Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Apresentação

USO ADULTO Pó liófilo injetável Administração endovenosa, infusão endovenosa Cartucho com 1 frasco-ampola nas apresentações de: 250.000 UI, 600.000 UI, 750.000 UI e 1.500.000 UI de estreptoquinase. Cada frasco-ampola contém: Estreptoquinase 250.000 UI, 600.000 UI, 750.000 UI e 1.500.000 UI Excipientes: Albumina humana a 20%, L-glutamato de sódio anidro, fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato de sódio monobásico.

Indicações

Tratamento de: - infarto agudo do miocárdio; - trombose venosa profunda; - embolia pulmonar; - trombose arterial periférica aguda ou subaguda; - doença arterial oclusiva crônica; - oclusão da artéria ou veia central da retina

Contra-indicações

Streptonase é contra-indicado nos seguintes casos: hemorragia interna ativa; acidente vascular cerebral recente; cirurgia intracraniana ou intraespinhal; neoplasma intracraniano; neoplasma conhecido com risco de hemorragia; hipertensão grave incontrolável; distúrbios da coagulação incontroláveis; reações alérgicas prévias severas à estreptoquinase; pancreatite aguda; trauma craniano recente.

Advertências

O risco do tratamento deve ser considerado contra os perigos da doença e deve particularmente ser considerado mos seguintes casos: - qualquer condição na qual a hemorragia constitui um risco significativo ou possa ser de manejo particularmente difícil, tendo em vista sua localização como: hemorragia gastrintestinal grave recente; punção de artérias de grosso calibre ou outros vasos não compressíveis; injeções intramusculares ou intubação; cirurgias recentes (até o décimo dia pós-operatório); trauma recente, inclusive reanimação cardiopulmonar; aborto ou parto recente; doença do trato urogenital potencialmente hemorrágicas (sondagem vesical de demora ou intubação); suspeita de degeneração aterosclerótica grave; retinopatia hemorrágica ou diabética; biópsia recente de órgãos. - Condições que conduzem a um risco de embolia cerebral como: endocardite ou pericardite bacteriana, casos isolados de pericardite diagnosticados erroneamente como infarto agudo do miocárdio e tratados com estreptoquinase resultaram em efusão pericárdica uincluindo tamponamento; defeitos da válvula mitral ou fibrilação atrial. - Doença cerebrovascular, hipertensão arterial grave com valores sistólicos acima de 200 mmHg e/ou diastólicos acima de 100 mm/Hg ou alterações hipertensivas retinianas graus III/IV. Insuficiência renal ou hepática grave. Doenças pulmonares cavitárias (por exemplo tuberculose aberta) ou bronquite grave. Diabetes mellitus grave. - Gravidez, principalmente durante as primeiras 18 semanas. - Pacientes com as seguintes doenças devem ser excluídos do tratamento, uma vez que nestes casos geralmente não de pode esperar o sucesso do tratamento: - Na administração sistêmica: trombose venosa profunda- acima de 14 dias; infarto do miocárdio: acima de 12 horas; oclusão dos vasos centrais da retina: oclusão arterial posterior a 6 e 8 horas e oclusão venosa posterior a 10 dias. - Na administração local: infarto do miocárdio: acima de 12 horas; doença artérial oclusiva crônica: oclusões embólicas acima de 6 semanas. Por existir uma probabilidade aumentada de resistência devido a anticorpos antieestreptoquinase, o uso de Streptonase pode não ser efetivo se administrado em um prazo superior a 5 dias a 12 meses da última administração. Da mesma forma, o efeito pode ser reduzido em pacientes com infecções estreptocócicas recentes como faringites estreptocócicas recentes, febre reumática aguda e glomerulonefrite aguda. Se o tempo de trombina ou algum outro parâmetro de fibrinólise após 4 horas de tratamento não for significativamente diferente do nível de controle normal, deve-se descontinuar a estreptoquinase, pois uma excessiva resistência está presente. Além disso, se o tempo de trombina após 16 horas ainda estiver prolongado para mais de 4 vezes acima do nível de controle, a posologia da estreptoquinase deve ser dobrada por várias horas até que o tempo de trombina recue.

