Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Novartis

Apresentação

cáps. emb. c/ 30 cáps. de 400 mg c/ microgrânulos de ação prolongada.

Indicações

Doretrim está indicado nas inflamações agudas e crônicas, nas áreas de Reumatologia, Ortopedia, Traumatologia, Otorrinolaringologia, Angiologia e nos pós-operatórios. Mais especificamente, Doretrim está indicado para o alívio dos sinais e sintomas de artrite reumatóide juvenil, artrite reumatóide e osteoartrite. Para o alívio das dores leves e moderadas, e em dismenorréia primária e na redução da febre.

Contra-indicações

Doretrim não deve ser usado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao ibuprofeno, em indivíduos com angioedema ou com reações de broncoespasmo induzidas pela aspirina ou outros agentes antiinflamatórios não esteróides, em pacientes portadores de úlcera gastroduodenal, insuficiência hepática e renal, e nem durante o primeiro trimestre de gravidez.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal, entretanto estudos mostram que estas têm incidência inferior a 50% daquelas observadas com aspirina ou indometacina em doses equivalentes (ver quadro anexo). Incidência superior a 1% (porém inferior a 3%). Possível relação de causa: GASTRINTESTINAIS Náusea*, dor epigástrica*, azia*, diarréia, desconforto abdominal, vômito, indigestão, constipação, flatulência, distenção abdominal. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Tontura*, dor de cabeça, nervosismo. DERMATOLÓGICAS Rash(erupção)*,inclusive tipo maculopapu- lar, prurido. SENSORIAIS Zumbidos HEMATOLÓGICAS METABÓLICAS/ENDÓCRINAS Diminuição do apetite CARDIOVASCULARES Edema, retenção de líquidos Continua...

Posologia

A dose diária pode variar de 1200 a 2400 mg/dia conforme a gravidade da doença e a resposta do paciente, não devendo exceder 3200 mg diários. As doses sugeridas são as seguintes: Artrite reumatóide juvenil: 30 a 40 mg/kg/dia em doses divididas. Pacientes com manifestação branda podem ser tratados com 20 mg/kg/dia. Uma vez obtida a resposta clínica a dosagem deverá ser reduzida a níveis necessários à manutenção do controle da doença. Artrite reumatóide e osteoartrite: A dose diária total sugerida para adultos pode variar de 1200 a 3200 mg, em doses divididas, devendo ser adequada para cada paciente. Casos de artrite reumatóide parecem necessitar de doses maiores do que os casos de osteoartrite. Dores leves a moderadas. A dose diária total sugerida para adultos pode variar de 1600 a 2400 mg em doses divididas. Dismenorréia: A dose diária total sugerida para adultos é de 2400 mg em doses divididas, em intervalos de 4 horas, se necessário. Estados febris: 5 mg/kg em temperaturas inferiores a 39oC. 10 mg/kg em temperaturas superiores a 39oC. A redução da febre se dá por 6 a 8 horas e é mais longa com a dose maior. Recomenda-se não ultrapassar 40 mg/kg/dia. O ibuprofeno deve ser administrado com leite ou alimentos, principalmente se ocorrerem reações gastrintestinais.

Informações

DORETRIN contém ibuprofeno, derivado do ácido fenilpropiônico, inibidor da síntese de prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas, antiinflamatória e antipirética. O exato mecanismo de ação dos antiinflamatórios não esteróides (AINEs) não é integralmente conhecido, mas parece estar relacionado com a inibição da síntese das prostaglandinas. Os analgésicos antiinflamatórios não esteróides inibem a enzima cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico. Estes medicamentos inibem reversivelmente a agregação plaquetária, porém em menor grau do que o ácido acetilsalicílico. Como antireumático, o ibuprofeno atua mediante mecanismo antiinflamatório e analgésico; os efeitos terapêuticos não se devem à estimulação hipofisário-adrenal. O ibuprofeno assim como os demais AINEs, não afeta o curso progressivo da artrite reumatóide. Como analgésico pode bloquear o impulso doloroso mediante ação periférica com redução da atividade das prostaglandinas e, possivelmente, inibição da síntese ou das ações de outras substâncias, as quais sensibilizam os receptores da dor aos estímulos mecanicos e químicos. Como antiinflamatório, não foram determinados os mecanismos exatos de sua atuação. Os AINEs podem atuar perifericamente no tecido inflamado, provavelmente reduzindo a atividade das prostaglandinas nos tecidos e possivelmente, inibindo a síntese ou as ações de outros mediadores locais da resposta inflamatória. Podem estar implicados a inibição da migração de leucócitos, inibição da liberação e/ou das ações das enzimas lisossomais e ações sobre outros processos celulares e imunológicos no tecido mesenquimatoso e conectivo. Produz antipirese por ação a nível central sobre os centros hipotalâmicos reguladores da temperatura corporal, produzindo vasodilatação periférica, com aumento do fluxo sangüíneo na pele, da sudorese e da perda de calor. A ação central provavelmente implica redução da atividade das prostaglandinas no hipotálamo. O ibuprofeno age como antidismenorréico: diminui a contração uterina, aumenta a perfusão uterina e alivia a dor mediante inibição da síntese e da atividade das prostaglandinas intra-uterinas (que são consideradas responsáveis pela dor e por outros sintomas da dismenorréia primária). Além disso os AINEs podem aliviar em certa medida os sintomas extra-uterinos (tais como dor de cabeça, náusea e vômitos) que podem estar associados à excessiva produção de prostaglandinas. Como profilático e supressor da cefaléia de origem vascular, age também por redução da atividade das protaglandinas; os AINEs podem prevenir ou aliviar diretamente certos tipos de cefaléia, que se acredita sejam produzidos pela dilatação ou pela constrição induzida pelas prostaglandinas nos vasos sangüíneos cerebrais.

ente certos tipos de cefaléia, que se acredita sejam produzidos pela dilatação ou pela constrição induzida pelas prostaglandinas nos vasos sangüíneos cerebrais.