As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
NovartisReferência
estradiol/acetato de noretisteronaApresentação
Sistema transdérmico (50 / 140) / dia emb. c/ 8 env.Indicações
Estalis é indicado: - no tratamento dos sintomas da deficiência estrogênica em mulheres na menopausa, que apresentam o útero intacto; - na prevenção da osteoporose pós-menopáusica, em mulheres com útero intacto.Contra-indicações
Estalis não deve ser utilizado por mulheres que apresentem alguma das seguintes condições: - hipersensibilidade a estrogênios, progestogênios ou a qualquer componente da formulação; - gravidez confirmada ou suspeita; - lactação; - câncer de mama confirmado ou suspeito; - neoplasia estrogênio-dependente confirmada ou suspeita; - sangramento vaginal anormal não diagnosticado; - alterações tromboembólicas ativas ou tromboflebite;
- história de crise aguda de porfiria.Advertências
Em geral: Baseadas em experiência com estrogênios e/ou progestógenos:
- Câncer Endometrial: Progestógenos tomados com drogas estrogênicas reduzem
significativamente, mas não eliminam o risco de câncer endometrial que está
associado com o uso de estrogênio. É importante o cuidado clínico estrito de todas
as mulheres que tomam estrogênios. Medidas diagnósticas adequadas, inclusive
amostragem endometrial quando apropriada, devem ser praticadas para eliminar a
malignidade em todos os casos de sangramento vaginal anormal, persistente ou
recorrente não diagnosticado. Não há prova de que estrogênios “naturais” são mais
ou menos prejudiciais do que estrogênios “sintéticos” em doses equi-estrogênicas.- Uso em Mulheres Que Sofreram Histerectomia: Dados existentes não recomendam
o uso da combinação de estrogênio e progestógeno em mulheres na pósmenopausa
sem útero (Veja Adição de Progestógeno).
- Adição de Progestógeno: Há possíveis riscos que podem estar associados com a
administração conjunta de progestógeno em terapia de reposição hormonal
estrogênica. Estes riscos, que incluem efeitos adversos no metabolismo dos
carboidratos e diminuição da tolerância à glicose não têm sido observados em
experimentos clínicos com Estalis.
A possível intensificação da atividade mitótica no tecido epitelial da mama tem sido
relatada também com terapia com progestógeno oral. Embora sejam desconhecidos
os efeitos de progestógenos adicionadas sobre o risco de câncer de mama,
evidência epidemiológica disponível sugere que os progestógenos não reduzem e
podem intensificar moderadamente a incidência aumentada de câncer de mama,
que tem sido relatada com a terapia prolongada de reposição de estrogênio. (Veja
“Advertências”).
- Exame Físico: Deve-se considerar um histórico médico e familiar completo, antes
de começar qualquer terapia com estrogênio e, a partir daí, periodicamente. Os
exames físicos devem incluir referência especial à pressão sangüínea, mamas,
abdômen e aos órgãos pélvicos, assim como um teste cervical Papanicolau. De
modo geral, não se deve prescrever estrogênio por mais de 1 ano, sem que se
realize um outro exame físico.
Efeitos Cardiovasculares: Os efeitos de reposição de estrogênio sobre o risco de
doença cardiovascular não foram estudados adequadamente. Contudo, os dados do
Estudo sobre Reposição de Estrogênio/Progestógeno e o Coração (HERS), um
experimento clínico controlado de prevenção secundária de 2.763 mulheres na pósmenopausa,
com doença cardíaca documentada, não revelou benefícios. Durante
um acompanhamento médio de 4,1 anos, o tratamento com estrogênio conjugado
oral mais acetato de medroxiprogesterona não reduziu o índice total de casos de
doença cardíaca coronária (CHD) em mulheres na pós-menopausa com doença
coronariana estabelecida. Há mais casos de CHD no grupo tratado com hormônio do
que no grupo de placebo no ano 1, mas menos casos nos anos 3 a 5.
Doença na Vesícula Biliar: Há um aumento relatado de 2 a 4 vezes no risco de
doença na vesícula biliar cirurgicamente confirmada em mulheres na pósmenopausa
recebendo estrogênios orais. Aumentos similares de doença na vesícula
biliar não foram relatados com estradiol transdérmico. A terapia com estrogênio
transdérmico não aumenta o índice de saturação de colesterol biliar; portanto, pode
ser diminuído o risco.
