Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Novartis

Apresentação

80/5 mg, 160/5 mg, 160/10 mg, 320/5 mg ou 320/10 mg – embalagens contendo 14, 28, 56 ou 98 comprimidos revestidos.

Indicações

é atingido em 4 – 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial com qualquer dose é, geralmente, atingida em 2 – 4 semanas e se sustenta durante a terapia de longo prazo. A retirada abrupta da valsartana não foi associada com hipertensão rebote ou outro efeito clínico adverso. A valsartana demonstrou redução significativa de hospitalização em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA classe II – IV). Os benefícios foram maiores em pacientes que não recebiam um inibidor da ECA e nem um betabloqueador. A valsartana também demonstrou redução da mortalidade cardiovascular em pacientes clinicamente estáveis com insuficiência ou disfunção do ventrículo esquerdo seguida de infarto do miocárdio. valsartana/anlodipino Mais de 1.400 pacientes hipertensos receberam Diovan Amlo Fix uma vez ao dia em dois estudos clínicos placebo-controlados. O efeito anti-hipertensivo de uma dose única da combinação persistiu por 24 horas.

Contra-indicações

Hipersensibilidade às substâncias ativas ou à qualquer excipiente. Gravidez (veja Precauções e Advertências – Gravidez e Lactação).

Advertências

Pacientes com depleção de sódio e/ou volume Em estudos placebo-controlados foi observada hipotensão excessiva em 0,4% dos pacientes com hipertensão não-complicada tratados com Diovan Amlo Fix. Em pacientes com um sistema renina-angiotensina ativado (como pacientes com depleção de sal e/ou volume recebendo altas doses de diuréticos), que estão recebendo antagonistas do receptor de angiotensina pode ocorrer hipotensão sintomática. É recomendada a correção dessa condição antes da administração ou a supervisão médica antes do início do tratamento. Se ocorrer hipotensão com Diovan Amlo Fix, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, deve-se administrar infusão intravenosa de solução fisiológica. Pode-se continuar o tratamento, uma vez que a pressão arterial tenha sido estabilizada. Hipercalemia Deve-se ter cautela e monitorar os níveis de potássio quando do uso concomitante de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio, substitutos de sal contendo potássio, ou outros medicamentos e substâncias que possam elevar os níveis de potássio (heparina, etc.). Interrupção do betabloqueador O anlodipino não é um betabloqueador e, portanto, não oferece proteção contra os perigos da interrupção abrupta do betabloqueador; qualquer retirada deve ser por redução gradual da dose do betabloqueador. Estenose da artéria renal Não há dados disponíveis sobre o uso em pacientes com estenose unilateral ou bilateral da artéria renal, estenose em rim único. Transplante renal Não há experiências, até o momento, do uso seguro em pacientes que tenham recebido transplante renal recentemente. Comprometimento hepático A valsartana é eliminada, na sua maior parte, via bile enquanto o anlodipino é extensivamente metabolizado pelo fígado. Deve-se ter cautela ao administrar DIOVAN AMLO FIX a pacientes com comprometimento hepático ou distúrbios biliares obstrutivos. Comprometimento renal Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal de leve a moderado. Entretanto, não há dados disponíveis para casos graves (depuração de creatinina < 10 mL/min) e, portanto, deve-se ter cautela. Estenose da valva mitral ou aórtica, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva Assim como outros vasodilatadores recomenda-se especial cuidado em pacientes que sofrem de estenose mitral ou aórtica, ou de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas Nenhum estudo sobre o efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas foi realizado. Deve-se levar em consideração, quando se dirigir veículos ou operar máquinas, que podem ocorrer tonturas ocasionais ou cansaço.

