Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

União Química

Referência

Deslanol deslanosídeo Solução Injetável

Apresentação

Solução injetável 0,2 mg/ml: caixa com 50 ampolas de 2 ml. USO PEDIÁTRICO E ADULTO. COMPOSIÇÃO: Solução injetável Cada ml contém: deslanosídeo ............................. 0,2 mg Veículo: ácido cítrico, fosfato de sódio dibásico, álcool etílico, glicerol, água para injeção.

Indicações

Insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica de todos os tipos, qualquer que seja sua fase, especialmente as associadas com fibrilação ou flutter supraventricular e aumento da freqüência cardíaca em pacientes de todas as idades. Taquicardia paroxística supraventricular.

Contra-indicações

O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, em bloqueio AV completo e bloqueio AV de 2° grau (especialmente 2:1), parada sinusal, bradicardia sinusal excessiva.

Advertências

Gerais: durante o tratamento com digitálicos, o paciente deve ser mantido sob controle, a fim de evitar efeitos secundários devido a uma dosagem excessiva. Não se deve administrar cálcio por via parenteral a pacientes digitalizados. Na presença de cor pulmonale crônico, insuficiência coronariana, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal ou hepática, a posologia deve ser reduzida. Isto implica em um ajuste cuidadoso da posologia também em pacientes idosos, nos quais uma ou mais destas enfermidades podem estar presentes. Apesar de insuficiência renal nestes pacientes, o nível sérico de creatinina pode ser normal, devido à massa muscular reduzida e à baixa produção de creatinina. Como na insuficiência renal a farmacocinética pode ser alterada, o ajuste da posologia deve ser feito através da dosagem dos níveis séricos da digoxina. Quando isto não for possível, os seguintes conselhos podem ser úteis: de modo geral a dose deve ser reduzida para cerca da mesma porcentagem que a redução no clearance (depuração) de creatinina. Caso o clearance (depuração) de creatinina não tenha sido determinado, pode ser estimado em homens pela determinação da creatinina sérica (Scr), aplicando-se a fórmula (140 – idade)/Scr. Para mulheres, o resultado deve ser multiplicado por 0,85. Na insuficiência renal grave, o nível sérico de digoxina deve ser determinado a intervalos de cerca de 2 semanas, ao menos durante o período inicial de tratamento. Gravidez: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. Amamentação: informações específicas sobre a excreção do deslanosídeo no leite materno não estão disponíveis. De qualquer modo, a digoxina é excretada no leite em pequenas quantidades e efeitos adversos não foram relatados em crianças amamentadas por mães que receberam digoxina. Embora, a digoxina seja considerada compatível com a amamentação, recomenda-se cautela em mães que recebem deslanosídeo.

Uso na gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

Interações medicamentosas

Em pacientes digitalizados, cálcio em doses elevadas, medicamentos psicotrópicos incluindo o lítio e simpatomiméticos podem aumentar o risco de arritmias cardíacas; portanto, estes devem ser administrados com cautela. Em casos de medicação concomitante, a dose de glicosídios cardíacos deve ser reduzida. Vários medicamentos podem aumentar a concentração de digoxina, por exemplo: quinidina, antagonistas de cálcio (em especial verapamil), amiodarona, espironolactona e triantereno. Os antibióticos, como a eritromicina e a tetraciclina, podem indiretamente causar um aumento na concentração sérica, alterando a flora intestinal e, desta forma, interferindo no metabolismo do medicamento. Os diuréticos depletores de potássio, corticosteróides e a anfotericina B podem contribuir para a intoxicação digitálica, interferindo no balanço eletrolítico (hipopotassemia). Foi observado que o uso concomitante da espironolactona não somente influi sobre a concentração sérica da digoxina, como também pode interferir com o método analítico de determinação. Nestes casos, os resultados da avaliação de digoxina devem ser interpretados com cautela.

Reações adversas / Efeitos colaterais

25% dos pacientes hospitalizados que recebem digital apresentam algum sinal de intoxicação digitálica. Esta ocorre devido à administração concomitante de diuréticos que levam a depressões de potássio. Os efeitos colaterais mais freqüentes, especialmente após os primeiros sintomas da dosagem excessiva, são: Distúrbios do SNC (sistema nervoso central) e gastrintestinais: anorexia, náusea e vômitos. Em raras ocasiões (especialmente em pacientes arterioscleróticos idosos): confusão, desorientação, afasia e distúrbios visuais, incluindo cromatopsia, sudorese fria, convulsões, síncope e morte. Distúrbios da freqüência cardíaca, condução e ritmo: bradicardia acentuada e parada cardíaca. No ECG (eletrocardiograma), rebaixamento do segmento ST com inversão préterminal da onda T. As reações cutâneas alérgicas (prurido, urticária, erupções maculares) e ginecomastia ocorrem muito raramente.

Posologia

POSOLOGIA: Analogamente glicosídeos cardíacos, a posologia deve ser cuidadosamente adaptada às necessidades de cada paciente. As injeções por via endovenosa devem ser administradas vagarosamente. Adultos: - Digitalização rápida (24 horas) em casos de urgência: EV ou IM: 0,8 - 1,6mg = 4 - 8ml = 2 - 4 ampolas (em 1 - 4 doses fracionadas); - Digitalização lenta (3 a 5 dias): EV ou IM: 0,6 - 0,8mg diariamente = 3 – 4ml = 1 1/2 - 2 ampolas (pode ser fracionada); - Terapia de manutenção: (dose diária média + variação nas doses): IM (EV é possível): 0,4mg (0,2 - 0,6mg) = 2 ml (1 - 3 ml = 1/2 a 1 1/2 ampolas). Crianças: crianças, e especialmente as pequenas (lactentes), requerem de modo geral doses maiores que os adultos, em relação ao peso corpóreo. Todavia existem diferenças consideráveis entre os pacientes, e as seguintes doses são fornecidas para orientação: - Digitalização rápida (24 horas) em casos de urgência: EV ou IM, 0,02 - 0,04mg/kg diariamente em 1 - 3 doses fracionadas. Para posologia em situações especiais, incluindo pacientes idosos, veja Precauções.

Superdosagem

a) Devido a dosagem excessiva grave e aguda: Suspender Deslanol. É essencial a monitoração ECG contínua. O tratamento com anticorpos específicos pode ser considerado. Para outro tratamento posterior: veja abaixo. b) Devido a dosagem excessiva crônica Suspender o produto e monitorar o paciente através de ECG. 1. Os sais de potássio são comumente utilizados, especialmente em casos de hipocalemia: 0,5 a 1g de cloreto dissolvido em água, administrado por via oral várias vezes ao dia, até 3 - 6g (40 a 80mEqK+), para adultos desde que a função renal esteja conservada. Em casos urgentes utilizar infusão endovenosa de 40 a 80mEq (diluída para uma concentração de 40mEq por 500ml) a uma velocidade máxima de 20Eq/hora (utilizar monitoração ECG) ou a uma velocidade mais lenta no caso de irritação local dolorosa. Recomenda-se a administração de magnésio na presença de hipomagnesemia. 2. Tratamento de taquiarritmias: nos casos de arritmia ventricular grave sem bloqueio AV, injeção EV lenta de lidocaína. Os pacientes com funções cardíaca e renal normais, geralmente respondem a uma injeção endovenosa inicial (vagarosa por 2 - 4 minutos) de 1 - 2mg/kg de peso corpóreo seguida por uma infusão EV de 1 - 2mg/minuto. Nos pacientes com funções cardíacas e/ou renal comprometidas, a posologia deve ser reduzida de acordo. Se houver bloqueios AV de 2° e 3° graus concomitantes, não se deve administrar lidocaína antes que o tratamento com marcapasso seja instituído. Os seguintes medicamentos já foram utilizados, os quais também podem ser úteis em arritmias supraventriculares: agentes betabloqueadores, procainamida, bretílio e fenitoína. A cardioversão somente deve ser empregada no tratamento de fibrilação ventricular, desde que de outra forma pode precipitar arritmias mais graves. 3. Tratamento de bradiarritmias e bloqueio AV: atropina; marcapasso se forem observados bloqueio AV grave, parada sinusal ou assístole; como tratamento de emergência, antes da inserção de um eletrodo para o marcapasso, uma infusão EV de isoproterenol pode ser útil.

Características farmacológicas

Farmacodinâmica: o deslanosídeo é um dos glicosídios naturais da Digitalis lanata; aumenta a contratilidade cardíaca, diminui a freqüência cardíaca (pela prolongação do período refratário do nódulo AV) e alivia a sintomatologia clínica da insuficiência cardíaca (congestão venosa, edema periférico, etc.) Farmacocinética: a ação terapêutica começa entre 5 - 30 minutos após injeção endovenosa e o efeito máximo é obtido em 2 - 4 horas. A absorção gastrintestinal é da ordem de 60% - 75%. O volume de distribuição é de cerca de 4,5 l/ kg (variação 2,0 - 8,1), e a ligação à proteínas é de 25%. A meia-vida de eliminação é de cerca de 40 horas. Um dos principais metabólitos é a digoxina. 50% da dose administrada são excretados pelos rins, principalmente na forma de lanatosídio C.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Na presença de cor pulmonale crônico, insuficiência coronariana, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal ou hepática, a posologia deve ser reduzida. Isto implica em um ajuste cuidadoso da posologia também em pacientes idosos, nos quais uma ou mais destas enfermidades podem estar presentes. Apesar de insuficiência renal nestes pacientes, o nível sérico de creatinina pode ser normal, devido à massa muscular reduzida e à baixa produção de creatinina.

Armazenagem

Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30°C) e protegido da luz. 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.

Informações

AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO: Deslanol é utilizado no tratamento de insuficiência cardíaca.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Número do lote, data da fabricação e data da validade: vide cartucho. Registro MS - 1.0497.1229 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu- Guaçu - SP CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559 CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria Brasileira Farm. Resp.: Ishii Massayuki – CRF-SP no 4863 Produzido na unidade fabril: Rua José Pedro de Souza, 105 – Pouso Alegre – MG CEP 37550-000 CNPJ 60.665.981/0005- 41 Indústria Brasileira Farm. Resp.: Tiago César da Silva Andrade – CRF-MG no 17931 EE 022584 B

roduzido na unidade fabril: Rua José Pedro de Souza, 105 – Pouso Alegre – MG CEP 37550-000 CNPJ 60.665.981/0005- 41 Indústria Brasileira Farm. Resp.: Tiago César da Silva Andrade – CRF-MG no 17931 EE 022584 B