Pressão Sangüínea Alta: Aumentos ocasionais, reversíveis de pressão sangüínea
durante a terapia de reposição de estrogênio oral têm sido atribuídos a reações
idiossincráticas aos estrogênios. Entretanto, muito freqüentemente, a pressão
sangüínea permaneceu a mesma ou diminuiu.
Teoricamente, na terapia com estrogênio e progestógeno, as elevações da pressão
sangüínea poderiam ser resultados de níveis II aumentado de substrato de renina ou
angiotensina, embora estes aumentos não tenham sido relatados em terapia
transdérmica.
Estudos com o sistema transdérmico de estradiol/noretisterona, Estalis, não
revelaram mudanças clinicamente significativas na pressão sangüínea entre
pacientes tomando Estalis. Contudo, a pressão sangüínea deve ser monitorada
em intervalos regulares com o uso de estrogênio.
Retenção de Fluido: Porque os estrogênios e/ou os progestógenos podem causar
certo grau de retenção de fluido, requer-se observação cuidadosa, quando
condições, que possam ser influenciadas por este fator estiverem presentes por
exemplo, asma, epilepsia, enxaqueca e disfunção cardíaca ou renal.Sangramento Uterino e Mastodinia: Certos pacientes podem desenvolver
manifestações indesejáveis de estimulação estrogênica, tal como sangramento
uterino anormal ou mastodinia. Nos casos de sangramento anormal não
diagnosticado, ultrassonografia transvaginal ou amostragem de tecido endometrial é
geralmente apropriada, mas a avaliação deve ser individualizada (Veja
“Advertências”).
Coleção de Espécimes Patológicos: O patologista deve ser informado sobre
terapia com estrogênio/progestógeno quando forem apresentados espécimes
relevantes.
Com base em experiência com estrogênios ou progestógenos:
Hipercoagulabilidade: Alguns estudos têm revelado que mulheres recebendo
terapia de reposição de estrogênio têm hipercoagulabilidade relacionada
primariamente com a atividade antitrombina reduzida. Este efeito parece depender
de dose e duração e é menos pronunciado do que aquele associado com o uso de
contraceptivos orais.Adicionalmente, mulheres na pós-menopausa tendem a
apresentar parâmetros de coagulação aumentados na linha base, se comparadas
com mulheres na pré-menopausa. Estudos epidemiológicos, que empregaram
primariamente produtos de estrogênio administrados oralmente, têm sugerido que a
terapia de reposição hormonal (TRH) está associada com um risco relativamente
aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (VTE), por exemplo,
trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar. O risco/benefício deveria,
portanto, ser ponderado cuidadosamente em consulta com a paciente ao prescrever
qualquer forma de TRH a mulheres com fator de risco para VTE.
Hiperlipoproteinemia Familiar: Terapia com estrogênio oral pode estar associada
com aumentos de triglicérides no plasma levando a pancreatite e outras
complicações em pacientes com deficiências familiares no metabolismo de
lipoproteína. Dados da experiência com Estalis e outros estradióis transdérmicos
relativos a lipoproteínas revelam consistentemente uma redução de triglicérides em
mulheres na pós-menopausa. Contudo, pacientes com hiperlipoproteinemia familiar
devem ser estritamente monitoradas quando em terapia com estrogênio.
Insuficiência hepática: Os estrogênios podem ser metabolizados de forma
deficiente em pacientes com função do fígado prejudicada. Embora a terapia com
estrogênio administrada transdermicamente evite o metabolismo hepático de
primeira passagem, os estrogênios devem ser administrados com cuidado em tais
pacientes.
Testes em Laboratório: A administração de estrogênio deve ser orientada
geralmente pela resposta clínica na menor dose, ao invés de monitoramento
laboratorial, para alívio de sintomas dessas indicações em que podem ser
observados.
Carcinogênese, Mutagênese, Dano à Fertilidade
Administração contínua, por período longo, de estrogênios naturais e sintéticos em
certas espécies de animais, aumenta a freqüência de carcinoma de mama, do colo,
da vagina e do fígado. Administração contínua, por período longo, de progestógenos
naturais e sintéticos aumenta a freqüência de tumores benignos no fígado em
camundongos, mas não em ratos ou ratas (Veja “Contra-indicações e
Advertências”).
Acetato de noretisterona não foi mutagênico numa bateria de ensaios de toxicidade
genética in vitro ou in vivo.Uso na gravidez
Estrogênios não devem ser usados durante a gravidez. A terapia com estrogênio
durante a gravidez está associada a um risco aumentado de defeitos congênitos no
órgão reprodutivo do feto e possivelmente outros defeitos de nascença. Estudos de
mulheres que receberam dietilestilbestrol (DES) durante a gravidez revelaram que a progênie feminina tem posteriormente na vida um maior risco de adenose vaginal,
displasia celular escamosa do colo uterino e tumor de células claras da vagina; a
progênie masculina tem um maior risco, posteriormente na vida de anormalidades
urogenitais e possivelmente câncer testicular. Embora algumas destas mudanças
sejam benignas, outras são precursoras de malignidade. A Força Tarefa DES de
1985 concluiu que o uso de DES, durante a gravidez, está associado ao maior risco
subseqüente de câncer de mama na mãe, embora uma relação causal continue sem
provas e o excesso de risco observado, seja similar àquele para vários outros
fatores de risco de câncer de mama.
Vários relatórios sugerem também uma associação entre exposição intrauterina a
medicamentos progestacionais no primeiro trimestre de gravidez e anormalidades
genitais em fetos machos e fêmeas. O risco de hipospádias, de 5 a 8 por 1000
nascimentos de machos na população geral, pode ser aproximadamente o dobro
com exposição a estes medicamentos. Há dados insuficientes para quantificar o
risco para fetos femininos expostos; alguns destes medicamentos induzem a
virilização suave da genitália externa do feto feminino.
Foram identificadas quantidades detectáveis de estradiol e noretisterona no leite de
mães que receberam estes produtos e têm-se relatado que reduzem a quantidade e
a qualidade do leite. Como princípio geral, a administração de algum medicamento
às mães amamentando, deveria ser feita quando claramente necessária, uma vez
que muitos medicamentos são excretados no leite humano.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Não são conhecidos.Interações medicamentosas
Medicamentos que induzem as enzimas microssomais hepáticas, por exemplo,
barbitúricos, anticonvulsivantes (incluindo hidantoína e carbamazepina),
meprobamato, fenilbutazona e antibióticos (incluindo rifampicina), podem prejudicar
a atividade de estrogênios e progestógenos (pode ocorrer sangramento irregular e
recorrência de sintomas). A extensão da interferência com estradiol e acetato de
noretisterona administrados por via transdérmica é desconhecida, mas considera-se
que seja limitada por esta via, uma vez que evita o metabolismo hepático de primeira
passagem.
Alterações em exames laboratoriais: Os seguintes testes em laboratório podem ser
alterados pelo uso de estrogênios ou medicamentos combinados de estrogênioprogestógeno
(tal como Estalis):
. Tempo de Protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e tempo de
agregação de plaquetas; contagem de plaquetas aumentadas; aumento dos
fatores II, antígeno VII, antígeno VIII, atividade de coagulação VIII, complexos
IX, X, XII, VII-X, complexos II-VII-X e beta-tromboglobulina; níveis reduzidos de
anti-Fator Xa e antitrombina III; atividade reduzida de antitrombina III; níveis
aumentados da atividade de fibrinogênio; antígeno e atividade de plasminogênio
aumentados.
. Aumento de globulina de ligação à tiróide (TBG) levando ao aumento do
hormônio total da tiróide circulante medido pelo iodo ligado à proteína (PBI),
níveis T4 (por coluna ou radioimunoensaio) ou níveis T3 (por radioimunoensaio).
A captação de resina T3 é diminuída, refletindo TBG elevado. Concentrações de
T4 livre e T3 livre estão inalteradas.
. Outras proteínas de ligação podem ser alteradas no soro, isto é, aumento da
globulina de ligação ao corticosteróide (CBG), levando a um aumento de
corticosteróides circulantes e SHBG diminuídos. Concentrações de hormônio
biologicamente ativos ou livres estão inalteradas. Outras proteínas no plasma podem ser aumentadas (substrato de angiotensiogênio/renina, alfa-1-antitripsina,
ceruloplasmina).
. Concentrações reduzidas de colesterol total no soro, subfração de HDL e HDL2,
LDL e concentração de triglicérides.
. Resposta reduzida ao teste de metirapona.
. Concentração reduzida de folato no soro.
. Retenção aumentada de sulfobromoftaleína.Reações adversas / Efeitos colaterais
As reações adversas relatadas com maior frequência foram: cefaléia, dor nas mamas, dismenorréia e reações no local de aplicação do sistema transdérmico (incluindo eritema, escarificação, pápulas/vesículas transitórios). As seguintes reações adversas foram relatadas com incidência > 2% entre 1860 mulheres pós-menopáusicas, durante estudos clínicos com terapia transdérmica combinada ou sequencial de estradiol/NETA: - sistema genital: menorragia, inchaço das mamas, alteração menstrual, leucorréia, hemorragia vaginal, espasmos uterinos, vaginite. - sistema gastrintestinal: náusea, flatulência, diarréia. -pele: edema, acne, erupção. - sistema nervoso: vertigem, depressão, nervosismo, insônia, instabilidade emocional. - outras: dor, dor nas costas, astenia, dor abdominal, ganho de peso, edema periférico. A incidência de hiperplasia endometrial com Estalis foi < 1% após um ano de tratamento. Relatou-se, embora infrequentemente, o desenvolvimento de leiomioma uterino, cistos peritubais, pólipos endocervicais e parestesias.Posologia
Início do tratamento: O ciclo de tratamento pode ser iniciado por mulheres que não estejam fazendo uso de qualquer outra terapia estrogênica. Para a maioria das mulheres na pós-menopausa, a terapia pode ser iniciada a qualquer momento. Mulheres que estejam fazendo uso de outra terapia estrogênica/progestogênica devem completar o ciclo do tratamento anterior antes de iniciar o tratamento com Estalis. Ao final de cada ciclo de tratamento é comum a ocorrência de sangramento de privação; sendo o primeiro dia deste sangramento o momento ideal para iniciar o novo ciclo de tratamento com Estalis. Tratamento com Estalis Aplicar 1 sistema transdérmico.50/140 (Estradiol / Acetato de noretisterona) sobre a pele a cada 3 ou 4 dias, durante o ciclo de 28 dias. As pacientes devem ser avisadas que pode ocorrer sangramento irregular, sendo que na maioria dos casos ocorre amenorréia. INSTRUÇÕES DE USO O sistema transdérmico deve ser aplicado sobre uma superfície de pele limpa e seca, que não esteja irritada, machucada ou oleosa (não deve ser aplicado sobre a pele com resíduos de creme, loção ou óleo hidratante), nas nádegas ou abdômen. Deve-se evitar a região da cintura, visto que roupas apertadas podem causar o despreendimento do sistema. O sistema transdérmico não deve ser aplicado sobre as mamas ou em regiões próximas a elas. O sistema transdérmico deve ser substituído a cada 3 ou 4 dias. Os locais de aplicação devem ser alternados, com um intervalo de pelo menos 1 semana entre 2 aplicações no mesmo local. Cada sistema transdérmico é selado em envelope de proteção individual. Após a abertura do envelope e retirada do sistema transdérmico do interior do mesmo, remova uma das metades da camada protetora, tomando cuidado para que os seus dedos não entrem em contato com a cola da matriz adesiva de liberação. Aplique o sistema transdérmico imediatamente. Remova a segunda metade da camada protetora e pressione firmemente o sistema transdérmico com a palma da mão por no mínimo 10 segundos, alisando cuidadosamente as bordas. Tome cuidado durante o banho ou outras atividades para não descolar o sistema transdérmico.
Em caso de despreendimento ou queda- do sistema transdérmico (após atividade física, sudorese excessiva ou fricção de roupas apertadas), o mesmo sistema transdérmico pode ser reaplicado em outro local. Se necessário, pode-se aplicar um novo sistema transdérmico. Deve-se seguir sempre o esquema do tratamento original recomendado pelo médico. Após a aplicação sobre a pele, o sistema transdérmico não deve ser exposto ao sol por longos períodos. A remoção do sistema transdérmico deve ser realizada lenta e cuidadosamente, para evitar a irritação cutânea. Caso permaneça algum resíduo na pele após a remoção do sistema transdérmico, seque a região e depois friccione cuidadosamente a área com creme ou loção, removendo assim o resíduo do adesivo. Após a remoção do sistema transdérmico, o sistema usado deve ser dobrado sobre a face adesiva e descartado. Os sistemas transdérmicos devem ser mantidos fora do alcance das crianças, quando novos ou mesmo após a sua utilização.Superdosagem
É improvável superdose com esta forma de apresentação. Superdose pode causar
náusea e em mulheres pode ocorrer interrupção de sangramento. Efeitos de
doenças graves não foram relatados após a ingestão aguda de grandes doses de
contraceptivos orais, contendo estrogênio/progestógeno, por jovens. No caso de
uma possível superdose, o sistema deve ser removido imediatamente e cuidado
médico deve ser procurado.Características farmacológicas
Descrição
O Estalis é um sistema transdérmico de estradiol/acetato de noretisterona, com
matriz adesiva, destinada a liberar tanto estradiol quanto acetato de noretisterona
(NETA) continuamente quando aplicado na pele íntegra.
