Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Abl

Referência

Dobutamina

Apresentação

Solução Injetável
VIA INTRAVENOSA
Dobutrex® 250mg/20mL: cada ampola de 20 mL contém cloridrato de dobutamina equivalente a 250
mg de dobutamina. Cartucho contendo 1 ampola.

Indicações

A dobutamina é indicada quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. É indicada também quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema. A dobutamina é usada para aumentar a contratilidade cardíaca na insuficiência cardíaca aguda resultante tanto de doença cardíaca orgânica como de procedimentos cirúrgicos cardíacos. É utilizada também no tratamento a curto prazo para aumentar a contratilidade cardíaca na descompensação cardíaca da insuficiência cardíaca congestiva ou na contratilidade deprimida devido a uma cirurgia cardíaca ou a uma cirurgia vascular de grande porte. A experiência com dobutamina intravenosa em ensaios controlados não se estende além de 48 horas de administração.

Contra-indicações

A dobutamina está contra-indicada em casos de estenose subaórtica hipertrófica idiopática (a obstrução pode aumentar), feocromocitoma (pode ocorrer hipertensão grave), taquiarritmias ou fibrilação ventricular (pode ocorrer exacerbação da arritmia) e em pacientes com hipersensibilidade à dobutamina. Também não deve ser utilizada em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.

Advertências

Aumento na freqüência cardíaca ou na pressão sangüínea - A dobutamina pode causar um aumento pronunciado na freqüência cardíaca ou na pressão sangüínea, especialmente na pressão sistólica. Aproximadamente 10% dos pacientes, em estudos clínicos, tiveram aumento da freqüência cardíaca de 30 batimentos por minuto, ou mais, e cerca de 7,5% tiveram aumento igual ou maior que 50 mmHg na pressão sistólica. Geralmente a redução da dose reverte prontamente esses efeitos. Como a dobutamina facilita a condução átrio-ventricular, pacientes com fibrilação atrial têm risco de desenvolver resposta ventricular rápida. Pacientes com hipertensão pré-existente parecem ter um risco aumentado de desenvolver uma resposta pressora exagerada.
Atividade ectópica
- A dobutamina pode precipitar ou exacerbar atividade ectópica ventricular, mas isso raramente tem causado taquicardia ventricular.
Enchimento ventricular prejudicado e obstrução do esvaziamento ventricular
- Os agentes inotrópicos, incluindo dobutamina, não melhoram a hemodinâmica na maioria dos pacientes com obstrução mecânica importante que prejudica o enchimento ventricular ou o esvaziamento ventricular, ou ambos. A resposta inotrópica pode ser inadequada em pacientes com distensibilidade ventricular reduzida. Estas condições estão presentes no tamponamento cardíaco, estenose da válvula aórtica e cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Efeitos inotrópicos benéficos podem ser vistos em alguns pacientes se o coração é dilatado ou sob efeitos excessivos de antagonistas de receptores beta adrenérgicos.
Reações de hipersensibilidade
- Pode ocasionalmente incluir erupção cutânea, prurido do couro cabeludo, eosinofilia, febre e broncoespasmo.
Crianças
– A dobutamina aumenta o débito cardíaco e a pressão sistêmica em pacientes pediátricos de todas as idades. Em neonatos prematuros, a dobutamina é menos efetiva que a dopamina em aumentar a pressão sanguínea sistêmica sem causar taquicardia, e não oferece nenhum benefício adicional quando administrada a estes pacientes recebendo infusões de dopamina.
Uso em pacientes idosos
- Dos 1893 pacientes em estudos clínicos que foram tratados com cloridrato de dobutamina, 930 (49,1%) tinham 65 anos ou mais. No geral, não houve diferenças na segurança e na eficácia entre indivíduos idosos e indivíduos mais jovens. Em outra experiência clínica relatada, não foram identificadas diferenças nas respostas entre pacientes idosos e mais jovens, mas uma maior sensibilidade entre os indivíduos idosos não pode ser descartada. Em geral, a escolha da dose nos pacientes idosos deve ser cautelosa, geralmente começando com a dose mais baixa da faixa terapêutica, devido a maior freqüência de diminuição da função hepática, renal ou cardíaca e pelas terapias e doenças concomitantes.

