As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
AbbottReferência
VerapamilApresentação
inj. 5 mg cx. c/ 5 amp. de 2 ml
compr.:
- 80 mg cx. c/ 30 un.
- rev. 80 mg cx. c/ 30 um
- retard 120 mg cx. c/ 20 un.
Drg.:
- AP cx. c/ 20 un.
- retard 240 mg cx. c/ 12 ou 30 un.Indicações
Dilacoron® (cloridrato de verapamil) está indicado em:1. Isquemia miocárdica:
a) isquemia silenciosa;
b) angina crônica estável (clássica angina de esforço);
c) angina de repouso: angina vasoespástica (variante de Prinzmetal) e
angina instável.
2. Hipertensão arterial leve e moderada:
Para tratamento da hipertensão arterial leve e moderada, em monoterapia,
Dilacoron® (cloridrato de verapamil) tem a vantagem de poder ser
usado em pacientes nos quais outros medicamentos estão contraindicados
ou não são bem tolerados, tais como nos portadores de asma,
diabetes mellitus, depressão, transtornos da função sexual, vasculopatia
cerebral ou periférica, doença coronariana, hiperlipidemias, hiperuricemia e
senilidade. Atua na redução dos níveis pressóricos na crise hipertensiva e
na hipertensão refratária.
3. Profilaxia das taquicardias supraventriculares paroxísticas:
a) conversão rápida para o ritmo sinusal das taquicardias
supraventriculares paroxísticas, incluindo aquelas associadas a feixes
anômalos (Síndromes de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
Quando possível, manobras vagais devem ser tentadas antes da
administração de medicações;
b) controle temporário da resposta ventricular rápida no "flutter" ou
fibrilação atrial, exceto quando associado com feixes anômalos (Síndromes
de Wolff-Parkinson-White ou Lown-Ganong-Levine).Contra-indicações
Hipotensão severa
Choque cardiogênico
Insuficiência ventricular esquerda
Bloqueio AV de segundo e terceiro graus
Síndrome do nódulo sinusal
Insuficiência cardíaca congestiva
Bradicardia acentuada
Flutter ou fibrilação atrial associada a feixe anômalo (Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine)
Hipersensibilidade ao cloridrato de verapamil
Administração simultânea de beta-bloqueadores por via endovenosaAdvertências
Usar com cautela nos seguintes casos:
• bloqueio AV de primeiro grau;
• hipotensão;
• bradicardia;
• insuficiência hepática grave;
• doenças nas quais a transmissão neuromuscular é afetada
(Miastenia grave, Síndrome de Lambert-Eaton, Distrofia muscular
de Duchenne avançada).
A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via que consta
em bula, sob o risco de danos de eficácia terapêutica.Uso na gravidez
Uso na gravidez: não há dados adequados do uso de cloridrato de
verapamil durante a gravidez. Portanto, só se deve administrar cloridrato
de verapamil quando existir uma indicação absolutamente necessária.O cloridrato de verapamil atravessa a barreira placentária e pode ser
medido no cordão umbilical.
Lactante: o cloridrato de verapamil é excretado no leite humano. Dados
limitados para administração oral tem mostrado que a dose relativa infantil
do verapamil é baixa (0,1 – 1% da dose oral da mãe) e que o uso de
verapamil pode ser compatível com a amamentação. Mas devido ao
potencial de sérias reações adversas em lactentes, o verapamil deve ser
usado durante a lactação somente se for essencial para bem-estar da
mãe.Interações medicamentosas
Estudos metabólicos in vitro indicam que o verapamil é metabolizado pelo
citocromo P450 CYP3A4, CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C18.
Verapamil mostrou ser um inibidor das enzimas CYP3A4 e Pglicoproteínas
(P-gp). Interações clinicamente significantes foram relatadas
com os inibidores de CYP3A4, com elevação de níveis plasmáticos do
verapamil, enquanto os indutores de CYP3A4 causaram redução dos
níveis plasmáticos do verapamil. Portanto, os pacientes devem ser
monitorados quanto a interações medicamentosas.
A tabela a seguir fornece uma lista de possíveis interações
medicamentosas por motivos farmacocinéticos:
Possíveis interações medicamentosas associadas ao verapamil
Fármaco concomitante Efeito potencial Comentário
Alfa Bloqueadores prazosina Aumenta a Cmax. da
prazosina (~40%), sem
efeito na meia-vida
terazosina Aumenta AUC (~24%) e
Cmax. (~25%) da
terazosina
Segue adiante
informação adicional
Antiarrítmicos
flecainida Efeito mínimo sobre o
clearance plasmático
da flecainida (<~10%);
nenhum efeito sobre a
depuração plasmática
do verapamil
quinidina Diminui depuração da
quinidina oral (~35%)
Segue adiante
informação adicional
Antiasmáticos
teofilina Diminui CL oral e
sistêmico em cerca de
20%
a redução do CL foi
menor nos tabagistas
(~11%)
Anticonvulsivantes
carbamazepina Aumenta AUC da
carbamazepina (~46%)
em pacientes com
epilepsia parcial
refratária
Segue adiante
informação adicional
Antidepressivo
imipramina Aumenta AUC da
imipramina (~15%)
Nenhum efeito no
nível do metabólito
ativo, desipramina
Antidiabéticos
gliburida Aumenta Cmax. (~28%),
AUC (~26%) da
gliburida
Antiinfecciosos
claritromicina
Possível aumento nos
níveis de verapamil
eritromicina Possível aumento dos
níveis de verapamil
rifampicina Diminui AUC (~97%),
Cmax. (~94%) e
biodisponibilidade oral
Segue adiante
informação adicional (~92%) do verapamil
telitromicina Possível aumento dos
níveis de verapamil
Antineoplásicos
doxorrubicina Aumenta AUC (89%) e
Cmax. (61%) da
doxorrubicina com a
administração oral de
verapamil
Em pacientes com
carcinoma pulmonar
de células pequenas
Barbitúricos
fenobarbital Aumenta clearance do
verapamil oral (~5
vezes)
Benzodiazepínicos e outros ansiolíticos
buspirona Aumenta AUC e Cmax.
da buspirona em 3-4
vezes
midazolam Aumenta AUC (~3
vezes) e Cmax. (~2
vezes) do midazolam
Beta-bloqueadores
metoprolol Aumenta AUC
(~32.5%) e Cmax.
(~41%) do metoprolol
em pacientes com
angina
propranolol Aumenta AUC (65%) e
Cmax. (94%) de
propranolol em
pacientes com angina
Segue adiante
informação adicional
Glicosídeos Cardíacos
digitoxina Diminui depuração total
(~27%) e depuração
extra-renal (~29%) da
digitoxina
digoxina Indivíduos saudáveis:
aumenta Cmax. da
digoxina em ~45-53%,
aumenta Css da
digoxina em ~42%, e
aumenta AUC da
digoxina em ~52%
Antagonista de Receptor H2 cimetidina Aumenta AUC de R-
(25%) e S-(40%)
verapamil, com
correspondente
diminuição do
clearance de R- e Sverapamil
Imunológicos
ciclosporina Aumenta AUC, Css,
Cmax de ciclosporina em
~45%
everolimus Possível aumento do
nível de everolimus
sirolimus Possível aumento do
nível de sirolimus
tacrolimus Possível aumento do
nível de tacrolimus
Agentes redutores de lípides
atorvastatina Possível aumento dos
níveis de atorvastatina
Aumenta AUC
(~42,8%) de verapamil
lovastatina Possível aumento dos
níveis de lovastatina
sinvastatina Aumenta AUC (2.6
vezes), Cmax (4.6 vezes)
de sinvastatina
Segue adiante
informação adicional
Agonistas do receptor de serotonina
almotriptan Aumenta AUC (~20%)
e Cmax (~24%) de
almotriptan
Uricosúricos
sulfinpirazona Aumenta clearance do
verapamil oral (~3
vezes) e diminui
biodisponibilidade
(~60%)
Segue adiante
informação adicional
Outros
suco de grapefruit Aumenta AUC de R-
(~49%) e S- (~37%)
verapamil
Aumenta Cmax de Rmeia
vida de
eliminação e
depuração renal não
afetados.(~75%) e S-(~51%)
verapamil
erva de São João
(Hypericum perforatum)
Diminui AUC de R-
(~78%) e S-(~80%)
verapamil, com
correspondente
redução da Cmax
Outras interações medicamentosas e informações adicionais:
Antiarritmicos, beta-betabloqueadores: potencialização mútua dos
efeitos cardiovasculares (bloqueio AV de alto grau, queda mais acentuada
da freqüência cardíaca, indução de insuficiência cardíaca e hipotensão
exacerbada).
Anti-hipertensivos, diuréticos, vasodilatadores: potencialização do
efeito hipotensor.
Prazosina, terazosina: efeito hipotensor aditivo.
Agentes antivirais anti-HIV: devido ao potencial inibitório metabólico de
alguns dos agentes antivirais anti-HIV, tais como o ritonavir, as
concentrações plasmáticas do verapamil podem aumentar. Deve-se ter
cuidado ou a dose do verapamil deve ser diminuída.
Quinidina: hipotensão. Edema pulmonar pode ocorrer em pacientes com
cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.
Carbamazepina: aumento nos níveis de carbamazepina. Podem ocorrer
efeitos colaterais relativos a carbamazepina, como diplopia, cefaléia, ataxia
ou tontura.
Lítio: neurotoxicidade por lítio aumentada.
Rifampicina: o efeito hipotensor do verapamil pode ser reduzido.
Colchicina: colchicina é um substrato tanto para a CYP3A quanto para o
transportador de efluxo, P-glicoproteína (P-gp). O verapamil é um inibidor
da CYP3A e P-gp. Quando verapamil e colchicina são administrados
concomitantemente, a inibição da P-gp e/ou CYP3A pelo verapamil pode
levar a um aumento na exposição à colchicina. O uso concomitante não é
recomendável.
Sulfinpirazona: o efeito hipotensor do verapamil pode ser reduzido.Bloqueadores neuromusculares: o efeito dos bloqueadores
neuromusculares pode ser aumentado.
Ácido acetilsalicílico: tendência a sangramento aumentada.
Etanol (álcool): elevação dos níveis plasmáticos do etanol.
Exames laboratoriais: aumento das enzimas hepáticas e aumento da
prolactina sanguínea.
Inibidor da HMG Co-A Redutase (“estatinas”): o tratamento com
inibidores da HMG Co-A redutase (por exemplo, sinvastatina, atorvastatina
ou lovastatina) em pacientes que estão fazendo uso de verapamil deve ser
iniciado na menor dose possível e ser aumentada gradualmente. Se o
verapamil for administrado a pacientes que já fazem uso de um inibidor de
HMG Co-A redutase (por exemplo, sinvastatina, atorvastatina ou
lovastatina), deve-se considerar uma redução na dose da estatina e
reajustar a dose de acordo com as concentrações de colesterol no sangue.
Fluvastatina, pravastatina e rosuvastatina não são metabolizadas por
CYP3A4; portanto, a probabilidade de interagirem com o verapamil é
menor.Reações adversas / Efeitos colaterais
Cardiovasculares: hipotensão, edema periférico, bloqueio AV de II e II grau, bradicardia, insuficiência cardíaca congestiva
Neurológicas: tontura, cefaléia, fadiga, nervosismo e parestesias
Gastrointestinais: constipação e náuseas
Outros: ginecomastia em pacientes idosos, aumento dos níveis de prolactinaPosologia
Adulto: Oral: A dose inicial recomendada é de 240 mg/dia, divididas em 2 a 3 tomadas. Deve-se aumentar a dose progressivamente, dependendo da resposta clínica observada, para uma dose de até 320 a 480 mg/dia.
comprimidos devem ser ingeridos de preferência durante a alimentação, deglutidos com um pouco de água, sem mastigá-los.
Idosos e pessoas debilitadas: a dose inicial deve ser reduzida para 120 mg/dia
ação Injetável: Uso inicial de 5 mg por via endovenosa lenta (aproximadamente 2 minutos). Se após 5 a 10 minutos não ocorrer uma resposta terapêutica adequada, pode-se administrar nova dose de 5 mg, sob controle eletrocardiográfico.
Pediátrico:
Recém-nascidos: 0,75 - 1mg (0,3 a 0,4 mL)
Lactentes: 0,75 - 2 mg (0,3 - 0,8 mL)
Crianças de 1 a 5 anos: 2 - 3 mg (0,8 a 1,2 mL)
Crianças de 5 a 14 anos: 2,5 - 5 mg (1,0 a 2,0 mL)
Em recém-nascidos e lactentes pode ocorrer sintomas de insuficiência cardíaca resultante de taquicardia, deve-se administrar digitálicos por via EV.Superdosagem
A superdosagem com verapamil pode causar hipotensão, bradicardia até
bloqueio AV de alto grau e parada sinusal, hiperglicemia, estupor e acidose
metabólica. Fatalidades já ocorreram como resultado de superdosagem.
Tratamento
O tratamento de uma superdosagem de verapamil deve ser principalmente
de suporte, embora a administração parenteral de cálcio, um estimulante
beta-adrenérgico e irrigação gastrintestinal tenham sido utilizados como
tratamento da superdosagem. Devido ao potencial de absorção prolongada
da forma de liberação retardada, os pacientes podem necessitar de
observação e hospitalização por até 48 horas. O cloridrato de verapamil
não pode ser removido por hemodiáliseCaracterísticas farmacológicas
1. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Dilacoron® (cloridrato de verapamil) contém como princípio ativo o
cloridrato de verapamil, que é um inibidor do influxo de íons cálcio
(bloqueador de canais lentos ou antagonista do íon cálcio).
O cloridrato de verapamil é um pó quase branco, cristalino, praticamente
sem odor, com um sabor amargo. É solúvel em água, facilmente solúvel em
clorofórmio, pouco solúvel em álcool e praticamente insolúvel em éter.
Farmacodinâmica O cloridrato de verapamil bloqueia o influxo transmembrana de cálcio para
células musculares cardíacas e vasculares. Reduz a exigência de oxigênio
do miocárdio diretamente através da intervenção em processos
metabólicos consumidores de energia no músculo cardíaco, e
indiretamente por redução da pós-carga.
O bloqueio dos canais de cálcio do músculo liso das artérias coronarianas
aumenta a perfusão miocárdica, mesmo em tecidos pós-estenose, e relaxa
espasmos coronarianos.
A ação anti-hipertensiva do cloridrato de verapamil está baseada na
redução da resistência periférica, sem efeito rebote na freqüência
cardíaca. A pressão arterial normal não é afetada de modo considerável.
Dilacoron® (cloridrato de verapamil) possui efeito antiarrítmico bem
definido, particularmente na presença de arritmias supraventriculares. O
cloridrato de verapamil atrasa a condução no nó atrioventricular. O
resultado, dependendo do tipo de arritmia, é a restauração do ritmo sinusal
e/ou normalização da freqüência ventricular. Freqüências cardíacas
normais não são afetadas ou sofrem pequena redução.
Farmacocinética
Absorção: 90% da dose de cloridrato de verapamil são rapidamente
absorvidos pelo intestino delgado. A disponibilidade sistêmica média do
composto inalterado depois de uma única dose é de 22%, devido a uma
extensa metabolização hepática de primeira passagem. A
biodisponibilidade é aproximadamente duas vezes mais alta com
administrações repetidas.
Distribuição: os níveis plasmáticos de pico do cloridrato do verapamil são
alcançados uma a duas horas após a administração do comprimido
revestido (exceto comprimido revestido retard). A meia-vida de eliminação
é de 3 a 7 horas. Cloridrato de verapamil é transportado no sangue ligado
às proteínas plasmáticas (90%). É metabolizado no fígado através do
citocromo P450.
Metabolização: o cloridrato de verapamil é extensamente metabolizado.
Um grande número de metabólitos é produzido em humanos (doze já
foram identificados). Destes metabólitos, somente norverapamil tem algum
efeito farmacológico considerável (aproximadamente 20% do efeito
produzido pelo composto original), que foi observado em estudos com
cachorros.
Eliminação: o cloridrato de verapamil e seus metabólitos são eliminados
principalmente por via renal. Somente 3 a 4% são eliminados sob a forma
inalterada. Cerca de 50% da dose é eliminada via renal em 24 horas e
70% em cinco dias. Até 16% da dose é eliminada nas fezes. Estudos
comparativos realizados com pessoas saudáveis e pacientes com disfunção renal no estágio final revelaram que a farmacocinética do
cloridrato de verapamil não sofre alteração com a presença de disfunção
renal. A meia-vida do cloridrato de verapamil é prolongada em pacientes
com insuficiência hepática devido à diminuição da depuração e elevado
volume de distribuição.Resultados de eficácia
Em um estudo clínico fase IV que envolveu 4247 pacientes randomizados
para placebo ou verapamil 240 mg houve normalização da pressão arterial
diastólica (< 90 mmHg) em 90% dos pacientes com hipertensão leve, 77%
dos pacientes com hipertensão moderada e 61% com hipertensão severa
com boa tolerabilidade1.
Estudo duplo-cego de 6 semanas com 28 pacientes hipertensos estágios III
foram randomizados para verapamil 160 mg 3x/dia ou nifedipina 20 mg
2x/dia.
Verapamil reduziu PAD media significativamente mais que nifedipina, com
efeitos colaterais mais incidentes no grupo nifedipina que no grupo
verapamil. Em conclusão, verapamil tem uma eficácia antihipertensiva
superior à nifedipina2.
Evidências de vários estudos suportam que verapamil é um
antihipertensivo eficaz e bem tolerado para o tratamento de hipertensão
leve a moderada e equivalente a outros agentes como beta-bloqueadores,
diuréticos e inibidores da enzima de conversão (iECA), sem apresentar os
efeitos colaterais mais incidentes destas medicações3.
O efeito antianginoso de verapamil 120 mg 3x/dia ao longo de 1 ano de
tratamento foi avaliado em 11 pacientes com angina esforço induzida. A
tolerância do teste de esforço em bicicleta foi de 531.8 +/- 123.0 Kg/min
no grupo placebo e 763.6 +/-124.7 Kg/min no grupo verapamil ( p< 0.001),
demonstrando a eficácia antianginosa do medicamento. Os benefícios no
tratamento a curto prazo são sustentados mesmo após 1 ano de
tratamento4.
Outro estudo duplo-cego, randomizado, placebo controlado avaliou a
redução da frequência de episódios anginosos, o consumo de
nitroglicerina e a tolerância ao esforço em 26 pacientes com angina estável
em uso de verapamil 480 mg/dia. Houve redução de 5.6 +/- 7.3 para 2.2
+/- 3.9 episódios de angina por semana (p < 0.001) e redução no
consumo de nitroglicerina de 3.4 +/- 4.9 para 1.2 +/- 2.5 comprimidos por
semana (p < 0.05) no grupo verapamil comparado com placebo.
O tempo de esforço aumentou de 6.4 +/- 2.1 minutos e foi observado
menos episódios de infradesnivelamento de segmento ST no pico do esforço ( p< 0.05), sugerindo uma favorável redistribuição do fluxo
sanguíneo coronário para zona isquêmica5.
Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado avaliou durante 4
meses a efetividade e segurança de verapamil em 11 pacientes com
episódios frequentes de taquicardia paroxística supraventricular (TPSV).
Os episódios de TPSV diminuiram significativamente no grupo verapamil
em relação ao placebo (p < 0.05), demonstrando que verapamil oral é
seguro e efetivo no tratamento a longo prazo de pacientes com taquicardia
paroxística supraventricular6.
Referências Bibliográficas:
1) Efficacy and safety of verapamil SR 240 mg in essential hypertension:
results of a multicentric phase IV study.
Speders S, Sosna J, Schumacher A et al; J. Cardiovasc. Pharmacol. 1989;
13 suppl 4: S47-9.
2) Verapamil compared with nifedipine in the treatment of essential
hypertension.
Midtbo K, Hals O, Van der Meer J; Journal of Cardiovascular
Pharmacology,1982, vol. 4, no. Suppl. 3, p. S363-S368.
3)Verapamil. An updated review of its pharmacodynamic and
pharmacokinetic properties, and therapeutic use in hypertension.
McTavish D, Sorkin E; Drugs, 1989, vol. 38, no. 1, p. 19-76.
4)Long-term persistence of antianginal effect of oral verapamil in chronic
stable angina.
Zanolla L, Trevi GP, et al; J Cardiovasc Pharmacol; May 1984, vol. 6(3):
423-8.
5) Treatment of stable angina of effort with verapamil: a double-blind,
placebo-controlled randomized crossover study.
Brodsky SJ, Cutler SS, et al; Circulation, Sep 1982, vol. 66 (3): 569-74.
6) Oral verapamil for paroxysmal supraventricular tachycardia: a long-term,
double-blind randomized trial
Mauritson DR, Winniford MD et al;Ann Intern Med. 1982 Apr;96(4):409-12.Modo de usar
As doses® (cloridrato de verapamil) devem ser
individualizadas por titulação e administradas de preferência com a
alimentação.
Os comprimidos devem ser deglutidos com um pouco de água, sem serem
mastigados.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Uso em idosos: as doses® (cloridrato de verapamil)
devem ser individualizadas, pois pacientes idosos apresentam uma
resposta acentuada ao verapamil.
Uso pediátrico: deve-se ter bastante cautela ao administrar cloridrato de
verapamil a este grupo de pacientes.Armazenagem
Dilacoron (cloridrato de verapamil) deve ser mantido na embalagem
original e conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C),
protegido da luz e da umidade.Dilacoron® (cloridrato de verapamil) comprimido revestido 80 mg, e
Dilacoron® (cloridrato de verapamil) comprimido revestido retard 240
mg: se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá
próprio para consumo pelo prazo de validade de 42 meses, a partir da data
de fabricação impressa na embalagem externa.
Dilacoron® (cloridrato de verapamil) comprimido revestido retard 120
mg: se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá
próprio para consumo pelo prazo de validade de 36 meses, a partir da data
de fabricação impressa na embalagem externa.Informações
Cada comprimido revestido® (cloridrato de verapamil) 80
mg contém:
cloridrato de verapamil......................................................................... 80 mg
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de
silício coloidal, estearato de magnésio, hidrogeno fosfato de cálcio
dihidratado, hipromelose, laurilsulfato de sódio, polietilenoglicol 6000, talco,
dióxido de titânio.
Cada comprimido revestido retard® (cloridrato de
verapamil) 120 mg contém:
cloridrato de verapamil....................................................................... 120 mg
Excipientes: alginato de sódio, celulose microcristalina, estearato de
magnésio, Cera (E Hoechst), hipromelose, polietilenoglicol 400 e 6000,
povidona, talco, dióxido de titânio.
Cada comprimido revestido retard® (cloridrato de
verapamil) 240 mg contém:
cloridrato de verapamil....................................................................... 240 mg
Excipientes: alginato de sódio, celulose microcristalina, estearato de
magnésio, Cera (E Hoechst), hipromelose, polietilenoglicol 400 e 6000,
povidona, talco, dióxido de titânio e laca verde E 132/104.Dizeres legais
MS: 1.0553.0267
Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva CRF-RJ nº 9277
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 2400 – Rio de Janeiro-RJ
CNPJ: 56.998.701/0012-79
INDUSTRIA BRASILEIRA
Fabricado sob licença de Abbott GmbH & Co. KG – Ludwigshafen –
Alemanha
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nº de lote, data de fabricação e validade: vide blister e cartucho.S: 1.0553.0267
Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva CRF-RJ nº 9277
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 2400 – Rio de Janeiro-RJ
CNPJ: 56.998.701/0012-79
INDUSTRIA BRASILEIRA
Fabricado sob licença de Abbott GmbH & Co. KG – Ludwigshafen –
Alemanha
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nº de lote, data de fabricação e validade: vide blister e cartucho.