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Laboratório
NovartisReferência
estradiol/acetato de noretisteronaApresentação
Sistema transdérmico (50 mg / 250 mg) emb. c/ 4 un. sistemas fase 1 e sistemas fase 2Indicações
Em mulheres com útero intacto, o sistema transdérmico Estalis sq é indicado
como segue:
- Para tratamento de sintomas vasomotores de moderados a graves associados
com a menopausa
- Para tratamento de atrofia vulvar e vaginal.
- Para tratamento de hipoestrogenismo devido a hipogonadismo, castração ou
insuficiência ovariana primária.Contra-indicações
Estrogênios/progestógenos combinados não deveriam ser usados em mulheres em
qualquer das seguintes condições ou circunstâncias:
- Gravidez conhecida ou suspeita, inclusive o uso para teste ou como teste para
diagnosticar gravidez. Estrogênio ou progestógeno pode causar danos fetais,
quando administrado a mulheres grávidas.
- Câncer de mama, conhecido ou suspeito.
- Neoplasia, conhecida ou suspeita, dependente de estrogênio.
- Sangramento genital anormal não diagnosticada.
- Distúrbios ativos tromboembólicos ou causados por tromboflebite ou um
histórico documentado destas condições ou ataque
- Hipersensibilidade conhecida a estrogênio, progestógeno ou a quaisquer
componentes do sistema transdérmico de estradiol/acetado de noretisterona
Estalis sqAdvertências
Em geral: Baseadas em experiência com estrogênios e/ou progestógenos:
- Câncer endometrial: Progestógenos tomados com drogas estrogênicas reduzem
significativamente, mas não eliminam o risco de câncer endometrial que está
associado com o uso de estrogênio. É importante o cuidado clínico estrito de todas
as mulheres que tomam estrogênios. Medidas diagnósticas adequadas, inclusive
amostragem endometrial quando apropriada, devem ser praticadas para eliminar a
malignidade em todos os casos de sangramento vaginal anormal, persistente ou recorrente não diagnosticado. Não há prova de que estrogênios “naturais” são mais
ou menos prejudiciais do que estrogênios “sintéticos” em doses equi-estrogênicas.
- Uso em mulheres que sofreram histerectomia: Dados existentes não recomendam
o uso da combinação de estrogênio e progestógeno em mulheres na pósmenopausa
sem útero (Veja Adição de Progestógeno).
- Adição de progestógeno: Há possíveis riscos que podem estar associados com a
administração conjunta de progestógeno em terapia de reposição hormonal
estrogênica. Estes riscos, que incluem efeitos adversos no metabolismo dos
carboidratos e diminuição da tolerância à glicose não têm sido observados em
experimentos clínicos com ESTALIS.
A possível intensificação da atividade mitótica no tecido epitelial da mama tem sido
relatada também com terapia com progestógeno oral. Embora sejam desconhecidos
os efeitos de progestógenos adicionadas sobre o risco de câncer de mama,
evidência epidemiológica disponível sugere que os progestógenos não reduzem e
podem intensificar moderadamente a incidência aumentada de câncer de mama,
que tem sido relatada com a terapia prolongada de reposição de estrogênio. (Veja
“Advertências”).
- Exame físico: Deve-se considerar um histórico médico e familiar completo, antes
de começar qualquer terapia com estrogênio e, a partir daí, periodicamente. Os
exames físicos devem incluir referência especial à pressão sangüínea, mamas,
abdômen e aos órgãos pélvicos, assim como um teste cervical Papanicolau. De
modo geral, não se deve prescrever estrogênio por mais de 1 ano, sem que se
realize um outro exame físico.
