As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
União QuímicaReferência
Doxazosina
doxazosina mesilato
ComprimidoApresentação
APRESENTAÇÃO:
Comprimido 2 mg: caixa com 30
comprimidos.
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Comprimido
Cada comprimido contém:
mesilato de doxazosina .. 2,426 mg
(equivalente a 2 mg de doxazosina
base)
Excipientes: celulose
microcristalina, amidoglicolato de
sódio, estearato de magnésio,
laurilsulfato de sódio.Indicações
Hiperplasia Prostática Benigna:
Doxaprost é indicado para o
tratamento dos sintomas clínicos da
hiperplasia prostática benigna
(HPB), assim como para o
tratamento da redução do fluxo
urinário associada à HPB.
Doxaprost pode ser
administrado em pacientes com
HPB que sejam hipertensos ou
normotensos. Enquanto não são
observadas alterações clinicamente
significativas na pressão sangüínea
em pacientes normotensos com
HPB, pacientes com hipertensão e
HPB concomitantes têm tido ambas
as condições efetivamente tratadas
com Doxaprost como
monoterapia.
Hipertensão arterial: Doxaprost
também é indicado para o
tratamento da hipertensão arterial
e pode ser utilizado como agente
inicial no controle da pressão
sangüínea para a maioria dos
pacientes. Em pacientes sem
controle adequado com um único
agente anti-hipertensivo, a
doxazosina pode ser administrada
em associação a outros agentes,
tais como diuréticos tiazídicos,
beta-bloqueadores, antagonistas de
cálcio ou agentes inibidores da
enzima conversora da angiotensina.Contra-indicações
Doxaprost é contra-indicado a
pacientes com conhecida
hipersensibilidade às
quinazolinas, doxazosina ou a
qualquer componente da
fórmula.Advertências
Gerais:
Hipotensão Postural: assim como
ocorre com todos os agentes alfabloqueadores,
um percentual muito
pequeno de pacientes relataram
hipotensão postural evidenciada por
tontura, fraqueza ou raramente
perda de consciência (síncope),
principalmente no início da terapia
(vide "Posologia"). No início de uma
terapia com qualquer agente alfabloqueador
eficaz, o paciente deve
ser informado sobre como evitar
sintomas decorrentes de hipotensão
postural e sobre quais medidas de
suporte devem ser adotadas no
caso dos sintomas se
desenvolverem. O paciente deve
ser orientado a evitar situações em
que possa se ferir, caso sintomas
como tontura ou fraqueza ocorram
durante o início do tratamento com
Doxaprost.
Uso com inibidores de PDE-5
O uso concomitante de
Doxaprost com inibidores da
PDE-5, deve ser feito com cautela
já que, em alguns pacientes, pode
ocorrer hipotensão sintomática.
Insuficiência Renal
Uma vez que a farmacocinética da
doxazosina permanece inalterada
em pacientes com insuficiência
renal e não existem evidências de
que a doxazosina agrave a
insuficiência renal existente, as
doses usuais podem ser
administradas nestes pacientes.
Insuficiência Hepática
Assim como ocorre com qualquer
fármaco que seja completamente
metabolizado pelo fígado, a
doxazosina deve ser administrada
com cautela em pacientes com
evidências de insuficiência hepática
(vide "Propriedades
Farmacocinéticas").
Gravidez: este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.
Embora não tenham sido
observados efeitos teratogênicos
com a doxazosina em estudos com
animais, observou-se uma redução
da sobrevivência fetal em animais
tratados com doses extremamente
altas. Estas doses equivalem a
aproximadamente 300 vezes a dose
máxima recomendada para
humanos.
Amamentação: estudos em
animais demonstraram que a
doxazosina acumula no leite
materno.
Como não há estudos clínicos
adequados e bem controlados em
mulheres grávidas ou lactantes, a
segurança do uso
nestas condições ainda não foi
estabelecida. Desta forma, durante
a gravidez ou lactação,
Doxaprost só deve ser utilizado
quando, na opinião do médico, os
potenciais benefícios superarem os
potenciais riscos.
Pediatria: a segurança e a eficácia
da doxazosina ainda não foram
estabelecidas em crianças.
Portanto, o produto não deve ser
administrado a pacientes
pediátricos.Uso na gravidez
Este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica. A
segurança do uso
durante a gravidez e a
amamentação não foi ainda
estabelecida. Somente seu médico
pode decidir pelo uso deste
medicamento se você estiver
grávida ou amamentando. Informe
seu médico a ocorrência de
gravidez na vigência do tratamento
ou após o seu término. Informe ao
médico se está amamentando.Interações medicamentosas
O uso concomitante de
Doxaprost com inibidores da
PDE-5 pode levar à hipotensão
sintomática em alguns pacientes
(vide "Precauções e Advertências –
Uso com inibidores da PDE-5”).
A maior parte da doxazosina (98%)
está ligada às proteínas
plasmáticas. Os dados in vitro no
plasma humano indicam que a
doxazosina não tem efeito sobre a
ligação protéica da digoxina,
varfarina, fenitoína ou
indometacina. O mesilato de
doxazosina tem sido administrado
em ensaios clínicos sem qualquer
interação adversa com diuréticos
tiazídicos, furosemida, betabloqueadores,
agentes
antiinflamatórios não-esteróides,
antibióticos, hipoglicemiantes orais,
agentes uricosúricos ou
anticoagulantes. Em um estudo
clínico aberto, randomizado,
placebo-controlado com 22
voluntários sadios do sexo
masculino, a administração de uma
dose única de 1 mg de doxazosina
no primeiro dia de um tratamento
de 4 dias com cimetidina oral (400
mg, 2 vezes ao dia), resultou em
um aumento de 10% na AUC média
da doxazosina. Nenhuma alteração
estatisticamente significativa
ocorreu na Cmáx média ou na
meia-vida da doxazosina. O
aumento de 10% na AUC média da
doxazosina administrada com
cimetidina encontra-se dentro da
variação interindivíduo (27%) da
AUC média da doxazosina, quando
esta é administrada com placebo.
A administração com refeições com
alto teor de gordura não alterou
significativamente a
farmacocinética da doxazosina.
Informe ao seu médico se você está
fazendo uso de algum outro
medicamento.Reações adversas / Efeitos colaterais
Informe seu médico o aparecimento
de reações desagradáveis, como:
Hipertensão Arterial:
Se você estiver tomando
Doxaprost para hipertensão
arterial, as reações adversas mais
comuns que podem ocorrer são:
Ouvido e labirinto: vertigem.
Gastrintestinal: náusea.
Gerais: astenia (fraqueza), edema
(inchaço), fadiga (cansaço), malestar.
Sistema nervoso: tontura, cefaléia
(dor de cabeça), tontura postural
(tontura devido à mudança de
posição do corpo), sonolência,
síncope (desmaio).
Respiratório: rinite.
Hiperplasia Prostática Benigna:
Se você estiver tomando
Doxaprost para Hiperplasia
Prostática Benigna, as reações
adversas que podem ocorrer são as
mesmas que ocorrem no
tratamento da hipertensão.
No período pós-comercialização do
mesilato de doxazosina, foram
relatados alguns eventos adversos
adicionais, tais como:
Hematopoiético: leucopenia
(redução de leucócitos no sangue;
os leucócitos são células que
participam do processo de defesa
imunológica do organismo),
trombocitopenia (diminuição do
número de plaquetas no sangue; as
plaquetas participam do processo
de coagulação do sangue).
Ouvido e labirinto: tinido
(zumbido).
Olho: visão turva.
Gastrintestinal: dor abdominal,
constipação (prisão de ventre),
diarréia, dispepsia (má digestão),
flatulência (quantidade excessiva
de gases no estômago ou
intestinos), boca seca, vômito.
Gerais: dor.
Hepatobiliar: colestase (parada ou
dificuldade da excreção da bile),
hepatite, icterícia (deposição de
pigmentos biliares no tegumento
provocando uma cor amarela na
pele e mucosas).
Sistema imunológico: reação
alérgica.
Exames: testes da função hepática
anormais, aumento de peso.
Metabolismo e nutrição: anorexia
(falta de apetite).
Músculo-esquelético: artralgia (dor
articular), dor nas costas, cãimbra
muscular, fraqueza muscular,
mialgia (dor muscular).
Sistema nervoso: hipoestesia
(diminuição de várias formas de
sensibilidade), parestesia (sensação
anormal como ardor, formigamento
e coceira percebidos na pele e sem
motivo aparente), tremor.
Psiquiátrico: agitação, ansiedade,
depressão, insônia, nervosismo.
Sistema urinário: disúria
(dificuldade para urinar), hematúria
(sangue na urina), distúrbio
urinário, aumento da freqüência
urinária, noctúria (eliminação de
grande quantidade de urina à
noite), poliúria (eliminação
excessiva de urina), incontinência
urinária (dificuldade em controlar a
urina).
Sistema reprodutivo: ginecomastia
(desenvolvimento de glândulas
mamárias anormalmente no
homem), impotência, priapismo
(ereção persistente e dolorosa do
pênis) e ejaculação retrógrada
(durante a relação sexual, o
esperma em vez de sair pela
uretra, toma a direção da bexiga).
Respiratório: agravamento de
broncoespasmo, tosse, dispnéia
(dificuldade respiratória), epistaxe
(hemorragia pelo nariz).
Pele e anexos: alopecia (perda de
cabelo), prurido (coceira), púrpura
(extravasamento de sangue para
fora dos capilares da pele ou
mucosa formando manchas), rash
(erupção na pele), urticária.
Vascular: rubor, hipotensão
(diminuição da pressão sangüínea),
hipotensão postural (diminuição da
pressão sangüínea com a mudança
de posição do corpo).
Outras reações adversas têm sido
observadas, porém não são
diferentes das que ocorrem com
pacientes hipertensos que não são
tratados com Doxaprost:
bradicardia quando na posição em
pé (diminuição do ritmo cardíaco),
taquicardia (aceleração do ritmo
cardíaco), palpitações, dores no
peito, angina de peito (dor
opressiva do peito, relacionada à
doença das artérias coronárias),
infarto do miocárdio, acidente
vascular cerebral e arritmias
cardíacas.
TODO MEDICAMENTO DEVE
SER MANTIDO FORA DO
ALCANCE DAS CRIANÇAS.Posologia
Cada comprimido
2 mg contém mesilato de
doxazosina equivalente a 2 mg de
doxazosina base.
Hiperplasia Prostática Benigna
A dose inicial recomendada de
Doxaprost é de 1 mg
administrado em dose única diária,
por via oral, a fim de minimizar a
potencial ocorrência de hipotensão
postural e/ou síncope (vide
"Precauções e Advertências").
Conforme a resposta
sintomatológica de HPB e
urodinâmica individual do paciente,
a dose pode ser aumentada após 1
ou 2 semanas de tratamento para 2
mg, e assim a intervalos similares
para 4 mg e 8 mg, sendo esta a
dose máxima recomendada.
Hipertensão
A dose total varia
de 1 a 16 mg diários. Recomendase
uma dose inicial de 1 mg
administrado em dose única diária
por 1 ou 2 semanas, a fim de
minimizar a potencial ocorrência de
hipotensão postural e/ou síncope
(vide "Precauções e Advertências”).
Dependendo da resposta individual
do paciente, a dose pode ser
aumentada após 1 ou 2 semanas
de tratamento para 2 mg, e assim a
intervalos similares para 4 mg, 8
mg e 16 mg, até se obter a redução
de pressão desejada. O intervalo de
dose usualmente recomendado é
de 2 a 4 mg diários.
Dose Omitida
Caso o paciente esqueça de
administrar Doxaprost no
horário estabelecido, deve fazê-lo
assim que lembrar. Entretanto, se
já estiver perto do horário de
administrar a próxima dose, deve
desconsiderar a dose esquecida e
utilizar a próxima. Neste caso, o
paciente não deve utilizar a dose
duplicada para compensar doses
esquecidas.
O esquecimento de dose pode
comprometer a eficácia do
tratamento.Superdosagem
Caso a superdose resulte em
hipotensão, o paciente deve ser
imediatamente colocado em
posição supina, com a cabeça para
baixo ou deve-se infundir fluido
endovenosamente a critério
médico. Outras medidas de suporte
devem ser tomadas se
consideradas apropriadas em cada
caso. Como a doxazosina apresenta
alto índice de ligação protéica, a
diálise não é recomendada.Características farmacológicas
CARACTERÍSTICAS:
Propriedades Farmacodinâmicas
Hiperplasia Prostática Benigna:
A Hiperplasia Prostática Benigna
(HPB) é uma causa comum de
obstrução do fluxo urinário em
homens de certa idade. HPB grave
pode levar à retenção urinária e
danos renais. Um componente
estático e um dinâmico contribuem
para os sintomas e a redução do
fluxo urinário associados à HPB. O
componente estático está associado
ao aumento do tamanho da
próstata causado, em parte, pela
proliferação de células musculares
lisas do estroma prostático.
Entretanto, a gravidade dos
sintomas da HPB e o grau de
obstrução uretral não estão
correlacionados diretamente ao
tamanho da próstata. O
componente dinâmico da HPB está
associado a um aumento no tônus
muscular liso na próstata e no colo
da bexiga. O tônus nesta área é
mediado pelo adrenoreceptor alfa-
1, que está presente em grande
quantidade no estroma prostático,
cápsula prostática e colo da bexiga.
O bloqueio do adrenoreceptor alfa-
1 diminui a resistência uretral e
pode aliviar a obstrução e os
sintomas da HPB. A administração
de doxazosina em pacientes com
HPB sintomática resulta em
melhora significativa na
urodinâmica e nos sintomas
associados. Acredita-se que o efeito
na HPB seja resultado do bloqueio
seletivo dos receptores alfaadrenérgicos
localizados no colo da
bexiga, estroma e cápsula da
próstata.
Hipertensão Arterial:
A administração de doxazosina a
pacientes hipertensos produz uma
redução clinicamente significativa
da pressão sangüínea como
resultado da redução da resistência
vascular sistêmica. Acredita-se que
este efeito seja resultado do
bloqueio seletivo de
adrenoreceptores alfa-1, localizados
nos vasos sangüíneos. Com dose
única diária, reduções clinicamente
significativas da pressão sangüínea
são obtidas durante todo o dia até
24 horas após a administração.
Ocorre redução gradual da pressão
sangüínea, com picos máximos
observados geralmente em 2-6
horas após a administração. Nos
pacientes com hipertensão, a
pressão sangüínea durante o
tratamento com doxazosina é
similar tanto na posição supina
quanto em pé.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral de doses
terapêuticas, a doxazosina é bem
absorvida com picos sangüíneos em
torno de 2 horas.
Biotransformação e Eliminação
A eliminação plasmática é bifásica,
com meia-vida de eliminação
terminal de 22 horas, o que
proporciona a base para a
administração em dose única diária.
A doxazosina é extensamente
metabolizada e menos de 5% é
excretada como fármaco inalterado.
Estudos farmacocinéticos em
pacientes com disfunção renal não
têm demonstrado diferenças
farmacocinéticas importantes
quando comparados a indivíduos
com função renal normal. Há
apenas dados limitados de
pacientes com insuficiência
hepática, sobre os efeitos dos
fármacos de influência conhecida
sobre o metabolismo hepático (por
exemplo, cimetidina). Em um
estudo clínico realizado com 12
pacientes com disfunção hepática
moderada, a administração de dose
única de doxazosina resultou em
um aumento de 43% na área sob a
curva (AUC) e em uma redução de
40% no clearance oral aparente.
Assim como qualquer outro
fármaco completamente
metabolizado pelo fígado, o uso de
doxazosina em pacientes com
disfunção hepática deve ser feito
cuidadosamente (vide "Precauções
e Advertências").
Aproximadamente 98% da
doxazosina estão ligados às
proteínas plasmáticas.
A doxazosina é metabolizada
principalmente por o-desmetilação
e hidroxilação.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese
Administração crônica de
doxazosina na dieta (até 24
meses), na dose máxima tolerada
de 40 mg/kg/dia para ratos e 120
mg/kg/dia para camundongos, não
revelou evidências de potencial
carcinogênico. As doses mais altas
avaliadas em estudos com ratos e
camundongos são associadas à
AUCs (medida de exposição
sistêmica) que são 8 vezes e 4
vezes, respectivamente, a AUC
humana na dose de 16 mg/dia.
Mutagênese
Estudos de mutagenicidade não
revelaram efeitos relacionados ao
fármaco ou a seus metabólitos em
nível cromossomal ou subcromossomal.
Alterações na Fertilidade
Estudos em ratos mostraram
redução na fertilidade de machos
tratados com doxazosina em doses
orais de 20 mg/kg/dia (mas não
com 5 ou 10), cerca de 4 vezes a
AUC obtida com a dose humana de
12 mg/dia. Este efeito foi reversível
dentro de 2 semanas da retirada do
fármaco. Não há relatos de
qualquer efeito de doxazosina na
fertilidade de homens.
Resultados de Eficácia
Hiperplasia Prostática Benigna
A doxazosina tem mostrado ser um
bloqueador efetivo do subtipo 1A
dos receptores alfa-1-adrenérgicos,
que correspondem a mais de 70%
dos subtipos existentes na próstata.
Devido a este fato, a doxazosina é
eficaz em pacientes com HPB. A
doxazosina tem demonstrado
eficácia e segurança estáveis em
tratamentos prolongados (acima de
48 meses) de pacientes com HPB.
Foi demonstrado em um estudo
duplo-cego e placebo-controlado
com 900 pacientes com HPB que
mesilato de doxazosina é superior
ao placebo na melhora dos
sintomas e do fluxo urinário. Alívio
significativo foi verificado já em 1
semana de tratamento com
mesilato de doxazosina: os
pacientes tratados (n= 173)
apresentaram aumento significativo
(p < 0,01) na velocidade de fluxo
de 0,8 mL/segundo, comparado a
uma diminuição de 0,5 mL/segundo
no grupo placebo (n= 41). Em
estudos de longa duração, a
melhora foi mantida por até 2 anos
de tratamento. Em 66-71% dos
pacientes, melhora acima do nível
basal foi observada nos sintomas e
na velocidade do fluxo urinário. Em
um estudo de dose fixa, a terapia
com mesilato de doxazosina
resultou em melhora significativa e
estável na velocidade de fluxo
urinário de 2,3-3,3 mL/segundo,
comparada ao placebo (0,1
mL/segundo). Neste estudo, a
única avaliação na qual foram feitas
verificações semanais, melhoras
significativas de mesilato de
doxazosina em relação ao placebo
foram observadas em uma semana.
A proporção de pacientes que
responderam com melhora máxima
na velocidade de fluxo maior ou
igual a 3 mL/segundo foram bem
maiores com mesilato de
doxazosina (34-42%) do que com
placebo (13-17%). Melhora
significativamente maior também
foi verificada na velocidade média
de fluxo com mesilato de
doxazosina (1,6 mL/segundo) em
relação ao placebo (0,2
mL/segundo).
Hipertensão Arterial
Ao contrário dos agentes
bloqueadores alfa-adrenérgicos
não-seletivos, não foi observado o
aparecimento de tolerância na
terapia em longo prazo. Taquicardia
e elevação de renina plasmática
têm sido observadas
esporadicamente na terapia de
manutenção. A doxazosina produz
efeitos favoráveis nos lípides
plasmáticos, com aumento
significativo na relação
HDL/colesterol total e reduções
significativas nos triglicérides e
colesterol total. Oferece assim uma
vantagem sobre os diuréticos e
beta-bloqueadores, que afetam
estes parâmetros de maneira
adversa. Com base na associação
já estabelecida de hipertensão e
lípides plasmáticos com doença
coronariana, os efeitos favoráveis
da terapia com doxazosina, tanto
sobre a pressão sangüínea como
sobre os lípides, indicam uma
redução no risco de aparecimento
de doença cardíaca coronariana. O
tratamento com doxazosina tem
resultado em regressão da
hipertrofia ventricular esquerda,
inibição de agregação plaquetária e
estímulo da capacidade ativadora
de plasminogênio tecidual. Além
disto, a doxazosina melhora a
sensibilidade à insulina em
pacientes com este tipo de
comprometimento. A doxazosina
mostrou-se desprovida de efeitos
metabólicos adversos e é adequada
para uso em pacientes com asma,
diabetes, disfunção do ventrículo
esquerdo, gota e pacientes idosos.
Um estudo in vitro demonstrou as
propriedades antioxidantes dos
metabólitos hidroxilados 6'- e 7'- da
doxazosina, na concentração de 5
µM. Em um estudo clínico
controlado com pacientes
hipertensos, o tratamento com
doxazosina foi associado a uma
melhora na disfunção erétil. Além
disso, os pacientes que receberam
doxazosina apresentaram um
menor número de novos casos de
disfunção erétil do que os pacientes
tratados com outros agentes antihipertensivos.
Em análises
compiladas de estudos placebocontrolados
de hipertensão com
cerca de 300 pacientes hipertensos
por grupo de tratamento, a
doxazosina, em doses de 1-16 mg
uma vez ao dia diminuiu a pressão
sangüínea em 24 horas para cerca
de 10/8 mmHg, comparada ao
placebo, na posição ortostática; e
para 9/5 mmHg na posição supina.
Efeitos de pico na pressão do
sangue (1-6 horas) foram
aumentados em torno de 50-75%
(por exemplo, valores do vale
foram cerca de 55-70% do efeito
de pico), com as maiores diferenças
pico-vale observadas nas pressões
sistólicas. Não houve diferença
aparente na resposta pressórica
sangüínea de caucasianos e negros
ou de pacientes com mais ou
menos de 65 anos de idade. Os
pacientes predominantemente
normocolesterolêmicos tiveram
reduções menores no colesterol
total do soro (2-3%), LDL colesterol
(4%) e um aumento menor
semelhante na proporção
HDL/colesterol total (4%). Os
significados clínicos destas
observações não estão claros. Na
mesma população de pacientes, os
que receberam mesilato de
doxazosina aumentaram em média
0,6 kg, comparado a uma perda
média de 0,1 kg dos pacientes que
receberam placebo.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Não há recomendação específica
para essa faixa etária. A dose usual
recomendada para adultos pode ser
administrada para pacientes idosos.Armazenagem
Conserve o produto na embalagem
original, em temperatura ambiente
(15 a 30°C).
PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de
fabricação (vide cartucho). Não use
medicamentos com o prazo de
validade vencido.Informações
AÇÃO ESPERADA DO
MEDICAMENTO:
Doxaprost (mesilato de
doxazosina) é um medicamento
indicado para o tratamento da
hiperplasia prostática benigna
(HPB) e da hipertensão.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA
Número do lote, data da fabricação
e data da validade: vide cartucho
Registro MS – 1.0497.1234
Farm. Resp.: Ishii Massayuki
CRF-SP n° 4863
UNIÃO QUÍMICA
FARMACÊUTICA NACIONAL
S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
– Embu-Guaçu – SP
CEP 06900-000 SAC 0800 11
1559
CNPJ 60.665.981/0001-18 –
Indústria Brasileira
EE 023009 BNúmero do lote, data da fabricação
e data da validade: vide cartucho
Registro MS – 1.0497.1234
Farm. Resp.: Ishii Massayuki
CRF-SP n° 4863
UNIÃO QUÍMICA
FARMACÊUTICA NACIONAL
S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
– Embu-Guaçu – SP
CEP 06900-000 SAC 0800 11
1559
CNPJ 60.665.981/0001-18 –
Indústria Brasileira
EE 023009 B