Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cristália

Apresentação

SOLUÇÃO ORAL – 10 mg/mL
Cartucho com 1 frasco contendo 60 mL de solução e conta-gotas graduado.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO
Cada 1mL de solução oral (correspondente a 32 gotas) contém:
sulfato de morfina pentaidratado equivalente a........10 mg de sulfato de morfina
veículo q.s.p.....................................................................1 mL
(Veículo: ciclamato de sódio, sacarina sódica, benzoato de sódio, propilenoglicol, sorbitol, ácido cítrico, aroma artificial de chocolate, cloreto de sódio, água purificada).

Indicações

Dimorf® Solução Oral é indicado para o alívio da dor crônica grave e aguda

Contra-indicações

Dimorf® Solução Oral é contraindicado em pacientes sensíveis à morfina ou a algum componente da fórmula. Também na depressão ou insuficiência respiratória, depressão grave do sistema nervoso central, insuficiência cardíaca secundária, crise de asma brônquica, arritmia cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, aumento da pressão intracraniana ou cerebroespinhal, lesões cerebrais, tumor cerebral, alcoolismo crônico, delirium tremens, desordens convulsivas, após cirurgia do trato biliar, cirurgia no abdômen e anastomose cirúrgica, administração conjunta com inibidores da MAO ou após um período de 14 dias com este tratamento. Dimorf® Solução Oral está contra indicado em pacientes que apresentem obstrução gastrintestinal e íleo-paralítico.

Advertências

A morfina pode causar dependência física ou psíquica. Pode ocorrer síndrome de abstinência na descontinuação abrupta ou pela administração de um antagonista narcótico. A administração de morfina pode resultar em depressão respiratória, hipotensão, profunda sedação ou coma.
Interação com outros depressores do sistema nervoso central: a morfina deve ser usada com cuidado e em dose reduzida em pacientes que estejam recebendo simultaneamente outros analgésicos opioides, anestésicos gerais, fenotiazidas, outros tranquilizantes, hipnóticos-sedativos, antidepressivos tricíclicos e outros depressores do SNC como o álcool. Pode ocorrer depressão respiratória, hipotensão, sedação profunda ou coma.
Lesões cranianas e aumento da pressão intracraniana: Os efeitos depressores respiratórios da morfina e sua capacidade de elevar a pressão dos fluídos cerebroespinhais podem ser exacerbados na presença de elevada pressão intracraniana. Além disso, os opioides produzem outros efeitos que podem confundir o curso clínico dos pacientes com lesões cranianas. Em tais pacientes, a morfina deve ser usada com precaução e somente se for considerada essencial.
Asma e outras condições respiratórias: A morfina deve ser usada com precaução em pacientes com crise aguda de asma, em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica ou cor pulmonale e em pacientes com a reserva respiratória substancialmente diminuída, na depressão respiratória preexistente, hipóxia ou hipercapnia. Nesses pacientes, mesmo doses terapêuticas usuais de opioides podem diminuir a condução respiratória enquanto aumentam simultaneamente a resistência das vias aéreas respiratórias ao ponto de apneia.
Efeito hipotensivo: A administração de morfina pode resultar em grave hipotensão em paciente que tenha a presão arterial alterada, pela depleção do volume sanguíneo ou administração conjunta de drogas como fenotiazidas ou certos anestésicos.
Pacientes com risco especial: A morfina deve ser administrada com precaução e a dose inicial deve ser reduzida em pacientes idosos ou debilitados e naqueles com graves danos na função hepática ou renal, hipotireoidismo, doença de Addison, hipertrofia prostática ou estreitamento uretral.
Condições abdominais agudas: A administração de morfina ou outros opioides pode mascarar o diagnóstico ou curso clínico em pacientes com condições agudas abdominais.
Carcinogenicidade / Mutagenicidade / Infertilidade: Não há relatos de efeitos carcinogênicos em humanos.
Gravidez – Categoria C: Estudos de reprodução em animais não têm sido conduzidos com a morfina. Também não se sabe se a morfina pode causar dano fetal quando administrada a mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade de reprodução. A morfina somente deve ser administrada a mulheres grávidas se muito necessário.
Parto e trabalho de parto: A morfina atravessa rapidamente a barreira placentária, se administrada durante o trabalho de parto, podendo causar depressão respiratória no recém nascido.
Amamentação: A morfina é excretada no leite humano. Por esta razão, deve haver muito cuidado na administração a pacientes que estejam amamentando.
Uso pediátrico: A segurança e a eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas. As crianças até dois anos de idade podem ser mais susceptíveis aos efeitos da droga, especialmente aos efeitos depressores respiratórios. Pacientes pediátricos em tratamento com analgésicos opioides podem apresentar excitação paradoxal. Devem sempre ser considerados os benefícios em relação aos riscos em cada criança tratada.
Cuidados adicionais devem ser tomados ao se administrar opioides a crianças com menos de 3 meses de idade.
A dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o tamanho do paciente.

Interações medicamentosas

Os efeitos depressores da morfina podem ser potencializados por alcalinizantes e antagonizados pelos agentes acidificantes.
O efeito analgésico da morfina é potencializado pela clorpromazina e pelo metocarbamol. Os depressores do sistema nervoso central como anestésicos, hipnóticos, barbitúricos, fenotiazidas, cloral hidratado, glutetimida, sedativos, inibidores da MAO (incluindo o cloridrato de procarbazina), anti-histamínicos, betabloqueadores (propranolol), álcool, furazolidona e outros opioides podem intensificar os efeitos depressores da morfina.
A morfina pode aumentar a atividade anticoagulante da cumarina e outros anticoagulantes.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os maiores riscos com a morfina, assim como com os outros analgésicos opioides são depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória; parada respiratória, choque e parada cardíaca.
As reações adversas mais frequentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais observados em pacientes ambulatoriais do que naqueles que não sofrem dor grave. Em tais pacientes, são aconselháveis doses mais baixas. Algumas reações adversas podem ser diminuídas em pacientes ambulatoriais se os mesmos estiverem deitados.
Sistema Nervoso Central: Euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça, insônia, agitação, desorientação e distúrbios visuais. Gastrintestinal: Boca seca, anorexia, constipação e espasmo do trato biliar. Cardiovascular: Rubor na face, bradicardia, palpitação, desmaio e síncope. Geniturinário: Hesitação ou retenção urinária, efeito antidiurético e redução da libido e/ou impotência. Alérgico: Prurido, urticária, outras erupções cutâneas, edema e raramente urticária hemorrágica.
Tratamento das Reações Adversas mais frequentes:
Constipação: Deve ser estimulado a ingestão hídrica ou de outros líquidos. A administração concomitante de um laxante suave e um estimulante peristáltico junto com o produto pode ser uma medida preventiva efetiva necessária no tratamento dos pacientes com este problema. Se não ocorrer eliminação em 2 dias, deve ser administrado um enema para prevenir a obstrução.
No caso de ocorrer diarreia, o umedecimento em torno da obstrução fecal é uma possível causa que deve ser considerada antes das medidas antidiarreicas.
Náusea e vômito: O uso de fenotiazinas e anti-histamínicos pode ser um tratamento efetivo para a náusea de origem medular e vestibular respectivamente. Entretanto, estas drogas podem potencializar os efeitos colaterais do narcótico ou do produto contra a náusea.
Sonolência (sedação): Uma vez conseguido o controle da dor, a sedação indesejável pode ser minimizada pela titulação da dose para um nível suficiente para manter a dor tolerável ou um estado livre de dor.

Posologia

Dimorf® Solução Oral: cada 1 mL contém 10 mg de sulfato de morfina que corresponde a 32 gotas.
Dose oral em adultos: De 10 a 30 mg a cada 4 horas ou conforme prescrição médica. A dosagem é uma variável dependente do paciente, portanto, doses adicionais podem ser necessárias para conseguir-se adequada analgesia.
Para o controle da dor crônica, intensa, em pacientes com doença terminal estabelecida, esta droga deve ser administrada regularmente a cada 4 horas, na menor dose que possibilite analgesia adequada.
Observação: A medicação pode suprimir a respiração em idosos, nos muito doentes e em pacientes com problemas respiratórios, portanto, são necessárias doses menores do medicamento para estes pacientes.
Redução da Dosagem de Morfina: Durante os 2 a 3 dias do alívio efetivo da dor, o paciente pode dormir por muitas horas. Isto pode ser mal interpretado, como efeito excessivo da dose do analgésico, ao invés de primeiro sinal do alívio da dor no paciente fatigado. A dose, portanto, deve ser mantida por no mínimo 3 dias antes da redução, se a atividade respiratória e outros sinais vitais forem adequados. Após êxito no alívio da dor grave, devem ser feitas tentativas periódicas de redução da dose do narcótico. Doses menores ou completa descontinuação do analgésico narcótico pode vir a ser praticável devido às mudanças fisiológicas ou melhora do estado mental do paciente.
Dose Oral Pediátrica: A dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente. Recomenda-se o uso de medidas calibradas, para evitar a superdosagem em crianças até 6 anos.
A dose média recomendada, na administração por via oral é de 0,3 a 0,6 mg/kg.
Devem sempre ser considerados os benefícios em relação aos riscos em cada criança tratada.
Cuidados adicionais devem ser tomados ao se administrar opioides a crianças com menos de 3 meses de idade.
Abuso e Dependência da Droga: Assim como com outros opioides, alguns pacientes podem desenvolver dependência física e psíquica em relação à morfina. Eles podem aumentar a dose sem consultar o médico e subsequentemente podem desenvolver a dependência física da droga. Em tais casos a descontinuidade abrupta pode precipitar sintomas típicos de abstinência, incluindo convulsões.
Portanto a droga deve ser retirada gradualmente em qualquer paciente que se tenha à informação do uso de dosagens excessivas por longos períodos.
No tratamento de pacientes com doenças terminais, o benefício do alívio da dor pode ter mais valor do que a possibilidade de dependência da droga.

Superdosagem

Sinais e Sintomas Grave superdosagem com morfina é caracterizada por depressão respiratória (com diminuição da frequência respiratória, e/ou volume corrente, respiração Cheyne-Stokes, cianose), muita sonolência progredindo para entorpecimento ou coma, miose, flacidez muscular esquelética, pele fria ou úmida e às vezes bradicardia e hipotensão.
Podem ocorrer na superdosagem grave: apneia, colapso circulatório, parada cardíaca e óbito.
Tratamento A primeira atenção deve ser dada para o restabelecimento da troca respiratória adequada, através de desobstrução respiratória e instituição de ventilação assistida ou controlada. O antagonista opióide naloxona é o antídoto específico contra a depressão respiratória que pode resultar da superdosagem ou sensibilidade não usual aos opioides, incluindo-se a morfina.
Portanto, uma dose apropriada de naloxona (dose inicial usual para adulto: 0,4 mg) deve ser administrada preferencialmente por via intravenosa e simultaneamente com recursos disponíveis para a ressuscitação respiratória. A duração da ação da morfina pode exceder a do antagonista, devendo o paciente ser mantido sob a contínua vigilância. Doses repetidas do antagonista devem ser administradas, se necessário, para a manutenção adequada da respiração.
Um antagonista não deve ser administrado na ausência de depressão respiratória ou cardiovascular clinicamente significativa. Oxigênio, fluidos intravenosos, vasopressores e outras medidas de suporte devem ser empregados conforme indicados.
O esvaziamento gástrico pode ser útil na remoção da droga não absorvida.
Reversão completa ou abrupta à overdose de morfina pode precipitar uma síndrome de abstinência.

Informações

O Dimorf® Solução Oral é indicado para o alívio da dor aguda e crônica. A dosagem inicial pode ser reduzida após a obtenção de resposta inicial e manutenção da mesma por três dias.
Para melhorar o sabor, o produto pode ser diluído em suco de fruta antes da ingestão.
O produto deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15o e 30o C, protegido da luz. O produto não deve ser congelado.
O prazo de validade do produto é de 12 meses após a data de fabricação, impressa na embalagem.
Não utilizar medicamento com o prazo de validade vencido.
O uso do produto durante a gravidez, trabalho de parto ou por pacientes que estejam amamentando, somente deve ser feito se o potencial benefício justificar os riscos envolvidos. Durante o tratamento com o Dimorf® pode haver alteração das habilidades mentais e/ou físicas necessárias para a realização de tarefas potencialmente perigosas tais como dirigir veículos e operar máquinas. O paciente deve, portanto, ser alertado quanto a isto.
A morfina como outros opioides, pode produzir hipotensão ortostática em pacientes ambulatoriais.
Os pacientes devem ser prevenidos sobre os efeitos combinados do álcool e outros depressores do sistema nervoso central com a morfina.
TODO O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
A orientação médica sobre os horários, as doses e a duração do tratamento devem ser seguidas.
O tratamento não deve ser interrompido sem o conhecimento do médico.
Os analgésicos opioides ligam-se a receptores estereoespecíficos em muitos locais no sistema nervoso central, alterando processos que afetam tanto a percepção da dor como a resposta emocional a ela. Embora os locais e os mecanismos de ação não tenham sido determinados precisamente, as alterações na liberação de vários neurotransmissores dos nervos aferentes sensitivos aos estímulos da dor, podem ser responsáveis pelos efeitos analgésicos.
Têm sido descritos múltiplos subtipos de receptores opioides, cada um mediando vários efeitos terapêuticos e/ou reações adversas das drogas opioides.
Pelo menos dois tipos de receptores de opioides mediam a analgesia, os receptores mü e Kappa.
A morfina exerce sua atividade agonista primariamente no receptor mü, amplamente distribuídos através do SNC, especialmente no sistema límbico.
A ligação da morfina às proteínas é baixa. Sua meia-vida de eliminação de 2 a 3 horas. O tempo para o efeito do pico na dose oral é de 1 a 2 horas. A duração de ação, somente em pacientes não tolerantes, para a forma oral, é de 4 a 5 horas. A eliminação primária é essencialmente renal (85%), sendo que de 9% a 12% são excretados sem modificação. A eliminação secundária é de 7% a 10% por via biliar.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Dizeres legais

VENDA SOB A PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
No lote, data de fabricação e validade: vide caixa
MS No 1.0298.0097.012-9
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP no 5061
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SP - CNPJ N.o 44.734.671/0001-51 - Indústria Brasileira

Bula para o Paciente

1. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A morfina age sobre o sistema nervoso central e outros órgãos do corpo. Seu principal efeito é o alívio das dores intensas.
O tempo para o efeito é de 1 a 2 horas. A duração da ação, somente em pacientes não tolerantes, para a forma oral, é de 4 a 5 horas. A substância é eliminada principalmente pelos rins.

2. POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Dimorf ® Solução Oral é indicado para o alívio da dor intensa crônica e aguda.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
CONTRAINDICAÇÕES
Se você apresenta algum dos quadros abaixo, fale para seu médico, pois Dimorf ® Solução Oral pode ser contraindicado em casos de: sensibilidade à morfina; dificuldade grave na respiração; depressão do sistema nervoso central, insuficiência cardíaca secundária; crise de asma brônquica; arritmia cardíaca; doença pulmonar obstrutiva crônica; aumento da pressão intracraniana e do líquido cérebro-espinhal; lesões cerebrais; tumor cerebral; alcoolismo crônico; tremores; doenças que causam convulsão; pós-cirúrgico de cirurgia de vesícula biliar ou de abdômen, anastomose cirúrgica, administração conjunta com inibidores da MAO ou após um período de 14 dias com este tratamento. Dimorf® Solução Oral está contraindicado em pacientes que apresentem obstrução gastrintestinal e íleo-paralítico.

ADVERTÊNCIAS
Dimorf ® Solução Oral deve ser administrado com extremo cuidado em pacientes idosos ou debilitados, na presença de aumento da pressão intraocular/intracraniana, em pacientes com lesões cerebrais, em doses reduzidas em pacientes que já estejam tomando outros analgésicos narcóticos gerais, fenotiazidas, outros tranquilizantes, antidepressivos tricíclicos e outros depressores do sistema nervoso central, inclusive álcool.

PRECAUÇÕES
Depressão respiratória, pressão baixa, sedação profunda, convulsão e coma podem ocorrer.
Deve ser utilizado com cuidado durante crises de asma. Levando-se em conta o fato de que pode causar hipotensão e mascarar o diagnóstico de doenças abdominais agudas, deve-se reduzir a dose para pacientes idosos, debilitados, com problemas renais ou do fígado, doença de Addison, hipotiroidismo, estreitamento da uretra e aumento da próstata.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O efeito analgésico da morfina é aumentado pela clorpromazina e pelo metocarbamol. Os depressores do sistema nervoso central como anestésicos, hipnóticos, barbitúricos, fenotiazidas, hidrato de cloral, glutetimida, sedativos, antialérgicos, betabloqueadores (propranolol), álcool, furazolidona e outros opioides podem intensificar os efeitos depressores da morfina. A morfina pode aumentar a atividade anticoagulante da cumarina e outros anticoagulantes.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA.
NÃO HÁ CONTRAINDICAÇÃO RELATIVA A FAIXAS ETÁRIAS.
INFORME AO MÉDICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
INFORME O SEU MÉDICO CASO ESTEJA FAZENDO USO DE OUTROS MEDICAMENTOS. SOMENTE ELE PODERÁ ADEQUAR A DOSE DE DIMORF®.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

4. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
ASPECTOS FÍSICOS E CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Dimorf® Solução Oral é límpida e isenta de partículas estranhas. Cor castanho a castanho escuro e odor de cacau e chocolate.

DOSAGEM
Dimorf® Solução Oral: cada 1 mL contém 10 mg de sulfato de morfina que corresponde a 32 gotas.

Dose oral em adultos: De 5 a 30 mg a cada 4 horas ou conforme orientação do seu médico.
Eventualmente 1 dose extra de Dimorf ® Solução Oral pode ser necessária para alívio da dor. As doses extras devem ser utilizadas estritamente com orientação de seu médico.
Para o controle da dor crônica, intensa, em pacientes com doença terminal estabelecida, esta droga deve ser administrada regularmente a cada 4 horas, na menor dose que possibilite analgesia adequada.
Observação: A medicação pode suprimir a respiração em idosos, em casos graves e em pacientes com problemas respiratórios, portanto, são necessárias doses menores.

Redução da dosagem de morfina:
Durante os 2 a 3 dias do alívio da dor, o paciente pode dormir por muitas horas. Isto não quer dizer necessariamente que a dose do analgésico indicada pelo seu médico está muito alta, e sim que o paciente teve alívio da dor e conseguiu dormir. Após isto, fazer nova avaliação do paciente e, se necessário, reduzir a dose. A dose, portanto, deve ser mantida por no mínimo 3 dias, se a atividade respiratória e outros sinais vitais, como pressão arterial e pulso forem adequados. Doses menores ou completa interrupção de Dimorf ® Solução Oral pode ser necessário devido a mudanças fisiológicas ou piora do estado mental do paciente.

Dose oral pediátrica:
A dose será estipulada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente. Utilize sempre o conta-gotas para que uma dose maior não seja dada.
A dose média recomendada de
Dimorf ® Solução Oral é de 0,3 a 0,6 mg/kg.
Crianças com menos de 3 meses de idade merecem maior cuidado na administração deste medicamento.

Abuso e dependência da droga:
Assim como com outros opioides, alguns pacientes podem desenvolver dependência física e psíquica em relação à morfina. Eles podem aumentar a dose sem consultar o médico e subseqüentemente podem desenvolver a dependência física da droga. Em tais casos a interrupção abrupta pode precipitar sintomas típicos de abstinência, incluindo convulsões.
Não modifique a dose do medicamento recomendada ou pare de tomá-lo sem o consentimento do seu médico.
Nos casos de suspeita de dependência, o medicamento deve ser retirado gradualmente segundo instruções do médico.
No tratamento de pacientes com doenças terminais, o benefício do alívio da dor pode ter mais valor do que a possibilidade de dependência da droga.

COMO USAR
A dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente.
A dosagem inicial pode ser reduzida após a obtenção de resposta inicial e manutenção da mesma por três dias.
Para melhorar o sabor, o produto pode ser diluído em suco de fruta antes da ingestão.
Você deve tomar este medicamento por via oral.
Caso esqueça de alguma dose, você deve tomá-la assim que possível. Entretanto, se estiver perto do horário da próxima dose, não tome o medicamento. Aguarde o horário e tome uma dose normal.
Não tome doses seguidas.

SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.

5. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória, parada respiratória, choque e parada cardíaca. As reações adversas mais comuns observadas incluem tonturas, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração.
Sistema Nervoso Central: euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça, insônia, agitação, desorientação e distúrbios visuais.
Gastrintestinais: boca seca, diminuição do apetite, constipação e cólica no abdômen.
Cardiovasculares: rubor na face, diminuição do batimento cardíaco, palpitação e desmaio.
Geniturinárias: dificuldade para urinar e redução da libido e/ou impotência.
Alérgicas: coceira, inchaço, placas vermelhas na pele ou outras alterações na pele.

6. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
A superdose é caracterizada por dificuldade respiratória com ou sem depressão concomitante do sistema nervoso central. Neste caso, manter o paciente em posição confortável e que facilite a respiração e encaminhá-lo a um serviço de emergência para os cuidados adequados.
A naloxona é o antídoto específico.

7. ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC, protegido da luz.
O prazo de validade do produto é de 12 meses após a data de fabricação.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

VENDA SOB A PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA

re 15º e 30ºC, protegido da luz.
O prazo de validade do produto é de 12 meses após a data de fabricação.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

VENDA SOB A PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA