Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Novartis

Apresentação

Diovan Amlo® 80 mg ou 160 mg de valsartana + 5 mg de besilato de anlodipino – 28 comprimidos revestidos de valsartana + 28 comprimidos de besilato de anlodipino (blíster calendário).

VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 80 mg ou 160 mg de valsartana.
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro preto (somente no comprimido de 160 mg).

Cada comprimido contém 5 mg de anlodipino na forma de besilato de anlodipino.
Excipientes: celulose microcristalina, hidrogeno fosfato de cálcio anidro, estearato de magnésio, amido glicolato de sódio.

Indicações

Diovan Amlo® é indicado para o tratamento da hipertensão arterial nos casos em que o paciente não é adequadamente controlado com um único agente anti-hipertensivo.
Tratamento da hipertensão arterial associada a quadros de isquemia miocárdica, devido tanto à obstrução fixa (angina estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição (Angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária, já que o besilato de anlodipino é medicamento de primeira linha. O besilato de anlodipino pode ser usado em situações clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente vasoespástico/vasoconstritor.

Contra-indicações

Diovan Amlo® está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à valsartana e/ou ao besilato de anlodipino ou a qualquer componente da formulação e também nas seguintes situações:
• Gravidez e lactação (vide “Gravidez e lactação”).
• Pacientes com hipersensibilidade às di-hidropiridinas.
• Uso concomitante de bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA’s) – incluindo valsartana – ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) com alisquireno em pacientes com diabetes tipo2 (vide “Interações Medicamentosas”).

Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez D, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Advertências

- valsartana
Pacientes com depleção de sódio e/ou volume
Em pacientes com depleção grave de sódio e/ou hipovolemia, como nos que estejam recebendo altas doses de diuréticos, pode ocorrer, em casos raros, hipotensão sintomática após o início da terapia com a valsartana. A depleção de sódio e/ou a hipovolemia devem ser corrigidas antes do início do tratamento com a valsartana, por exemplo, pela redução da dose do diurético.
Se ocorrer hipotensão, manter o paciente em posição supina e, se necessário, administrar infusão venosa de solução salina fisiológica. O tratamento com a valsartana pode ser continuado, uma vez que a pressão arterial esteja estabilizada.

Pacientes com estenose arterial renal
A administração de valsartana por curto prazo a 12 pacientes com hipertensão renovascular secundária à estenose de artéria renal unilateral, não induziu qualquer mudança significativa na hemodinâmica renal, na creatinina sérica ou na ureia nitrogenada sanguínea (UNS). No entanto, como os medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) podem aumentar a ureia sanguínea e a creatinina sérica em pacientes com estenose de artéria renal unilateral ou bilateral, recomenda-se a monitoração desses pacientes como medida de segurança.

Pacientes com insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal. No entanto, como não há dados disponíveis em casos graves [clearance (depuração) de creatinina < 10 mL/min], recomenda-se cautela.
O uso de BRAs– incluindo valsartana – ou inibidores da ECA juntamente com alisquireno deve ser evitado em pacientes com insuficiência renal grave (TFG < 30 mL/min) (vide “Interações Medicamentosas”).

Pacientes com insuficiência hepática
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática. A valsartana é eliminada principalmente como composto inalterado na bile, e pacientes com distúrbios biliares obstrutivos mostraram clearance (depuração) mais baixo de valsartana (vide “Características farmacológicas”). Deve-se tomar cuidado especial ao se administrar a valsartana a pacientes com distúrbios biliares obstrutivos.

Pacientes com insuficiência cardíaca/Pós-infarto do miocárdio
Pacientes com insuficiência cardíaca ou em tratamento do pós-infarto do miocárdio que utilizam a valsartana normalmente apresentam alguma redução na pressão arterial, mas a descontinuação da terapêutica devida a uma hipotensão sintomática persistente não é usualmente necessária quando a posologia correta é seguida.
Cuidados devem ser tomados ao iniciar o tratamento em pacientes com insuficiência cardíaca ou pós-infarto do miocárdio (vide “Posologia”).
Como consequência da inibição do SRAA, alterações na função renal podem ser antecipadas em indivíduos suscetíveis. Nos pacientes com insuficiência cardíaca grave, cuja função renal pode depender da atividade SRAA, o tratamento com inibidores da ECA ou com antagonistas do receptor da angiotensina foi associado à oligúria e/ou azotemia progressiva e (raramente) com insuficiência renal aguda e/ou morte. A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca ou pós-infarto do miocárdio deve sempre incluir a avaliação da função renal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca, cuidados devem ser tomados com a tripla combinação de um inibidor da ECA, de um betabloqueador e a valsartana.
Para pacientes com infarto do miocárdio recente, a combinação de captopril e valsartana não demonstrou nenhum benefício clínico adicional, porém demonstraram um aumento no risco dos efeitos adversos comparado à monoterapia. Portanto, esta combinação não é recomendada para pacientes com infarto do miocárdio recente, ao contrário da monoterapia com DIOVAN que é indicado para melhorar a sobrevida após infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis (vide “Indicações”).

Angioedema
Angioedema, incluindo inchaço da laringe e glote, causando obstrução das vias aéreas e/ou inchaço da face, lábios, faringe e/ou língua em pacientes tratados com valsartana têm sido relatados. Alguns desses pacientes apresentaram previamente, angioedema com outras drogas, incluindo inibidores da ECA. Diovan Amlo® deve ser imediatamente descontinuado em pacientes que desenvolverem angioedema e Diovan Amlo® não deve ser administrado novamente.

Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina (SRA)
É necessário precaução na coadministração de BRAs, incluindo valsartana, com outros agentes inibidores do SRA como IECAs ou alisquireno (vide “Interações medicamentosas”).

Gravidez e lactação
Mulheres em idade fértil
Assim como qualquer medicamento que também atue diretamente sobre o SRAA, Diovan Amlo® não deve ser utilizado por mulheres que planejam engravidar. Profissionais de saúde que prescrevam quaisquer agentes que atuem no SRAA, devem aconselhar as mulheres em idade fértil sobre o risco potencial destes agentes durante a gravidez.

Gravidez
Assim como qualquer medicamento que também atue diretamente sobre o SRAA, Diovan Amlo® não deve ser utilizado durante a gravidez (vide “Contraindicações”). Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas de angiotensina II, o risco para o feto não deve ser excluído. Em exposição in útero, a inibidores da enzima conversora de angiotensina ECA (uma classe específica de medicamentos que agem no SRAA), administrados a gestantes durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, houve relatos de lesões e morte de fetos em desenvolvimento. Além disso, nos dados retrospectivos, o uso de inibidores da ECA no primeiro trimestre foi associado a um risco potencial de anomalias congênitas. Houve relatos de aborto espontâneo, oligodrâmnio e disfunção renal em recém-nascidos quando mulheres grávidas tomaram inadvertidamente a valsartana. Se for detectada gravidez durante a terapia, Diovan Amlo® deve ser descontinuado assim que possível (vide “Dados de segurança pré-clínicos”).

Lactação
Não se sabe se a valsartana é excretada no leite humano. A valsartana foi excretada no leite de ratas lactantes. Portanto, não se recomenda o uso de valsartana em lactantes.
Fertilidade
Não há informações sobre os efeitos® na fertilidade humana. Estudos em ratos não demonstraram nenhum efeito da valsartana sobre a fertilidade (vide “Dados de segurança pré-clínicos”.).

- anlodipino
Pacientes com insuficiência hepática
O anlodipino é extensivamente metabolizado pelo fígado. Deve-se ter cuidado especial quando anlodipino é administrado a pacientes com insuficiência hepática (vide “Características farmacológicas”).

Pacientes com Insuficiência Cardíaca
Em geral, bloqueadores do canal de cálcio, incluindo o anlodipino, devem ser utilizados com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave (classe funcional III – IV da NYHA).

Pacientes com infarto agudo do miocárdio
Piora da angina e infarto agudo do miocárdio podem se desenvolver após o início ou o aumento da dose de anlodipino, particularmente em pacientes com doença arterial coronariana obstrutiva severa.

Pacientes com estenose aórtica e da válvula mitral, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
Assim como todos os outros vasodilatadores, é necessário cuidado especial quando se utiliza o anlodipino em pacientes que sofrem de estenose aórtica ou mitral ou de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.

Gravidez e lactação
Gravidez
Não há estudos clínicos adequados com anlodipino em mulheres grávidas. Estudos com anlodipino em animais mostraram toxicidade reprodutiva em doses 8 vezes maiores que a dose máxima recomendada para humanos de 10 mg (vide “Dados de segurança pré-clínicos”.). O risco potencial para humanos é desconhecido. Se for detectada gravidez durante o tratamento, anlodipino deve ser descontinuado assim que possível.
Esse medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação
Não se sabe se o anlodipino é excretado no leite materno. Portanto, não é aconselhado o uso de anlodipino em mulheres que estejam amamentando.
Fertilidade
Não há informações sobre os efeitos do anlodipino na fertilidade humana. Estudos em ratos não demonstraram efeitos de anlodipino na fertilidade (vide “Dados de segurança pré-clínicos”).

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Assim como com outros agentes anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao se operar máquinas e/ou dirigir veículos.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Interações medicamentosas

- valsartana
Duplo bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina (SRA) com BRAs, IECAs ou alisquireno: O uso concomitante de bloqueadores do receptor de angiotensina (BRAs), incluindo valsartana, com outros medicamentos que agem no SRA é associado com o aumento da incidência de hipotensão, hipercalemia e alterações na função renal em comparação com a monoterapia. É recomendada a monitoração da pressão arterial, função renal e eletrólitos em pacientes em tratamento com valsartana e outros inibidores do SRA (vide “Advertências e precauções”).
O uso concomitante de BRAs, incluindo valsartana, ou IECAs com alisquireno deve ser evitado em pacientes com insuficiência renal grave (TFG < 30 mL/min (vide “Advertências e precauções”).
O uso concomitante de BRAs incluindo valsartana, ou IECAs com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes tipo 2 (vide “Contraindicações”).

Potássio: O uso concomitante de valsartana com diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos à base de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio podem acarretar aumento do potássio sérico e em pacientes com insuficiência cardíaca, um aumento da creatinina sérica. Se o uso simultâneo desses compostos for considerado necessário, recomenda-se monitoração do potássio sérico.

Agentes anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) incluindo inibidor seletivo da ciclo-oxigenase 2 (inibidor da COX 2): Quando os antagonistas de angiotensina II são administrados simultaneamente com os AINEs, pode ocorrer atenuação do efeito anti-hipertensivo. Além disso, em pacientes que são idosos, volume depletados (incluindo aqueles sobre terapia diurética) ou apresentam comprometimento da função renal, o uso concomitante de antagonistas da angiotensina II e AINEs pode aumentar o risco de piora da função renal. Portanto, recomenda-se o monitoramento da função renal quando se inicia ou modifica o tratamento em pacientes sobre tratamento com valsartana e que estão tomando AINEs simultaneamente.

Lítio: foram relatados aumentos reversíveis nas concentrações plasmáticas de lítio e da toxicidade durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA ou antagonistas do receptor de angiotensina II, incluindo a valsartana. Portanto, recomenda-se monitoração cuidadosa dos níveis plasmáticos de lítio durante o uso concomitante. Se um diurético também for usado, o risco de toxicidade por lítio pode presumidamente ser aumentado ainda mais com valsartana.

Transportadores: Os resultados de um estudo in vitro com tecido de fígado humano indicaram que a valsartana é substrato do transportador hepático de captação OATP1B1 e do transportador hepático de efluxo MRP2. A coadministração de inibidores do transportador de captação (rifampicina e ciclosporina) ou do transportador de efluxo (ritonavir) podem aumentar a exposição sistêmica à valsartana.
Não foram observadas interações de significância clínica. Entre os fármacos com os quais se realizaram estudos clínicos incluem-se: cimetidina, varfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, anlodipino e glibenclamida.
Como a valsartana não sofre extensa metabolização hepática, interações do tipo medicamento-medicamento, clinicamente relevantes em termos de indução metabólica ou inibição do sistema do citocromo P450, não são esperadas. Embora a valsartana possua alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas, estudos in vitro não mostraram qualquer interação a esse nível com uma série de moléculas que também têm alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas, como diclofenaco, furosemida e varfarina.

- anlodipino
Sinvastatina: A coadministração de múltiplas doses de 10 mg de anlodipino com 80 mg de sinvastatina resultou em um aumento de 77% da exposição à sinvastatina, comparado com a sinvastatina isoladamente. É recomendado limitar a dose de sinvastatina em 20 mg diários para pacientes utilizando o anlodipino.

Inibidores da CYP3A4: A coadministração de uma dose diária de 180 mg de diltiazem com 5 mg de anlodipino em pacientes idosos hipertensivos resultou em um aumento de 1,6 vezes da exposição sistêmica do anlodipino. Inibidores potentes da CYP3A4 (por ex.: cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar as concentrações plasmáticas de anlodipino a uma extensão maior que o diltiazem. Portanto, cautela deve ser exercida quando anlodipino é coadministrado com inibidores da CYP3A4.

Indutores da CYP3A4: Não há informações disponíveis sobre os efeitos quantitativos dos indutores da CYP3A4 no anlodipino. Pacientes devem ser monitorados para adequar os efeitos clínicos quando o anlodipino for coadministrado com indutores da CYP3A4.
Na monoterapia, o anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, digoxina, varfarina, atorvastatina, sildenafila, Maalox® (hidróxido de alumínio gel, hidróxido de magnésio e simeticona), cimetidina, anti-inflamatórios não-esteroidais, antibióticos e hipoglicemiantes orais.

Etanol (álcool): Dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram efeito significante na farmacocinética do etanol.
Ciclosporina: Os estudos farmacocinéticos com ciclosporina demonstraram que o anlodipino não altera significantemente a farmacocinética da ciclosporina.

Reações adversas / Efeitos colaterais

- valsartana
Em estudos clínicos controlados com pacientes com hipertensão, a incidência geral de reações adversas foi comparável ao placebo e é consistente com a farmacologia da valsartana. A incidência de reações adversas não está relacionada com a dose ou duração do tratamento e também pareceu não estar associada ao sexo, idade ou etnia.
Os relatos de reações adversas dos estudos clínicos, da experiência pós-comercialização e dos achados laboratoriais estão listados abaixo de acordo com a classificação dos sistemas de órgãos.
As reações adversas estão classificadas por frequência, sendo as mais frequentes listadas no início, utilizando-se o seguinte critério: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100 a <1/10); incomum (≥ 1/1.000 a <1/100); rara (≥ 1/10.000 a <1/1.000); muito rara (<1/10.000), incluindo relatos isolados. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão classificadas em ordem decrescente de gravidade.
Todas as reações adversas relatadas em experiência pós-comercialização e em achados laboratoriais possuem a frequência descrita como “desconhecida” uma vez que não é possível aplicar a frequência de reações adversas.

Tabela 1 – Reações adversas em hipertensão

Distúrbios dos sistemas linfático e sanguíneo

Desconhecido

Diminuição de hemoglobina, diminuição de hematócrito, neutropenia, trombocitopenia

Distúrbios do sistema imunológico

Desconhecido

Hipersensibilidade incluindo doença do soro

Distúrbios nutricionais e metabólicos

Desconhecido

Aumento do potássio sérico

Distúrbios do labirinto e ouvido

Incomum

Vertigem

Distúrbios vasculares

Desconhecido

Vasculite

Distúrbios mediastinal, torácico e respiratório

Incomum

Tosse

Distúrbios gastrintestinais

Incomum

Dor abdominal

Distúrbios hepatobiliares

Desconhecido

Alteração dos valores de função hepática incluindo aumento da bilirrubina sérica

Distúrbios do tecido subcutâneo e pele

Desconhecido

Angioedema, erupção cutânea e prurido

Distúrbios do tecido conjuntivo e músculoesquelético

Desconhecido

Mialgia

Distúrbios urinários e renais

Desconhecido

Insuficiência e disfunção renal, elevação da creatinina sérica

Distúrbios gerais e condições do local de administração

Incomum

Fadiga


Os seguintes eventos também foram observados durante os estudos clínicos com pacientes hipertensos, desconsiderando sua associação causal com o medicamento em estudo: artralgia, astenia, dor nas costas, diarreia, tontura, dor de cabeça, insônia, diminuição da libido, náusea, edema, faringite, rinite, sinusite, infecção do trato respiratório superior, infecções virais.

- anlodipino
Os eventos adversos relatados com a monoterapia de anlodipino, independente da sua associação casual com outro medicamento estudado, estão listados na tabela 2, abaixo.
Como os estudos clínicos conduzidos com anlodipino foram realizados sob as mais diversas condições, as taxas de reações adversas observadas nos ensaios clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos ensaios clínicos de um outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática.
As reações adversas (Tabela 2) estão listadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos do MedDRA. Dentro de cada classe de sistemas de órgãos, as reações adversas são listadas por frequência, com as mais frequentes primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são classificadas em ordem decrescente de gravidade. Além disso, a categoria da frequência correspondente também é dada para cada reação adversa, segundo a seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 e < 1/10); incomum (≥1/1.000 e < 1/100); rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); muito rara (<1/10.000).

Tabela 2 Porcentagem de pacientes com reações adversas

 Reações adversas

Categoria de frequência

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Leucopenia

Muito rara

Trombocitopenia

Muito rara

Distúrbios do sistema imunológico

Reações alérgicas

Muito rara

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Hiperglicemia

Muito rara

Distúrbios psiquiátricos

Insônia

Incomum

Alterações do humor incluindo ansiedade

Incomum

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura

Comum

Dor de cabeça

Comum

Sonolência

Comum

Tremor

Incomum

Hipoestesia

Incomum

Disgeusia

Incomum

Parestesia

Incomum

Síncope

Incomum

Hipertonia

Muito rara

Neuropatia periférica

Muito rara

Distúrbios nos olhos

Diplopia

Incomum

Comprometimento visual

Incomum

Distúrbios nos ouvidos e labirinto

Zumbido

Incomum

Distúrbios cardíacos

Palpitações

Comum

Arritmia

Muito rara

Fibrilação atrial

Muito rara

Bradicardia

Muito rara

Taquicardia ventricular

Muito rara

Infarto do miocárdio

Muito rara

Distúrbios vasculares

Rubor

Comum

Hipotensão

Incomum

Vasculite

Muito rara

Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal

Dispneia

Incomum

Rinite

Incomum

Tosse

Muito rara

Distúrbios gastrointestinais

Dor abdominal

Comum

Náusea

Comum

Vômitos

Incomum

Dispepsia

Incomum

Boca seca

Incomum

Constipação

Incomum

Diarreia

Incomum

Pancreatite

Muito rara

Gastrite

Muito rara

Hiperplasia gengival

Muito rara

Distúrbios hepatobiliares

Hepatite

Muito rara

Icterícia

Muito rara

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

Alopecia

Incomum

Hiper-hidrose

Incomum

Prurido

Incomum

Erupção cutânea (rash)

Incomum

Púrpura

Incomum

Descoloração da pele

Incomum

Fotossensibilidade

Incomum

Angioedema

Muito rara

Urticária

Muito rara

Eritema multiforme

Muito rara

Síndrome de Stevens-Johnson

Muito rara

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Dor nas costas

Incomum

Espasmos musculares

Incomum

Mialgia

Incomum

Artralgia

Incomum

Distúrbios renais e urinários

Distúrbios da micção

Incomum

Noctúria

Incomum

Polaciúria

Incomum

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas

Ginecomastia

Incomum

Disfunção erétil

Incomum

Distúrbios gerais e condições do local de administração

Edema

Comum

Fadiga

Comum

Astenia

Incomum

Dor

Incomum

Mal-estar

Incomum

Dor no peito

Incomum

Laboratoriais

Redução do peso

Incomum

Aumento do peso

Incomum

Aumento das enzimas hepáticas (a maioria compatível com colestase)

Muito rara



Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Posologia

Posologia
A dose® recomendada para o tratamento da hipertensão é de 80 mg de valsartana + 5 mg de besilato de anlodipino uma vez ao dia, independentemente de idade, raça ou sexo. Nos pacientes que não apresentarem controle adequado da pressão arterial com a dose diária recomendada, esta pode ser aumentada para Diovan Amlo® 160 mg de valsartana + 5 mg de besilato de anlodipino uma vez ao dia.
No tratamento da hipertensão associada à angina, a dose inicial usual é de besilato de anlodipino 5 mg + valsartana 80 mg uma vez ao dia. Doses maiores de anlodipino poderão ser necessárias dependendo da resposta individual do paciente.

Populações especiais
- valsartana
Insuficiência hepática
Pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada somente devem tomar doses de valsartana acima de 80 mg duas vezes ao dia se o benefício clínico for superior ao risco associado com a exposição aumentada a valsartana.
A segurança e a eficácia® não estão estabelecidas para o uso em crianças.

- anlodipino
Insuficiência renal
Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal.

Insuficiência hepática
O anlodipino deve ser utilizado com cautela em paciente com insuficiência hepática (vide “Advertências e precauções” e “Características farmacológicas”).