Está disponível em dois sistemas, proporcionando as seguintes taxas de liberação
de estradiol e acetado de noretisterona.
Tamanho do
Sistema
Estradiol
(mg)
NETA1
(mg)
Taxa Nominal de Liberação2
(mg por dia)
Estradiol/NETA
9 cm2 0,62 2,7 0,05/0,14
16 cm2 0,51 4,8 0,05/0,25
1NETA = acetato de noretisterona
2Baseada em dados de fluxo in vivo/in vitro, liberação de ambos os componentes por
dia, através da pele com permeabilidade média (variação interindividual na
permeabilidade da pele é de aproximadamente 20%).
Estradiol é um pó de cor variando de branco a branco cremoso, inodoro, cristalino,
descrito quimicamente como estra-1,3,5(10)-trieno-3,17ß-diol. O peso molecular do
estradiol é 272,39 e a fórmula molecular é C18H24O2.
Acetato de noretisterona é um pó de cor variando de branco a branco cremoso,
inodoro, cristalino, descrito quimicamente como acetato de 17-hidróxi-19-nor-17a-
pregn-4-en-20-in-3-ona. O peso molecular do acetato de noretisterona é 340,47 e a
fórmula molecular é C22H28O3.
As fórmulas estruturais do estradiol e do acetado de noretisterona são:Estalis é um sistema transdérmico de liberação de medicamento com matriz
adesiva sem álcool, constituído de três camadas. Procedendo da superfície visível
para a superfície em contato com a pele, estas camadas são: suporte, camada
adesiva e revestimento protetor. A matriz adesiva, contendo estradiol e acetato de
noretisterona, é aplicada a um suporte de filme laminado de acetato de
poliéster/etileno vinil num lado, sendo protegida no outro lado por um revestimento
de liberação coberto com fluoropolímero transparente. Este revestimento
transparente deve ser removido antes do uso. Cada sistema está contido dentro de
um sachê selado a quente.
Suporte
Camada Adesiva
Revestimento Protetor
Os componentes ativos do sistema são estradiol e acetato de noretisterona. Os
demais componentes do sistema são farmacologicamente inativos: adesivo
multipolimérico baseado em silicone e acrílico, povidona, ácido oléico NF e
dipropilenoglicol.
Farmacodinâmica
Estrogênios são amplamente responsáveis pelo desenvolvimento e pela
manutenção do sistema reprodutor feminino e das características sexuais
secundárias. Embora existam estrogênios circulantes num equilíbrio dinâmico de
interconversões metabólicas, o estradiol é o principal estrogênio humano intracelular
e é substancialmente mais potente do que seus metabólitos, estrona e estriol, no
nível do receptor. A fonte primária de estrogênio em mulheres adultas com ciclos
regulares é o folículo ovariano, que secreta de 70 a 500 µg de estradiol diariamente,
dependendo da fase do ciclo menstrual. Após a menopausa, a maior parte do
estrogênio endógeno é produzida por conversão da androstenediona, secretada pelo
córtex adrenal, em estrona pelos tecidos periféricos. Assim, a estrona e o sulfato de
estrona, são os estrogênios circulantes mais abundantes em mulheres na pósmenopausa.
Estrogênios circulantes modulam a secreção pituitária das gonadotrofinas, hormônio
luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) através de um mecanismo
de retroalimentação negativa e a terapia de reposição de estrogênio age para
reduzir os níveis elevados destes hormônios observados em mulheres na pósmenopausa.Resultados de eficácia
Estalis é uma terapia de reposição
estrogênica sistêmica, que minimiza os sintomas da deficiência estrogênica em
mulheres na menopausa.Modo de usar
Deve-se ter cuidado ao aplicar Estalis. O sistema transdérmico deve ser aplicado
sobre uma superfície de pele limpa, seca que esteja isento de irritação e abrasão e
não oleosa (não deve ser usado creme, loção ou óleo hidratante).
O sistema deve ser aplicado sobre uma superfície de pele lisa (sem dobra), no
abdômen sempre que possível. Deve-se evitar a região da cintura, visto que roupas
apertadas podem causar o desprendimento do sistema. O sistema transdérmico
de Estalis jamais deve ser aplicado sobre as mamas ou em regiões próximas
a elas. O sistema transdérmico deve ser substituído a cada 3 ou 4 dias. Os locais de
aplicação devem ser alternados, com um intervalo de pelo menos 1 semana entre as
aplicações no mesmo local.
Cada sistema transdérmico é selado em envelope de proteção
individual. Após a abertura do envelope e retirada do sistema transdérmico do
interior do mesmo, remova uma das metades da película protetora, tomando cuidado
para não tocar a matriz adesiva de liberação. Aplique o sistema transdérmico
imediatamente sobre a pele. Remova a segunda metade da película protetora.
Pressione firmemente o sistema transdérmico com a palma da mão por no mínimo
10 segundos, alisando cuidadosamente as bordas.Tome cuidado durante o banho e
outras atividades para assegurar que o sistema transdérmico não descole.
Em caso de desprendimento ou “queda” do sistema transdérmico (por ex.: após
atividade física, sudorese excessiva ou fricção de roupas apertadas), ele pode ser
reaplicado em outro local. Se necessário, pode-se aplicar um novo sistema
transdérmico. Neste caso, o esquema do tratamento original recomendado pelo médico deve ser seguido. Após a aplicação sobre a pele, o sistema transdérmico
não deve ser exposto ao sol por longos períodos.
O sistema transdérmico deve ser removido lenta e cuidadosamente para evitar a
irritação cutânea. Caso permaneça algum resíduo na pele após a remoção do
sistema transdérmico, permita que a região seque por 15 minutos. Os resíduos
podem então ser removidos cuidadosamente por fricção da área com creme ou
loção oleosa.
Após a remoção do sistema transdérmico, o sistema usado deve ser dobrado sobre
a face adesiva e descartado.Armazenagem
Estalis deve ser conservado sob refrigeração
(entre 2°C e 8°C) até a dispensação ou início do tratamento. Após o início do
tratamento o produto pode ser conservado em temperatura abaixo de 25°C por no
máximo 6 meses, respeitando o prazo de validade impresso no cartucho.Informações
Estalis sistema transdérmico é uma terapia de reposição estrogênica sistêmica, que minimiza os sintomas da deficiência estrogênica em mulheres no climatério, visto que o estradiol é responsável pelo desenvolvimento e manutenção do sistema urogenital e das características sexuais femininas secundárias. A terapia de reposição estrogênica estimula o crescimento e desenvolvimento do epitélio urogenital, proporcionando uma terapia eficiente que evita o desconforto vaginal, dispareunia, urgência e incontinência urinária; em particular, ocorre conversão da citologia vaginal à um padrão semelhante ao encontrado em mulheres na pré-menopausa. Os estrogênios reduzem a perda óssea na pós-menopausa e fornecem proteção contra fraturas osteoporóticas. Vários mecanismos, como melhora no perfil lipídico e ação cardiovascular direta, contribuem para os efeitos cardiovasculares benéficos da terapia de reposição estrogênica. Estudos epidemiológicos em mulheres na pós-menopausa mostraram redução de 32 a 53% do risco cardíaco relativo. A terapia estrogênica/progestogênica demonstrou efeitos positivos sobre o tônus arterial e ausência de efeitos prejudiciais sobre pressão sanguínea, coagulação e resistência à insulina.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS - 1.0068.0152
Farm.Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho
Fabricado por: Noven Pharmaceuticals Inc, Miami, Flórida, EUA
Importado, embalado e distribuído por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 5l8 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CNPJ 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS - 1.0068.0152
Farm.Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho
Fabricado por: Noven Pharmaceuticals Inc, Miami, Flórida, EUA
Importado, embalado e distribuído por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 5l8 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CNPJ 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira