mamária.
Sistema gastrintestinal: náusea, vômitos, colelitíase, icterícia colestática, gengivite e/ou pigmentação gengival.
Sistema cardiovascular: infarto do miocárdio, trombose e/ou aumento da pressão arterial.
Pele: cloasma, eritema nodoso e/ou exantema.
Olhos: desconforto da córnea quando em uso de lentes de contato.
Sistema nervoso central: cefaleia, enxaqueca, alterações do humor, depressão, corea e/ou adenomas da pituitária.
Diversos: retenção de líquidos, redução da tolerância à glicose, alteração do peso corporal, alterações da libido e/ou deficiência de piridoxina.

Posologia

O 1º comprimido da primeira cartela deverá ser iniciado no 1º dia da menstruação. Isto também se aplica quando houver troca de outro anticoncepcional oral. Tomar um comprimido diariamente, respeitando o mesmo horário, sem interrupção durante 21 dias. Fazer uma pausa de 7 dias. Cada cartela seguinte será iniciada após o término desta pausa de 7 dias.
A administração após o parto deverá ser iniciada no 1º dia da primeira menstruação espontânea. Caso seja necessário iniciar antes, como por exemplo, imediatamente após o parto, serão necessárias medidas anticoncepcionais adicionais durante os primeiros 14 dias de uso do medicamento.
A administração após aborto deverá ser iniciada imediatamente. Nesse caso, não serão necessárias medidas anticoncepcionais adicionais.

Superdosagem

A toxicidade do desogestrel e etinilestradiol é muito baixa. Sendo assim, não se espera a ocorrência de sintomas tóxicos com Femina quando da ingestão acidental de diversos comprimidos simultaneamente.
Os sintomas que podem ocorrer nesse caso incluem: náusea, vômitos e em meninas, leve sangramento vaginal. Provavelmente não será necessário tratamento específico e caso seja adequado, pode-se administrar tratamento de apoio, a critério médico.

Informações

Femina é um anticoncepcional oral combinado que contém como substâncias ativas o estrogênio etinilestradiol e o progestagênio desogestrel.
Os estudos clínicos revelaram que o etinilestradiol possui uma biodisponibilidade de 40% a 45% e tem como produto de seu metabolismo o sulfato de etinilestradiol (inativo) ou glicuronídeo e é excretado pela urina nesta forma. Liga-se à albumina em quase sua totalidade, isto quer dizer que possui uma grande afinidade por esta proteína carreadora, em geral de 98%. Sua metabolização é hepática e possui uma meia-vida em torno de 6 a 20 horas. Seu pico plasmático fica em torno de 100 a 200 pg/ml em 1 a 2 horas com uma média de 1,3 pg/ml em dose de 35 a 50 mcg/dose do etinilestradiol. O desogestrel é um progestagênio de terceira geração com mínimos efeitos androgênicos. É considerado uma pró-droga, que após ingerido é transformado em seu metabólito ativo, o 3 ceto-desogestrel. Tem grande afinidade à SHBG (proteína carreadora), em torno de 32% e sua metabolização é hepática.
O desogestrel e o etinilestradiol apresentam pequena excreção no leite materno (o etinilestradiol em torno de 0,02% em dose de 50 mcg e o desogestrel também muito baixa). A ação conjunta do desogestrel e etinilestradiol leva a uma inibição da gonadotrofina determinando inibição da ovulação. Além destes efeitos, temos a mudança do muco cervical (que dificulta a penetração do espermatozoide no útero) e a alteração do endométrio, tornando-o menos receptivo ao óvulo, além da alteração no transporte tubário, dificultando a migração do óvulo à cavidade uterina.
Além disso, o desogestrel e o etinilestradiol induzem a um sangramento uterino regular com quantidade e duração semelhantes à menstruação normal. Este sangramento é indolor e normalmente se inicia 2 ou 3 dias após a ingestão do último comprimido. Ensaios clínicos realizados com desogestrel e etinilestradiol demonstraram baixíssimo índice de gravidez, bom controle do ciclo, baixa incidência de reações adversas, e como resultado, reduzido índice de descontinuidade.
A eficácia do anticoncepcional apresenta um índice de “pearl” de 0,1%, isto é, número de gestações em 100 mulheres/ano. Porém estima-se que a incidência de gestações esteja em torno de 2% a 3%, principalmente no primeiro ano de uso, em consequência do uso incorreto do anticoncepcional.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0573.0217
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann CRF-SP nº 30.138
Fabricado por Gedeon Richter Plc.
Budapeste – Hungria

Importado por Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2 - Guarulhos - SP
CNPJ 60.659.463/0001-91 - Indústria Brasileira
Número de lote, Fabricação e prazo de validade: vide cartucho.

Bula para o Paciente

Ação esperada do medicamento
Femina é um anticoncepcional oral combinado que contém, como substâncias ativas, o estrogênio etinilestradiol e o progestagênio desogestrel.
Femina é um anticoncepcional oral combinado de baixa dosagem e com um potente progestagênio de terceira geração, proporcionando uma boa eficácia contraceptiva com baixos índices de efeitos adversos.

Cuidados de armazenamento
Conservar Femina em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), ao abrigo da luz e umidade.
Femina deve ser armazenado na embalagem original até sua total utilização.

Prazo de validade
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, Femina apresenta validade de 36 meses a contar da data de sua fabricação.

Nunca utilize medicamento com prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à saúde, além de não obter o efeito desejado.

Gravidez e lactação
Categoria de risco de uso na Gestação: X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração: siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

COMO UTILIZAR Femina
Primeira cartela
Se durante o ciclo anterior não utilizou nenhuma pílula anticoncepcional, ou se utilizou e quer trocar por Femina, esperar o início da menstruação.
No 1º dia de menstruação (correspondente ao 1º dia do ciclo) tomar o 1º comprimido (ver marca na cartela do dia da semana correspondente ao 1º comprimido). Seguir a direção das setas e continuar a tomar 1 comprimido por dia, durante 21 dias seguidos, até a cartela ficar vazia.

Continuação do tratamento
Fazer pausa de 7 dias. Imediatamente após o 7º dia, ou seja, no 8º dia, iniciar outra cartela, mesmo que a menstruação não tenha terminado. Observar que da 2ª cartela em diante, sempre a 1ª pílula vai coincidir com o mesmo dia da semana em que se iniciou o tratamento.

Situações Especiais
Se iniciar o tratamento após o dia recomendado ou no período pós-parto, tomar precauções adicionais para evitar a gravidez durante os primeiros 7 dias de uso, como por exemplo o uso de preservativos (camisinha). Se a menstruação já iniciou há mais de 5 dias, aguardar até a próxima menstruação para iniciar o tratamento e utilizar outro método contraceptivo.
No caso de esquecimento de tomada da pílula ou para informações mais detalhadas sobre a utilização, leia com atenção as “Instruções de Uso” (no verso da bula) antes de iniciar o tratamento.
Você encontrará informações sobre o uso adequado do contraceptivo e sobre as situações em que seu médico deverá ser consultado. Converse com o seu médico para obtenção de maiores esclarecimentos sobre a ação do medicamento e sua utilização.

Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Suspendendo a utilização, a função dos ovários é recuperada e consequentemente existe o risco de gravidez.

REAÇÕES ADVERSAS
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como sensibilidade, dor, aumento e/ou secreção das mamas, aumento da pressão arterial, dor de cabeça.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Ingestão concomitante com outras substâncias
A ingestão concomitante com outros medicamentos como anticonvulsivantes, barbitúricos, antibióticos (por exemplo: tetraciclina, ampicilina e amoxicilina), fitoterápicos a base de Hypericum perfuratum (erva de São João) podem causar sangramento irregular e confiabilidade reduzida.

CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
Femina é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula.
A utilização de anticoncepcionais orais pode diminuir a tolerância da glicose, portanto, caso esteja utilizando insulina ou outros medicamentos antidiabéticos comunicar ao médico;
Os anticoncepcionais orais contendo estrogênio/progestagênio podem afetar a qualidade e reduzir a quantidade de leite materno.
Pequenas quantidades destas substâncias podem ser eliminadas através do leite materno;
A utilização de cigarros aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
Este risco aumenta com a idade e quantidade de cigarros/dia, portanto as pacientes que utilizam anticoncepcionais orais devem ser orientadas a parar de fumar;
A utilização de substâncias laxativas pode diminuir a absorção dos anticoncepcionais, podendo com isto, diminuir a eficácia do produto.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Não deve ser utilizado durante a gravidez.

Confiabilidade reduzida
A confiabilidade de anticoncepcionais orais pode ser reduzida quando:
• os comprimidos não são tomados de acordo com as instruções de uso;
• ocorrerem problemas gastrintestinais como vômitos e/ou diarreia até 4 horas depois de tomado o comprimido.
• forem utilizados outros medicamentos em conjunto, tais como: antibióticos, barbitúricos, anticonvulsivantes e, possivelmente, produtos fitoteráplcos contendo Hypericum perforatum (erva de São João ou St. John’s wort).

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
De acordo com orientações do seu médico, você passou a utilizar o anticoncepcional Femina. Para obter mais informações sobre Femina, leia atentamente as instruções de uso.

O que essa pílula tem de diferente?
Femina faz parte de um conceito de pílulas anticoncepcionais, que apresentam uma menor quantidade de estrogênio em sua composição: apenas 20 microgramas. Algumas pílulas anticoncepcionais contém até 50 microgramas de estrogênio, o que causa muitos efeitos colaterais e reações adversas.
Femina, por conter apenas 20 microgramas de estrogênio (etinilestradiol), permite uma proteção confiável contra a gravidez, com efeitos colaterais mínimos.
Femina contém ainda o progestogênio (desogestrel), tendo suas características muito semelhantes à progesterona produzida pelos ovários femininos. Isso faz com que a adaptação do anticoncepcional ao organismo da mulher ocorra de forma muito mais natural. A combinação da baixa dose de estrogênio (etinilestradiol), mais o progestogênio (desogestrel), representa proteção segura contra a gravidez, com o ajuste natural do novo equilíbrio hormonal.

Como e quando começar a tomar Femina?
• Comece a tomar Femina no primeiro dia da sua próxima menstruação, que corresponde ao primeiro dia do seu ciclo menstrual;
• Retire uma pílula da cartela correspondente ao dia da semana em que você está (segunda, terça, etc.). Tome-a com água ou outro líquido;
• Sua cartela tem setas e dias demarcados. Você deve seguir a direção das setas e dos dias da semana, na sequência correta para não se perder, tomando 1 pílula por dia, durante 21 dias consecutivos;
• A sua cartela terminará ao final de 21 dias, quando então você deverá fazer uma pausa de 7 dias, durante os quais você deverá menstruar, em menor quantidade e com menos dor;
• Quando chegar o 7º dia da pausa, você deverá estar preparada para começar outra cartela no dia seguinte. É melhor adquiri-la antes, para evitar esquecimento;
• Comece uma nova cartela no dia seguinte, após os 7 dias da pausa, mesmo que você ainda esteja menstruada. O dia da semana do início da nova cartela irá coincidir com o da cartela anterior.
• Para evitar qualquer esquecimento, tome Femina sempre na mesma hora, junto a alguma atividade cotidiana, como o café da manhã ou jantar.

Comecei a cartela antes do dia certo? Corro algum risco?
Não há risco em se iniciar a cartela antes do término do período de pausa, mas podem ocorrer alterações menstruais, sem comprometimento da eficácia contraceptiva.

A proteção contra a gravidez começa quando?
A partir do primeiro dia em que você começou o tratamento, Femina já protege contra a gravidez. Mas para isso, é preciso que você tenha seguido as instruções anteriores.
E fique sabendo que essa proteção continua durante os 7 dias de pausa, aqueles em que você não toma a pílula, entre uma cartela e outra.

E se a menstruação não ocorrer?
Se não ocorrer sangramento no período dos 7 dias de pausa, suspender provisoriamente o tratamento e consultar o seu médico.
Enquanto isso, utilizar medidas adicionais para se evitar a gravidez.

E se ocorrer sangramento intermenstrual?
Em alguns casos, principalmente nos 3 primeiros meses de utilização da pílula, podem ocorrer sangramentos intermenstruais pequenos, ou seja, no período em que está se tomando a pílula. Se a tomada tiver sido correta, o tratamento não deve ser interrompido, pois o sangramento na maioria das vezes cessa espontaneamente e não compro mete o efeito contraceptivo da pílula.
Se o sangramento prolongar-se ou tornar-se excessivo, consulte seu médico.

Vômitos ou diarreia comprometem o efeito da pílula?
Ter vômitos ou diarreia no período de até 4 horas após ter tomado a pílula, significa que você deve tomar outra, já que a primeira não foi suficientemente absorvida pelo organismo, podendo prejudicar o tratamento e a proteção contra a gravidez. O restante do tratamento deverá ser normal, até o final da cartela. E comece uma nova cartela após 7 dias de pausa, como de costume.

A pílula pode ter influência sobre a pele?
O efeito da pílula sobre a pele depende de uma série de fatores.
E Femina, por pertencer a mais nova geração de pílulas, pode trazer benefícios para alguns tipos de pele, que apresentam determinadas alterações, como oleosidade excessiva e acne, entre outras.

Outros medicamentos interferem no efeito da pílula?
Seu médico sabe qual medicamento interfere na eficácia das pílulas anticoncepcionais.
Portanto, antes de tomar Femina, informe-o sobre qualquer medicamento que você está fazendo uso, para que ele a oriente.

Bebidas alcoólicas alteram a eficácia da pílula?
O uso de bebidas alcoólicas não comprometem a segurança contraceptiva do anticoncepcional, mas deve ser evitado já que pode aumentar o tempo de ação do hormônio no organismo.

Como a pílula interfere na redução de algumas doenças?
Algumas estatísticas e estudos científicos com mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais demonstraram o efeito protetor do medicamento, tanto contra o câncer de útero, como o de ovário, e também contra inflamações nas trompas uterinas e regiões dos ovários. Os estudos revelam ainda uma menor frequência de doenças fibrocísticas das mamas. Outro dado relevante é a diminuição da incidência de anemia, principalmente em mulheres com alimentação inadequada, já que, com a administração da pílula, o ciclo menstrual torna-se regular, com menor intensidade de sangramento e tempo de duração.

A pílula diminui o fluxo menstrual?
Sim, a pílula anticoncepcional diminui o fluxo menstrual, assim como pode diminuir a duração da menstruação, a intensidade e a frequência de cólicas menstruais.

Depois de quanto tempo após o término da cartela vem o fluxo menstrual?
Geralmente o fluxo menstrual ocorre dentro de 3 ou 4 dias após o término da cartela, mas variações podem ocorrer.

E manchas no rosto, é possível que apareçam?
A probabilidade do aparecimento de manchas no rosto é pequena, depende das características de pigmentação da pele de cada mulher. Por isso, se você tiver essa predisposição, evite a exposição ao sol, para não favorecer o aparecimento de manchas.

E se você esquecer de tomar a pílula?
Depende de quanto tempo você esqueceu de tomá-la.
• Caso você tenha esquecido de tomar 1 pílula e lembrou-se disso antes de ter passado 12 horas do horário de costume, tome a pílula que você esqueceu imediatamente. Assim Femina ainda atuará com efeito total, sem nenhum problema.
• Mas se o período de “esquecimento” for maior do que 12 horas, você deve observar qual semana de uso da cartela você está.
Caso esteja na primeira semana da cartela, esperar até a hora habitual e tomar os 2 comprimidos juntos (o “esquecido” e o do dia) – neste caso, tomar precauções adicionais para evitar a gravidez durante os 7 dias subsequentes, caso não tenha tido relações sexuais na semana anterior ao esquecimento.
Se teve relação sexual na semana anterior ao esquecimento da tomada, há possibilidade de engravidar, portanto procure seu médico.
Se o esquecimento foi na segunda semana da cartela, esperar até a hora habitual e tomar os 2 comprimidos juntos (o “esquecido” e o do dia), nesse caso a proteção contraceptiva está mantida.
Se o esquecimento ocorreu na terceira semana da cartela, uma das opções a seguir deve ser escolhida, sem a necessidade de utilização de medidas adicionais para se evitar a gravidez:
a) Tome a pílula assim que se lembrar e continue as tomadas subsequentes no horário habitual. Após término dessa cartela, inicie a próxima cartela sem pausa, podendo ocorrer sangramento irregular em pequena quantidade nesse período;
b) Pare de tomar a cartela atual, faça pausa de 7 dias (incluindo na contagem o dia da pílula esquecida) e inicie uma nova cartela. Se houve o esquecimento de 2 ou mais comprimidos seguidos, procure orientação do seu médico, pois o efeito contraceptivo terá confiabilidade reduzida.

Se você quiser engravidar no futuro?
Por ter baixa dosagem hormonal, Femina permite que a função dos ovários seja recuperada rapidamente após a suspensão do seu uso.
Por isso, se você quiser engravidar, basta suspender o uso.

É preciso interromper o uso da pílula para “descanso”?
Além da pausa de 7 dias entre uma cartela e outra, você não precisa interromper o tratamento com Femina. Sua moderna composição dispensa os chamados períodos de descanso.

A pílula pode influenciar o desejo sexual?
O desejo sexual é influenciado por vários fatores, entre eles os fatores psicológicos, por stress, fatores hormonais, etc. Femina apresenta mínima influência sobre o desejo sexual.

A pílula aumenta a frequência de distúrbios pré-existentes, como dores de cabeça e enxaqueca?
Um dos objetivos da baixa dosagem hormonal é a diminuição dos efeitos colaterais, tão comuns nas pílulas tradicionais.
A combinação de hormônios em Femina pressupõe que reações adversas, como dores de cabeça, não devam ocorrer.
Mas, caso aconteçam, muito provavelmente serão em menor intensidade e frequência.

É preciso suspender o uso da pílula antes de uma intervenção cirúrgica?
Seu médico poderá orientá-la a esse respeito. Consulte-o antes de qualquer intervenção cirúrgica.

É verdade que pílula engorda?
Outro benefício da baixa dosagem hormonal é a alteração no peso ser mínima.

ATENÇÃO
A pílula não evita AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Ela apenas oferece segurança contra uma gravidez indesejada. Por isso, faça uso de camisinha, mesmo estando fazendo uso da pílula.
Consulte o seu médico sempre que você tiver dúvidas, ou problemas com a pílula. A critério médico faça consultas e exames periódicos.

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ATENÇÃO
A pílula não evita AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Ela apenas oferece segurança contra uma gravidez indesejada. Por isso, faça uso de camisinha, mesmo estando fazendo uso da pílula.
Consulte o seu médico sempre que você tiver dúvidas, ou problemas com a pílula. A critério médico faça consultas e exames periódicos.