As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
SanofiReferência
OxaliplatinaApresentação
sol. inj. de 50 ou 100 mg emb. c/ 1 fr.-ampolaIndicações
Tratamento do câncer colorretal metastático em associação às fluoropirimidinas.
Oxaliplatina pode também ser administrada a pacientes que não toleram fluoropirimidinas.
Eloxatin® (oxaliplatina) está indicado, em combinação com fluorouracil e leucovorin (5-
FU/LV) para o tratamento adjuvante de câncer colorretal em pacientes que sofreram
ressecção completa do tumor primário, reduzindo o risco de recidiva tumoral.
Não fica indicado para os pacientes em estágio II sem características de alto risco.Contra-indicações
O uso da oxaliplatina é contra-indicado nos pacientes com insuficiência renal severa; com história de hipersensibilidade conhecida aos derivados de platina; com mielossupressão; com neuropatia sensorial periférica; na gravidez e lactação.Advertências
A oxaliplatina somente deve ser utilizada em unidades especializadas na
administração de drogas citotóxicas e deve ser administrada sob a supervisão de um
médico capacitado, com experiência no uso de quimioterapia antineoplásica.
Devido à informação limitada de segurança em pacientes com insuficiência renal moderada, a
administração deve ser considerada após uma avaliação apropriada do risco/benefício para o
paciente. Neste caso, a função renal deve ser rigorosamente monitorizada e a dose ajustada de
acordo com a toxicidade.
Pacientes com histórico de reações alérgicas a produtos contendo platina devem ser
monitorizados rigorosamente. No caso de ocorrer reações do tipo anafilactóides devido ao
Eloxatin®, deve-se interromper a infusão imediatamente e implementar tratamento
sintomático apropriado. É contra-indicado a re-introdução® nestes pacientes.
No caso de extravasamento®, a infusão deve ser interrompida imediatamente e
deve ser implementado tratamento local sintomático padrão.
A neurotoxicidade sensorial periférica® deve ser cuidadosamente monitorizada,
especialmente se administrada concomitantemente com outros medicamentos com toxicidade
neurológica específica. Deve ser efetuada uma avaliação neurológica antes de cada
administração e depois periodicamente. Se sintomas neurológicos ocorrerem (parestesia,
disestesia), deve-se realizar o seguinte ajuste na dose® recomendada,
conforme a duração e gravidade destes sintomas:
- se os sintomas persistirem por mais de 7 dias e forem dolorosos, ou se persistir parestesia
sem insuficiência funcional até o próximo ciclo, a dose subseqüente® deve ser
reduzida em 25%;
- se a parestesia com insuficiência funcional persistir até o próximo ciclo, o tratamento com
Eloxatin® deve ser interrompido;
- se os sintomas melhorarem após a interrupção da terapia com Eloxatin®, a re-introdução
do tratamento pode ser considerada.
Para pacientes que desenvolvem disestesia faringolaríngea aguda (ver item Reações
Adversas), durante ou nas horas após uma infusão de duas horas, a próxima infusão com
Eloxatin® deve ser administrada podendo exceder um período de seis horas. Para prevenir
disestesia, instrua o paciente a evitar exposição ao frio e a ingestão de alimentos e bebidas
geladas ou frias durante ou nas horas seguintes à administração®.
A toxicidade gastrintestinal, que se manifesta como náuseas e vômitos, justifica uma terapia
profilática e/ou terapêutica anti-emética (ver item Reações Adversas). A desidratação, íleo
paralítico, obstrução intestinal, hipocalemia, acidose metabólica e insuficiência renal podem
estar associadas por diarréia/êmese severa, particularmente quando Eloxatin® é utilizado
em associação com 5-fluorouracil.
Se ocorrer toxicidade hematológica (valores de contagem sangüínea no estado basal
evidenciados, por exemplo: neutrófilos < 1,5 x 109/L ou plaquetas < 75 x 109/L) após um ciclo de
terapia, ou se mielossupressão estiver presente antes do início da terapia (1° ciclo), o início do
ciclo seguinte ou o primeiro ciclo de tratamento deve ser adiado até o retorno dos valores
hematológicos a níveis aceitáveis. Hemograma completo com contagem diferencial de glóbulos
brancos deve ser realizado antes de iniciar a terapia e antes de cada ciclo subseqüente.
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Os pacientes devem ser adequadamente informados do risco de diarréia/êmese e neutropenia
após administração concomitante® e 5-fluorouracil, de modo que contatem
imediatamente seu médico para uma conduta apropriada. Para administração concomitante de
Eloxatin® e 5-fluorouracil (com ou sem ácido folínico), os ajustes de dose usuais para 5-
fluorouracil associados às toxicidades devem ser aplicados. Se ocorrer diarréia severa/com
risco de vida, neutropenia severa (neutrófilos < 1,0 x 109/L) e trombocitopenia severa (plaquetas
< 50 x 109/L), Eloxatin® deve ser descontinuado até melhora ou recuperação, e a dose de
Eloxatin® deve ser reduzida 25% nos ciclos subseqüentes, além de quaisquer reduções
necessárias na 5-fluorouracil.
Caso ocorram sintomas respiratórios inexplicados, tais como: tosse não produtiva, dispnéia,
estertor crepitante ou infiltrados pulmonares radiológicos, o tratamento com Eloxatin® deve
ser interrompido até que as investigações pulmonares tenham eliminado a possibilidade de
doença pulmonar intersticial (ver item Reações Adversas).
No caso dos resultados de testes de função hepática anormal ou hipertensão portal que não
resulte evidentemente de metástases hepáticas, casos muito raros de distúrbios vasculares
hepáticos induzidos por drogas deve ser considerado.Uso na gravidez
Até o momento não existem dados disponíveis relativos à segurança de oxaliplatina em
mulheres grávidas. Baseado em dados pré-clínicos, o uso®, é provavelmente
letal e/ou teratogênico ao feto na dose terapêutica recomendada, por conseguinte, não é
recomendado durante a gravidez e deve ser somente considerado, uma vez que a paciente
seja claramente informada dos riscos ao feto e consinta o uso do medicamento.
Assim como outros agentes citotóxicos, medidas contraceptivas efetivas devem ser tomadas
em pacientes potencialmente férteis antes do início do tratamento quimioterápico com
Eloxatin®.
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Categoria de risco na gravidez: categoria D.
Lactação
Não foi estudada a excreção de oxaliplatina no leite materno. A amamentação é contra-indicada
durante o tratamento com Eloxatin®.Interações medicamentosas
Não foi observado alteração no nível de exposição ao 5-fluorouracil nos pacientes que
receberam dose única de 85 mg/m2® imediatamente antes da administração
de 5-fluorouracil.
Não foi observado in vitro deslocamento significante da oxaliplatina ligada às proteínas
plasmáticas com os seguintes agentes: eritromicina, salicilatos, granisetrona, paclitaxel e
valproato de sódio.
Alimentos
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de
Eloxatin®.
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Testes laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de oxaliplatina em testes
laboratoriais.Reações adversas / Efeitos colaterais
Sistema hematopoiético: oxaliplatina é pouco hematotóxica. Quando em monoterapia, pode causar os seguintes efeitos indesejáveis: anemia, leucopenia, granulocitopenia e trombocitopenia, às vezes de grau 3 ou 4 (grau 4: neutrófilos < 500/mm3, plaquetas < 25000/mm3, hemoglobina < 6,5 g %). A associação com 5-fluoruracila aumenta a toxicidade quanto à neutropenia e à trombocitopenia.
Sistema digestivo: administrada em monoterapia, oxaliplatina causa náuseas, vômitos e diarréia, às vezes graves. A associação com 5-fluoruracila aumenta claramente a freqüência desses efeitos. Aconselha-se o uso profilático e/ou terapêutico de um antiemético potente.
Sistema nervoso: observa-se com freqüência neuropatias periféricas sensitivas, caracterizadas por parestesias das extremidades. Podem ser acompanhadas de cãibras, de disestesias da região peri-oral e laringe, podendo mesmo simular quadro clínico de espasmos de laringe sem substrato anatômico, reversível espontaneamente sem seqüelas. Tais manifestações são freqüentemente provocadas ou agravadas por temperaturas baixas. As parestesias geralmente regridem entre os ciclos de tratamento, mas podem torna-se permanentes e provocar distúrbio funcional após dose acumulada, geralmente superior a 800 mg/m2 ( 6 ciclos). A neurotoxicidade regride ou desaparece em mais de ¾ dos pacientes nos meses que se seguem à interrupção do tratamento. A ocorrência de parestesias espontaneamente reversíveis não requer adaptação da dose nos eventuais novos ciclos de tratamento. Entretanto, aconselha-se adaptar a posologia da oxaliplatina em função da duração e gravidade dos sintomas neurológicos observados. Em caso de parestesias persistentes entre dois ciclos, de parestesias dolorosas e/ou de início de comprometimento funcional, recomenda-se reduzir em 25% a dose de oxaliplatina (ou seja, 100 mg/m2); caso a sintomatologia se mantenha ou se agrave a despeito da redução da dose, aconselha-se interromper o tratamento. A critério médico, o tratamento poderá ser reiniciado na dose padrão ou com dose reduzida após regressão total ou parcial dos sintomas.
Outros efeitos foram observados, em caráter excepcional: casos de febre, erupção cutânea e mal estar geral.
Não se constatou ocorrência de alopecia nem toxicidade auditiva, renal, hepática ou cardíaca por ocasião dos estudos clínicos.Posologia
A dose recomendada é de 130 mg/m2, seja em monoterapia ou em associação com outro quimioterápico. Essa dose deve ser repetida a intervalos de 3 semanas, caso não ocorram sinais e sintomas de toxicidade importante.
A oxaliplatina é geralmente administrada em infusão venosa de curta duração (2 a 6 horas), diluída em 250 a 500 mL de glicose a 5%. A dose pode ser modificada em função da tolerabilidade, particularmente neurológica.Superdosagem
Não se conhece antídoto específico para Eloxatin®. Pode ser esperada uma
exacerbação dos efeitos colaterais, em caso de superdose.
Deve ser iniciada a monitorização dos parâmetros hematológicos e deve ser administrado
tratamento sintomático.Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
A oxaliplatina pertence a uma nova classe de sais da platina, na qual o átomo central de
platina é envolvido por um oxalato e um 1,2- diaminociclohexano (“DACH”) em posição
trans. A oxaliplatina é um estéreo-isômero.
Assim como outros derivados da platina, a oxaliplatina atua sobre o ADN, através da
formação de ligações alquil que resultam no surgimento de pontes inter e intrafilamentos.
Desta forma ocorre a inibição da síntese e posterior formação de novas moléculas nucléicas
de ADN.
A cinética de ligação da oxaliplatina com o ADN ocorre no máximo em 15 minutos, enquanto
que com a cisplatina essa ligação é bifásica, com uma fase tardia após 4 a 8 horas.
No homem, observou-se presença dos complexos de inclusão nos leucócitos 1 hora após a
administração.
A replicação e posterior separação do ADN são inibidas, da mesma forma que,
secundariamente, é inibida a síntese do ARN e das proteínas celulares.
A oxaliplatina é eficaz sobre certas linhas de tumores resistentes à cisplatina.
Propriedades farmacocinéticas
O pico plasmático de platina total é de 5,1 + 0,8 mcg/mL e a área sob a curva de 0 a 48
horas é de 189 + 45 mcg/mL/h, após administração por 2 horas de perfusão venosa de 130
mg/m2 de oxaliplatina. Ao final da perfusão, 50% da platina estão fixados nos eritrócitos e
50% se encontram no plasma, sendo que 25% na forma livre e 75% ligados às proteínas
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plasmáticas. A ligação às proteínas aumenta progressivamente, estabilizando-se em 95%
no quinto dia após a administração.
A eliminação é bifásica, com meia vida terminal de cerca de 40 horas. Um máximo de 50%
da dose administrada são eliminados na urina em 48 horas, e 55% ao fim de 6 dias. A
excreção fecal é pequena (5% da dose ao final de 11 dias).
Não há necessidade de adaptação posológica nos pacientes com insuficiência renal
moderada, pois apenas a depuração da platina ultrafiltrável se mostrou diminuída nesses
pacientes, não ocorrendo, portanto aumento da toxicidade.
A eliminação da platina dos eritrócitos é bastante lenta: no 22º dia o nível de platina intraeritrocitária
corresponde a 50% da concentração plasmática máxima. Nesse período a maior
parte da platina plasmática já foi eliminada. Ao longo do curso de ciclos sucessivos de
tratamento, foi observado que não há aumento significativo dos níveis plasmáticos de platina
total e ultrafiltrável, enquanto que há um acúmulo nítido e precoce da platina eritrocitária.
A oxaliplatina não apresenta a nefrotoxicidade da cisplatina nem a mielotoxicidade da
carboplatina.
Dados de segurança pré-clínica
Os órgãos alvos identificados nas espécies utilizadas durante os estudos pré-clínicos
(camundongo, rato, cão e/ou macaco) após doses únicas e repetidas, abrangeram medula
óssea, aparelho digestivo, rins, testículos, sistemas nervoso e cardíaco. As toxicidades nos
órgãos alvos em animais foram semelhantes àqueles observados com outros agentes de
platina e com outras drogas citotóxicas interagindo com DNA e utilizados para tratar
cânceres nos seres humanos, com a exceção do sistema cardíaco. Os efeitos no coração,
incluindo anormalidades eletrofisiológicas com fibrilação ventricular letal foram somente
observados nos cães. A toxicidade cardíaca foi considerada como sendo específica para os
cães, não apenas porque esta toxicidade foi somente observada nestes animais, mas
também porque as doses semelhantes às doses letais nos cães (150 mg/m2) foram bem
toleradas nos seres humanos.
A oxaliplatina é mutagênica e clastogênica nas células mamárias e foi demonstrada
toxicidade embrio-fetal no rato. Embora os estudos referentes ao potencial carcinogênico
não tenham sido realizados, a oxaliplatina é considerada como sendo provavelmente
carcinogênica.Resultados de eficácia
Estudos europeus comparando tanto 5-FU/LV como oxaliplatina como agente único,
mostraram que a combinação de oxaliplatina com 5-FU/LV apresentaram uma taxa de
resposta tumoral significativamente melhorada, maior estabilização da doença, tempo mais
longo para progressão do tumor e melhoria nos sintomas relacionados ao tumor “¹, ²”.
“NCI / Estudo N9741
Comparado ao regime IFL (irinotecano/5FU/FA), o regime de FOLFOX (oxaliplatina/5FU/FA)
resultou em taxa de resposta tumoral significativamente aumentada, aumento do tempo para
progressão do tumor, e acima de tudo, uma melhora na sobrevida global com um perfil de
toxicidade mais favorável” ³.
1. Giacchetti S. et al.. Phase III multicenter randomized trial of oxaliplatin added to
chronomodulated fluorouracil-leucovorin as first-line treatment of metastatic colorectal
cancer. J. Clin. Oncol, Jan 2000, 18 (1), 136-147.
3
2. De Gramont A. et al. Leucovorin and fluorouracil with or without oxaliplatin as first-line
treatment in advanced colorectal cancer. J. Clin. Oncol. , Aug 2000, 18 (16), 2938-2947.
3. Goldberg et al. N9741: FOLFOX4 oxaliplatin (Oxal)/ 5-fluorouracil (5-FU)/ leucovorin (LV)
or reduced dose R-IFL (CPT – 11 + 5-FU/LV) in advanced colorectal cancer (CRC): Final
efficacy data from an intergroup study. Annual Meeting Proceedings American Society of
Clinical Oncology, June 5-8, 2004, 275.
4. Andre, et al. Oxaliplatin, fluorouracil, and leucovorin as adjuvant treatment for colon
cancer. N Engl J Med. 2004 Jun 3; 350(23): 2343-51.
5. Extra JM, et al. Pharmacokinetics and safety profile of oxaliplatin. Semin Oncol. 1998,
Apr; 25 (2 Suppl 5): 13 – 22.
6. Díaz-Rubio E, et al. Oxaliplatin as single agent in previously untreated colorectal
carcinoma patients: a phase II multicentric study. Ann Oncol. 1998 Jan; 9 (1): 105 – 8.
7. Bécouarn Y, et al. Phase II trial of oxaliplatin as first-line chemotherapy in metastatic
colorectal cancer patients. Digestive Group of French Federation of Cancer Centers. J
Clin Oncol. 1998 Aug; 16 (8): 2739 – 44.
8. Raymond E, et al. Oxaliplatin: a review of preclinical and clinical studies. Ann Oncol.
1998 Oct; 9 (10): 1053 – 71.Modo de usar
A oxaliplatina é administrada por infusão intravenosa.
A oxaliplatina diluída em 250 a 500 mL de solução de glicose a 5% para que a concentração
não seja menor que 0,2 mg/mL, deve ser infundida por veia periférica ou linha central
venosa durante 2 a 6 horas.
4
A infusão de oxaliplatina deve sempre preceder a de 5-fluorouracil.
A oxaliplatina deve ser reconstituída e diluída antes do uso. Devem ser usados, somente
diluentes recomendados para a reconstituição e diluição do pó liófilo.
Os solventes a serem utilizados são a água para preparações injetáveis, ou a solução de
glicose a 5%.
A reconstituição da solução de oxaliplatina e sua manipulação devem obedecer os cuidados
especiais indispensáveis para todos os medicamentos citotóxicos. Mulheres grávidas
devem evitar o contato com agentes citotóxicos. Nos casos de contato com a pele e/ ou
mucosas, lave imediatamente o local com água.
Eloxatin® 50 mg: adicionar ao produto liofilizado 10 a 20 mL de solvente, para obter
concentração de oxaliplatina de 2,5 a 5 mg/mL.
Eloxatin® 100 mg: adicionar ao produto liofilizado 20 a 40 mL de solvente, para obter
concentração de oxaliplatina de 2,5 a 5 mg/mL.
A inutilização das sobras do medicamento e de todo o material que entre em contato com o
mesmo deve obedecer às recomendações vigentes para tratamento de resíduos citotóxicos.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
• Pacientes idosos
Não foi observado aumento de toxicidade severa quando Eloxatin® foi utilizado como
agente único ou em associação com 5-fluorouracil em pacientes acima de 65 anos de idade.
Conseqüentemente, não é necessário ajuste de dose específico para pacientes idosos.
• Pacientes Pediátricos
Ver item Advertências.
Restrições a grupos de risco
• Pacientes com insuficiência renal
Eloxatin® não foi estudado em pacientes com insuficiência renal severa (ver item
Contra-indicação).
Em pacientes com insuficiência renal moderada, o tratamento pode ser iniciado na dose
normalmente recomendada (ver item Advertências).
• Pacientes com insuficiência hepática
Um estudo de fase I com Eloxatin® em monoterapia por infusão IV durante 2 horas a cada 3
semanas, incluiu pacientes adultos com câncer em diferentes graus de insuficiência
hepática (nenhuma severa). A dose inicial® foi baseada no grau da
disfunção hepática e foi então aumentada até 130 mg/m2 para qualquer grau de
insuficiência hepática (nenhuma severa). A gravidade total e os tipos de toxicidade
observadas foram toxicidades esperadas com Eloxatin® (ver item REAÇÕES
ADVERSAS). Não foi observada correlação entre o aumento da toxicidade total e a piora da
função hepática. Não houve diferenças nas freqüências dos eventos entre os diferentes
grupos de tratamentos baseados no grau de insuficiência hepática.
Durante o desenvolvimento clínico, não foram realizados ajustes na dose específica para
pacientes com testes da função hepática anormais.Armazenagem
Eloxatin® deve ser mantido em sua embalagem original.
Proteja Eloxatin® do calor excessivo (temp. superior a 40ºC) da luz e umidade.
Após diluição com glicose a 5%, a estabilidade química e física foi demonstrada por 48
horas entre +2°C a +8°C e por 24 horas a +25°C. Do ponto de vista microbiológico, a
preparação da infusão deve ser utilizada imediatamente. Caso esta preparação não seja
utilizada imediatamente, o tempo de armazenagem e as condições anteriores ao uso são de
responsabilidade do usuário e normalmente não seria maior que 48 horas entre 2°C a 8°C
da diluição fornecida ocorrida nas condições assépticas validadas e controladas.Informações
Formas farmacêuticas e apresentações
Eloxatin® 50 mg - Cartucho com 1 frasco-ampola contendo 500 mg de pó liofilizado para
reconstituição (infusão IV).
Eloxatin® 100 mg - Cartucho com 1 frasco-ampola contendo 1,0 g de pó liofilizado para
reconstituição (infusão IV).
Via intravenosa
USO ADULTO
Eloxatin 50 mg
Cada frasco-ampola contém:
oxaliplatina 50 mg
excipiente q.s.p. 500 mg
Contém: lactose monoidratada
Eloxatin 100 mg
Cada frasco-ampola contém:
oxaliplatina 100 mg
excipiente q.s.p. 1000 mg
Contém: lactose monoidratadaDizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Lote, fabricação, e validade: VIDE RÓTULO E/OU CARTUCHO.
ANVISA/ M.S. – 1.1300.1031 Serviço de atendimento ao
consumidor
DDG 0800 703 0014
13
Farm. Resp: Antonia A. Oliveira
CRF-SP n° 5854
LOGOTIPO SANOFI-AVENTIS
Fabricado por:
LABORATÓRIOS THISSEN S.A.
Rue de la Papyrée 2-6 1420
Braine L’Alleud – Bélgica
Embalado por:
AVENTIS PHARMA
Rainham Road South
Dagenham, Essex RM 10 7XS
Inglaterra
Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
Rua Conde Domingos Papais, 413
Suzano – SP
Cep 08613-010
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria brasileira
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www.sanofi-aventis.com.br.1031 Serviço de atendimento ao
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