Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Biolab

Apresentação

sol. inj. cx. c/ 3 amp. c/ 1 ml + 3 amp. c/ 2 ml

Indicações

Dexa-cronobê é indicado para o tratamento dos processos inflamatórios, neurites e nevralgias.

Contra-indicações

Dexa-cronobê é contra-indicado em pacientes grávidas ou lactantes, em pacientes com história de úlcera péptica, hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca, bloqueio aurículo-ventricular, bradicardia e infecções (bacterianas, micóticas e virais) sistêmicas. Dexa-cronobê não deve ser aplicado em pacientes com hipersensibilidade à tiamina.

Advertências

Gerais – Só excepcionalmente deve ser empregado em pacientes com processos infecciosos bacterianos ou viróticos. O mesmo cuidado deve ser adotado em relação a pacientes com osteoporose. Em pacientes hipotiróideos ou com cirrose hepática pode haver efeito aumentado do corticóide. Pacientes com problemas psiquiátricos podem ter seus sintomas exacerbados pelo uso de corticóides. Durante tratamento com Dexa-cronobê os pacientes não devem ser submetidos a vacinas imunizantes.

Uso na gravidez

Não deve ser usado por mulheres grávidas. Lactação – A dexametasona é eliminada pelo leite materno e pode provocar efeitos indesejados no lactente. Assim sendo, mulheres em uso não devem amamentar durante o tratamento.

Interações medicamentosas

- levodopa: Os efeitos antiparkinsonianos da levodopa pura são reduzidos pela vitamina B6. Isto parece não ocorrer quando a levodopa está associada com inibidores da descarboxilase. -salicilatos, colchicinas, aminoglicosídeos, cloranfenicol, anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona) suplementos de potássio e álcool em excesso: Podem diminuir a absorção de vitamina B12. -difenilidantoína, fenobarbital, efedrina e rifampicina: Reduzem os níveis plasmáticos da dexametasona. -Antiinflamatórios e salicilatos: Podem aumentar a ação ulcerogênica da dexametasona. -ácidos fólico e ascórbico: Em doses elevadas podem reduzir as concentrações de vitamina B12 no sangue. -Diuréticos: Administrados juntamente com dexametasona, aumentam a excreção de potássio. -Anticoagulantes cumarínicos: Quando administrados juntamente com dexametasona devem ter controlado com freqüência o tempo de protrombina, pois a resposta é inibida. Em alguns casos parece haver potencialização dos efeitos cumarínicos. • Interferência em exames laboratoriais: dexametasona: A função do eixo adrenal-hipotalâmico-pituitário (HPA) é avaliada pelo hormônio adrenocorticotrópico (ACTH, corticotropina) ou cortisol sangüíneo ou urinário ou 17-hidroxicorticosteróide urinário (17-OHCS) ou 17-cetosteróides total urinário (17-KS) que podem estar diminuídos com doses farmacológicas de glucocorticóides, especialmente em crianças; clodridrato de tiamina: Pode interferir nos resultados de determinação da concentração de teofilina no soro por Schack e método espectrofotométrico Waxler, pode apresentar resultados falso-positivo em determinações da concentração de ácido úrico pelo método fototungstato ou em determinações de urobilinogênio utilizando reagente de Ehrlich; cloridrato de piridoxina: Pode apresentar resultados falso-positivo em determinações de urobilinogênio utilizando reagente de Ehrlich; cobalamina cronativa: Os antibióticos podem interferir nos ensaios microbiológicos para determinação das concentrações sérica e eritrocitária de vitamina B12 no sangue, causando falsos resultados baixos.

Reações adversas / Efeitos colaterais

A dexametasona pode ocasionar reações adversas próprias dos corticóides, tais como: -alterações no metabolismo hidrossalino - retenção de água / sódio, edema, caliurese aumentada e hipocaliemia; -alterações cardiovasculares - hipertensão, insuficiência cardíaca; -alterações no metabolismo lipídico - hiperglicemia, glicosúria, hiperfagia, hiperlipidemia; -alterações ósseas - mobilização do cálcio e fósforo ósseos, osteoporose, necrose avascular de ossos, retardo do crescimento em crianças; -exacerbação de úlceras pépticas, com possibilidade de sangramento e perfuração; -risco aumentado de infecções, mascaramento de infecções; -retardo na cicatrização; -alterações hematológicas - leucopenia, tromboembolismo; -alterações oculares; -aumento de pressão intra-ocular, glaucoma, catarata;- exacerbação de problemas psiquiátricos pré-existentes, alterações depressivas ou maníacas do humor, reações deliróides; -hipercorticismo exógeno - síndrome de Cushing, com obesidade central, facies cushingóide (cara de lua), acne, hirsutismo, estrias, equimoses, miopatia etc. -hipocortisolismo endógeno - por inibição da hipófise e da supra-renal, com insuficiente reação ao stress. As reações adversas são quase sempre decorrentes do uso de elevadas doses de corticóides e/ou tempo de tratamento prolongado. Como o tratamento com Dexa-cronobê é feito em tempo curto e com doses baixas, não é de se esperar ocorrência de efeitos colaterais significativos. A inibição das supra-renais e da hipófise é minimizada pela administração dos corticóides em dose única, pela manhã, ocasião em que ocorre o pico máximo de secreção endógena de corticoesteróide. É aconselhável, em caso de tratamento prolongado e/ou com procedendo-se à redução gradativa da posologia. Em pessoas sensíveis à procaína ou à tiamina, a injeção de Dexa- Cronobê pode desencadear eritema, prurido, náuseas, vômitos ou reação anafilática. Existem relatos, muito raros, de reações alérgicas à própria dexametasona. A injeção de Dexa-Crobobê pode provocar dor e irritação no local de aplicação.

Posologia

Uma injeção a cada dois ou três dias. Na maioria dos casos são suficientes três injeções. No momento da aplicação, aspira-se para o interior de uma seringa, com capacidade mínima de 3ml, o conteúdo de uma ampola A e de uma ampola B. Injeta-se a mistura lentamente, por via exclusivamente intramuscular, de preferência intragluteal profunda. Sempre que possível, as injeções devem ser aplicadas pela manhã, para acompanhar o ritmo circadiano de produção endógena dos corticoesteróides. Outros esquemas posológicos podem ser adotados a critério médico.

Superdosagem

Medidas gerais de ordem sintomática devem ser adotadas. No caso de inibição da hipófise e supra-renais, deverá ser introduzida suplementação de corticóides sempre que submetido a situações estressantes. Em reações alérgicas, utilizar antialérgicos. Nas reações anafiláticas administrar adrenalina (sub-cutânea ou intravenosa), corticóides endovenosos, reposição hídrica e alcalinização com bicarbonato de sódio.

que submetido a situações estressantes. Em reações alérgicas, utilizar antialérgicos. Nas reações anafiláticas administrar adrenalina (sub-cutânea ou intravenosa), corticóides endovenosos, reposição hídrica e alcalinização com bicarbonato de sódio.