Idosos
Não é necessário ajuste da dose inicial em pacientes idosos (vide “Características farmacológicas”).
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Superdosagem

valsartana
A superdose com a valsartana pode resultar em acentuada hipotensão que pode levar a uma depressão do nível de consciência, colapso circulatório e/ou choque. Se a ingestão foi recente, deve-se induzir o vômito. Caso a ingestão tenha ocorrido há mais tempo, o tratamento usual seria a infusão intravenosa de solução salina fisiológica.
É improvável que a valsartana seja removida por hemodiálise.

anlodipino
Superdose com anlodipino pode resultar em excessiva vasodilatação periférica e possível taquicardia reflexa. Foi relatada hipotensão sistêmica acentuada e potencialmente prolongada, incluindo choque com resultado fatal. Uma hipotensão clinicamente significante devido à superdose do anlodipino requer medida de suporte cardiovascular ativa, incluindo monitoração frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária.
Um vasoconstritor pode ser útil na recuperação do tônus vascular e pressão sanguínea, desde que o uso do mesmo não seja contraindicado.
Se a ingestão for recente, indução de vômito e lavagem gástrica podem ser consideradas.
A administração de carvão ativado a voluntários sadios imediatamente ou até duas horas após a administração de anlodipino demonstrou uma diminuição significante na absorção do anlodipino.
O gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico na reversão dos efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio. É improvável que o anlodipino seja removido por diálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Características farmacológicas

- valsartana
Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico: bloqueadores do receptor de angiotensina II simples. Código ATC: C09C A03.
O hormônio ativo do SRAA (sistema renina-angiotensina-aldosterona) é a angiotensina II, formada a partir da angiotensina I pela enzima conversora da angiotensina (ECA). A angiotensina II se liga a receptores específicos localizados na membrana das células de vários tecidos, exercendo diversos efeitos fisiológicos, inclusive em particular no envolvimento direto e indireto na regulação da pressão arterial. Como um potente vasoconstritor, a angiotensina II exerce uma resposta pressora direta. Além disso, promove retenção de sódio e estimulação da secreção de aldosterona.
A valsartana é um potente e específico antagonista dos receptores de angiotensina II (Ang II) ativo por via oral. Ela atua seletivamente no receptor subtipo AT1, responsável pelas conhecidas ações da angiotensina II. Os níveis plasmáticos aumentados de Ang II seguindo-se ao bloqueio do receptor AT1 com a valsartana pode estimular o receptor AT2 não-bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade agonista parcial sobre os receptores AT1 e tem afinidade muito maior (cerca de 20.000 vezes) para com receptores AT1 do que para com receptores AT2.
A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte Ang I em Ang II e degrada a bradicinina. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina ou substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse. Em estudos clínicos em que a valsartana foi comparada com inibidores da ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor (p < 0,05) em pacientes tratados com a valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% contra 7,9%, respectivamente). Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapêutica com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam a valsartana e 19,0% desses que recebiam um diurético tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores da ECA (p < 0,05). A valsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de íons, importantes na regulação cardiovascular.

Farmacocinética
Absorção
Após a administração oral da valsartana sozinha, o pico de concentração plasmática é atingido em 2 – 4 horas. A biodisponibilidade absoluta média é de 23%. Quando administrado com alimentos, a área sob a curva de concentração plasmática (AUC) da valsartana sofre redução de 48%, embora cerca de 8 horas após a administração, as concentrações plasmáticas da valsartana sejam similares em pacientes que ingeriram o produto em jejum ou com alimentos. Entretanto, a redução da AUC, não se acompanha de redução clinicamente significativa nos efeitos terapêuticos, podendo o medicamento ser administrado com ou sem alimentos.

Distribuição
Após administração intravenosa, o volume de distribuição no steady-state (estado de equilíbrio) é cerca de 17 litros, indicando que a valsartana não é extensivamente distribuída nos tecidos. A valsartana tem alta taxa de ligação a proteínas séricas (94 – 97%), principalmente à albumina sérica.

Biotransformação
A valsartana não é extensivamente biotransformada, na medida em que, apenas cerca de 20% da dose é recuperada como metabólitos. Um metabólito hidroxilado foi identificado em baixas concentrações no plasma (menos que 10% da AUC da valsartana). Este metabólito é farmacologicamente inativo.

Eliminação
A valsartana apresenta um decaimento cinético multiexponencial (t1/2 alfa < 1h e t1/2 beta cerca de 9h). A valsartana é primariamente eliminada nas fezes (cerca de 83% da dose) e na urina (cerca de 13% da dose), principalmente como fármaco inalterado. Após administração intravenosa, o clearance (depuração) plasmático da valsartana é cerca de 2 L/h e o clearance (depuração) renal é 0,62 L/h (cerca de 30% do clearance total). O tempo de meia-vida da valsartana é de 6 horas. A farmacocinética da valsartana é linear no intervalo de dosagem testada. Não ocorrem alterações na cinética da valsartana em administrações repetidas e há pouco acúmulo quando administrado uma vez ao dia. As concentrações plasmáticas observadas foram similares em homens e mulheres.
O tempo médio para o pico de concentração e a meia-vida de eliminação da valsartana em pacientes com insuficiência cardíaca é similar ao observado em pacientes sadios. Os valores AUC e Cmáx da valsartana aumentam linearmente e são praticamente proporcionais com o aumento da dose dentro da faixa clínica (40 a 160 mg duas vezes ao dia). O fator de acumulação médio é aproximadamente 1,7. O clearance (depuração) aparente da valsartana após uma administração oral é aproximadamente 4,5 L/h. A idade não afeta o clearance aparente em pacientes com insuficiência cardíaca.

Populações especiais de pacientes
Pacientes idosos
Maior exposição sistêmica à valsartana foi observada em indivíduos idosos comparados com indivíduos jovens. Entretanto, isso não apresentou nenhum significado clínico.

Pacientes com insuficiência renal
Como esperado para um composto no qual o clearance (depuração) renal de apenas 30% do clearance (depuração) plasmático total, não existe correlação entre a função renal e a exposição sistêmica à valsartana. Portanto, não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Nenhum estudo se realizou em pacientes sob diálise. No entanto, a valsartana possui alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas, sendo improvável sua remoção por diálise.

Pacientes com insuficiência hepática
Cerca de 70% da dose absorvida é excretada na bile, principalmente como composto inalterado. A valsartana não sofre biotransformação extensa e, como esperado, a exposição sistêmica à valsartana não se relaciona com o grau de disfunção hepática. Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem colestase. Observou-se que a AUC é aproximadamente o dobro em pacientes com cirrose biliar ou obstrução biliar (vide “Advertências e precauções”).

Dados de segurança pré-clínicos
Em uma variedade de estudos de segurança pré-clínicos, conduzidos em diversas espécies de animais, não houve achados que pudessem excluir o uso de doses terapêuticas de valsartana em humanos. Nos estudos de segurança pré-clínicos, altas doses de valsartana (200 a 600 mg/kg peso corporal) causaram, em ratos, uma redução nos parâmetros dos glóbulos vermelhos (eritrócitos, hemoglobina e hematócrito) e evidência de alterações na hemodinâmica renal (ureia plasmática levemente aumentada e hiperplasia tubular renal e basofilia nos machos). Estas doses em ratos (200 e 600 mg/kg/dia) são aproximadamente 6 e 18 vezes a dose máxima recomendada para humanos em uma base mg/m2 (os cálculos pressupõem uma dose oral de 320 mg/dia e um paciente de 60 kg). Em macacos saguis, em doses similares, as alterações foram semelhantes, embora mais graves, particularmente nos rins, onde as alterações evoluíram para nefropatia que incluiu aumento de ureia e creatinina. Hipertrofia das células justaglomerulares renais também foi observada em ambas as espécies. Todas as alterações foram consideradas como sendo causadas pela ação farmacológica da valsartana, que produz hipotensão prolongada, particularmente em macacos saguis. Para doses terapêuticas de valsartana em humanos, a hipertrofia das células justaglomerulares renais não parece ter nenhuma relevância. Em estudos de desenvolvimento embriofetal (seguimento II) em camundongos, ratos e coelhos, foi observada fetotoxicidade em associação com toxicidade materna em ratos com doses de valsartana ≥ 200 mg/kg/dia e em coelhos com doses ≥ 10 mg/kg/dia. Em um estudo de desenvolvimento de toxicidade peri e pós-natal (seguimento III), a prole das ratas que recebeu 600 mg/kg durante o último trimestre e durante a lactação mostrou uma taxa de sobrevivência levemente reduzida e um ligeiro atraso no desenvolvimento (vide “Gravidez e lactação”). Os principais achados de segurança pré-clínicos são atribuídos à ação farmacológica do composto, e não demonstraram ter qualquer relevância clínica. Não houve evidências de mutagenicidade, clastogenicidade, desempenho reprodutivo anormal em ratos ou de carcinogenicidade em camundongos e ratos.

- anlodipino
Farmacodinâmica
O anlodipino inibe a entrada transmembrana de íons de cálcio no músculo liso cardíaco e vascular. O mecanismo da ação anti-hipertensivo do anlodipino é devido ao efeito relaxante direto no músculo liso vascular, causando reduções na resistência vascular periférica e na pressão sanguínea. Dados experimentais sugerem que o anlodipino se liga tanto aos locais de ligação de di-hidropiridinas quanto de não di-hidropiridinas.
Os processos contráteis dos músculos cardíacos e da camada muscular lisa vascular são dependentes dos movimentos dos íons de cálcio extracelular para dentro das células, através de canais iônicos específicos.
Após a administração de doses terapêuticas a pacientes hipertensos, o anlodipino produz vasodilatação resultando em redução da pressão sanguínea na posição supina ou em pé. Estas reduções da pressão sanguínea não são acompanhadas por uma alteração significativa na frequência cardíaca ou nos níveis de catecolaminas plasmáticas em dose crônica.
Concentrações plasmáticas se correlacionam com os efeitos tanto em pacientes jovens como em idosos.
Em pacientes hipertensos com função renal normal, doses terapêuticas de anlodipino resultaram em redução da resistência vascular renal e em aumento da taxa de filtração glomerular e fluxo plasmático renal efetivo sem alterar a fração de filtração ou proteinúria.
Assim como outros bloqueadores de canal de cálcio, medidas hemodinâmicas de função cardíaca em repouso e durante exercício físico (ou marca-passo) em pacientes com função ventricular normal tratados com anlodipino têm geralmente demonstrado pequeno aumento no índice cardíaco sem influência significativa na dP/dt ou na pressão ou volume diastólico final do ventrículo esquerdo. Em estudos hemodinâmicos, o anlodipino não tem sido associado com um efeito negativo inotrópico quando administrado dentro da faixa de dose terapêutica para animais intactos e humanos, mesmo quando coadministrado com betabloqueadores em humanos.
O anlodipino não muda a função nodal sinoatrial ou condução atrioventricular em animais intactos ou humanos. Em estudos clínicos em que o anlodipino foi administrado em combinação com betabloqueadores em pacientes com hipertensão ou angina, nenhum efeito adverso em parâmetros eletrocardiográficos foi observado.
O anlodipino demonstrou efeitos clínicos benéficos em pacientes com angina crônica estável, angina vasoespástica e doença arterial coronária angiograficamente documentada.

Farmacocinética
Absorção
Após administração oral de doses terapêuticas de anlodipino sozinho os picos de concentração plasmática são atingidos em 6 - 12 horas. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 80%. A biodisponibilidade do anlodipino não é alterada pela ingestão de alimentos.

Distribuição
O volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg. Estudos in vitro com anlodipino demonstraram que aproximadamente 97,5 % do fármaco circulante está ligado à proteínas plasmáticas.

Biotransformação / Metabolismo
O anlodipino é extensivamente metabolizado no fígado (aproximadamente 90%) em metabólitos inativos.

Eliminação
A eliminação do anlodipino do plasma é bifásica com uma meia-vida de eliminação terminal de aproximadamente 30 a 50 horas. Níveis plasmáticos no estado de equilíbrio são alcançados após administração contínua por 7 - 8 dias. 10% do anlodipino inalterado e 60% dos metabólitos do anlodipino são excretados na urina.

Linearidade/ não linearidade
O anlodipino exibe uma farmacocinética linear entre a dose terapêutica de 5 mg a 10 mg.

Populações especiais
Idosos
O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática de anlodipino é similar para indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos o clearance (depuração) do anlodipino tende a estar diminuído resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia vida de eliminação plasmática.

Insuficiência renal
A farmacocinética do anlodipino não é significativamente influenciada pela insuficiência renal.

Insuficiência hepática
Pacientes com insuficiência hepática têm o clearance (depuração) de anlodipino diminuído com resultante aumento de AUC em aproximadamente 40 – 60%.

Dados de segurança pré-clínicos
O perfil de segurança do anlodipino foi bem estabelecido clinicamente e pré-clinicamente.
Não foram observados achados relevantes em estudos de carcinogenicidade e mutagenicidade.
Não houve efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas 14 dias antes do acasalamento) em doses de até 10 mg/kg/dia (8 vezes a dose máxima recomendada para humanos de 10 mg em uma base de mg/m2, baseada no peso do paciente de 50 kg).
Não foram encontradas evidências de teratogenicidade ou toxicidade embriofetal quando ratas e coelhas grávidas foram tratadas oralmente com maleato de anlodipino em doses de até 10 mg/kg/dia durante os respectivos períodos de organogênese. No entanto, o tamanho da ninhada foi significantemente reduzido (para aproximadamente 50%) e o número de morte intrauterina foi aumentado significativamente (aproximadamente 5 vezes). O anlodipino demonstrou prolongar o período de gestação e a duração do parto em ratas nesta dose.

Resultados de eficácia

anlodipino
Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC)
Os efeitos de anlodipino em morbidade e mortalidade cardiovascular, a progressão de arteriosclerose coronária e arteriosclerose carótida foram estudadas em um estudo clínico, o qual incluiu pacientes com infarto prévio do miocárdio (45%), angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A gravidade da DAC variou de 1 vaso doente (45%) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os pacientes com hipertensão não controlada (pressão arterial diastólica > 95 mmHg) foram excluídos do estudo. Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os principais eventos cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da velocidade de progressão das lesões na artéria coronária, o anlodipino impediu a progressão do espessamento da carótida íntima-média. Foi observada uma redução significante (- 31%) em pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, derrame, angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT), revascularização cirúrgica do miocárdio, hospitalização para angina instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva. Uma redução significante (- 42%) no processo de revascularização (ACPT e revascularização cirúrgica do miocárdio) foi também observada em pacientes tratados com anlodipino. Foi observado um número de hospitalizações (- 33%) menor para angina instável em pacientes tratados com anlodipino quando comparado ao grupo placebo.