Uso na gravidez

Gravidez - Risco B (segundo classificação do FDA americano) - Estudos de reprodução realizados em ratos com dose até a dose normal em humanos (10 mgc/Kg/min em 24 horas, dose total de 14,4 mg/Kg), e em coelhos com doses até o dobro da dose normal em humanos, não revelou qualquer evidência de dano fetal provocado pela dobutamina. Não há, entretanto, qualquer estudo adequado e bem controlado em mulheres grávidas. Uma vez que estudos de reprodução em animais nem sempre são preditivos da resposta em humanos, este medicamento não deve ser usado durante a gravidez, a não ser que seja evidentemente necessário.
Mães amamentando
- Não se sabe se este medicamento é excretado no leite materno humano. Por precaução recomenda-se que o aleitamento seja interrompido enquanto durar o tratamento.

Interações medicamentosas

Os efeitos da dobutamina podem ser reduzidos em pacientes que receberam tratamento recente com drogas betabloqueadoras. Durante o tratamento com betabloqueadores, baixas doses de dobutamina poderão manifestar graus variados de atividade alfa adrenérgica, como vasoconstrição. A dobutamina pode: - aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (epinefrina, norepinefrina, levonordefrina). Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina; metisergida; oxitocina; - aumentar os riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com: antidepressivos tricíclicos; maprotilina; - ter sua ação inibida ou pode inibir a ação de betabloqueadores; - sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com: cocaína; IMAO* (inibidores da monoamina-oxidase), incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina. *Pacientes que receberam IMAO até 3 semanas antes podem exigir doses de simpatomiméticos muito menores que as habituais (chegando mesmo a um décimo da dose usual), para tentar evitar reações adversas graves; - aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos; - aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram. O uso concomitante de dobutamina e nitroprussiato resulta no aumento do débito cardíaco e, geralmente em uma menor pressão pulmonar de oclusão do que quando estes medicamentos são utilizados sozinhos. Anestésicos hidrocarbonetos halogenados podem sensibilizar o miocárdio aos efeitos da dobutamina; há risco de ocorrer arritmia grave.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Cardiovasculares Aumento da freqüência cardíaca, pressão arterial e atividade ectópica ventricular
- Um aumento da pressão sistólica de 10 a 20 mmHg e um aumento da freqüência cardíaca de 5 a 15 batimentos/minuto foram observados na maioria dos pacientes. Aproximadamente 5% dos pacientes adultos tiveram aumento de batimentos ventriculares prematuros durante as infusões. Estes efeitos são relacionados às doses. Hipertensão também pode ocorrer. Outras reações adversas cardiovasculares incluem: intensificação da isquemia, taquicardia, palpitações, extra sístole ventricular, taquicardia ventricular. Foram relatados raros casos de ruptura cardíaca fatal durante o teste de estresse com dobutamina.
Hipotensão
- Queda acentuada da pressão arterial foi descrita ocasionalmente em associação com a dobutamina. A diminuição da dose ou a interrupção da infusão resulta em rápido retorno da pressão arterial aos níveis basais. Em raros casos, entretanto, pode ser necessária a intervenção e a reversão pode não ser imediata.
Reações no Local da Infusão Intravenosa
Ocasionalmente pode ocorrer flebite. Alterações inflamatórias locais foram descritas após infiltração inadvertida. Casos isolados de necrose cutânea foram relatados. Outros efeitos
As seguintes reações adversas foram relatadas em 1% a 3% dos pacientes adultos: náusea, cefaléia, dor anginosa, dor torácica inespecífica e respiração curta . Pode ocorrer também erupção cutânea. Casos isolados de trombocitopenia foram relatados. A administração de dobutamina, como a de qualquer outra catecolamina, pode produzir leve redução das concentrações séricas de potássio, raramente a nível hipocalêmico.

Posologia

As doses são dadas em termos de dobutamina.
Doses e velocidades de infusão
Para aumentar o débito cardíaco geralmente se emprega uma dose de 2,5 a 10 mcg/Kg/min. Recomendase iniciar com a dose menor (2,5 mcg/Kg/min).
Adultos
A infusão de dobutamina deve ser iniciada com a dose mais baixa (2,5 mcg/Kg/min) e titulada a intervalos de alguns minutos, guiada pela resposta do paciente. As doses geralmente se situam entre 2,5 a 10 mcg/Kg/min na maioria dos pacientes. Freqüentemente doses até 20 mcg/Kg/min são necessárias para melhora adequada da hemodinâmica. Em raras ocasiões doses de até 40 mcg/Kg/min foram reportadas. Na TABELA 1
são fornecidas as velocidades de infusão, em função das concentrações e das doses desejadas de dobutamina. Crianças Doses geralmente de 5 a 20 mcg/Kg/min, mas considerando as particularidades da resposta clínica. Na TABELA 1 são fornecidas as velocidades de infusão, em função das concentrações e das doses desejadas de dobutamina.
TABELA 1 Dobutrex® (dobutamina) CONCENTRAÇÃO DA SOLUÇÃO 250 mcg/DOSE DESEJADA mL 500 mcg/mL 1000 mcg/mL (dobutamina) mcg/Kg/min
VELOCIDADE DE INFUSÃO (mL/Kg/min) (1)
2,5 0,01 0,005 0,0025
5 0,02 0,01 0,005
7,5 0,03 0,015 0,0075
10 0,04 0,02 0,01
12,5 0,05 0,025 0,0125
15 0,06 0,03 0,015
(1) É a velocidade (em mL/Kg/min) necessária para proporcionar a dose desejada de dobutamina referida na coluna da esquerda. Observar que são fornecidos números (mL/Kg/min) para cálculo das velocidades para as três principais diluições utilizadas de dobutamina (250 mcg/mL; 500 mcg/mL e 1000 mcg/mL).

Superdosagem

Superdoses de dobutamina foram raramente relatadas. As seguintes medidas são apontadas para servir de guia caso uma superdose ocorra:
Sinais e Sintomas
- A toxicidade da dobutamina deve-se geralmente à excessiva estimulação dos receptores beta. A duração de ação da dobutamina é geralmente curta (T1/2 = 2 minutos). Os sintomas de toxicidade podem incluir anorexia, náusea, vômitos, tremor, ansiedade, palpitações, cefaléia, respiração curta e dor torácica tipo angina ou inespecífica. Os efeitos inotrópicos e cronotrópicos da dobutamina sobre o miocárdio podem causar hipertensão, taquiarritmias, isquemia miocárdica e fibrilação ventricular. A hipotensão pode resultar da vasodilatação.
Tratamento
- Ao se deparar com um caso de superdosagem, deve-se considerar a possibilidade de superdosagem de diversos medicamentos, interação entre medicamentos, e uma cinética não usual do medicamento no paciente. As ações iniciais a serem tomadas no caso de uma superdosagem são: interrupção da administração, estabelecer um acesso às vias respiratórias e garantir a oxigenação e a ventilação. Medidas de ressuscitamento devem ser iniciadas imediatamente. Taquicardias ventriculares graves podem ser tratadas com sucesso com propranolol ou lidocaína. A hipertensão geralmente responde à redução da dose ou interrupção do tratamento. Se for necessário, monitorize meticulosamente e mantenha, dentro de limites aceitáveis, os sinais vitais, gases sangüíneos, eletrólitos, etc. Se o produto for ingerido acidentalmente, pode haver uma absorção imprevisível pela boca e trato gastrintestinal. A absorção do medicamento pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída pela administração de carvão ativado. Doses repetidas de carvão podem acelerar a eliminação de algum medicamento que foi ingerido. Proteja as vias aéreas do paciente quando estiver usando o carvão. A diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão de carvão não foram estabelecidas como benéficas para uma superdosagem de dobutamina.

Características farmacológicas

Farmacologia Clínica
A dobutamina é um agente inotrópico de ação direta. Sua atividade primária resulta da estimulação dos receptores beta 1 do coração; tem poucos efeitos em receptores alfa 1 (vasoconstritor) e beta 2 (vasodilatador). A ação da dobutamina, ao contrário da dopamina, não depende da liberação de norepinefrina endógena e portanto não depende das reservas cardíacas desse mediador.
A dobutamina produz um menor aumento da freqüência cardíaca e uma menor diminuição da resistência vascular periférica do que o isoproterenol. Em pacientes com depressão da função cardíaca, a dobutamina e o isoproterenol aumentam o débito cardíaco até níveis semelhantes. A fraca elevação da pressão arterial se explica pela compensação do aumento do débito cardíaco concomitante com a diminuição da resistência vascular periférica. A dobutamina aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco. Diminui a pressão ventricular de enchimento (reduz a pré-carga) e as resistências vascular pulmonar e sistêmica total.
Como a dobutamina não age sobre receptores dopaminérgicos, não dilata seletivamente os vasos renais ou esplâncnicos; assim, a dobutamina pode melhorar o débito sangüíneo renal, a taxa de filtração glomerular, o débito urinário e a excreção de sódio. Experimentos clínicos mostraram que a dobutamina não aumenta ou aumenta pouco o consumo de oxigênio pelo miocárdio, salvo nos casos onde a freqüência cardíaca ou a pressão arterial, ou ambos, aumentou. A dobutamina demonstrou facilitar a condução átrio-ventricular em estudos eletrofisiológicos no homem e em casos de pacientes com fibrilação ou flutter atrial. A alteração da concentração sináptica de catecolaminas, tanto com a reserpina quanto com antidepressivos tricíclicos, não altera as ações da dobutamina em animais, indicando que as ações da dobutamina não dependem de mecanismos présinápticos. A velocidade de infusão efetiva de dobutamina varia amplamente de paciente para paciente, e a titulação é sempre necessária.
Farmacocinética
O início da ação da dobutamina ocorre 1 a 2 minutos após o início da infusão, entretanto, podem ser necessários até 10 minutos quando a velocidade de infusão é baixa. As concentrações plasmáticas de dobutamina atingem o estado de equilíbrio aproximadamente 10 minutos após o início da infusão. A meia-vida plasmática da dobutamina em humanos é de 2 minutos. A meia-vida de eliminação é de cerca de 9 minutos. A duração da ação é de menos de 5 minutos. A metabolização ocorre no fígado, gerando produtos inativos. As principais rotas de metabolismo da dobutamina são a metilação do grupo catecol e conjugação. Conjugados de dobutamina e o seu principal metabólito, o 3-O-metildobutamina, são eliminados principalmente na urina e uma pequena parte nas fezes.

Modo de usar

Infusão Intravenosa Diluição Diluente: Glicose 5%; Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5% em Cloreto de Sódio 0,45%; Glicose 5% em Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 10%; Ringer Lactato; Glicose 5% em Ringer Lactato; ou Lactato de Sódio. As diluições devem ser feitas considerando as necessidades de fluidos do paciente. Concentrações das soluções A ampola original® contém uma solução com 250 mg de dobutamina em 20 mL.
Diluído para 1000 mL obtém-se a concentração 250 mcg/mL. Diluído para 500 mL obtém-se a concentração 500 mcg/mL. Diluído para 250 mL obtém-se a concentração 1000 mcg/mL. Obs.: a concentração de dobutamina não deve ultrapassar 5000mcg/mL (250 mg de dobutamina diluídos para 50 mL).
Aparência da solução diluída: Incolor. Soluções contendo dobutamina podem apresentar uma cor rósea, o que indica leve oxidação da droga, mas sem perda da potência desde que os parâmetros de estabilidade sejam respeitados.
Estabilidade após diluição
Temperatura ambiente (15° a 30°C): 24 horas. O medicamento não deve ser congelado devido à possibilidade de cristalização. Medicamentos intravenosos devem ser inspecionados visualmente e não devem ser usados se houver presença de material particulado.
Atenção: Antes de instituir a medicação, observe os cuidados de administração e cuidados de monitoração do paciente.
Cuidados de administração
A dobutamina não é substituto da reposição de sangue, plasma, fluidos ou eletrólitos. Antes da administração da dobutamina, a hipovolemia deve ser corrigida, se possível com sangue total ou com um expansor do volume plasmático. Usar uma bomba de infusão ou outro aparelho capaz de controlar a velocidade de infusão, para evitar a administração de doses maciças. As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica individual. Alguns pacientes podem necessitar de doses mais elevadas que as usuais.
Administrar a dobutamina em veia de grosso calibre ou diretamente na circulação central. Ao interromper a medicação, as doses devem ser reduzidas gradualmente (a interrupção rápida pode causar hipotensão). Se necessário, para evitar hipotensão, deve-se repor fluido intravascular. Cuidado para evitar extravasamento, que pode danificar os tecidos atingidos. Conduta em casos de extravasamento (isquemia por extravasamento): para prevenir a necrose em áreas onde o extravasamento ocorreu, o local deve ser infiltrado prontamente com 10 a 15 mL de NaCl 0,9% para injeção com 5 a 10 mg de fentolamina. Deve ser utilizada uma seringa com agulha hipodérmica fina e a solução deve ser infiltrada por toda a área afetada. Se a área é infiltrada dentro de 12 horas, o bloqueio simpático com fentolamina produz imediatas e visíveis mudanças locais hiperêmicas. Este tratamento deve ser proporcionalmente reduzido para pacientes pediátricos.
Cuidados de monitoração
Pacientes recebendo simpatomiméticos necessitam ser bem monitorados. Recomendam-se as seguintes medidas: - monitorar continuamente a pressão arterial, o eletrocardiograma (ECG) e o fluxo urinário do paciente. Adicionalmente, monitorar também:
- débito cardíaco
- pressão venosa central
- pressão capilar pulmonar de oclusão
- potássio sérico

Armazenagem

O medicamento antes de ser aberto deve ser armazenado em temperatura ambiente (15° a 30°C).

Informações

A dobutamina é uma catecolamina sintética, de nome químico cloridrato de 1,2-benzenodiol, 4-[2-[[3-(4- hidroxifenil)-1-metilpropil]amino]etil]-, (±). Possui fórmula molecular C18H23NO3 e peso molecular 301,39.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
FARM. RESPONSÁVEL: MÁRCIA A.TAKANO - CRF-SP Nº 21.373
FABRICAÇÃO, VALIDADE E NÚMERO DE LOTE:
VIDE CARTUCHO E RÓTULO
ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA.
Rod. Gal. Milton Tavares de Souza, SP-332, Km 135 - Cosmópolis - SP
CNPJ 05.439.635/0001-03
Indústria Brasileira.
SAC 08007015456

Bula para o Paciente

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A dobutamina age diretamente no coração, aumentando a sua força de contração.
QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES DESTE MEDICAMENTO?
A dobutamina é indicada para aumentar a força de contração do coração na insuficiência cardíaca aguda.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser usado por pacientes que apresentam estenose subaórtica hipertrófica idiopática, feocromocitoma, arritmias cardíacas ou reações alérgicas à dobutamina.
“Não há contra-indicação relativa a faixas etárias”. “Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis”. “Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento”. “Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde”. “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica”. COMO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dobutrex® é para uso injetável e, portanto, deve ser administrado em serviços profissionais autorizados.
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento”. “Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico”. “Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento”.
QUAIS AS PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR? Ansiedade; aumento dos batimentos do coração; diminuição do potássio no sangue; dor no peito; dor de cabeça; inflamação da veia; náusea; palpitação; reação no local da aplicação do medicamento; respiração difícil.
O QUE FAZER SE ALGUÉM UTILIZAR UMA DOSE EXCESSIVA?
Ao utilizar uma dose excessiva, o paciente pode apresentar: falta de apetite, náusea, vômitos, tremor, ansiedade, palpitações, dor de cabeça, respiração difícil, dor no peito. Nesses casos deve-se procurar um Hospital ou Centro de Controle de Intoxicações. Ver item SUPERDOSAGEM.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
O medicamento antes de aberto deve ser armazenado na embalagem original em temperatura ambiente (15° a 30° C). “Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
O medicamento antes de aberto deve ser armazenado na embalagem original em temperatura ambiente (15° a 30° C). “Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”.