Uso na gravidez

Esse medicamento pertence à categoria de risco na gravidez D, portanto, não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas da angiotensina II, não se pode excluir o risco ao feto. A administração de inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (uma classe específica de fármacos que atua no sistema renina-angiotensina aldosterona, SRAA) a mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez, mostrou causar injúrias e morte ao feto em desenvolvimento. Além disso, nos dados retrospectivos, o uso de inibidores da ECA no primeiro trimestre foi associado a um risco potencial de anomalias congênitas. Foram reportados abortos espontâneos, oligohidramnios e disfunções renais neonatais quando mulheres grávidas tomam valsartana inadvertidamente. Assim como qualquer fármaco que tenha ação direta no sistema SRAA, Diovan Amlo Fix não deve ser utilizado durante a gravidez (veja Contra-indicações) ou em mulheres que planejam engravidar. Os médicos que prescrevem qualquer agente que atua no SRAA devem aconselhar as mulheres com potencial para engravidar sobre o risco potencial destes agentes durante a gravidez. Se a gravidez for detectada durante o tratamento, deve-se descontinuar o Diovan Amlo Fix assim que possível. Lactação Não é conhecido se a valsartana e/ou o anlodipino são excretados no leite materno. A valsartana foi excretada no leite de ratas lactantes. Portanto, aconselhável que mulheres que estejam amamentando utilizem o Diovan Amlo Fix (veja Contra-indicações).

Interações medicamentosas

anlodipino Em monoterapia, o anlodipino é seguramente administrado com diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerinas sublinguais, digoxina, varfarina, atorvastatina, sildenafil, maalox (hidróxido de alumínio gel, hidróxido de magnésio e dimeticona), cimetidina, medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais, antibióticos e medicamentos hipoglicemiantes orais. valsartana Em monoterapia com valsartana, nenhuma interação de importância clínica foi encontrada com os seguintes fármacos: cimetidina, varfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, anlodipino, glibenclamida. O uso concomitante com suplementos potássio, diuréticos poupadores de potássio, substitutos de sal contendo potássio ou outros medicamentos ou substâncias que podem elevar os níveis de potássio (heparina, etc.) requer cautela e o monitoramento freqüente dos níveis de potássio.

Reações adversas / Efeitos colaterais

A segurança do Diovan Amlo Fix foi avaliada em cinco estudos clínicos controlados com 5.175 pacientes, 2.613 desses receberam valsartana em combinação com anlodipino. As reações adversas ao medicamento (Tabela 1) estão listadas conforme a freqüência, a mais freqüente primeiro, usando a seguinte convenção: muito comum (>= 1/10); comum (>= 1/100, < 1/10); incomum (>= 1/1.000, < 1/100); rara (>= 1/10.000, < 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000), incluindo relatos isolados. Dentro de cada grupo de freqüência, as reações adversas estão dispostas em ordem decrescente de gravidade. Tabela 1 Infecções e infestações Comum: Nasofaringite, resfriado Distúrbios do sistema imunológico Rara: Hipersensibilidade Distúrbios oculares Rara: Distúrbio visual Distúrbios psiquiátricos Rara: Ansiedade Distúrbios do sistema nervoso Comum: Cefaléia Incomum: Tontura, sonolência, tontura postural, parestesia Distúrbios dos ouvidos e labirinto Incomum: Vertigem Rara: Tinido Distúrbios cardíacos Incomum: Taquicardia, palpitações Rara: Síncope Distúrbios vasculares Incomum: Hipotensão ortostática Rara: Hipotensão Distúrbios do mediastino, torácicos e respiratórios Incomum: Tosse, dor faringolaríngea Distúrbios gastrintestinais Incomum: Diarréia, náusea, dor abdominal, constipação, boca seca Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos Incomum: Erupção cutânea, eritema Rara: Hiperidrose, exantema, prurido Distúrbios músculoesqueléticos e do tecido conectivo Incomum: Edema das articulações, dor nas costas, artralgia Rara: Espasmos musculares, sensação de peso Distúrbios renais e urinários Rara: Polaciúria, poliúria Distúrbios do sistema reprodutivo e mama Rara: Disfunção erétil Distúrbios gerais e condições no local de administração Comum: Edema, edema depressível, edema de face, edema periférico, fadiga, rubor, astenia, ondas de calor Informações adicionais da combinação Em estudos clínicos duplo-cegos, ativo ou placebo controlados finalizados, a incidência de edema periférico foi estatisticamente menor em pacientes tratados com a combinação (5,8%) do que em pacientes tratados com anlodipino em monoterapia (9%). Avaliação laboratorial Poucos pacientes com hipertensão tratados com valsartana/anlodipino mostraram alterações significativas nos resultados de testes laboratoriais quando comparados com o período basal. Houve uma incidência levemente maior, principalmente, na uréia sérica nos grupos tratados com valsartana/anlodipino (5,5%) e valsartana em monoterapia (5,5%) quando comparados com o grupo placebo (4,5%). Informações adicionais dos componentes individuais Reações adversas, relatadas anteriormente, com um dos componentes individuais podem ocorrer com Diovan Amlo Fix mesmo que não tenham sido observadas em estudos clínicos. anlodipino Outras reações adversas adicionais relatadas em estudos clínicos com anlodipino em monoterapia, desconsiderando-se a associação causal, foram as seguintes: A reação adversa mais comum observada foi vômito. As reações adversas menos comuns observadas foram alopecia, hábito intestinal alterado, dispepsia, dispnéia, rinite, gastrite, hiperplasia gengival, ginecomastia, hiperglicemia, impotência, freqüência urinária aumentada, leucopenia, mal estar, alteração no humor, mialgia, neuropatia periférica, pancreatite, hepatite, trombocitopenia, vasculite, angioedema e eritema multiforme. Em um estudo de anlodipino de longa duração, controlado com placebo (PRAISE-2) em pacientes com insuficiência cardíaca NYHA III e IV de etiologia não isquêmica, o anlodipino foi associado ao um aumento de relatos de edema pulmonar apesar de não haver diferença significativa na incidência de agravo da insuficiência cardíaca, quando comparado ao placebo. Risco aumentado de infarto do miocárdio ou angina: raramente, pacientes, particularmente aqueles com doença de artéria coronária obstrutiva, desenvolveram freqüência, duração ou gravidade aumentadas de angina, ou infarto agudo do miocárdio em início de terapia com bloqueadores de canal de cálcio ou no momento do aumento de dose. Arritmia (incluindo taquicardia ventricular ou fibrilação atrial) também foi relatada com terapia com bloqueador de canal de cálcio. Estes efeitos adversos podem não ser distinguidos do histórico natural da doença subjacente. valsartana Outras reações adversas adicionais relatadas em estudos clínicos com valsartana em monoterapia na indicação de hipertensão, desconsiderando-se a associação causal com o fármaco em estudo, foram as seguintes: Infecções virais, infecções do trato respiratório superior, sinusite, rinite, neutropenia, insônia. Neutropenia foi observada em 1,9% dos pacientes tratados com valsartana versus 1,6% dos pacientes tratados com inibidores de ECA. Em pacientes com insuficiência cardíaca, foi observado um aumento na creatinina maior de 50% em 3,9% dos pacientes tratados com valsartana comparado a 0,9% dos pacientes tratados com placebo. Em pacientes no período pós-infarto do miocárdio, foi observada a duplicação da creatinina sérica em 4,2% dos pacientes tratados com valsartana e 3,4% dos pacientes tratados com captopril. Em pacientes com insuficiência cardíaca, foi observado um aumento no potássio sérico maior de 20% em 10% dos pacientes tratados com valsartana, comparado a 5,1% dos pacientes tratados com placebo. Em pacientes com insuficiência cardíaca, foi observado um aumento da uréia sérica maior de 50% em 16,6% dos pacientes tratados com valsartana, comparado a 6,3% dos pacientes tratados com placebo.

Posologia

Um paciente cuja pressão arterial não é adequadamente controlada com monoterapia pode passar à terapia combinada com Diovan Amlo Fix. A dose recomendada é de um comprimido por dia (80 mg de valsartana e 5 mg de anlodipino, ou 160 mg de valsartana e 5 mg de anlodipino, ou 160 mg de valsartana e 10 mg de anlodipino ou 320 mg de valsartana e 5 mg de anlodipino ou 320 mg de valsartana e 10 mg de anlodipino). Pode-se considerar, quando clinicamente apropriado, a alteração direta da monoterapia para a combinação com dose fixa. Por conveniência, pacientes recebendo valsartana e anlodipino em comprimidos separados, podem ter o tratamento substituído por Diovan Amlo Fix, que contém as mesmas doses dos componentes. Idosos Como ambos os componentes da combinação são igualmente tolerados quando administrados, em doses similares, em idosos ou pacientes jovens, recomenda-se um regime de dose habitual. Crianças e adolescentes Diovan Amlo Fix não é recomendado a pacientes com idade inferior a 18 anos devido à falta de dados de segurança e eficácia nesta população. Comprometimento renal ou hepático Não são requeridos ajustes de dose para pacientes com comprometimento renal leve a moderado, mas deve-se ter cautela quando da administração a pacientes com comprometimento hepático ou distúrbios biliares obstrutivos (veja Advertências e Precauções).

Superdosagem

Não há experiência de superdose com Diovan Amlo Fix até o momento. O principal sintoma de superdose com valsartana é, provavelmente, a hipotensão pronunciada com tontura. Superdose com anlodipino pode resultar na excessiva vasodilatação periférica e, possivelmente, taquicardia reflexa. Foi relatada hipotensão sistêmica significativa e potencialmente prolongada, incluindo choque com resultado fatal. Se a ingestão for recente, deve-se considerar a indução de vômito ou lavagem gástrica. A administração de carvão ativado a voluntários sadios logo após ou até duas horas após a ingestão de anlodipino mostrou diminuição significativa na absorção de anlodipino. Hipotensão clinicamente significativa devido a superdose com Diovan Amlo Fix, requer suporte cardiovascular incluindo monitoramento freqüente das funções cardíacas e respiratórias, elevação das extremidades, e atenção ao volume de fluido circulante e urina. Um vasoconstritor pode ajudar na restauração do tônus vascular e pressão arterial, desde que não haja contra-indicações para esse uso. O gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico na reversão dos efeitos do bloqueador do canal de cálcio. A remoção tanto da valsartana quanto do anlodipino por hemodiálise é improvável.

Informações

Grupo farmacoterapêutico: antagonistas dos receptores da angiotensina II (valsartana) em combinação com bloqueadores do canal de cálcio derivados da diidropiridina (anlodipino). Código ATC: CO9DB01. O Diovan Amlo Fix combina dois fármacos anti-hipertensivos, com mecanismos complementares, para controlar a pressão arterial em pacientes com hipertensão arterial essencial: o anlodipino da classe dos bloqueadores do canal de cálcio e a valsartana da classe de medicamentos antagonistas dos receptores da angiotensina II (Ang II). A combinação desses fármacos tem um efeito anti-hipertensivo aditivo, reduzindo a pressão arterial em um nível maior do que ambos os componentes isolados. anlodipino O anlodipino, componente do Diovan Amlo Fix, inibe a entrada transmembrana de íons cálcio para dentro do músculo cardíaco e dos músculos lisos vasculares. O mecanismo de ação anti-hipertensivo do anlodipino é devido ao efeito relaxante direto sobre os músculos lisos vasculares, causando uma redução na resistência vascular periférica e redução na pressão arterial. Dados experimentais sugerem que o anlodipino se liga a ambos sítios de ligação, diidropiridina e não-diidropiridina. O processo de contração do músculo cardíaco e dos músculos lisos vasculares são dependentes do movimento extravascular de íons cálcio para dentro dessas células, através de canais específicos. Após a administração de doses terapêuticas a paciente com hipertensão, o anlodipino produz uma vasodilatação resultando na redução da pressão arterial em posição tanto de decúbito quanto ortostática. Com dosagem crônica, essas reduções na pressão arterial não são acompanhadas por uma alteração significativa nos níveis plasmáticos de catecolamina e na freqüência cardíaca. A concentração plasmática se correlaciona com o efeito tanto em pacientes jovens quanto em idosos. Em pacientes hipertensos com função renal normal, as doses terapêuticas do anlodipino resultam na redução da resistência vascular e na elevação da taxa de filtração glomerular, e no fluxo plasmático renal efetivo sem alteração na fração de filtração ou proteinúria. Assim como outros bloqueadores de canais de cálcio, medidas hemodinâmicas da função cardíaca em repouso e durante o exercício (ou caminhada), em pacientes com função ventricular normal tratados com anlodipino, demonstraram geralmente um pequeno aumento no índice cardíaco sem influência significativa no dP/dt ou no volume ou na pressão diastólica final do ventrículo esquerdo. Em estudos hemodinâmicos, o anlodipino não foi associado a efeitos inotrópicos negativos quando administrado a animais e humanos na faixa de dose terapêutica, mesmo quando co-administrado com betabloqueadores a humanos. O anlodipino não altera a função do nó sino-atrial ou a condução átrio-ventricular em humanos ou animais. Em estudos clínicos nos quais foi administrado o anlodipino em combinação com beta-bloqueadores a pacientes tanto com hipertensão ou angina, não foi observado nenhum efeito adverso nos parâmetros eletrocardiográficos. O anlodipino demonstrou efeitos clínicos benéficos em pacientes com angina crônica estável, angina vasoespástica e doença arterial coronariana documentada por angiografia. valsartana A valsartana é um potente e específico antagonista dos receptores de angiotensina II ativo por via oral. Ela atua seletivamente no receptor subtipo AT1, responsável pelas conhecidas ações da angiotensina II. Os níveis plasmáticos aumentados de angiotensina II após bloqueio do receptor AT1 pela valsartana podem estimular o receptor AT2 não-bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade agonista parcial sobre os receptores AT1 e possui afinidade muito maior (aproximadamente 20.000 vezes) aos receptores AT1 do que aos receptores AT2. A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte angiotensina I a angiotensina II e degrada a bradicinina. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina ou da substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse. Em estudos clínicos em que a valsartana foi comparada aos inibidores da ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor (P < 0,05) em pacientes tratados com valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% versus 7,9%, respectivamente). Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapia com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% daqueles que recebiam um diurético tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores da ECA (P < 0,05). A valsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de íons, importantes na regulação cardiovascular. A administração de valsartana a pacientes com hipertensão ocasiona a redução da pressão arterial sem alterar a freqüência cardíaca. Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre em até duas horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4 – 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial com qualquer dose é, geralmente, atingida em 2 – 4 semanas e se sustenta durante a terapia de longo prazo. A retirada abrupta da valsartana não foi associada com hipertensão rebote ou outro efeito clínico adverso. A valsartana demonstrou redução significativa de hospitalização em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA classe II – IV). Os benefícios foram maiores em pacientes que não recebiam um inibidor da ECA e nem um betabloqueador. A valsartana também demonstrou redução da mortalidade cardiovascular em pacientes clinicamente estáveis com insuficiência ou disfunção do ventrículo esquerdo seguida de infarto do miocárdio. valsartana/anlodipino Mais de 1.400 pacientes hipertensos receberam Diovan Amlo Fix uma vez ao dia em dois estudos clínicos placebo-controlados. O efeito anti-hipertensivo de uma dose única da combinação persistiu por 24 horas. (continua na bula original)

cardiovascular em pacientes clinicamente estáveis com insuficiência ou disfunção do ventrículo esquerdo seguida de infarto do miocárdio. valsartana/anlodipino Mais de 1.400 pacientes hipertensos receberam Diovan Amlo Fix uma vez ao dia em dois estudos clínicos placebo-controlados. O efeito anti-hipertensivo de uma dose única da combinação persistiu por 24 horas. (continua na bula original)