Efeitos cardiovasculares: Os efeitos de reposição de estrogênio sobre o risco de
doença cardiovascular não foram estudados adequadamente. Contudo, os dados do
Estudo sobre Reposição de Estrogênio/Progestógeno e o Coração (HERS), um
experimento clínico controlado de prevenção secundária de 2.763 mulheres na pósmenopausa,
com doença cardíaca documentada, não revelou benefícios. Durante
um acompanhamento médio de 4,1 anos, o tratamento com estrogênio conjugado
oral mais acetato de medroxiprogesterona não reduziu o índice total de casos de
doença cardíaca coronária (CHD) em mulheres na pós-menopausa com doença
coronariana estabelecida. Há mais casos de CHD no grupo tratado com hormônio
do que no grupo de placebo no ano 1, mas menos casos nos anos 3 a 5.
Doença na vesícula biliar: Há um aumento relatado de 2 a 4 vezes no risco de
doença na vesícula biliar cirurgicamente confirmada em mulheres na pósmenopausa
recebendo estrogênios orais. Aumentos similares de doença na vesícula
biliar não foram relatados com estradiol transdérmico. A terapia com estrogênio
transdérmico não aumenta o índice de saturação de colesterol biliar; portanto, pode
ser diminuído o risco.
Pressão sangüínea alta: Aumentos ocasionais, reversíveis de pressão sangüínea
durante a terapia de reposição de estrogênio oral têm sido atribuídos a reações
idiossincráticas aos estrogênios. Entretanto, muito freqüentemente, a pressão
sangüínea permaneceu a mesma ou diminuiu.
Teoricamente, na terapia com estrogênio e progestógeno, as elevações da pressão
sangüínea poderiam ser resultados de níveis II aumentado de substrato de renina ou
angiotensina, embora estes aumentos não tenham sido relatados em terapia
transdérmica.
Estudos com o sistema transdérmico de estradiol/noretisterona, ESTALIS, não
revelaram mudanças clinicamente significativas na pressão sangüínea entre
pacientes tomando ESTALIS. Contudo, a pressão sangüínea deve ser monitorada
em intervalos regulares com o uso de estrogênio.
Retenção de fluido: Pelo fato de os estrogênios e/ou os progestógenos poderem
causar certo grau de retenção de fluido, observação cuidadosa é requerida quando condições, que possam ser influenciadas por este fator estiverem presentes por
exemplo, asma, epilepsia, enxaqueca e disfunção cardíaca ou renal.
Sangramento uterino e mastodinia: Certos pacientes podem desenvolver
manifestações indesejáveis de estimulação estrogênica, tal como sangramento
uterino anormal ou mastodinia. Nos casos de sangramento anormal não
diagnosticado, ultrassonografia transvaginal ou amostragem de tecido endometrial é
geralmente apropriada, mas a avaliação deve ser individualizada (Veja
“Advertências”).
Coleção de espécimes patológicos: O patologista deve ser informado sobre
terapia com estrogênio/progestógeno quando forem apresentados espécimes
relevantes.
Com base em experiência com estrogênios ou progestógenos:
Hipercoagulabilidade: Alguns estudos têm revelado que mulheres recebendo
terapia de reposição de estrogênio têm hipercoagulabilidade relacionada
primariamente com a atividade antitrombina reduzida. Este efeito parece depender
de dose e duração e é menos pronunciado do que aquele associado com o uso de
contraceptivos orais.Adicionalmente, mulheres na pós-menopausa tendem a
apresentar parâmetros de coagulação aumentados do nível basal, se comparadas
com mulheres na pré-menopausa. Estudos epidemiológicos, que empregaram
primariamente produtos de estrogênio administrados oralmente, têm sugerido que a
terapia de reposição hormonal (TRH) está associada com um risco relativamente
aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (VTE), por exemplo,
trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar. O risco/benefício deveria,
portanto, ser ponderado cuidadosamente em consulta com a paciente ao prescrever
qualquer forma de TRH a mulheres com fator de risco para VTE.
Hiperlipoproteinemia familiar: Terapia com estrogênio oral pode estar associada
com aumentos de triglicérides no plasma levando a pancreatite e outras
complicações em pacientes com deficiências familiares no metabolismo de
lipoproteína. Dados da experiência com ESTALIS e outros estradióis transdérmicos
relativos a lipoproteínas revelam consistentemente uma redução de triglicérides em
mulheres na pós-menopausa. Contudo, pacientes com hiperlipoproteinemia familiar
devem ser estritamente monitoradas quando em terapia com estrogênio.
Insuficiência hepática: Os estrogênios podem ser metabolizados de forma
deficiente em pacientes com função do fígado prejudicada. Embora a terapia com
estrogênio administrada transdermicamente evite o metabolismo hepático de
primeira passagem, os estrogênios devem ser administrados com cuidado em tais
pacientes.
Testes em laboratório: A administração de estrogênio deve ser orientada
geralmente pela resposta clínica na menor dose, ao invés de monitoramento
laboratorial, para alívio de sintomas dessas indicações em que podem ser
observados.
Carcinogênese, mutagênese, dano à fertilidade
Administração contínua, por período longo, de estrogênios naturais e sintéticos em
certas espécies de animais, aumenta a freqüência de carcinoma de mama, do colo,
da vagina e do fígado. Administração contínua, por período longo, de progestógenos
naturais e sintéticos aumenta a freqüência de tumores benignos no fígado em
camundongos, mas não em ratos ou ratas (Veja “Contra-indicações e
Advertências”).
Acetato de noretisterona não foi mutagênico numa bateria de ensaios de toxicidade
genética in vitro ou in vivo.
Gravidez e lactação
Estrogênios não devem ser usados durante a gravidez. A terapia com estrogênio
durante a gravidez está associada a um risco aumentado de defeitos congênitos no órgão reprodutivo do feto e possivelmente outros defeitos de nascença. Estudos de
mulheres que receberam dietilestilbestrol (DES) durante a gravidez revelaram que a
progênie feminina tem posteriormente na vida um maior risco de adenose vaginal,
displasia celular escamosa do colo uterino e tumor de células claras da vagina; a
progênie masculina tem um maior risco, posteriormente na vida de anormalidades
urogenitais e possivelmente câncer testicular. Embora algumas destas mudanças
sejam benignas, outras são precursoras de malignidade. A Força Tarefa DES de
1985 concluiu que o uso de DES, durante a gravidez, está associado ao maior risco
subseqüente de câncer de mama na mãe, embora uma relação causal continue sem
provas e o excesso de risco observado, seja similar àquele para vários outros
fatores de risco de câncer de mama.
Vários relatórios sugerem também uma associação entre exposição intrauterina a
medicamentos progestacionais no primeiro trimestre de gravidez e anormalidades
genitais em fetos machos e fêmeas. O risco de hipospádias, de 5 a 8 por 1000
nascimentos de machos na população geral, pode ser aproximadamente o dobro
com exposição a estes medicamentos. Há dados insuficientes para quantificar o
risco para fetos femininos expostos; alguns destes medicamentos induzem a
virilização suave da genitália externa do feto feminino.
Foram identificadas quantidades detectáveis de estradiol e noretisterona no leite de
mães que receberam estes produtos e têm-se relatado que reduzem a quantidade e
a qualidade do leite. Como princípio geral, a administração de algum medicamento
às mães amamentando, deveria ser feita quando claramente necessária, uma vez
que muitos medicamentos são excretados no leite humano.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Não são conhecidos.Uso na gravidez
Estrogênios não devem ser usados durante a gravidez. A terapia com estrogênio
durante a gravidez está associada a um risco aumentado de defeitos congênitos no órgão reprodutivo do feto e possivelmente outros defeitos de nascença. Estudos de
mulheres que receberam dietilestilbestrol (DES) durante a gravidez revelaram que a
progênie feminina tem posteriormente na vida um maior risco de adenose vaginal,
displasia celular escamosa do colo uterino e tumor de células claras da vagina; a
progênie masculina tem um maior risco, posteriormente na vida de anormalidades
urogenitais e possivelmente câncer testicular. Embora algumas destas mudanças
sejam benignas, outras são precursoras de malignidade. A Força Tarefa DES de
1985 concluiu que o uso de DES, durante a gravidez, está associado ao maior risco
subseqüente de câncer de mama na mãe, embora uma relação causal continue sem
provas e o excesso de risco observado, seja similar àquele para vários outros
fatores de risco de câncer de mama.
Vários relatórios sugerem também uma associação entre exposição intrauterina a
medicamentos progestacionais no primeiro trimestre de gravidez e anormalidades
genitais em fetos machos e fêmeas. O risco de hipospádias, de 5 a 8 por 1000
nascimentos de machos na população geral, pode ser aproximadamente o dobro
com exposição a estes medicamentos. Há dados insuficientes para quantificar o
risco para fetos femininos expostos; alguns destes medicamentos induzem a
virilização suave da genitália externa do feto feminino.
Foram identificadas quantidades detectáveis de estradiol e noretisterona no leite de
mães que receberam estes produtos e têm-se relatado que reduzem a quantidade e
a qualidade do leite. Como princípio geral, a administração de algum medicamento
às mães amamentando, deveria ser feita quando claramente necessária, uma vez
que muitos medicamentos são excretados no leite humano.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Não são conhecidos.Interações medicamentosas
Medicamentos que induzem as enzimas microssomais hepáticas, por exemplo,
barbitúricos, anticonvulsivantes (incluindo hidantoína e carbamazepina),
meprobamato, fenilbutazona e antibióticos (incluindo rifampicina), podem prejudicar a
atividade de estrogênios e progestógenos (pode ocorrer sangramento irregular e
recorrência de sintomas). A extensão da interferência com estradiol e acetato de
noretisterona administrados por via transdérmica é desconhecida, mas considera-se
que seja limitada por esta via, uma vez que evita o metabolismo hepático de primeira
passagem.
Alterações em exames laboratoriais: Os seguintes testes em laboratório podem ser
alterados pelo uso de estrogênios ou medicamentos combinados de estrogênioprogestógeno
(tal como ESTALIS):
. Tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e tempo de
agregação de plaquetas; contagem de plaquetas aumentadas; aumento dos
fatores II, antígeno VII, antígeno VIII, atividade de coagulação VIII, complexos IX, X,
XII, VII-X, complexos II-VII-X e beta-tromboglobulina; níveis reduzidos de anti-Fator
Xa e antitrombina III; atividade reduzida de antitrombina III; níveis aumentados da
atividade de fibrinogênio; antígeno e atividade de plasminogênio aumentados.
. Aumento de globulina de ligação à tiróide (TBG) levando ao aumento do hormônio
total da tiróide circulante medido pelo iodo ligado à proteína (PBI), níveis T4 (por
coluna ou radioimunoensaio) ou níveis T3 (por radioimunoensaio). A captação de
resina T3 é diminuída, refletindo TBG elevado. Concentrações de T4 livre e T3 livre
estão inalteradas.
. Outras proteínas de ligação podem ser alteradas no soro, isto é, aumento da
globulina de ligação ao corticosteróide (CBG), levando a um aumento de
corticosteróides circulantes e SHBG diminuídos. Concentrações de hormônio
biologicamente ativos ou livres estão inalteradas. Outras proteínas no plasma ceruloplasmina).
. Concentrações reduzidas de colesterol total no soro, subfração de HDL e HDL2,
LDL e concentração de triglicérides.
. Resposta reduzida ao teste de metirapona.
. Concentração reduzida de folato no soro.
. Retenção aumentada de sulfobromoftaleína.Reações adversas / Efeitos colaterais
Veja “Advertências e Precauções” sobre efeitos potencialmente adversos para o
feto, a indução de neoplasmas malignos, doença cardiovascular, hipercalcemia,
anormalidades visuais e efeitos adversos similares àqueles de contraceptivos orais,
inclusive tromboembolismo.Posologia
Um ciclo de tratamento envolve a aplicação de quatro sistemas transdérmicos
Estalis sq 50/250 Fase 1(50 microgramas/dia) seguidos de quatro sistemas
transdérmicos Estalis sq 50/250 Fase 2 (50 microgramas/dia de estradiol + 250
microgramas/dia de acetato de noretisterona). O tratamento deve ser iniciado com a
aplicação de um sistema transdérmico 50/250 Fase 1. O próximo
ciclo de tratamento deve ser iniciado imediatamente após a remoção do último
sistema transdérmico Fase 2.
Início do tratamento
Mulheres na menopausa que não estejam recebendo terapia
estrogênica/progestógena podem iniciar o tratamento usando Estalis sq a
qualquer momento.
Mulheres que já estejam recebendo terapia estrogênica/progestógena devem
completar o ciclo do tratamento antes de iniciar o tratamento com Estalis sq. É
comum a ocorrência de sangramento por deprivação ao final de um ciclo sucessivo
de terapia, e o primeiro dia deste sangramento é o momento apropriado para iniciar o
tratamento com Estalis sq.
Tratamento com Estalis sq
Aplicar 1 sistema transdérmico 50/250 Fase 1 (50 microgramas/dia)
sobre a pele a cada 3 ou 4 dias durante os primeiros 14 dias de um ciclo de 28 dias.
A seguir, para os 14 dias restantes do tratamento, aplicar um sistema transdérmico
de Estalis sq 50/250 Fase 2 (50 microgramas/dia de estradiol + 250
microgramas/dia de acetato de noretisterona) a cada 3 ou 4 dias. As pacientes
devem ser avisadas que ocorrerá sangramento mensal.Superdosagem
É improvável superdose com esta forma de dose. Superdose pode causar náusea e
em mulheres pode ocorrer interrupção de sangramento. Efeitos de doenças graves
não foram relatados após a ingestão aguda de grandes doses de contraceptivos
orais, contendo estrogênio/progestógeno, por jovens. No caso de uma possível
superdose, o sistema deve ser removido imediatamente e cuidado médico deve ser
procurado.Características farmacológicas
Descrição
O Estalis sq é um sistema transdérmico de estradiol/acetato de noretisterona,
com matriz adesiva, destinada a liberar tanto estradiol quanto acetato de
noretisterona (NETA) continuamente quando aplicado na pele íntegra.
Está disponível em dois sistemas, proporcionando as seguintes taxas de liberação
de estradiol e acetado de noretisterona.
Tamanho do
Sistema
Estradiol
(mg)
NETA1
(mg)
Taxa nominal de liberação2
(mg por dia)
Estradiol/NETA
16 cm2 0,51 4,8 0,05/0,25
1NETA = acetato de noretisterona
2Baseada em dados de fluxo in vivo/in vitro, liberação de ambos os componentes por
dia, através da pele com permeabilidade média (variação interindividual na
permeabilidade da pele é de aproximadamente 20%).
Estradiol é um pó de cor variando de branco a branco cremoso, inodoro, cristalino,
descrito quimicamente como estra-1,3,5(10)-trieno-3,17ß-diol. O peso molecular do
estradiol é 272,39 e a fórmula molecular é C18H24O2.
Acetato de noretisterona é um pó de cor variando de branco a branco cremoso,
inodoro, cristalino, descrito quimicamente como acetato de 17-hidroxi-19-nor-17a-
pregn-4-en-20-in-3-ona. O peso molecular do acetato de noretisterona é 340,47 e a
fórmula molecular é C22H28O3.
As fórmulas estruturais do estradiol e do acetado de noretisterona são:Estalis sq é um sistema transdérmico de liberação de medicamento com matriz
baseada em adesivo, sem álcool constituído de três camadas. Procedendo da
superfície visível para a superfície em contato com a pele, estas camadas são:
suporte, camada adesiva e revestimento protetor. A matriz adesiva, contendo
estradiol e acetato de noretisterona, é aplicada a um suporte de filme laminado de
acetato de poliéster/etileno vinil num lado, sendo protegida no outro lado por um
revestimento de liberação coberto com fluoropolímero transparente. Este
revestimento transparente deve ser removido antes do uso. Cada sistema está
contido dentro de uma bolsa selada a quente.