Uso na gravidez

vide advertências

Interações medicamentosas

Em geral, Streptonase não deve ser utilizado em pacientes que estejam sendo tratados com os seguintes medicamentos: alopurinol; esteróides anabolizantes; androgênicos; hormônios da tireóide; derivados do ácido propiônico; fenilbutazona, indometacina; tetraciclinas; ácido valpróico; tiouracil e sulfonamidas.

Reações adversas / Efeitos colaterais

- Hemorragias: podem ser precipitadas principalmente em locais lesionados. Se ocorrerem tais hemorragias, medidas locais devem ser tomadas para controlar a hemorragia. A interrupção prematura da terapia não é necessária nestes casos. Foram relatadas hemorragias internas graves envolvendo localizações gastrintestinais, hepáticas, geniturinárias, retroperitoneais, ruptura esplênica e casos raros de hemorragia intracraniana com complicações (podendo ter resultado fatal). Durante o tratamento de infarto agudo do miocárdio podem ocorrer em casos isolados, hemorragias no pericárdio, incluindo ruptura miocárdica. Nas complicações hemorrágicas sérias pode ser administrado um inibidor de proteinase, por exemplo a aprotinina, nas doses: inicial 500.000 UIC por hora, ou se necessário, até 1.000.000 UIC seguida de 50.000 UIC por hora até a parada da hemorragia. Em seguida, é recomendável uma combinação com antifibrinolíticos sintéticos. - Reações alérgicas: Podem ocorrer reações imediatas - Reações alérgicas-anafiláticas e anafilactóides, respectivamente com rash, rubor, urticária, assim como dispnéia e broncoespasmo. Exantema generalizado pode ser geralmente tratado com corticosteróides por via intravenosa, Reações tardias: Em casos isolados doença do soro, artrite, vasculite, nefrite e sintomas neuroalérgicos (polineuropatia, por exemplo síndrome de Guillain- Barre) foram relatadas em coincidência temporal com a administração de estreptoquinase. Caso ocorra uma reação alérgica, a infusão deve ser descontinuada e o tratamento com corticosteróides, anti-histamínicos e, se necessário, adrenalina deve ser instituída. Após a descontinuação dos sintomas, o tratamento com Streptonase ou fibrinolíticos homólogos pode ser continuado. Para o tratamento de choque analfilático injetar imediatamente adrenalina por via intravenosa lentamente e adicionalmente altas doses de corticosteróides por injeção, restaurar o volume e oxigenar. - Outras reações: Pode-se observar ao início do tratamento queda na pressão arterial. taquicardia ou bradicardia, cefaléias ou dor nas costas, distúrbios gastrintestinais, dor muscular, calafrios e/ou aumento da temperatura, astenia,mal-estar, elevações transitórias das transaminases séricas, edema pulmonar.

Posologia

Infarto agudo do miocárdio; Deve-se infundir 1.500.000 UI de estreptoquinase dentro de uma hora, Utilizando este esquema não é necessário qualquer teste de coagulação para monitorar o tratamento com a estreptoquinase. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível após o aparecimento dos sintomas. Quanto mais precoce for o início do tratamento, maior será o benefício em reduzir a mortalidade. Se não for contra-indicado, é recomendável o uso concomitante do ácido acetilsalicílico 160 mg por via oral por dia, começando antes da infusão de estreptoquinase e continuando por mais um mês. Com este esquema, o ácido acetilsalicílico mostrou favorecer a redução da mortalidade, assim como o risco de reinfarto, sem um risco aumentado de reações adversas graves. A administração de agentes anticoagulantes imediatamente após a administração de estreptoquinase parece aumentar o risco de hemorragias sérias. O uso de anticoagulantes após administração de estreptoquinase ainda não mostrou ser benéfico. Para a administração intracoronária utilizar uma dose inicial de 20.000 UI de estreptoquinase e após infusão durante 30 a 90 minutos de 2.000 a 4.000 UI/min. Podem ser observados efeitos sistêmicos com a administração intracoronária. Trombose venosa profunda, embolia pulmonar e outras indicações: O tratamento com a estreptoquinase deve ser instituído tão logo seja possível após o aparecimento do evento trombótico. É improvável que o tratamento com a estreptoquinase seja benéfico se instituído 14 dias após o aparecimento da trombose venosa profunda; 6 a 8 horas após o aparecimento da oclusão arterial da artéria central da retina; 10 dias após o aparecimento da trombose venosa central da retina; 6 semanas em casos de oclusões arteriais crônicas. Trombólise a longo prazo: Em trombólise a longo prazo, os adultos devem receber uma dose inicial de 250.000 UI de estreptoquinase por infusão intravenosa durante um período de 30 minutos, seguido de uma dose de manutenção de 100.000 UI por hora. A duração do tratamento depende da resposta clínica, mas não deve exceder 12 horas para o tratamento da trombose dos vasos centrais da retina ou 5 dias em todas as outras indicações. A administração de estreptoquinase provoca diminuição acentuada do plasminogênio e no fibrinogênio, aumento do tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e tempo de protrombina. A heparina não deve ser instituída durante ou após a infusão de estreptoquinase até que o tempo de trombina ou o tempo de tromboplastina parcial ativada tenha atingido menos que 2 ou 1,5 vezes o valor de controle normal. Trombólise a curto prazo: Como uma alternativa para a lise a longo prazo, deve ser considerada a lise a curto prazo com altas doses de 1.500.000 UI de estreptoquinase por hora. Em pacientes com tromboses das artérias e veias periféricas pode ser administrada uma dose inicial de 250.000 UI em 30 minutos, seguida de dose de manutenção de 1.500.000 UI por hora, durante 6 horas. Se a trombólise não for completamente bem sucedida, o esquema de infusão de estreptoquinase de 6 horas pode ser repetido no dia seguinte. Entretanto, a repetição do tratamento não deve ser efetuada mais que 5 dias após a primeira aplicação. Trombólise local: Para a aplicação intraarterial de estreptoquinase, pacientes com trombose aguda, subaguda ou crônica ou embolia das artérias periféricas devem receber doses maciças de 1.000 a 2.000 UI de estreptoquinase, a intervalos de 3 a 5 minutos. A duração do tratamento depende do sucesso terapêutico. A dose total não deve exceder 120.000 UI de estreptoquinase. Cada aplicação de estreptoquinase local deve ser seguida de tratamento com heparina como uma proteção contra a trombose.

Superdosagem

Não foram descritas reações tóxicas ou adversas relacionadas a uma superdose de estreptoquinase. Igualmente não foi provada que a gravidade e a duração das complicações hemorrágicas sejam diretamente afetadas com o aumento da dose de estreptoquinase.

Características farmacológicas

Características farmacológicas O papel fisiológico do sistema fibrinolítico é dissolver trombos e depósitos de fibrina no sistema vascular. O sistema fibrinolítico contém uma pró-enzima inativa, o plasminogênio, que pode ser convertida direta ou indiretamente na sua forma ativa a plasmina, através de uma série de ativadores. A plasmina é uma potente enzima proteolítica capaz de degradar a fibrina e manter a desobstrução da rede vascular. Um dos agentes trombolíticos que indiretamente ativam o sistema fibrinolítico é a estreptoquinase, um produto metabólico dos estreptococos beta-hemolíticos. A eficácia da estreptoquinase no tratamento de doenças tromboembólicas foi estabelecida em várias investigações angiográficas em diferentes estudos clínicos. A ativação do sistema fibrinolítico pela estreptoquinase com trombólise subseqüente. Na primeira fase a estreptoquinase liga-se de forma estequiométrica ao plasminogênio, formando o ativador estreptoquinase-plasminogênio. Na segunda fase, o ativador estreptoquinase-plasminogênio transforma o plasminogênio na enzima fibrinolítica plasmina. A plasmina, que é a enzima fibrinolítica ativa, dissolve a matriz de fibrina contida na estrutura do trombo e promove a trombólise. Os produtos resultantes da fibrina degradada pela plasmina evidenciam efeitos antitrombóticos adicionais, uma vez que podem interferir na polimerização dos monômeros de fibrina e a agregação plaquetária. O efeito da estreptoquinase sobre o sistema fibrinolítico pode persistir por várias horas após o final da infusão de estreptoquinase. Streptonase é uma proteína bacteriana altamente purificada extraída de filtrado de estreptococos beta-hemolíticos do grupo C de Lancefield. 1. Farmacologia A estreptoquinase é uma proteína de cadeia única com um peso molecular de 47.408 dáltons. Sua atividade é expressa em unidades internacionais (UI) em termos de lisar coágulos de fibrina em sistemas que contêm plasminogênio humano. Após a infusão de estreptoquinase ocorre um aumento da atividade fibrinolítica, com queda dos níveis de fibrinogênio plasmático durante 24 a 36 horas. Esta queda está associada à uma redução da viscosidade sangüínea e agregação de hemácias. O efeito hiperfinolítico desaparece dentro de poucas horas após a suspensão da aplicação. 2. Toxicologia 2.2. Toxicologia aguda: para ratos via intravenosa a DL50 é de 2 g/kg para camundongos via intraperitoneal a DL50 é 4500 mg/kg para camundongos via oral a DL50 é > 10 g/kg para camundongos via intravenosa a DL50 é 3700 mg/kg 2.3. Toxicologia crônica: os animais não evidenciaram sinais de toxicidade depois de 30 dias de estudo. 3. Farmacocinética O t¢ do complexo ativador é de aproximadamente 23 minutos; o complexo é inativado em parte por anticorpos anti-estreptococos. Os agentes fibrinolíticos após administrados por via intravenosa ou infusão intracoronariana apresentam uma rápida clearance hepática; a meia vida plasmática é de 20 minutos ou menos. Pacientes com comprometimento da função hepática evidenciam um prolongamento da meia vida. Pequenas parcelas da estreptoquinase são excretadas na bile e urina. O mecanismo de eliminação é desconhecido. Não foram identificados metabólitos da estreptoquinase.

Modo de usar

No início do tratamento, a infusão deve ser realizada lentamente. Além disso, pode-se administrar corticosteróides (por ex. 100-200 mg de metilprednisolona 10 minutos antes de iniciar a administração de estreptoquinase). Caso seja necessária uma punção arterial durante o tratamento intravenoso, é preferível utilizar veias das extremidades superiores. Após a punção, deve-se pressionar durante 30 minutos e aplicar um curativo de pressão e o local da punção deve ser avaliado freqüentemente para evidenciar sangramento. Para a reconstituição e diluição: para assegurar que o conteúdo do frasco seja rápida e completamente dissolvido, 5 ml da solução fisiológica devem ser injetados dentro do frasco e o vácuo residual abolido afrouxando rapidamente a agulha da seringa. Após o preparo, Streptonase pode ser armazenado na temperatura de 2º C a 8º C durante 24 horas, sem perda de atividade. Para administração com bomba de infusão podem ser usadas solução fisiológica, solução lactato de Ringer, solução de glicose ou frutose a 5% como diluente.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Usos

Armazenagem

Streptonase deve ser conservada na temperatura de 2º C a 25º C em sua embalagem original. Após o preparo, os frasco-ampolas podem ser conservados em geladeira na temperatura de 2º C a 8º C durante 24 horas.

Dizeres legais

Registro M.S.: 1.0270.0105.001-7 Registro M.S.: 1.0270.0105.002-5 Registro M.S.: 1.0270.0105.003-3 Registro M.S.: 1.0270.0105.004-1 Farmacêutico(a) responsável: Antônio Salgado G. Neto - CRF/SP-11478 Empresa Detentora do Registro: Ariston Ind. Quím. e Farm. Ltda. CNPJ 61.391.769/0001-72 Rua Adherbal Stresser, 84 CEP 05566-000 - Jardim Arpoador - SP Fabricado por: Kyung Dong Pharm. Co.,Ltd. 535-3, Daeyang-Li,Yanggam-Myun, Hwasung-gun, Kyunggi-Do, Korea Distribuido por: Blausiegel Ind. e Com. Ltda. CNPJ 58.430.828/0001-60 Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 no 2833 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - USO RESTRITO A HOSPITAIS

ricado por: Kyung Dong Pharm. Co.,Ltd. 535-3, Daeyang-Li,Yanggam-Myun, Hwasung-gun, Kyunggi-Do, Korea Distribuido por: Blausiegel Ind. e Com. Ltda. CNPJ 58.430.828/0001-60 Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 no 2833 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - USO RESTRITO A HOSPITAIS