As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
SanvalApresentação
cx. c/ 100 comprimido de 250 mgIndicações
A Clorpropamida está indicada para uso em associação com uma dieta para reduzir
a glicemia em pacientes com diabetes mellitus não dependentes de insulina
(Diabetes tipo II), anteriormente conhecida como Diabetes tipo adulto, cuja hiperglicemia
não pode ser controlada com o uso da dieta.Contra-indicações
A Clorpropamida é contra-indicada para pacientes com conhecida hiperssensibilidade à droga; cetoacidose diabética, com ou sem coma; diabetes
mellitus insulino-dependentes (juvenil).Advertências
– Hipoglicemia: Todas as sulfoniluréias são capazes de produzir hipoglicemia severa.
Seleção de pacientes, posologia e administração adequadas são importantes
para evitar casos de hipoglicemia.
– Insuficiência renal ou hepática: Pode causar níveis sangüíneos elevados de
Clorpropamida, o que pode levar a uma diminuição da capacidade de gliconeogênese
podendo aumentar também o risco de sérias reações hipoglicêmicas. Pacientes
idosos, debilitados ou desnutridos, e aqueles com insuficiência supra-renal ou
pituitária, são particularmente suscetíveis à ação hipoglicêmica das drogas redutoras
de glicose. A hipoglicemia pode ser difícil de ser reconhecida em idosos e em
pessoas sob drogas bloqueadoras beta-adrenérgicas. A hipoglicemia comumente
ocorre quando há deficiência de ingestão calórica, após exercícios intensos e prolongados,
durante ingestão alcoólica ou quando for administrada mais de uma
droga redutora de glicose. Devido à longa meia-vida da Clorpropamida, pacientes
que tornam hipoglicêmicos durante o tratamento precisam de uma cuidadosa supervisão
da posologia e intervalos curtos de alimentação no mínimo por três a
cinco dias. Hospitalização e glicose intravenosa podem ser necessárias.
– Perda do controle da glicemia: Quando um paciente diabético estabilizado sob
qualquer tratamento expuser-se a condições tais como febre, trauma, infecção ou
cirurgia, poderá haver perda do controle da glicemia. Em tais casos, será necessário
interromper o uso da Clorpropamida e administrar insulina. Com o passar do
tempo, a eficácia de qualquer hipoglicemiante oral diminui, inclusive a Clorpropamida,
o que pode ser devido à progressão da doença ou diminuição de resposta à
droga. Esse fenômeno é considerado como falha secundária para distinguí-lo da
falha primária na qual a droga é ineficaz num paciente individual quando a mesma
é administrada pela primeira vez.
O paciente deve ser informado dos potenciais riscos e vantagens da Clorpropamida
e tratamentos alternativos. Deve ser também orientado sobre a importância da
dieta, dos exercícios regulares e dos exames de dosagem de açúcar no sangue e
urina. O risco de hipoglicemia, seus sintomas e tratamento, e condições que predispõem
ao seu desenvolvimento, devem ser explicados ao paciente e responsáveis
familiares. As falhas primárias e secundárias devem também ser informadas.
O paciente deve ser instruído a procurar imediatamente seu médico se houver
quaisquer sintomas ou outras reações adversas. Exames de açúcar no sangue e
urina devem ser feitos periodicamente. A dosagem de hemoglobina glicosada isolada
pode ser útil. Carcinogênese, mutagênese, distúrbios de fertilidade, estudos
de toxicidade crônica foram realizadas em cães e ratos. Os cães foram tratados por
seis, treze e vinte meses com doses de Clorpropamida vinte vezes maiores do que
para humanos, não tendo apresentado grandes alterações histológicas ou patológicas.
Após o tratamento com 100 mg/kg de Clorpropamida, por vinte meses, um
cão apresentou alterações histo-patológicas. Os ratos, tratados continuadamente
por seis a doze meses, apresentaram vários graus de inibição de espermatogênese,
em altas doses (até 125 mg/kg). O grau de inibição pareceu ocorrer logo após
o retardo no crescimento em ratos, quando se administraram doses altas de Clorpropamida
em ratos por tempo prolongado.
O efeito de Clorpropamida sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas não foi
estudado. Entretanto, não há evidências que sugira que a Clorpropamida possa
afetar essas habilidades.Uso na gravidez
– Efeitos teratogênicos: A Clorpropamida não foi utilizada em estudos de reprodução
animal. Também não se sabe se Clorpropamida pode causar distúrbios fetais,
quando administrada na gravidez, ou pode afetar a capacidade de reprodução.
Clorpropamida só deve ser administrada durante a gestação se for realmente
necessário. Uma vez que informações recentes sugerem que os níveis de alteração
de açúcar no sangue durante a gravidez estão associados a uma maior incidência
de irregularidades congênitas, muitos especialistas recomendam o uso da insulina
durante a gravidez para manter os níveis glicêmicos tão próximos do normal quanto
possível.
– Efeitos não teratogênicos: Hipoglicemia severa prolongada (4 a 10 dias) tem
sido relatada em recém-nascidos de mães que receberam sulfoniluréias na época
do parto. Isto tem sido mais freqüentemente relatado com o uso de agentes com
meias-vidas prolongadas. Se Clorpropamida for usada durante a gravidez, a mesma
deverá ser descontinuada pelo menos 1 mês antes da data esperada do parto.
Lactantes: Uma análise da composição de duas amostras de leite materno, tiradas
cinco horas após ingestão de 500 mg de Clorpropamida por uma paciente, revelou
uma concentração de 5 mcg/ml. Para referência, o pico sangüíneo normal após a
ingestão de uma única dose de 250 mg de Clorpropamida é de 30 mcg/ml. Portanto,
não se recomenda que a mulher amamente enquanto estiver tomando a medicação.
Uso em crianças: Ainda não foram estabelecidas eficácia e segurança em crianças.
“Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser utilizado com
cautela em portadores de Diabetes.”Interações medicamentosas
A ação hipoglicêmica da sulfoniluréia pode ser potencializada por certas drogas, incluindo
os agentes antiinflamatórios não esteróides e outras substâncias com altas ligações
protéicas, salicilatos, cimetidina, fluoroquinolonas, quinidina, quinina, ranitidina,
sulfonamidas, cloranfenicol, probenecida, cumarínicos inibidores da monoaminoxidase,
agentes bloqueadores beta-adrenérgicos. Quando tais drogas são administradas a
um paciente sob Clorpropamida o mesmo deverá ser cuidadosamente observado quanto
à hiperglicemia. Quando tais drogas forem suspensas o paciente deve ser também cuidadosamente observado quanto à perda de controle. Alguns medicamentos tendem
a produzir hiperglicemia levando à perda de controle. Essas drogas incluem as
tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides, fenotiazinas e agentes derivados da tireóide,
medicamentos com lítio em sua formulação, asparaginase, estrogênios, contraceptivos
orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, antagonistas do cálcio e
isoniazida. Quando tais substâncias são administradas a paciente recebendo Clorpropamida
o mesmo deverá ser cuidadosamente observado quanto à perda de controle.
Quando essas substâncias forem descontinuadas o paciente deverá ser também cuidadosamente
observado quanto a hipoglicemia. A ação de ciclosporina pode ser potencializada
quando utilizada com sulfoniuréias. O uso de anticoagulantes, pentamidinas,
ciclosporina, guanetidina ou octreotide, concomitantemente com sulfoniluréias,
pode alterar o efeito de ambos. Uma interação potencial entre o miconazol oral e
os agentes hipoglicêmicos orais levando à hipoglicemia grave foi relatada com algumas
sulfoniluréias. Não se sabe se essa interação também ocorre com preparações de
miconazol intravenosa, tópicas ou vaginais. Em alguns pacientes pode-se produzir
uma reação tipo dissulfiram devido à ingestão de álcool.Reações adversas / Efeitos colaterais
A maioria das reações adversas está associada à dose, é transitória e responde
bem à redução da dose ou à retirada do medicamento. Entretanto, a experiência
clínica tem até então demonstrado que, assim como ocorre com outras sulfoniluréias,
algumas reações adversas associadas à hipersensibilidade podem ser graves,
sendo que algumas fatalidades foram relatadas (hipoglicemia).
– Reações gastrointestinais: icterícia-colestática raramente pode ocorrer. Caso
ocorra, Clorpropamida deverá ser descontinuada.
As reações mais comuns são os distúrbios gastrointestinais: menos de 5% dos
pacientes tem reportado náusea e menos de 2% diarréia, vômitos, anorexia e
aumento do apetite. Outros distúrbios gastrointestinais têm ocorrido em menos
de 1% dos pacientes. Esses distúrbios tendem a estar associados à dose e podem
desaparecer com a redução da mesma.
– Reações dermatológicas: prurido tem sido reportado em menos de 3% dos
pacientes. Outras reações dermatológicas alérgicas, tais como urticária e erupções
máculo-papulares foram relatadas em aproximadamente 1% ou menos dos pacientes.
Essas reações podem ser transitórias e desaparecem mesmo que Clorpropamida
continue sendo usada; se as reações dermatológicas persistirem a medicação
deverá ser interrompida. Porfiria cutânea tardia e reações de fotossensibilidade
foram reportadas com o uso de sulfoniluréias. Erupções cutâneas que progridem
para eritema multiforme e dermatite esfoliativa também foram relatadas.
– Reações hematológicas: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia
hemolítica, anemia aplástica e pancitopenia foram reportadas devido às sulfoniluréias.
– Reações metabólicas: porfiria hepática e reações tipo dissulfiram têm sido raramente
reportadas com o uso de Clorpropamida. Vide item “Interações Medicamentosas”.
– Reações endócrinas: em raras ocasiões Clorpropamida causou reações idênticas
à da síndrome de secreção inapropriada do hormônio anti-diurético. As características
dessa síndrome resultam de excessiva retenção de água e incluem hiponatremia,
baixa osmolalidade sérica e alta osmolalidade urinária.Posologia
1 – Não existe um regime posológico fixo para o tratamento de diabetes mellitus
com Clorpropamida ou outros agentes hipoglicêmicos. Em adição à análise usual
da glicose urinária o paciente deverá também ter a glicose sangüínea observada
periodicamente para determinar a sua dose mínima efetiva, para detectar a falha
primária, isto é, resposta hipoglicemiante inadequada à máxima dose recomendada,
e falha secundária, isto é, perda da resposta hipoglicemiante adequada, após
um período inicial de controle efetivo.
2 – Os níveis de hemoglobina glicosilada poderão ser também de valia ao se analisar
a resposta do paciente ao tratamento.
3 – A administração a curto prazo de Clorpropamida poderá ser eficaz durante
períodos transitórios de perda de controle em pacientes geralmente bem controlados
com a dieta. A dose total diária é geralmente tomada uma única vez, ao café
da manhã. Poderão ocorrer alguns casos de intolerância gastrointestinal, podendo
se obter alívio dividindo a dose diária.
4 – UMA DOSE MACIÇA INICIAL NÃO É NECESSÁRIA E NÃO DEVE SER APLICADA.
5 – Uma vez que Clorpropamida é indicada em associação a uma dieta para reduzir
a glicemia em pacientes com diabetes mellitus não dependentes de insulina
(tipo II), ao iniciar o tratamento dos mesmos deve-se enfatizar o uso de dieta como
primeira forma de tratamento. Restrição calórica e perda de peso são essenciais
no tratamento do paciente diabético obeso. A dieta isolada pode ser eficaz no
controle de glicemia e nos sintomas de hiperglicemia. A importância das atividades
físicas regulares deve ser também enfatizada e os fatores de risco cardiovasculares
devem ser observados se possível aplicando-se medidas corretivas.
O uso de Clorpropamida deve ser visto pelo clínico e pelo paciente como um
tratamento de apoio à dieta, e não como substituto ou como mecanismo conveniente
para se evitar restrições da dieta. Além disso, a perda do controle glicêmico
sob dieta controlada pode ser transitória, requerendo aí uma administração a curto
prazo de Clorpropamida.
6 – Durante o tratamento de manutenção, a administração de Clorpropamida
deverá ser interrompida se não houver uma redução satisfatória da glicemia, baseando-
se em avaliações clínicas e laboratoriais regulares. Ao considerar o uso da
Clorpropamida em pacientes assintomáticos deve-se observar que o controle da
glicemia em pacientes diabéticos não dependentes de insulina ainda não foi definitivamente
estabelecido como eficaz na prevenção das complicações cardiovasculares
ou neurológicas a longo prazo de diabetes.
7 – Clorpropamida também pode ser eficaz no controle de certos pacientes que
tenham demonstrado resposta inadequada ou comprovada falha primária ou secundária
a outras sulfoniluréias. Pacientes que necessitem doses elevadas, o uso
freqüente de outros hipoglicemiantes orais podem ter controle facilitado com o
uso de Clorpropamida.
8 – Seleção de pacientes: o paciente mais adequado ao tratamento é aquele com
diabetes mellitus não-dependente da insulina, do tipo estável e não controlável
somente e por dieta. História anterior de coma diabético não se contrapõe necessariamente
ao sucesso do controle terapêutico com Clorpropamida. Um período
de observação pode ser indicado para determinados pacientes que se esperaria
que respondessem a este tipo de medicação, nos quais fracassaram as tentativas
iniciais, ou após estarem recebendo outras sulfoniluréias, ou em pacientes cujo
controle da diabete com tais agentes não tenha sido satisfatório. Clorpropamida
pode mostrar-se eficaz e proporcionar um melhor controle deste tipo de diabetes.
A avaliação final da resposta em pacientes qualificados como candidatos ao tratamento
com Clorpropamida consiste num período de observação terapêutica de
pelo menos sete dias. Durante este período a ausência de cetonúria juntamente
com um controle satisfatório indicam que o paciente é responsivo e capaz de ser
controlado com a droga. Entretanto, o desenvolvimento de cetonúria dentro do
período de 24 horas após a retirada da insulina, em geral, indica uma resposta
deficiente. O paciente será considerado não responsivo caso não apresente redução
satisfatória da glicemia ou deixe de obter uma melhora clínica objetiva ou
subjetiva, ou caso apresente cetonúria ou glicosúria. A insulina é indicada no tratamento
destes pacientes.
TRATAMENTO INICIAL
O paciente diabético estável de meia idade, com diabetes mellitus não-dependente
de insulina de grau leve a moderadamente grave, deve iniciar com a dose diária
de 250 mg (um comprimido). Devido ao fato do paciente diabético geriátrico parecer
mais sensível ao efeito hipoglicêmico das sulfoniluréias, seu tratamento deve
ser iniciado com doses menores de Clorpropamida: 125 mg diários. Não é necessário
um período de transição ao transferir pacientes em uso de outros hipoglicemiantes
orais para Clorpropamida. O medicamento anterior pode ser descontinuado
em qualquer ocasião, e a Clorpropamida iniciada imediatamente. Ao prescrever
a Clorpropamida deverá ser dada a devida consideração a sua maior potência.
A grande maioria dos pacientes de meia-idade com diabetes estável leve ou moderadamente
severo, em tratamento com insulina, pode passar a usar diretamente
a droga oral, com descontinuação imediata da insulina. Nos pacientes que necessitam
de mais de 40 unidades diárias de insulina, Clorpropamida pode ser iniciada
com uma redução de 50% de insulina durante os primeiros dias, com reduções
subseqüentes dependendo da resposta. Durante o período de retirada da
insulina o paciente deve ser submetido a exames de urina para detecção de glicose
e corpos cetônicos, pelo menos três vezes ao dia. Em alguns casos é aconselhável
considerar a hospitalização durante o período de transição. Cinco a sete dias
após o início do tratamento, o nível sérico de Clorpropamida atinge um platô. A
dosagem pode ser subseqüentemente ajustada para aumento ou redução, sendo
que os aumentos não deverão ser superiores a 50-125 mg em intervalos de três a
cinco dias para obtenção do controle ideal. Ajustes mais freqüentes em geral não
são aconselháveis.
TERAPIA DE MANUTENÇÃO
A maioria dos pacientes de meia-idade com diabetes estável moderadamente severa
é controlada com aproximadamente 250 mg diárias (um comprimido). Vários
pesquisadores constatam que alguns pacientes com diabetes de menor intensidade
são bem controlados com doses diárias de 125 mg (1/2 comprimido) ou menos.
Muitos dos pacientes diabéticos mais graves podem requerer 500 mg diários (dois
comprimidos) para um controle adequado.
OS PACIENTES QUE NÃO RESPONDEM ADEQUADAMENTE À DOSE DE 500 mg
DIÁRIOS, GERALMENTE NÃO RESPONDERÃO A DOSES MAIS ELEVADAS.
Doses de manutenção superiores a 750 mg diários (três comprimidos) devem ser
evitadas. Para pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, e para pacientes com
distúrbios renais ou hepáticos, a dose inicial e de manutenção deverá ser cautelosa
para evitar reações hipoglicêmicas. Clorpropamida em pacientes com “Diabetes
insipidus”: Alguns estudos até esta data demonstraram que a Clorpropamida também
é útil no tratamento do “Diabetes insipidus” idiopático. Ao usar a Clorpropamida
com esta finalidade o médico deve manter-se permanentemente consciente
da possível ocorrência de reações hipoglicêmicas nestes pacientes, particularmente
quando doenças subjacentes ou outras causas não relacionadas implicarem na
redução da ingestão de alimentos. Em tais casos a Clorpropamida deve ser temporariamente
descontinuada e o tratamento substituído pelo hormônio antidiurético.
No tratamento de “Diabetes insipidus” a dose normalmente utilizada é de 125
a 500 mg diários. Devido ao risco de desenvolvimento de hipoglicemia nestes
pacientes, é aconselhável iniciar o tratamento com a dose mais baixa, ajustando-a
gradativamente conforme necessário. Os pacientes sob tratamento devem ser orientados
quanto à possibilidade de reações hipoglicêmicas e tratamento, especialmente
durante infecções intercorrentes ou outros períodos de redução da ingestão
de alimentos. Em tais circunstâncias a terapia com Clorpropamida deve ser
imediatamente descontinuada e comunicada ao médico. Quando os médicos estiverem
considerando o uso diário de Clorpropamida no tratamento do “Diabetes
insipidus”, é essencial que leiam integralmente este texto, especialmente os parágrafos
relacionados a Precauções e Reações Adversas.Superdosagem
A superdosagem de sulfoniluréias, incluindo Clorpropamida, pode causar hipoglicemia.
Sintomas hipoglicêmicos leves, sem perda de consciência ou reações neurológicas,
deverão ser tratados imediatamente com glicose via oral e ajuste na
dose da droga e/ou no padrão de alimentação. Cuidadosa observação médica
deverá ser feita até que se assegure que o paciente esteja fora de perigo. Reações
hipoglicêmicas graves, como convulsões, coma ou outros distúrbios neurológicos
não ocorrem freqüentemente e devem ser considerados como emergências médicas
requerendo hospitalização imediata. Se houver suspeita e se for diagnosticado
coma hipoglicêmico, o paciente deve receber uma rápida injeção intravenosa de
solução glicosada concentrada (50%). Este procedimento deve ser seguido por
uma infusão contínua de solução glicosada mais diluída (10%), em uma velocidade
de infusão que mantenha níveis de glicemia de 100 mg/dl. Esses pacientes
devem ser cuidadosamente observados por um período mínimo de 24 a 48 horas,
uma vez que a hipoglicemia pode ocorrer após aparente melhora clínica. infusão que mantenha níveis de glicemia de 100 mg/dl. Esses pacientes
devem ser cuidadosamente observados por um período mínimo de 24 a 48 horas,
uma vez que a hipoglicemia pode ocorrer após aparente melhora clínica.