As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
União QuímicaReferência
DORMIUM
midazolam
maleato
ComprimidoApresentação
Comprimido 15 mg: caixa com 20 e 30
comprimidos.
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Comprimido
Cada comprimido contém:
maleato de midazolam ............ 20,43 mg
(equivalente a 15 mg de midazolam base)
Excipientes: lactose, celulose
microcristalina, dióxido de silício coloidal,
amido, estearato de magnésio,
hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol,
dióxido de titânio, laca azul de indigotina.Indicações
DORMIUM (maleato de midazolam) é
indicado para o tratamento de curta
duração da insônia. Os benzodiazepínicos
são indicados apenas quando o transtorno
submete o indivíduo a extremo
desconforto, é grave ou incapacitante.
Sedação, antecedendo procedimentos
cirúrgicos ou diagnósticos.Contra-indicações
DORMIUM (maleato de midazolam) é
contraindicado em pacientes nas
seguintes condições:
Insuficiência respiratória grave;
Insuficiência hepática grave;
Síndrome de apnéia do sono;
Crianças;
Pacientes com hipersensibilidade
conhecida a benzodiazepínicos ou a
qualquer componente do
medicamento;
Miastenia gravis.Advertências
Gerais: Tolerância: pode ocorrer perda de
eficácia do efeito hipnótico de
benzodiazepínicos de curta duração de
ação, após uso repetido por algumas
semanas.
Dependência: o uso de benzodiazepínicos
e agentes similares pode levar ao
desenvolvimento de dependência física e
psicológica desses produtos. O risco de
dependência aumenta com a dose e a
duração do tratamento; é maior também
em pacientes com história de abuso de
álcool ou drogas.
Uma vez desenvolvida dependência, a
interrupção abrupta do tratamento será
acompanhada de sintomas de abstinência.
Estes podem consistir em cefaléia,
mialgia, extrema ansiedade, tensão,
inquietação, confusão mental e
irritabilidade. Em casos graves, os
seguintes sintomas podem ocorrer:
desrealização, despersonalização,
hiperacusia, amortecimento e parestesia
de extremidades, hipersensibilidade a luz,
ruído e contato físico, alucinações e
convulsões.
Sintomas de abstinência: durante
tratamento prolongado com DORMIUM
(maleato de midazolam) pode se
desenvolver dependência física. Portanto,
o término abrupto do tratamento pode ser
acompanhado por sintomas de
abstinência. Insônia rebote, uma síndrome
transitória, onde sintomas que levaram ao
tratamento com benzodiazepínico ou
agentes similares reincidem em forma
aumentada, pode ocorrer na interrupção
do tratamento hipnótico. Pode ser
acompanhada de outras reações, incluindo
alterações do humor, ansiedade e
inquietação. Como o risco de fenômenos
de abstinência ou rebote é maior após
descontinuação abrupta do tratamento,
recomenda-se redução gradual da dose.
Duração do tratamento: a duração do
tratamento com hipnóticos
benzodiazepínicos deve ser a mais curta
possível (ver posologia) e não deve
exceder 2 semanas. Manutenção por
tempo superior não deve ocorrer sem
reavaliação da condição do paciente. O
processo de redução gradual deve ser
ajustado individualmente. Pode ser útil
informar o paciente, no início do
tratamento, de que este terá duração
limitada, e explicar precisamente como a
dose será progressivamente diminuída.
Sobretudo, é importante que o paciente
tenha conhecimento da possibilidade de
sintomas rebote, minimizando, desta
forma, ansiedade decorrente de tais
sintomas, caso eles se manifestem na
descontinuação do medicamento. Há
evidências de que, no caso de
benzodiazepínicos de curta duração de
ação, sintomas de abstinência podem
ocorrer nos intervalos interdose,
especialmente quando se utiliza dose
elevada.
Amnésia: DORMIUM (maleato de
midazolam) pode causar amnésia
anterógrada. A condição ocorre mais
freqüentemente nas primeiras horas após
a ingestão do produto e, portanto, para
reduzir o risco, os pacientes devem se
assegurar de que poderão ter um período
ininterrupto de sono de 7 a 8 horas (ver
“Reações Adversas”).
Reações paradoxais: podem ocorrer
efeitos paradoxais e psiquiátricos, como
inquietação, agitação, irritabilidade,
agressividade, e, mais raramente, delírios,
acessos de raiva, pesadelos, alucinações,
psicose, comportamento inadequado e
outros efeitos adversos relacionados ao
comportamento podem ocorrer quando se
utilizam benzodiazepínicos ou agentes
similares. Neste caso, o uso do
medicamento deve ser descontinuado. A
ocorrência destes efeitos é mais provável
em idosos.
Alterações na eliminação do midazolam: a
eliminação da droga pode estar alterada
em pacientes recebendo componentes que
inibem ou induzem P450 3A4 e a dose de
midazolam pode necessitar de ajuste.
A eliminação da droga também pode estar
atrasada em pacientes com disfunção
hepática, baixo débito cardíaco e em
neonatos.
Grupos específicos de pacientes: pacientes
idosos e debilitados, a dose recomendada
de DORMIUM (maleato de midazolam) é
de 7,5 mg (½ comprimido).
Pacientes com insuficiência respiratória
crônica, é recomendada a dose mais baixa
devido ao risco de depressão respiratória.
Benzodiazepínicos não são recomendados
como tratamento principal de transtornos
psicóticos.
Benzodiazepínicos não devem ser
utilizados isoladamente para tratar
depressão ou ansiedade associada à
depressão, pois podem facilitar impulso
suicida em tais pacientes.
Uso concomitante de álcool/depressores
do SNC: o uso concomitante de
DORMIUM com álcool e/ou depressores
do SNC deve ser evitado. O uso
concomitante tem o potencial de
aumentar os efeitos clínicos de
DORMIUM, podendo incluir sedação
grave, depressão respiratória e/ou
cardiovascular clinicamente relevante
(vide Interações Medicamentosas).
Histórico médico de abuso de álcool e de
drogas: DORMIUM deve ser evitado em
pacientes com um histórico médico de
abuso de álcool e de drogas.
Outros
Assim como com qualquer substância
depressora do sistema nervoso central
e/ou com propriedades músculorelaxantes,
devem ser tomados cuidados
particulares quando se administrar
DORMIUM em pacientes com miastenia
gravis, devido à fraqueza muscular
preexistente.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar
máquinas: sedação, amnésia, redução da
capacidade de concentração e da força
muscular prejudicam a capacidade de
dirigir ou operar máquinas.
Na administração de DORMIUM deve-se
levar em consideração que se a duração
do sono for insuficiente, é maior a
probabilidade de redução da atenção (vide
também Interações).Uso na gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
DORMIUM (maleato de midazolam) não
deve ser utilizado nos três primeiros
meses de gravidez, porque pode causar
danos ao feto. Como DORMIUM (maleato
de midazolam) passa pelo leite materno,
não deve ser utilizado por mulheres que
estejam amamentando. Informe seu
médico a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu
término. Informe ao médico se está
amamentando.Interações medicamentosas
A biotransformação do midazolam é
mediada predominante pelo citocromo
P450 3A4 (CYP 3A4) isoenzima.
Aproximadamente 25% do total de
enzimas hepáticas do sistema citocromo
P450 em adultos correspondem à
subfamília 3A4. Inibidores e indutores
dessa isoenzima podem produzir
interações farmacológicas com o
midazolam.
Inibidores do CYP 3A4:
cetoconazol: a administração
concomitante de DORMIUM (maleato de
midazolam) e cetoconazol aumentou 16
vezes a exposição sistêmica (área sob a
curva) ao midazolam. A interação
farmacocinética e farmacodinâmica entre
ambos os fármacos é clinicamente
significante. Portanto, não se recomenda o
uso oral concomitante de midazolam e
cetoconazol.
itraconazol: a administração concomitante
de midazolam e itraconazol aumentou 6 a
11 vezes a exposição sistêmica (área sob
a curva) ao midazolam. A interação
farmacocinética e farmacodinâmica é
clinicamente significante. Portanto, não se
recomenda o uso oral concomitante de
midazolam e itraconazol.
fluconazol: a administração concomitante
de midazolam e fluconazol aumentou 3 a
4 vezes a exposição sistêmica (área sob a
curva) ao midazolam. A interação
farmacocinética e farmacodinâmica entre
midazolam e fluconazol é clinicamente
significante. Portanto, não se recomenda o
uso oral concomitante de midazolam e
fluconazol.
eritromicina: a administração
concomitante de midazolam e eritromicina
aumentou 3 a 4 vezes a exposição
sistêmica (área sob a curva) ao
midazolam. Resultados de testes
psicomotores também demonstraram
interação clinicamente significante entre
esses fármacos. Não se recomenda a
prescrição de midazolam a pacientes em
uso de eritromicina. Se utilizado, deve-se
reduzir a dose de midazolam em 50 a
75% (ver precauções).
roxitromicina: a administração
concomitante de midazolam e
roxitromicina aumentou a exposição
sistêmica (área sob a curva) ao
midazolam em aproximadamente 50%.
Portanto, é improvável que a fraca
interação farmacocinética e
farmacodinâmica seja clinicamente
significante e não deve impedir o uso
terapêutico seguro do midazolam.
azitromicina: a administração
concomitante de midazolam e azitromicina
não teve efeito na exposição sistêmica
(área sob a curva) ao midazolam. É
improvável que o pequeno efeito da
azitromicina no índice de absorção do
midazolam seja clinicamente significante.
Estes fármacos podem ser administrados
concomitantemente, sem necessidade de
ajuste de dose do midazolam.
diltiazem: a administração concomitante
de midazolam e diltiazem aumentou quase
4 vezes a exposição sistêmica (área sob a
curva) ao midazolam. A interação
farmacocinética e farmacodinâmica é
clinicamente significante. Portanto, não se
recomenda o uso oral concomitante de
midazolam e diltiazem; entretanto, se isto
não puder ser evitado, a dose de
midazolam deve ser reduzida em, no
mínimo, 50%.
verapamil: a administração concomitante
de midazolam e verapamil aumentou
quase 3 vezes a exposição sistêmica (área
sob a curva) ao midazolam. As alterações
farmacocinéticas foram clinicamente
significantes; portanto, a dose usual de
midazolam deve ser reduzida em no
mínimo 50% durante tratamento
concomitante com verapamil.
saquinavir: a administração concomitante
de dose única oral de 7,5 mg de
midazolam após 3 a 5 dias de tratamento
com saquinavir (1200 mg três vezes ao
dia) em 12 voluntários sadios aumentou a
exposição à concentração do midazolam
em mais de 2 vezes. O saquinavir
aumentou a meia-vida de eliminação do
midazolam de 4,3 para 10,9 horas, e a
biodisponibilidade absoluta de 41 para
90%. O aumento das concentrações
plasmáticas do midazolam durante o
tratamento com saquinavir intensificou os
efeitos sedativos; portanto, durante
tratamento com saquinavir, a dose oral de
midazolam deve ser reduzida em 50%.
cimetidina: a administração concomitante
de midazolam e cimetidina aumentou
cerca de um terço a exposição sistêmica
(área sob a curva) ao midazolam ou não
teve efeito na farmacocinética do
midazolam. Os achados não indicam uma
interação clinicamente significante entre
midazolam e cimetidina. Ambos os
fármacos podem ser administrados
concomitantemente sem necessidade de
ajuste de dose do midazolam.
ranitidina: a administração concomitante
de midazolam e ranitidina aumentou a
exposição sistêmica (área sob a curva) ao
midazolam em 23 a 66% ou não teve
efeito na farmacocinética do midazolam.
Os achados sugerem que uma interação
clinicamente significante entre midazolam
e ranitidina é improvável na prática clínica
que não é necessário ajuste de dose do
midazolam.
terbinafina: a administração concomitante
de midazolam e terbinafina não teve efeito
na farmacocinética ou farmacodinâmica do
midazolam.
Indutores do CYP 3A4
carbamazepina e fenitoína: em pacientes
com epilepsia, em uso de carbamazepina
e/ou fenitoína, a exposição sistêmica (área
sob a curva) ao midazolam foi de apenas
6% em relação à observada em
voluntários sadios e efeitos sedativos
foram mínimos ou ausentes. Os resultados
demonstram uma interação clinicamente
significante entre o midazolam e fármacos
anticonvulsivantes. Doses maiores de
midazolam são necessárias em pacientes
em uso de carbamazepina ou fenitoína.
rifampicina: a administração concomitante
de midazolam e rifampicina reduziu a
exposição sistêmica (área sob a curva) ao
midazolam em 96%. Durante tratamento
concomitante, efeitos farmacodinâmicos
foram consideravelmente menores que os
verificados com o midazolam em
monoterapia. Os resultados demonstram
uma interação clinicamente significante
entre midazolam e rifampicina. Portanto,
em pacientes em tratamento com
rifampicina, são necessárias doses mais
elevadas de midazolam para produzir
sedação suficiente.
etanol: deve-se evitar o uso concomitante
com álcool. O efeito sedativo pode ser
aumentado quando DORMIUM (maleato
de midazolam) for utilizado em associação
a álcool. Isto afeta a capacidade de dirigir
ou operar máquinas.Reações adversas / Efeitos colaterais
DORMIUM (maleato de midazolam) é
bem tolerado nas doses recomendadas.
Os raros efeitos adversos observados
devem-se ao seu efeito sedativo,
desaparecendo com a redução da dose.
DORMIUM (maleato de midazolam) não
deve ser tomado com álcool, porque seu
efeito sedativo pode ser intensificado.
Informe seu médico o aparecimento de
reações desagradáveis, como: sonolência
diurna, embotamento emocional, redução
da atenção, confusão mental, fadiga, dor
de cabeça, tontura, fraqueza muscular,
falta de coordenação dos movimentos ou
visão dupla. Estes fenômenos ocorrem
predominantemente no início do
tratamento e em geral desaparecem com
a continuação da administração. Outros
eventos adversos, como distúrbios
gastrintestinais (náuseas, vômitos,
soluços, constipação e boca seca),
alteração da libido ou reações cutâneas
têm sido relatados ocasionalmente.
Quando utilizado como pré-medicação,
este medicamento pode contribuir para
sedação pós-operatória. Reações de
hipersensibilidade (reações alérgicas)
podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER
MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.Posologia
O tratamento deve ser o mais curto
possível. Em geral, a duração do
tratamento varia de poucos dias ao
máximo de 2 semanas. O processo de
retirada gradual deve ser ajustado
individualmente. Em certos casos, a
continuação além do período máximo de
tratamento pode ser necessária; nesta
eventualidade, não se deve prosseguir,
sem reavaliação da condição do paciente.
Devido a seu rápido início de ação,
DORMIUM (maleato de midazolam) deve
ser ingerido imediatamente antes de
deitar, com um pouco de água, sem
mastigar o comprimido.
Dose Padrão: entre 7,5 e 15 mg.
Em pacientes idosos e debilitados, a dose
recomendada é 7,5mg. Uma dose mais
baixa também é recomendada para
pacientes com insuficiência respiratória
crônica, em razão do risco de depressão
respiratória.
O tratamento deve ser iniciado com a
menor dose recomendada. A dose máxima
não deve ser excedida, em razão do
aumento do risco de efeitos adversos
sobre o sistema nervoso central.
Instruções posológicas especiais: em
pacientes com insuficiência hepática, a
dose recomendada é 7,5 mg. DORMIUM
(maleato de midazolam) pode ser tomado
em qualquer horário, desde que se
assegure que o paciente terá no mínimo 7
a 8 horas de sono não-interrompido.
Medicação pré-operatória: no período préoperatório,
DORMIUM (maleato de
midazolam) deve ser administrado 30 a 60
minutos antes do procedimento.Superdosagem
Sintomas: os benzodiazepínicos
normalmente causam sonolência, ataxia,
disartria e nistagmo. Uma superdose de
DORMIUM raramente é um risco à vida
se o medicamento é administrado em
monoterapia, mas pode resultar em
arreflexia, apnéia, hipotenção, depressão
cardiorrespiratória e em raros casos,
coma. Se ocorrer coma, normalmente
dura por poucas horas, mas pode ser mais
prolongado e cíclico particularmente em
pacientes idosos. Os efeitos depressores
respiratórios podem ser mais graves em
pacientes com doença respiratória.
Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos
de outros depressores do sistema nervoso
central, incluindo álcool.
Tratamento: monitorar os sinais vitais do
paciente e instituir medidas de suporte de
acordo com o estado clínico do paciente.
Particularmente, os pacientes podem
necessitar de tratamento sintomático para
os efeitos cardiorrespiratórios ou efeitos
do sistema nervoso central.
Caso DORMIUM tenha sido administrado
oralmente, deve-se prevenir a absorção
adicional através de um método
apropriado, por exemplo, tratamento com
carvão ativado por 1-2 horas. Se o carvão
ativado for usado, é imperativo proteger
as vias aéreas em pacientes sonolentos.
Em caso de ingestão mista, pode-se
considerar uma lavagem gástrica,
entretanto, não deve ser uma medida
rotineira.
Se a depressão do SNC é grave,
considerar o uso de flumazenil, um
antagonista benzodiazepínico, o qual deve
ser administrado sob rigorosas condições
de monitoramento. Flumazenil tem uma
meia-vida curta (cerca de uma hora),
portanto, os pacientes que estiverem sob
uso de flumazenil devem necessitar de
monitoramento após seus efeitos
enfraquecerem. Flumazenil deve ser usado
com extrema cautela na presença de
drogas que reduzem o limiar de convulsão
(por exemplo, antidepressivos tricíclicos).
Consultar a bula do flumazenil para
informações adicionais sobre o uso correto
deste medicamento.
Em caso de superdose o paciente deve
procurar um centro de intoxicação ou
socorro médico.Características farmacológicas
CARACTERÍSTICAS:
Farmacodinâmica
O midazolam, o ingrediente ativo de
DORMIUM, é um derivado do grupo das
imidazobenzodiazepinas. A base livre é
uma substância lipofílica com baixa
solubilidade na água. O nitrogênio básico
na posição 2 do sistema do anel
imidazobenzodiazepínico capacita o
ingrediente ativo a formar sais
hidrossolúveis com ácidos. Estes
produzem uma solução estável. A ação
farmacológica do midazolam é
caracterizada pelo rápido início de ação,
por causa da rápida transformação
metabólica e da curta duração. Por causa
da sua baixa toxicidade, o midazolam
possui um amplo índice terapêutico.
DORMIUM (maleato de midazolam)
possui um efeito sedativo e indutor do
sono muito rápido, de pronunciada
intensidade. Também exerce efeito
ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante
muscular.
Farmacocinética
Absorção: o midazolam é absorvido rápida
e completamente após administração oral.
Após dose de 15 mg, concentrações
plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/ml
são atingidas em uma hora. Alimentos
prolongam em uma hora o tempo para a
concentração máxima, indicando redução
na velocidade de absorção do midazolam.
Sua meia-vida de absorção é de 5 a 20
minutos. Em razão de substancial
eliminação pré-sistêmica, sua
biodisponibilidade absoluta é de 30 a
50%. A farmacocinética do midazolam é
linear no nível de doses orais entre 7,5 e
15 mg.
Distribuição: a distribuição tecidual do
midazolam é muito rápida e, na maioria
dos casos, uma fase de distribuição não é
evidente ou é essencialmente terminada 1
a 2 horas após administração oral. O
volume de distribuição no estado de
equilíbrio é de 0,7 a 1,2 l/kg. De 96 a
98% do midazolam é ligado às proteínas
plasmáticas principalmente a albumina.
Existe uma passagem lenta e
insignificante do midazolam para o fluído
cérebroespinhal. Em humanos, o
midazolam tem mostrado cruzar a
placenta lentamente e entrar na circulação
fetal. Pequenas quantidades de midazolam
são encontradas no leite humano.
Metabolismo: o midazolam é quase
inteiramente eliminado após
biotransformação. Menos de 1% da dose é
recuperado na urina como droga não
modificada. O midazolam é hidroxilado
pelo citocromo P450-3A4 isoenzima. O a-
hidroximidazolam é o principal metabólito
na urina e no plasma. De 60 a 80% da
dose é excretada na urina como a-
hidroximidazolam glucuroconjugado. As
concentrações plasmáticas do a-
hidroximidazolam correspondem a 30 -
50% das concentrações do fármaco
original. Após administração oral, ocorre
substancial eliminação pré-sistêmica de 30
a 60%. A meia-vida de eliminação do
metabólito é 1 hora mais curta. O a-
hidroximidazolam é farmacologicamente
ativo e contribui significamente (cerca de
34%) para os efeitos do midazolam oral.
Não há evidência de polimorfismo genético
no metabolismo oxidativo do midazolam.
Eliminação: em voluntários sadios, a
meia-vida de eliminação situa-se entre 1,5
a 2,5 horas. O clearance plasmático está
na média de 300 a 500 ml/min. O
midazolam é excretado principalmente por
via renal: 60 a 80% da dose é excretada
na urina como o glucoroconjugado a-
hidroximidazolam. Menos de 1% é
recuperado inalterado na urina. Quando
administrado por via oral, em dose diária,
o midazolam não se acumula. A
administração repetida de midazolam não
produz indução de enzimas de
biotransformação.
Farmacocinética em populações especiais:
Idosos
Em adultos acima de 60 anos, não há
evidência de alteração na farmacocinética
do midazolam oral nesses pacientes.
Pacientes obesos
A meia-vida média é maior nos pacientes
obesos do que nos não obesos (8,4 vs 2,7
horas). O aumento da meia-vida é
secundário ao aumento de
aproximadamente 50% no volume de
distribuição corrigido pelo peso corporal
total. Entretanto, o clearance não difere
dos não obesos.
Pacientes com insuficiência hepática
A meia-vida de eliminação em pacientes
cirróticos pode ser maior e o clearance
menor quando comparado aos de
voluntários sadios (vide "Precauções e
advertências").
Cirrose hepática não apresenta nenhum
efeito ou pode aumentar a
biodisponibilidade absoluta do midazolam
administrado por via oral, por redução da
biotransformação.
Pacientes com insuficiência renal
A meia-vida de eliminação em pacientes
com insuficiência renal crônica é similar a
de voluntários sadios.
Pacientes críticos – em mal estado geral
A meia-vida de eliminação do midazolam é
prolongada em pacientes críticos.
Pacientes com insuficiência cardíaca
A meia-vida de eliminação é maior em
pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva quando comparada à de
indivíduos saudáveis.
Resultados de Eficácia
Para o tratamento de insônia a dose de
midazolam eficaz é de 15 mg ingerida por
via oral no momento de deitar. A
manutenção do sono é obtida de modo
eficaz nas doses de 7,5 a 15 mg.
Para os pacientes idosos a dose de 15 mg
de midazolam é eficaz e segura para o
tratamento de insônia.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Embora rara, a ocorrência de eventos
adversos cardiorrespiratórios graves com
risco de vida, incluindo depressão
respiratória, apnéia, parada respiratória
e/ou parada cardíaca, é mais provável em
adultos acima de 60 anos e crianças. Além
disso, em idosos e crianças, foi relatada
com DORMIUM incidência mais elevada
de sensibilidade a reações paradoxais tais
como agitação, movimentos involuntários
(incluindo convulsões tônico-clônicas e
tremores musculares), hiperatividade,
hostilidade, reação de raiva,
agressividade, excitação e ataque.
Portanto, em adultos acima de 60 anos a
dose deve ser determinada com cautela e
os fatores especiais relacionados a cada
paciente devem ser levados em
consideração.Armazenagem
Conserve o produto na embalagem
original, em temperatura ambiente (15 a
30°C), protegido da luz.
PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de fabricação
(vide cartucho). Não use medicamentos
com o prazo de validade vencido.Informações
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:
DORMIUM (maleato de midazolam)
pertence a um grupo de medicamentos
chamado benzodiazepinas. DORMIUM
(maleato de midazolam) possui um efeito
sedativo e indutor do sono muito rápido,
de pronunciada intensidade. Também
exerce um efeito contra ansiedade, contra
convulsões e é relaxante muscular.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE
CAUSAR DEPENDÊNCIA
Número do lote, data da fabricação e data
da validade: vide cartucho.
Registro MS – 1.0497.0204
Farm. Resp.: Ishii Massayuki
CRF-SP n° 4863
Genom - Divisão de medicamentos da
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA
NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu-
Guaçu – SP
CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559
CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria
Brasileira
EE 021452 B1icamentos da
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA
NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu-
Guaçu – SP
CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559
CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria
Brasileira
EE 021452 B1