Suporte
Camada Adesiva
Revestimento Protetor
Os componentes ativos do sistema são estradiol e acetato de noretisterona. Os
demais componentes do sistema são farmacologicamente inativos: adesivo
multipolimérico baseado em silicone e acrílico, povidona, ácido oléico NF e
dipropilenoglicol.
Farmacodinâmica
Estrogênios são amplamente responsáveis pelo desenvolvimento e pela manutenção
do sistema reprodutor feminino e das características sexuais secundárias. Embora
existam estrogênios circulantes num equilíbrio dinâmico de interconversões
metabólicas, o estradiol é o principal estrogênio humano intracelular e é
substancialmente mais potente do que seus metabólitos, estrona e estriol, no nível
do receptor. A fonte primária de estrogênio em mulheres adultas com ciclos
regulares é o folículo ovariano, que secreta de 70 a 500 mg de estradiol diariamente,
dependendo da fase do ciclo menstrual. Após a menopausa, a maior parte do
estrogênio endógeno é produzida por conversão de androstenodiona, secretada pelo
córtex adrenal, em estrona pelo tecidos periféricos. Assim, a estrona e o sulfato de
estrona, são os estrogênios circulantes mais abundantes em mulheres em pósmenopausa.
Estrogênios circulantes modulam a secreção pituitária das gonadotropinas, hormônio
luteinizante (LH) e hormônio estimulante de folículo (FSH) através de um mecanismo
de retroalimentação negativa e a terapia de reposição de estrogênio age para reduzir
os níveis elevados destes hormônios observados em mulheres em pós-menopausa.
Farmacocinética Absorção: Estradiol: Estrogênios, usados em terapia de reposição hormonal, são
bem absorvidos através da pele, das membranas mucosas e do trato
gastrointestinal. A administração a cada 3 ou 4 dias em mulheres
em pós-menopausa produz concentrações médias de estradiol no soro em estado
permanente de 45 a 50 pg/mL, que são equivalentes às variações normais
observadas na fase folicular inicial em mulheres em pré-menopausa. Estas
concentrações são obtidas dentro de 12 a 24 horas após a aplicação de ESTALIS
SQ. Flutuações mínimas em concentrações de estradiol no soro são observadas
após a aplicação, indicando liberação de hormônio consistente no
intervalo de aplicação.
Num estudo, as concentrações de estradiol no soro foram medidas em 40 mulheres
saudáveis na pós-menopausa, saudáveis em três aplicações
consecutivas no abdômen (cada dose foi aplicada em três períodos de 3,5 dias). Os
parâmetros farmacocinéticos correspondentes estão resumidos na Tabela I abaixo.
Tabela I. Concentrações médias de estradiol e estrona no soro (SD)
(pg/mL) em estado de equilíbrio (Não corrigidas para os níveis basais)
estradiol
Dimensão do
Sistema
Dose de
Estradiol/NETA
(mg por dia)
Cmax Cmin Cmédia
16 cm 2 0,05/0,25 71 (30) 37 (17) 50 (21)
estrona
16 cm 2 0,05/0,25 78 (22) 58 (22) 60 (18)
Noretisterona: progestógenos, usados em terapia de reposição hormonal, são bem
absorvidos através da pele, das membranas mucosas e do trato gastrointestinal.
São obtidas concentrações em estado de equilíbrio de noretisterona, dentro de 24
horas, de aplicação dos sistemas de liberação transdérmico.
Flutuações mínimas em concentrações de noretisterona no soro são observadas
após o tratamento com Estalis sq, indicando liberação consistente de hormônio
no intervalo de aplicação. Concentrações de noretisterona no soro aumentam
linearmente com doses crescentes de acetato de noretisterona.
Num estudo, as concentrações de noretisterona no soro foram medidas em 40
mulheres saudáveis na pós-menopausa, saudáveis em três aplicações de ESTALIS
SQ consecutivas no abdômen (cada dose foi aplicada em três períodos de 3,5 dias).
O parâmetros farmacocinéticos correspondentes estão resumidos na Tabela II
abaixo.
Tabela II. Concentrações médias de noretisterona no soro (SD)
(pg/mL) em estado de equilíbrio
Estradiol
Dimensão do
Sistema
Dose de
Estradiol/NETA
(mg por dia)
Cmax Cmin Cmédia
16 cm 2 0,05/0,25 1060(543) 686(306) 840(414)
Distribuição: Estradiol: circula no sangue ligado à globulina de ligação do hormônio
de sexo (SHBG) e, em limite menor, à albumina.
Noretisterona: no plasma, a noretisterona está aproximadamente 90% ligada à SHBG
e à albumina.
Metabolismo e excreção: Estradiol: estradiol liberado transdermicamente é
metabolizado em pequena escala pela pele e desvia do efeito de primeira passagem observado com produtos de estrogênio administrados oralmente. Níveis terapêuticos
de estradiol no soro com níveis de conjugados de estrona e estrona circulantes mais
baixos são obtidos com doses transdérmicas menores (diárias e totais) se
comparados com a terapia oral e as concentrações mais aproximadas da prémenopausa.
Estradiol tem uma meia vida de eliminação curta de aproximadamente 2 a 3 horas;
portanto, observa-se um declínio rápido nos níveis do soro depois que é removido o
sistema transdérmico de estradiol/acetato de noretisterona, Estalis sq. Dentro de
4 a 8 horas, as concentrações de estradiol no soro retornam aos níveis prétratamento
de pós-menopausa (< 20 pg/mL).
Dados de concentração dos estudos da Fase II e III indicam que a farmacocinética
do estradiol não altera no decorrer do tempo, sugerindo não evidência de acúmulo de
estradiol após períodos prolongados de uso do sistema transdérmico (até um ano).
Noretisterona: acetado de noretisterona é hidrolizado para a metade ativa,
noretisterona, na maior parte dos tecidos, incluindo pele e sangue. Noretisterona é
metabolizada primariamente no fígado; contudo, a administração transdérmica
diminui significativamente o metabolismo porque é evitado o efeito hepático da
primeira passagem.
A meia vida de eliminação de noretisterona é de 6 a 8 horas. As concentrações de
noretisterona no soro diminuem rapidamente e são inferiores a 50 pg/mL dentro de
48 horas após a remoção do sistema de liberação transdérmica.
Dados de concentração dos estudos da Fase II e III indicam que a farmacocinética
de noretisterona não altera no decorrer do tempo, sugerindo não evidência de
acúmulo de noretisterona depois de períodos prolongados de uso do sistema
transdérmico (até um ano).
Adesão: Calculando a média em seis experimentos clínicos com duração de 3
meses a um ano, das 1287 pacientes tratadas, os sistemas transdérmicos ESTALIS
SQ aderiram totalmente à pele, aproximadamente 90% do tempo no período de uso
de 3 a 4 dias. Menos de 2% das pacientes exigiram reaplicação ou reposição de
sistemas devido a levantamento ou soltura. Apenas duas pacientes (0,2%)
interromperam a terapia durante os experimentos clínicos devido à falta de adesão.
Populações especiais: Estalis sq tem sido estudado apenas em mulheres em
pós-menopausa.Resultados de eficácia
Estalis sq minimiza os sintomas da
deficiência estrogênica em mulheres na menopausa .Modo de usar
Deve-se ter cuidado ao aplicar Estalis sq. O sistema transdérmico deve ser
aplicado sobre uma superfície de pele limpa, seca que esteja isenta de irritação e
abrasão e não oleosa (não deve ser usado creme, loção ou óleo hidratante).
O sistema deve ser aplicado sobre uma superfície de pele lisa (sem dobra), no
abdômen sempre que possível. Deve-se evitar a região da cintura, visto que roupas
apertadas podem causar o desprendimento do sistema. O sistema transdérmico
de Estalis sq jamais deve ser aplicado sobre as mamas ou em regiões
próximas a elas. O sistema transdérmico deve ser substituído a cada 3 ou 4 dias.Os locais de aplicação devem ser alternados, com um intervalo de pelo menos 1
semana entre as aplicações no mesmo local.
Cada sistema transdérmico é selado em envelope de proteção
individual. Após a abertura do envelope e retirada do sistema transdérmico do interior
do mesmo, remova uma das metades da película protetora, tomando cuidado para
não tocar a matriz adesiva de liberação.
Aplique o sistema transdérmico imediatamente sobre a pele. Remova a segunda
metade da película protetora.
Pressione firmemente o sistema transdérmico com a palma da mão por no mínimo
10 segundos, alisando cuidadosamente as bordas.
Tome cuidado durante o banho e outras atividades para assegurar que o sistema
transdérmico não descole.
Em caso de desprendimento ou “queda” do sistema transdérmico (por ex.: após
atividade física, sudorese excessiva ou fricção de roupas apertadas), ele pode ser
reaplicado em outro local. Se necessário, pode-se aplicar um novo sistema
transdérmico. Neste caso, o esquema do tratamento original recomendado pelo
médico deve ser seguido. Após a aplicação sobre a pele, o sistema transdérmico
não deve ser exposto ao sol por longos períodos.
O sistema transdérmico deve ser removido lenta e cuidadosamente para evitar a
irritação cutânea. Caso permaneça algum resíduo na pele após a remoção do
sistema transdérmico, permita que a região seque por 15 minutos. Os resíduos
podem então ser removidos cuidadosamente por fricção da área com creme ou
loção oleosa.
Após a remoção do sistema transdérmico, o sistema usado deve ser dobrado sobre
a face adesiva e descartado.Armazenagem
Estalis sq deve ser conservado sob refrigeração
(entre 2°C e 8ºC) até a dispensação ou início do tratamento. Após o início do
tratamento o produto pode ser conservado em temperatura abaixo de 25ºC por no
máximo 6 meses, respeitando o prazo de validade impresso no cartucho.Informações
Estalis sq 50/250 Fase 1
Cada sistema transdérmico contém:
estradiol (na forma de hemihidrato de estradiol)………………………………4,3 mg
E libera por dia 50 microgramas de estradiol.
Excipientes: adesivo acrílico, polysobutileno, ácido oléico, adesivo sintético baseado
em borracha, resina etilenovinil acetato, mistura de lecitina/propilenoglicol, bentonita,
1,3-butanediol, óleo mineral, dipropilenoglicol, matriz adesiva, filme poliuretano/etileno
vinil álcool e filme poliéster silicone revestido.
Estalis sq 50/250 Fase 2
Cada sistema transdérmico contém:
estradiol (na forma de hemihidrato de estradiol)……………………………….0,512 mg
acetato de noretisterona .....................................................................................4,80 mg
E libera por dia concomitantemente 50 microgramas de estradiol e 250 microgramas
de acetato de noretisterona.
Excipientes: silicone adesivo, adesivo acrílico, povidona, ácido oléico,
dipropilenoglicol, tolueno, álcool isopropílico, matriz adesiva, filme laminado de
poliéster e revestimento de fluoropolímero.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS - 1.0068.0151
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade: veja cartucho
Fabricado por: Noven Pharmaceuticals Inc, Miami, Florida, EUA
Importado, embalado e distribuído por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 5l8 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CNPJ 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileiral isopropílico, matriz adesiva, filme laminado de
poliéster e revestimento de fluoropolímero.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS - 1.0068.0151
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade: veja cartucho
Fabricado por: Noven Pharmaceuticals Inc, Miami, Florida, EUA
Importado, embalado e distribuído por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 5l8 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CNPJ 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira