Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Aché

Apresentação

Pó liófilo inj. emb. c/ 1 fr.-ampola c/ 500 U.

Indicações

O produto es tá indicado para o tratamento de blefarospasmo, espasmo hemifacial, torcicolo espasmódico, espas ticidade, linhas faciais hiper funcionais e hiper idros e em adultos. Dyspor t (Toxina botulínica tipo A) é também indicado para o tratamento da espas ticidade na deformidade do pé eqüino dinâmico em pacientes pediátr icos por tadores de paralisia cerebral com capacidade de deambulação. Pode ser aplicado em pacientes a par tir de dois anos de idade, apenas em centros hospitalares especializados, com equipe apropr iadamente treinada.

Contra-indicações

O produto es tá contra- indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade à tox ina botulínica ou qualquer outro componente da formulação. Es tá contra- indicado na gravidez .

Advertências

O tratamento com Dysport (toxina botulínica tipo A) somente deverá ser aplicado por especialistas experientes, os quais devem ter recebido orientações e treinamento na aplicação de Dysport (toxina botulínica tipo A). Avaliação cautelosa deve ser feita antes de nova aplicação em pacientes que apresentaram reação alérgica prévia. Os riscos de nova reação alérgica devem ser avaliados frente aos benefícios do tratamento. O medicamento somente poderá ser utilizado, sob cuidadosa monitoração, em paciente com evidências clínicas ou subclínicas de deficiência na transmissão neuromuscular. Tais pacientes podem apresentar sensibilidade aumentada ao Dysport (toxina botulínica tipo A), podendo resultar em excessiva fraqueza muscular. Não há referência sobre resistência imunológica em pacientes com blefarospasmo ou espasmo hemifacial que foram tratados localmente e de acordo com as doses recomendadas para estas alterações. Entretanto, pequeno número de pacientes que receberam terapia com Dysport (toxina botulínica tipo A) para tratamento de torcicolo espasmódico e um paciente portador de paralisia cerebral pediátrica apresentaram formação de anticorpos. Nestes casos, verificouse, clinicamente, redução de resposta terapêutica e necessidade de aumento de dose. Este medicamento contém uma pequena quantidade de albumina humana. Portanto, não deve ser excluído o risco de transmissão de infecção viral proveniente do uso de derivados ou sangue humano, ainda não detectável preventivamente pela tecnologia atual. Nos casos de hiperidrose, antes de se iniciar o tratamento, deve-se excluir as causas secundárias: menopausa, obesidade, uso de drogas (como antidepressivos), distúrbios endócrinos (hipoglicemia, hipertireoidismo, feocromocitoma), distúrbios neurológicos que envolvem desregulação autonômica e psiquiátricas, como a fobia social. Devido a falta de normatização (resistematização) internacional de unidades terapêuticas, as diversas apresentações de toxinas botulínicas do tipo A não são equivalentes no que diz respeito as suas unidades.

Uso na gravidez

O medicamento está classificado como categoria C. Estudos teratológicos e outros estudos reprodutivos não foram realizados com Dysport (toxina botulínica tipo A). Como ainda não existem dados sobre a segurança do seu uso em mulheres grávidas ou em fase de lactação, Dysport (toxina botulínica tipo A) somente deverá ser administrado em mulheres grávidas se for indispensavelmente necessário. Não existem dados disponíveis se Dysport (toxina botulínica tipo A) é excretado pelo leite humano, porém, como muitos fármacos são excretadas pelo leite humano, devem ser tomadas as devidas precauções quando o medicamento for administrado a mulheres que estejam amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas

O efeito da toxina botulínica pode ser potencializado por antibióticos aminoglicosídeos ou quaisquer outros fármacos que interfiram com a transmissão neuromuscular. Os pacientes que fazem uso dessas drogas devem ser cuidadosamente observados quando utilizarem Dysport (toxina botulínica tipo A).

Reações adversas / Efeitos colaterais

Reações adversas com o tratamento com Dyspor t (Toxina botulínica tipo A) estão relacionadas, em geral, com a fraqueza temporária da musculatura adjacente, que pode ser minimizada com uso de doses mínimas nos grupamentos mais envolvidos com a patologia. a) R eações adver sas no t r atamento de blefar ospasmo e espasmo hemifacial I njeções profundas ou pos icionadas incor retamente de DYS PORT (T oxina botulínica tipo A) podem paralisar temporar iamente grupos musculares próximos. Exacerbação de anormalidades pré-exis tentes das pálpebras ou cor reção exces s iva inicial (altas doses) pode produz ir ptose, reação adver sa mais comum. Alguns pacientes podem apresentar também diplopia ou s intomas de comprometimento de músculos do terço médio da face. A expectativa é de que es tas reações adversas poderão ser resolvidas dentro de duas a quatro semanas . Queratite e secura dos olhos devido à redução do piscar foram também relatadas, recomendando- se uso de lágr imas ar tificiais. Equimoses e edema palpebral podem ocor rer após a aplicação, porém, são de cur ta duração. Oftalmoplegia ex terna rever s ível foi relatada após dosagem exces s iva. As aplicações podem es tar as sociadas à sensação de queimação durante 1 - 2 minutos após a infiltração. Reações alérgicas como rash- cutâneo e s intomas parecidos com gr ipe foram notados ocas ionalmente. b) R eações adver sas durante o t r atamento de tor cicolo espasmódico I njeções profundas ou pos icionadas incor retamente de DYS PORT (T oxina botulínica tipo A) podem paralisar temporar iamente grupos musculares próximos . As aplicações podem es tar as sociadas à sensação de queimação durante 1 - 2 minutos após a infiltração. O evento adver so relatado com maior freqüência em pacientes tratados de torcicolo foi dis fagia. Em ensaio duplo-cego controlado por placebo, a incidência de dis fagia foi de 29% no tratamento com 500 unidades de DYS PORT (T oxina botulínica tipo A) e de 10% no grupo placebo. I s to parece ser dose-dependente, ocor rendo mais freqüentemente após injeções aplicadas no músculo es ternocleidomas toideo. Dieta leve pode ser neces sár ia até o desaparecimento dos s intomas. Nos pacientes severamente afetados, a lar ingoscopia identificou acúmulo de saliva. Aspiração pode ocor rer raramente e pode ser uma preocupação potencial em pacientes com problemas respiratór ios pré-exis tentes. Eventos relatados com menor freqüência incluem fraqueza dos músculos do pescoço, secura da boca e mudança na voz. Fraqueza mais generalizada e dis túrbios visuais (inclus ive diplopia e visão embaçada) foram relatados ocas ionalmente. Dificuldades respiratór ias foram observadas em raras ocas iões as sociadas a altas doses. Espera- se que es tes efeitos colaterais pos sam ser resolvidos de duas a quatro semanas . Reações alérgicas como rash- cutâneo e s intomas parecidos com gr ipe foram notados ocas ionalmente. c) R eações adver sas na espas t icidade Espas ticidade da paralis ia cerebral pediátr ica: A incidência de eventos adver sos foi avaliada por três estudos prospectivos envolvendo 142 pacientes tratados com Dyspor t (T oxina botulínica tipo A) e 75 pacientes tratados com placebo. Os eventos adver sos com uma incidência - 5% após o tratamento com Dyspor t (T oxina botulínica tipo A) foram: dor na perna (8% ), far ingite (8% ), lesão acidental (7% ), bronquite (6% ) e febre (6% ). Aqueles com incidência de 1% a 5% foram: infecção viral (5% ), infecção (4% ), r inite (4% ), convulsão (4% ), infecção de vias respiratór ias super iores (4% ), as tenia (3% ), asma (3% ), tos se (3% ), vômitos (3% ), res fr iado (2% ), diar réia (2% ), incontinência ur inár ia (2% ), dis túrbio da marcha (1% ), gas troenter ite (1% ), lar ingite (1% ) e sonolência (1% ). A incidência de muitos des ses eventos adversos (far ingite, bronquite, febre, infecção viral, r inite, infecção de vias respiratór ias super iores, tos se, vômitos, res fr iado) foi s imilar em pacientes tratados com placebo e, provavelmente, indica um espectro de doenças típicas na população pediátr ica. Também a incidência de convulsões foi idêntica nos pacientes tratados com placebo, e reflete um dos mais freqüentes problemas concomitantes as sociados com paralisia cerebral. A incidência de lesão acidental (quedas) demons trou a maior diferença com pacientes tratados com placebo (1% ), e é provável que es ses eventos adversos sejam devido ao enfraquecimento exces s ivo do músculo alvo e/ou a difusão local de Dyspor t (T oxina botulínica tipo A) para outros músculos envolvidos na deambulação e equilíbr io. Os relatos de dis túrbios da marcha também podem resultar de tal efeito. Outra reação adver sa local foi dor na perna; predominantemente dor na pantur r ilha. Embora es sa dor pareça ser dis tinta de qualquer dor exper imentada pela inj eção em s i, ela também foi relatada em 5% dos tratamentos com placebo. As tenia e incontinência ur inár ia foram as sociadas com doses maiores de Dyspor t (T oxina botulínica tipo A) (20-30 U/kg), que pode ser o resultado de difusão s is têmica da tox ina. Espas ticidade em adultos: Fraqueza muscular é o evento adver so mais comumente relatado em es tudos clínicos e na literatura para es ta população de pacientes. No es tudo pivô usando Dyspor t (T oxina botulínica tipo A) para espas ticidade em membros infer iores após acidente vascular cerebral, os eventos adver sos mais freqüentes foram dor (10% ), as tenia (8,3% ), mias tenia, boca seca, vômitos, lesão acidental, s índrome gr ipal e ambliopia (cada um com incidência de 3,3% ). A maior ia dos eventos se resolveu em 2 semanas . Nos dois es tudos pivôs usando Dyspor t (T oxina botulínica tipo A) para espas ticidade em membros super iores após acidente vascular cerebral, os eventos adversos mais freqüentes foram infecção (8,2% ), s índrome gr ipal (6,1% ), boca seca, mias tenia, dor, cons tipação, diar réia, far ingite e sonolência (cada um com incidência de 4,1% ). A maior ia dos eventos desapareceu em 2 semanas . Dis fagia foi relatada com doses exces sivas de 2.700 U, dadas em uma dose ou quando em doses divididas separadas por 12 semanas. Nenhum caso foi relatado nos es tudos pivôs . d) R eações adver sas no t r atamento de linhas faciais hiper funcionais e hiper idr ose Podem ocor rer raramente ptose palpebral, cefaléia, dor transitór ia moderada durante algumas horas após a aplicação. No tratamento de rugas frontais podem ocor rer ptose das sobrancelhas, perda de expres s ividade causada pela inj eção do músculo frontal lateral à linha mediopupilar e as s imetr ias. Deve- s e evitar aplicação na região per iorbital em pacientes com bolsas palpebrais, pois há pos s ibilidade de acentuação das mesmas . Na hiper idrose, fraqueza de músculos adjacentes e dor nos sítios de injeção são mais comuns no tratamento da região palmar .

Posologia

a) B lefarospasmo e espasmo hemi facial P osologia: Adultos e idosos: No tratamento de blefarospasmo bilateral, a dose inicial recomendada é de 120 Unidades (abreviação = U) por olho. I njeções de 0,1 mL (20 U) devem ser aplicadas medialmente e injeções de 0,2 mL (40 U) devem ser aplicadas lateralmente na j unção entre as regiões pré- septal e orbital de ambos os músculos orbiculares infer ior e super ior de cada olho. Para inj eções na pálpebra super ior, a agulha deve ser direcionada para fora de seu centro, para evitar o músculo elevador da pálpebra. (OBS .: inser ir a figura aqui) Espera- se o início do alívio dos s intomas entre 2 a 4 dias, com efeito máx imo dentro de duas semanas. As injeções devem ser repetidas aproximadamente a cada 8 semanas ou quando neces sár io para evitar reaparecimento dos s intomas. Nas adminis trações subseqüentes, pode- se reduz ir a dose para 80 U por olho: 0,1 mL (20 U) medialmente e 0,1 mL (20 U) lateralmente acima e abaixo de cada olho, da maneira des cr ita anter iormente. A dose total pode ser pos ter iormente reduz ida para 60 unidades por olho, mediante supres são da inj eção medial infer ior. Nos casos de blefarospasmo unilateral, as aplicações deverão ser limitadas para o olho afetado. Pacientes com espasmo hemifacial devem ser tratados tal como no blefarospasmo unilateral. As doses recomendadas para adultos de todas as idades, incluindo idosos, es tão dentro dos padrões pré-es tabelecidos . Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha) expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25. Para o tratamento de blefarospasmo e espasmo hemifacial, o produto deverá ser recons tituído com 2,5 mL de solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ), obtendo- se solução contendo 200 U/mL de DYS PORT (T oxina botulínica tipo A). DYS PORT (T oxina botulínica tipo A) deverá ser administrado através de injeção subcutânea aplicada medialmente e lateralmente na j unção entre as regiões pré- septal e orbital de ambos os músculos orbiculares super ior e infer ior de cada olho. b) T orcicolo espasmódico P osologia: As doses recomendadas para torcicolo incluem adultos de todas as idades com peso normal e sem evidência de baixa mas sa muscular cervical. A redução da dos e é neces sár ia quando o paciente es tiver abaixo do pes o ou no idoso com redução da mas sa muscular . A dose inicial recomendada para o tratamento de torcicolo espasmódico é de 500 U por paciente, adminis trada em doses múltiplas e aplicadas em dois ou três músculos dis tônicos do pescoço. Para torcicolo rotacional dis tr ibuir as 500 U, sendo 350 U no músculo esplênio do pescoço, homolateral à direção da rotação queixo/cabeça, e 150 U no músculo es ternocleidomas toideo, contralateral à rotação. Para laterocolo, dis tr ibuir as 500 U, adminis trando 350 U no esplênio do pescoço homolateral e 150 U no músculo es ternocleidomas toideo homolateral. Nos casos as sociados com elevação do ombro, o músculo trapéz io homolateral ou músculo elevador da es cápula podem também requerer tratamento, de acordo com a hiper trofia vis ível do músculo ou com a eletromiografia (EMG). Quando for neces sár ia a injeção em três músculos, dis tr ibuir as 500 U conforme segue: 300 U no esplênio do pescoço, 100 U no es ternocleidomas toideo e 100 U no terceiro músculo. Para retrocolo, dis tr ibuir as 500 U em cada mús culo esplênio do pescoço (250 U por músculo). Se houver respos ta ineficiente, pode ser neces sár ia complementação bilateral no trapéz io (até 250 U por músculo) após 6 semanas. I njeções bilaterais no esplênio do pescoço podem aumentar o r isco de fraqueza nos músculos do pescoço. T odas as outras formas de torcicolo são altamente dependentes de conhecimentos especializados e uso da EMG para o tratamento dos músculos dis tônicos. A EMG deverá ser usada como diagnós tico de todas as formas complexas de torcicolos, para reavaliação de casos não complexos sem suces so, para or ientar aplicações em músculos profundos, em pacientes com baixo pes o ou com músculos do pescoço pouco palpáveis . Em adminis trações subseqüentes, as doses podem ser ajus tadas de acordo com a respos ta clínica e as reações adversas observadas. É recomendado utilizar doses dentro da faixa de 250 U - 1.000 U. Altas doses podem ser acompanhadas por aumento de reações adversas, par ticularmente dis fagia. Doses acima de 1. 000 U não são recomendadas. O alívio dos s intomas de torcicolo geralmente ocor re dentro de uma semana após a aplicação do produto. As aplicações devem ser repetidas a cada 8 a 12 semanas aproximadamente ou quando neces sár io para evitar reincidência dos s intomas . Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha) expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25. Para o tratamento de torcicolo espasmódico, o produto é recons tituído com 1 mL de solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ) e solução final contendo 500 U/mL de DYS PORT (T oxina botulínica tipo A). O produto deverá ser adminis trado através de injeção intramuscular tal como descr ito no tratamento de torcicolo espasmódico. c) Espast icidade na par al is ia cer ebr al pediát r ica P osologia: No tratamento da espas ticidade na deformidade do pé eqüino dinâmico em pacientes pediátr icos, com dois anos de idade ou mais velhos, por tadores de paralisia cerebral com capacidade de deambulação: A dose inicial recomendada é de 20 U/kg de peso corporal, divididas em ambos músculos da pantur r ilha. Se apenas uma pantur r ilha es tiver comprometida, a dose recomendada é de 10 U/kg de peso corporal. Deve- se cons iderar a redução des ta dose inicial se houver evidências que sugiram que es ta dose pode levar à fraqueza exces s iva dos músculos alvos, como em pacientes cujos músculos alvos são pequenos ou que neces s item de injeções concomitantes em outros grupos musculares. Após avaliação da respos ta à dose inicial, a dose subseqüente pode ser titulada dentro da faixa de 10 U/kg a 30 U/kg, divididas em ambas as pernas. A máx ima dose adminis trada não deve exceder 1.000 U por paciente. A adminis tração deve ser pr imar iamente dir igida ao músculo gas trocnêmio, embora injeções aos músculos sóleo e tibial pos ter ior devem também ser cons ideradas . O uso de eletromiografia (EMG) não é rotina na prática clínica, mas pode aj udar na identificação dos músculos mais ativos . A melhora clínica pode ser esperada dentro de duas semanas após as injeções. As aplicações podem ser repetidas a cada 16 semanas ou quando neces sár io para se manter a respos ta, porém não antes de 8 semanas . Método de adminis t r ação: A porção central da tampa (vedação de bor racha) expos ta ao ambiente deve ser limpa com álcool imediatamente antes de se per furar a tampa de bor racha. Devem ser usadas agulhas es téreis de calibre 23 ou 25. Para o tratamento da espas ticidade da paralisia cerebral pediátr ica, o produto é recons tituído com 1 mL de solução de cloreto de sódio para inj etáveis (0,9% ) para obter uma solução contendo 500 U/mL de Dyspor t (T oxina botulínica tipo A). O produto é adminis trado através de injeção intramuscular nos músculos da pantur r ilha no tratamento da espas ticidade. d) Espast icidade em adultos P os ologia: É neces sár io um enfoque individualizado par a a determinação da dosagem a ser utilizada em função do peso, idade e sexo do paciente, da dis tr ibuição da espas ticidade, mas sa muscular, número de músculos injetados, grau de hiper tonia, resultado de aplicações anter iores, duração esperada do tratamento e r isco de fraqueza exces s iva. A dose máx ima recomendada por ses são de aplicações é de 1.000 U. As aplicações não devem ser mais freqüentes que a cada 8 semanas . Continua...

Superdosagem

Doses excessivas podem produzir paralisia neuromuscular distante e intensa. Suporte respiratório pode ser necessário se doses excessivas provocarem paralisia dos músculos respiratórios. Não existe antídoto específico; não se deve esperar que a antitoxina seja benéfica e cuidados gerais de suporte são recomendados.

Informações

DY PORT (Toxina botulínica tipo A) é clas s ificado como agente paralisante da função neuromuscular. O complexo tox ina-hemaglutinina tipo A de Clos tr idium botulinum bloqueia a transmis são per ifér ica colinérgica na j unção neuromuscular através da ação pré- s ináptica no local proximal à liberação de acetilcolina. A tox ina age dentro dos terminais nervosos antagonizando aqueles eventos que são iniciados através de Ca2+, que culminam na liberação do transmis sor. Ela não deve afetar a transmis são colinérgica pós -ganglional ou a transmis são s impática pós -ganglional. A ação da tox ina envolve um pas so inicial de adsorção onde a tox ina adere rápida e avidamente à membrana do nervo pré- s ináptico. A seguir exis te um pas so de internalização em que a tox ina atraves sa a membrana pré- s ináptica, sem causar um início de paralisia. Finalmente, a tox ina inibe a liberação de acetilcolina, comprometendo o mecanismo de liberação da acetilcolina intermediada pelo Ca2+, diminuindo as s im o potencial final da placa, provocando a paralisia. A recuperação da transmis são de impuls o ocor re gradualmente quando novos terminais nervosos se desenvolvem e é feito contato com o final da placa, um proces so que requer de 6 - 8 semanas em exper iência animal. Es tudos farmacocinéticos com toxina botulínica em modelos animais apresentam dificuldades de realização devido à alta potência, às pequenas doses envolvidas, ao elevado peso molecular do compos to e à dificuldade de marcar a tox ina para produz ir uma atividade específica suficientemente elevada. Es tudos usando tox ina marcada com I 125 mos traram que a ligação do receptor é específica e saturável, e a alta dens idade dos receptores da tox ina é um fator que contr ibui para sua potência elevada. Es tudos em macacos demonstraram que, em doses baixas, houve início de efeito entre 2 - 3 dias, com efeito máx imo em 5 - 6 dias após a inj eção. A duração da ação, medida através de mudanças do alinhamento ocular e paralisia muscular, var iou entre 2 semanas e 8 meses. Es te modelo é observado também no homem, sendo atr ibuído ao proces so de ligação, internalização e mudanças na j unção neuromuscular .

nto ocular e paralisia muscular, var iou entre 2 semanas e 8 meses. Es te modelo é observado também no homem, sendo atr ibuído ao proces so de ligação, internalização e mudanças na j unção neuromuscular .