As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
PfizerApresentação
4 mg em embalagens contendo 14 ou 28 cápsulas de liberação prolongada.Indicações
Detrusitol la (tartarato de tolterodina) é indicado para o tratamento de bexiga hiperativa,
com sintomas de urgência miccional, aumento na freqüência de micções, com ou sem urgeincontinência.Contra-indicações
Detrusitol la (tartarato de tolterodina) é contra-indicado a pacientes com:
- Retenção urinária;
- Retenção gástrica;
- Glaucoma não-controlado de ângulo estreito;
- Miastenia grave;
- Colite ulcerativa grave;
- Megacólon tóxico;
- Hipersensibilidade conhecida à tolterodina ou a qualquer componente da fórmula.Advertências
Detrusitol la (tartarato de tolterodina) deve ser administrado com cautela a pacientes com:
Risco de retenção urinária;
Risco de diminuição da motilidade gastrintestinal;
Insuficiência renal (vide Posologia Uso em pacientes com insuficiência renal e
Propriedades Farmacocinéticas Grupos de Pacientes Específicos);
- Insuficiência hepática (vide Posologia Uso em pacientes com insuficiência hepática e
Propriedades Farmacocinéticas Grupos de Pacientes Específicos).
Em um estudo sobre o efeito de Detrusitol no intervalo QT, o efeito sobre este pareceu ser
maior para 8 mg/dia (duas vezes a dose terapêutica) comparado com 4 mg/dia e foi mais
evidente em metabolizadores fracos do CYP2D6 do que em metabolizadores amplos (vide
-Propriedades Farmacodinâmicas-).
O efeito da tolterodina 8 mg/dia não foi maior do que o observado depois de quatro dias de
dosagem terapêutica com o controle ativo de moxifloxacino. Contudo, os intervalos de
confiança coincidiram.
Essas observações devem ser consideradas em decisões clínicas antes de prescrever
Detrusitol la para pacientes com:
- Prolongamento do intervalo QT congênito ou adquirido;
- Pacientes sendo tratados por medicações antiarrítmicas da Classe IA (por ex. quinidina,
procainamida) ou Classe III (por ex. amiodarona, sotalol).
Inibidores do CYP3A4
A dose total diária recomendada de tolterodina para pacientes que estão utilizando
concomitantemente inibidores potentes do CYP3A4, como antibióticos macrolídeos
(eritromicina e claritromicina) ou agentes antifúngicos azólicos (cetoconazol, itraconazol e
miconazol) é de 2 mg (vide Posologia Uso com potentes inibidores do CYP3A4 e
Interações Medicamentosas-).
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
diabéticos.
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas.Uso na gravidez
Não foram incluídas mulheres grávidas nos estudos clínicos. Portanto, Detrusitol la deve
ser utilizado durante a gravidez somente se o benefício potencial para a mãe justificar o
risco potencial para o feto.
O uso durante o período de amamentação deve ser evitado, pois ainda
não estão disponíveis dados sobre a excreção deste fármaco no leite materno.Interações medicamentosas
É possível a ocorrência de interações farmacocinéticas com outros fármacos que sofram
metabolização ou que inibam o citocromo P450 2D6 (CYP2D6) ou CYP3A4. O tratamento
concomitante com fluoxetina não resulta em interação clinicamente significante.
O cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, aumenta significativamente as
concentrações plasmáticas de tolterodina quando co-administrado aos metabolizadores
fracos (por ex.: pessoas sem a rota metabólica CYP2D6). Para pacientes que utilizam
cetoconazol ou outros inibidores CYP3A4, a dose diária total recomendada é de 2 mg (vide
Posologia Uso com potentes inibidores do CYP3A4 e (Advertências e Precauções
Inibidores CYP3A4).
Os estudos clínicos realizados não demonstraram qualquer interação com varfarina ou anticoncepcionais orais (etinilestradiol/levonorgestrel) combinados.
Um estudo clínico com fármacos marcadores para as principais isoenzimas P450 não
evidenciou qualquer inibição da atividade do CYP2D6, 2C19, 3A4 ou 1A2 pela tolterodina.Reações adversas / Efeitos colaterais
Detrusitol la (tartarato de tolterodina) pode causar efeitos antimuscarínicos de leves a
moderados, tais como boca seca, dispepsia e diminuição do lacrimejamento.
Ensaios clínicos: eventos adversos considerados potencialmente relacionados ao fármaco
a partir de estudos da tolterodina são fornecidos abaixo:
Infecções e Infestações: sinusite.
Sistema Imune: reações alérgicas.
Psiquiátrico: confusão.
Sistema Nervoso: tontura, dor de cabeça, sonolência.
Visão: visão anormal (incluindo acomodação anormal), olhos secos.
Ouvido e Labirinto: vertigem.
Vascular: pele ruborizada.
Gastrintestinal: boca seca, dor abdominal, constipação, dispepsia, flatulência, refluxo
gastroesofágico.
Renal e Urinário: disúria, retenção urinária.
Geral: fadiga.
Os eventos adversos seguintes foram reportados durante a experiência de póscomercialização:
Sistema Imune: reações anafilactóides.
Psiquiátrico: alucinações.
Cardíaco: taquicardia, palpitações.
Pele e Tecidos Subcutâneos: angioedema.
Geral: edema periférico.Posologia
Geral
Detrusitol la (tartarato de tolterodina) cápsulas de liberação prolongada podem ser administradas com ou sem alimentos e devem ser engolidos inteiros (vide Propriedades Farmacocinéticas).
Adultos (incluindo idosos)
A dose diária total recomendada é de 4 mg em dose única diária. A dose
diária total pode ser diminuída para 2 mg baseado na tolerância individual.
Uso em pacientes com insuficiência renal
A dose diária total recomendada é de 2 mg (por ex. cápsulas de 2 mg
uma vez ao dia) para pacientes com insuficiência renal (vide Advertências e Precauções).
Uso em pacientes com insuficiência hepática
A dose diária total recomendada é de 2 mg (por ex. cápsulas de 2 mg
uma vez ao dia) para pacientes com insuficiência hepática (vide Advertências e Precauções).
Uso com potentes inibidores do CYP3A4
A dose diária total recomendada é de 2 mg (por ex. cápsulas de 2 mg
uma vez ao dia) para pacientes recebendo concomitantemente cetoconazol ou outro potente
inibidor do CYP3A4 (vide Advertências e Precauções Inibidores CYP3A4 e Interações Medicamentosas).Superdosagem
A dose máxima administrada a voluntários foi de 12,8 mg de tolterodina, como dose única.
Os efeitos adversos mais graves observados foram distúrbios de acomodação visual e
dificuldades de micção.
Superdosagem com tolterodina pode potencialmente resultar em efeitos antimuscarínicos
centrais graves e devem ser tratados adequadamente.
No caso de superdosagem de tolterodina, medidas de suporte padrão para gerenciar a
prolongação do intervalo QT devem ser adotadas (vide Advertências e Precauções e
Propriedades Farmacodinâmicas)Informações
Detrusitol la (tartarato de tolterodina) é um antagonista competitivo específico dos
receptores muscarínicos que apresenta maior seletividade in vivo pela bexiga urinária do
que pelas glândulas salivares. Um dos metabólitos da tolterodina (derivado 5-hidroximetil)
apresenta perfil farmacológico semelhante ao do fármaco inalterado. Nos metabolizadores
rápidos, esse metabólito contribui significativamente para a ação terapêutica do fármaco
(vide Propriedades Farmacocinéticas - Metabolismo-).
O efeito do tratamento pode ser esperado dentro de 4 semanas.
Foi estudado um total de 710 pacientes pediátricos (486 receberam tolterodina cápsulas de
liberação prolongada, 224 receberam placebo) entre 5-10 anos de idade com freqüência
urinária e incontinência de urgência em dois estudos de Fase 3, randomizados, duplo-cegos,
placebo-controlados , de 12 semanas de duração. A porcentagem de pacientes com
infecções do trato urinário foi mais alta em pacientes tratados com tolterodina cápsulas de
liberação prolongada (6,6%) do que em pacientes que receberam placebo (4,5%).
Comportamento agressivo, anormal e hiperativo e distúrbios de atenção ocorreram em 2,9%
das crianças tratadas com tolterodina cápsulas de liberação prolongada em comparação
com 0,9% das crianças tratadas com placebo.
No programa de Fase III, o objetivo primário foi a redução dos episódios de incontinência
por semana e os secundários foram as reduções na freqüência de micções a cada 24 horas
e aumento do volume médio por micção. Esses parâmetros são apresentados na tabela
seguinte.em 2,9%
das crianças tratadas com tolterodina cápsulas de liberação prolongada em comparação
com 0,9% das crianças tratadas com placebo.
No programa de Fase III, o objetivo primário foi a redução dos episódios de incontinência
por semana e os secundários foram as reduções na freqüência de micções a cada 24 horas
e aumento do volume médio por micção. Esses parâmetros são apresentados na tabela
seguinte.