Uso em pacientes com Insuficiência cardíaca
Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes II-IV-NYHA demonstraram que o anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada pela tolerância ao exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.
Um estudo placebo controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes com insuficiência cardíaca.
Em um estudo de acompanhamento de longo prazo, placebo-controlado com anlodipino (PRAISE-2) em pacientes com insuficiência cardíaca III-IV-NYHA, sem sintomas clínicos ou sinais sugestivos de doença isquêmica pré-existente, em doses estáveis de inibidores da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve qualquer efeito na mortalidade total ou cardiovascular. Nesta mesma população o anlodipino foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência de piora da insuficiência cardíaca quando comparado com o placebo.

- valsartana
Hipertensão
A administração de valsartana a pacientes com hipertensão ocasiona redução da pressão arterial sem alterar a frequência cardíaca.
Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre dentro de duas horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4 – 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial com qualquer dose é geralmente atingida em 2 – 4 semanas e se mantém durante a terapia em longo prazo. Em associação com hidroclorotiazida, obtém-se uma redução adicional significativa na pressão arterial.
A retirada abrupta de valsartana não tem sido associada com hipertensão de rebote ou outro efeito clínico adverso.
Em estudos de doses múltiplas em pacientes hipertensos, a valsartana não demonstrou efeitos significativos sobre as dosagens do colesterol total, dos triglicérides em jejum, da glicemia de jejum ou do ácido úrico.

Insuficiência cardíaca
Hemodinâmica e neuro-hormônios
A hemodinâmica e os neuro-hormônios plasmáticos foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca classe II – IV da NYHA (New York Heart Association) com pressão capilar pulmonar > 15 mmHg em 2 estudos de tratamento crônico de curta duração. Em um estudo, que incluiu pacientes cronicamente tratados com inibidores da ECA, doses únicas e múltiplas de valsartana administradas em combinação com inibidores da ECA melhoraram a hemodinâmica, incluindo a pressão capilar pulmonar (PCP), a pressão diastólica da artéria pulmonar (PDAP) e a pressão arterial sistólica (PAS). Foi observada uma redução nos níveis da aldosterona plasmática (AP) e da noradrenalina plasmática (NP) após 28 dias de tratamento. No segundo estudo, que incluiu somente pacientes não tratados com inibidores da ECA por pelo menos 6 meses antes da inclusão, a valsartana melhorou significativamente a PCP, a resistência vascular sistêmica (RVS), o débito cardíaco (DC) e a PAS após 28 dias de tratamento. No estudo em longo prazo Val-HeFT, a noradrenalina plasmática e o peptídeo cerebral natriurético (PCN) foram significativamente reduzidos em relação à fase inicial no grupo da valsartana quando comparado ao placebo.

Morbidade e mortalidade
O Val-HeFT foi um estudo multinacional, randomizado e controlado onde se comparou a valsartana ao placebo na morbidade e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca classe II (62%), III (36%) e IV (2%) da NYHA recebendo terapêutica usual e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 40% e diâmetro diastólico interno do ventrículo esquerdo (DDIVE) > 2,9 cm/m2. Foram incluídos 5.010 pacientes no estudo em 16 países, que foram randomizados para receber a valsartana ou placebo em adição a todas as outras terapêuticas apropriadas incluindo os inibidores da ECA (93%), os diuréticos (86%), a digoxina (67%) e os betabloqueadores (36%). A duração média do acompanhamento foi de aproximadamente dois anos. A dose média diária de valsartana no estudo Val-HeFT foi de 254 mg. O estudo teve 2 desfechos primários: mortalidade por todas as causas (tempo até o óbito) e a morbidade da insuficiência cardíaca (tempo até o primeiro evento mórbido) definido como morte, morte súbita com ressuscitação, hospitalização por insuficiência cardíaca, ou administração intravenosa de drogas inotrópicas ou vasodilatadoras por quatro horas ou mais sem hospitalização. Mortalidade por todas as causas foi similar nos grupos tratados com a valsartana e com placebo. A morbidade foi significativamente reduzida em 13,2% com a valsartana comparado ao placebo. O principal benefício foi uma redução de 27,5% no risco para o tempo até a primeira hospitalização por insuficiência cardíaca. Os maiores benefícios foram nos pacientes que não estavam recebendo um inibidor da ECA ou um betabloqueador. Entretanto, reduções de risco favorecendo o placebo foram observadas para aqueles pacientes tratados com a tripla combinação de um betabloqueador, um inibidor da ECA e a valsartana. Estudos adicionais como o VALIANT (vide “Pós-infarto do miocárdio”), nos quais a mortalidade não foi aumentada nesses pacientes, reduziram as preocupações em relação à tripla combinação.

Capacidade e tolerância ao exercício
Os efeitos da valsartana em adição à terapêutica usual da insuficiência cardíaca na tolerância ao exercício usando o Protocolo Modificado de Naughton foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca da classe II – IV da NYHA com disfunção ventricular esquerda (FEVE ≤ 40%). O aumento do tempo de exercício em relação à fase inicial foi observado para todos os grupos do tratamento. Aumentos médios maiores em relação à fase inicial no tempo de exercício foram observados para o grupo valsartana comparado ao grupo placebo, embora não tenha atingido significância estatística. As melhoras mais importantes foram observadas no subgrupo dos pacientes que não estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA, nos quais as variações médias no tempo de exercício foram 2 vezes maiores para o grupo valsartana comparado ao grupo placebo. Os efeitos da valsartana comparados aos do enalapril na capacidade ao exercício utilizando o teste da caminhada de seis minutos foram determinados nos pacientes com insuficiência cardíaca classe II e III da NYHA e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 45% que estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA por pelo menos 3 meses antes do início do estudo. A valsartana 80 mg a 160 mg uma vez ao dia foi tão eficaz quanto enalapril 5 mg a 10 mg duas vezes ao dia, com referência à capacidade ao exercício, conforme avaliado pelo teste da caminhada de seis minutos nos pacientes estabilizados previamente com inibidores da ECA e diretamente substituídos para valsartana ou enalapril.

Classe da NYHA, sinais e sintomas, qualidade de vida e fração de ejeção
No estudo clínico Val-HeFT, os pacientes tratados com a valsartana demonstraram uma melhora significativa na classe da NYHA e nos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, incluindo dispneia, fadiga, edema e estertores em comparação ao placebo. Os pacientes tratados com a valsartana tiveram uma melhor qualidade de vida como demonstrado pelas mudanças na pontuação do questionário “Minnesota Living with Heart Failure Quality of Life” em relação ao placebo. A fração de ejeção em pacientes tratados com a valsartana aumentou significativamente e o DDIVE foi reduzido significativamente no desfecho em relação à fase inicial quando comparado ao placebo.

Pós-infarto do miocárdio
O estudo de valsartana no infarto agudo do miocárdio (VALIANT) foi randomizado, controlado, multinacional e duplo-cego em 14.703 pacientes com infarto do miocárdio agudo e sinais, sintomas ou evidência radiológica de insuficiência cardíaca congestiva e/ou evidência de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (manifestado como uma fração de ejeção ≤ 40% por ventriculografia por radionuclídeos ou ≤ 35% por ecocardiografia ou angiografia ventricular de contraste). Os pacientes foram randomizados dentro de 12 horas a 10 dias após o início dos sintomas de infarto do miocárdio em um dos três grupos de tratamento: a valsartana (titulada a partir de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 160 mg duas vezes ao dia), o inibidor de ECA captopril (titulado a partir de 6,25 mg três vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 50 mg três vezes ao dia) ou a combinação de valsartana mais captopril. No grupo de combinação, a dose de valsartana foi titulada a partir de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 80 mg duas vezes ao dia; a dose de captopril foi a mesma para monoterapia. A duração média do tratamento foi de dois anos. A dose diária média de valsartana no grupo de monoterapia foi de 217 mg. A terapêutica basal incluiu ácido acetilsalicílico (91%), betabloqueadores (70%), inibidores da ECA (40%), trombolíticos (35%) e estatinas (34%). A população estudada foi de 69% de homens, 94% de caucasianos e 53% com 65 anos de idade ou mais velhos. O desfecho primário foi o tempo para a mortalidade por todas as causas.
A valsartana foi pelo menos tão efetiva quanto o captopril na redução da mortalidade por todas as causas pós-infarto do miocárdio. A mortalidade por todas as causas foi similar nos grupos de valsartana (19,9%), captopril (19,5%) e valsartana + captopril (19,3%). A valsartana foi também efetiva na prolongação do tempo para redução da mortalidade cardiovascular, hospitalização por insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio recorrente, parada cardíaca ressuscitada e em acidente vascular cerebral não-fatal (desfecho composto secundário).
Uma vez que este foi um estudo com um controle ativo (captopril), uma análise adicional da mortalidade por todas as causas foi realizada para estimar o quanto a valsartana desempenhou versus placebo. Usando os resultados das referências prévias dos estudos do infarto do miocárdio – SAVE, AIRE e TRACE – o efeito estimado da valsartana preservou 99,6% do efeito do captopril (97,5% CI = 60 – 139%). Combinar a valsartana com captopril não adicionou mais benefícios sobre o captopril isolado. Não houve diferença na mortalidade por todas as causas com base na idade, sexo, raça, terapêuticas basais ou doença de base.
Não houve diferença na mortalidade por todas as causas ou mortalidade cardiovascular ou morbidade quando betabloqueadores foram administrados juntos com a combinação de valsartana + captopril, valsartana isolada ou captopril isolado. Independentemente do tratamento do medicamento estudado, a mortalidade foi maior no grupo de pacientes não tratados com um betabloqueador, sugerindo que o conhecido benefício do betabloqueador nesta população foi mantido neste estudo. Além disto, os benefícios do tratamento da combinação de valsartana + captopril, monoterapia de valsartana e monoterapia de captopril foram mantidos em pacientes tratados com betabloqueadores.

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1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Diovan Amlo® é utilizado para tratamento da pressão alta.
A pressão arterial elevada aumenta a carga de trabalho do coração e artérias. Se isso persistir por muito tempo, ela pode causar danos nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, e pode resultar em acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou renal. A pressão alta aumenta os riscos de ataque cardíaco. Reduzindo sua pressão arterial a níveis normais, há uma redução nos riscos de desenvolver esses problemas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A valsartana pertence à classe de medicamentos conhecida como antagonista do receptor de angiotensina II que ajuda a controlar a pressão arterial alta. O anlodipino bloqueia os canis de cálcio nos vasos sanguíneos.
A angiotensina II é uma substância natural produzida pelo corpo que causa redução do calibre dos vasos sanguíneos, assim aumentando a pressão arterial. A valsartana atua bloqueando o efeito da angiotensina II. Como resultado o vaso sanguíneo relaxa e a pressão arterial reduz.
Se você tem qualquer dúvida sobre como Diovan Amlo® funciona ou porque este medicamento foi prescrito para você, converse com o seu médico.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não tome Diovan Amlo®:
• Se você já teve uma reação alérgica ou incomum à valsartana, ao besilato de anlodipino ou qualquer outro componente das fórmulas listados no início desta bula.
• Se você está grávida ou planeja engravidar;
• Durante a lactação;
• Se você for alérgico à di-hidropiridinas;
• Se você tem alto nível de açúcar no sangue e tem diabetes mellitus tipo 2 (também chamado de diabetes mellitus não dependente de insulina) enquanto está tomando alisquireno, um medicamento utilizado para diminuir a pressão arterial.

Se qualquer dessas situações se aplicarem a você, avise o seu médico e não tome Diovan Amlo®.
Se você acha que é alérgico, fale com o seu médico.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Siga as instruções do seu médico cuidadosamente. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.

Tome cuidado especial com Diovan Amlo®:
• Se você tem doença do fígado;
• Se você tem doença renal grave ou está fazendo diálise;
• Se você já está tomando um inibidor da ECA, juntamente com um betabloqueador para tratar sua insuficiência cardíaca;
• Se você está tendo vômitos ou diarreia ou está tomando doses elevadas de um diurético (pílula de água);
• Se você está sofrendo de falência cardíaca ou já teve um ataque cardíaco. Siga cuidadosamente as instruções do seu médico quanto à dose inicial. Seu médico também poderá verificar a sua função renal.
• Se você já teve inchaço principalmente na face e na garganta quando tomou outros medicamentos (incluindo inibidores da ECA). Se você apresentou estes sintomas, pare de tomar Diovan Amlo® e contate seu médico imediatamente. Você não deve tomar Diovan Amlo® novamente.
• Se você faz tratamento com inibidor da ECA ou alisquireno.

Se algum destes se aplicar a você, avise seu médico antes de tomar Diovan Amlo®.

Tomando Diovan Amlo® com alimentos ou bebidas
Você pode tomar Diovan Amlo® com ou sem alimentos.

Diovan Amlo® e idosos (65 anos ou mais)
Você também pode usar Diovan Amlo® se tiver 65 anos ou mais.

Gravidez e amamentação
Não tome Diovan Amlo® se você estiver grávida ou se planeja ficar grávida. O uso de medicamentos similares tem sido associado com danos graves ao seu bebê. Portanto, é importante verificar imediatamente com o seu médico se você acha que está grávida ou se planeja engravidar.
Seu médico discutirá com você sobre os riscos potenciais de tomar Diovan Amlo® durante a gravidez.
Não use Diovan Amlo® durante a amamentação. Avise o seu médico se você está amamentando.

Habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Assim como muitos outros medicamentos usados no tratamento da pressão arterial alta, Diovan Amlo® pode, em casos raros, causar tonturas e afetar a habilidade de concentração. Então, antes de dirigir um veículo, operar máquinas, ou realizar outras atividades que requeiram concentração, tenha certeza de que você sabe quais são as suas reações aos efeitos®.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Ingestão concomitante com outros medicamentos
Avise seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente outro medicamento, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição. Pode ser necessário alterar a dose, tomar outras precauções ou, em outros casos, parar de tomar um dos medicamentos. Isso se aplica a medicamentos prescritos ou não por um médico, especialmente :
- medicamentos usados para diminuir a pressão arterial, principalmente diuréticos (pílulas de água), inibidores da ECA ou alisquireno,
- medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Seu médico pode verificar a quantidade do potássio no seu sangue periodicamente;
- certos tipos de analgésicos chamados de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2 (Inibidores da COX 2). Seu médico também pode verificar a sua função renal.
- lítio, um medicamento usado para tratar alguns tipos de doenças psiquiátricas.
- alguns antibióticos (grupo das rifampicinas), medicamentos utilizados para proteger contra rejeição em transplantes (ciclosporina) ou medicamentos antirretrovirais utilizados para tratar infecções por HIV/AIDS (ritonavir). Estes medicamentos podem aumentar o efeito da valsartana.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O comprimido revestido de valsartana 80 mg é vermelho claro, com formato de amêndoa.
O comprimido revestido de valsartana 160 mg é laranja acinzentado, com formato de amêndoa.
O comprimido de anlodipino é branco ou quase branco, ovaloide e com sulco de partição de um lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Diovan Amlo® deve ser ingerido de preferência pela manhã com o auxílio de um líquido, com ou sem alimentos.
A dose® recomendada para o tratamento da hipertensão é de 80 mg de valsartana + 5 mg de besilato de anlodipino uma vez ao dia, independentemente de idade, raça ou sexo. Nos pacientes que não apresentarem controle adequado da pressão arterial com a dose diária recomendada, esta pode ser aumentada para Diovan Amlo® 160 mg de valsartana + 5 mg de besilato de anlodipino uma vez ao dia.
No tratamento da hipertensão associada à angina, a dose inicial usual é de besilato de anlodipino 5 mg + valsartana 80 mg uma vez ao dia. Doses maiores de anlodipino poderão ser necessárias dependendo da resposta individual do paciente.

Populações especiais
valsartana
Insuficiência hepática
Pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada somente devem tomar doses de valsartana acima de 80 mg duas vezes ao dia se o benefício clínico for superior ao risco associado com a exposição aumentada a valsartana.
A segurança e a eficácia® não estão estabelecidas para o uso em crianças.

anlodipino
Insuficiência renal
Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal.

Insuficiência hepática
O anlodipino deve ser utilizado com cautela em paciente com insuficiência hepática.

Idosos
Não é necessário ajuste da dose inicial em paciente idosos.

Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar uma dose, retorne ao seu esquema de tratamento. Não tome a dose dobrada (quatro comprimidos de uma única vez).
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
- valsartana
Como com todos os medicamentos, os pacientes que estão tomando Diovan Amlo® podem vivenciar os eventos adversos, embora não sejam apresentados por todas as pessoas.

Algumas reações adversas podem ser graves (frequência desconhecida: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Você pode ter sintomas de angioedema (uma reação alérgica), tais como:
• inchaço na face, língua ou garganta;
• dificuldade em engolir;
• urticária e dificuldade em respirar;
Se você apresentar algum destes sintomas consulte um médico imediatamente.

Algumas reações adversas são comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): • tontura;
• pressão arterial baixa, com sintomas como tonturas;
• diminuição da função renal (sinais de insuficiência renal).

Algumas reações adversas são incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
• reação alérgica com sintomas como erupções cutâneas, prurido, tontura, inchaço da face, lábios, língua ou garganta, dificuldade em respirar ou engolir (sinais de angioedema) (vide também acima, Algumas reações adversas podem ser graves);
• perda súbita de consciência;
• vertigem;
• grave diminuição da função renal (sinais de insuficiência renal aguda);
• espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal (sinais de hipercalemia);
• falta de ar, dificuldade para respirar quando deitado, inchaço nos pés ou pernas (sinais de insuficiência cardíaca);
• dor de cabeça;
• tosse;
• dor abdominal;
• náuseas;
• diarreia;
• cansaço;
• fraqueza.
Eventos adversos também relatados (frequência não conhecida: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
• erupção cutânea, prurido, juntamente com alguns dos seguintes sinais ou sintomas: febre, dor nas articulações, dor muscular, inchaço dos gânglios linfáticos e/ou sintomas de gripe (sinais de doença do soro);
• manchas vermelhas arroxeadas, febre, prurido (sinais de inflamação dos vasos sanguíneos também chamada de vasculite);
• sangramento anormal ou hematomas (sinais de trombocitopenia);
• dores musculares (mialgia);
• febre, dor de garganta ou úlceras na boca devido a infecções (sintomas de baixo nível de glóbulos brancos, também chamada de neutropenia);
• diminuição do nível de hemoglobina e diminuição da porcentagem de glóbulos vermelhos no sangue (que pode, em casos graves, levar à anemia);
• aumento do nível de potássio no sangue (que pode em casos graves, provocar espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal);
• elevação dos valores da função hepática (o que pode indicar danos no fígado), incluindo um aumento de bilirrubina no sangue (que pode, em casos graves, provocar o amarelamento da pele e olhos);
• aumento do nível de ureia nitrogenada e aumento do nível de creatinina sérica (o que pode indicar alterações na função renal);
A frequência de alguns eventos adversos pode variar dependendo de sua condição. Por exemplo, eventos adversos como tontura e diminuição da função renal ocorreram com menos frequência em pacientes tratados com pressão arterial elevada do que nos pacientes tratados com insuficiência cardíaca ou após um ataque cardíaco recente.
Os seguintes efeitos também foram observados durante os estudos clínicos, sem possibilidade de determinar se eles são causados pelo medicamento ou se possuem outras causas: dor nas costas, alteração da libido, sinusite, insônia, dor nas articulações, faringite, coriza, congestão nasal, inchaço das mãos, tornozelos ou pés, infecções do trato respiratório superior, infecções virais.
Se algum dos eventos adversos se agravar informe ao seu médico.
Se detectar qualquer evento adverso não mencionado nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

- anlodipino
Leucopenia, trombocitopenia, reações alérgicas, hiperglicemia, insônia, alterações do humor incluindo ansiedade, tontura, dor de cabeça, sonolência, tremor, hipoestesia, disgeusia, parestesia, síncope, hipertonia, neuropatia periférica, diplopia, comprometimento visual, zumbido, palpitações, arritmia, fibrilação atrial, taquicardia ventricular, infarto do miocárdio, rubor, hipotensão, vasculite, dispneia, rinite, tosse, dor abdominal, náusea, vômitos, dispepsia, boca seca, constipação, diarreia, pancreatite, gastrite, hiperplasia gengival, hepatite, icterícia, alopecia, hiper-hidrose, prurido, erupção cutânea (rash), púrpura, descoloração da pele, fotossensibilidade, angioedema, urticária, eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, dor nas costas, espasmos musculares, mialgia, artralgia, distúrbios da micção, noctúria, polaciúria, ginecomastia, edema, Fadiga, astenia, dor, mal-estar, dor no peito, redução do peso, aumento do peso, aumento das enzimas hepáticas (a maioria compatível com colestase);

- informações adicionais da combinação: em estudos clínicos duplo-cegos, ativos ou placebos controlados finalizados, a incidência de edema periférico foi estatisticamente menor em pacientes tratados com a combinação (5,8%) do que em pacientes tratados com anlodipino em monoterapia (9%).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos®, informe ao seu médico.
Você pode apresentar tonturas graves e/ou desmaio, informe ao seu médico o mais rápido possível.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

midos de Diovan Amlo®, informe ao seu médico.
Você pode apresentar tonturas graves e/ou desmaio, informe ao seu médico o mais rápido possível.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.