As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
BiosintéticaReferência
SeleginaApresentação
compr. 5 mg cx. c/ 20 un.Indicações
Tratamento da doença de Parkinson em associação
com a levodopa nos pacientes que não
respondem satisfatoriamente à terapêutica
inicial. Deprilan® (cloridrato de selegilina)
também pode ser associado a inibidores da
levodopa-descarboxilase.Contra-indicações
O uso deste medicamento está contraindicado
em pacientes que apresentam
hipersensibilidade à selegilina ou aos
demais componentes da fórmula. O uso
associado de selegilina com meperidina
ou outros opiáceos é contra-indicado. A
selegilina não deve ser utilizada no tremor
essencial e na coréia de Huntington,
que são síndromes não relacionadas à
falta de dopamina. Não deverá ser administrada
em pacientes com movimentos
involuntários anormais, na fase on, na
psicose grave, na demência profunda e
na úlcera péptica ativa.Advertências
Quando a selegilina é
utilizada como terapêutica de reforço para a
levodopa, verifica-se eventualmente o aparecimento
de reações desagradáveis próprias da
dopaterapia: perda de apetite e distúrbios digestivos
como náuseas e vômitos, problemas
circulatórios do tipo queda de pressão arterial,
insônia e agitação psicomotora. Informe ao
médico caso ocorram reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.Uso na gravidez
Não foi determinado se
a selegilina apresenta efeitos teratogênicos ou
se altera a capacidade reprodutora feminina.
Não deve ser administrada durante a gravidez.
Não é conhecido se a selegilina é excretada
no leite materno, portanto, Deprilan® (cloridrato
de selegilina) não deve ser utilizado durante
o período de lactação.Interações medicamentosas
A selegilina potencializa os efeitos adversos
da levodopa. A dose de levodopa deve
ser reduzida 2 a 3 dias após o início
do uso da selegilina.
Interage com meperidina e outros opiáceos,
levando a complicações severas.
Deprilan® (cloridrato de selegilina) em
altas doses (20 mg) interage com a tiramina
presente em alguns alimentos, podendo
causar crise hipertensiva súbita
e severa.
Interações potencialmente graves foram
descritas com a selegilina e antidepressivos
inibidores seletivos da recaptação
da serotonina, antidepressivos tricíclicos,
a bupropiona e a venlafaxina. Tais asso- uma superdose por agentes inibidores inespecíficos
da MAO: sonolência, vertigem, desmaios,
irritabilidade, hiperatividade, agitação,
cefaléia severa, alucinações, trismos, opistótono,
convulsões e coma, pulso rápido e irregular,
hipertensão, hipotensão, colapso vascular,
dor precordial, depressão respiratória, insuficiência
respiratória, hiperpirexia, sudorese, frio
e pele viscosa.
Recomenda-se a internação do paciente em
UTI e sua monitorização contínua por 48 horas
nesta eventualidade. É aconselhável a indução
do vômito ou realização de lavagem gástrica
somente se a ingestão for recente.Reações adversas / Efeitos colaterais
A selegilina é, geralmente, bem tolerada.
A selegilina aumenta os efeitos adversos
dose-dependentes da levodopa ou da
associação levodopa e carbidopa, que
desaparecem após diminuição da dose
destes medicamentos. Após a determinação
da dose ideal da levodopa, as reações
adversas do tratamento em associação
são geralmente inferiores àqueles
da levodopa usada isoladamente.
Pode ocorrer aumento das enzimas hepáticas.
Ocasionalmente podem ocorrer as seguintes
reações: náuseas, alucinações,
confusão mental, depressão, perda de
equilíbrio, insônia, hipotensão ortostática,
vertigens ou tonturas, cefaléia, delírios,
agitação, aumento dos movimentos
involuntários, agitação psicomotora, arritmias,
bradicinesia, coréia, hipertensão,
angina pectoris nova ou aumentada e
síncope. Foram mencionados também:
edema de tornozelos, ansiedade, queimação
da boca / dos lábios, obstipação,
sonolência/letargia, distonia, excesso de
transpiração, asma, sensação de frio
intenso, sangramento gastrintestinal,
queda de cabelo, aumento do tremor,
arritmia, nervosismo, náuseas e outras
alterações gastrintestinais, fraqueza e
perda de peso.
Considerando-se ensaios clínicos prospectivos
monitorizados envolvendo 920
pacientes, foram observados os seguintes
efeitos adversos da selegilina:Posologia
Deve-se iniciar a administração®
(cloridrato de selegilina) com meio comprimido
no café da manhã, durante 2 dias; posteriormente,
mais meio comprimido no jantar, por
mais 2 dias. Pode-se chegar a um comprimido
a cada 12 horas, buscando-se a dose ótima.
Após dois a três dias de tratamento com selegilina,
pode-se tentar a redução da dose de
levodopa + carbidopa. Em ensaios clínicos
placebo-controlados, obteve-se uma redução
de 10 a 30% da dose de levodopa/carbidopa
no paciente típico. Com o tratamento continuado
com selegilina, maiores reduções podem
ser possíveis.
Nos pacientes que apresentam discinesias,
acinesias e fenômenos de flutuações (on-off),
a dose de manutenção geralmente é de dois
comprimidos ao dia.
Doses maiores que 10 mg/dia não são mais
eficazes e podem levar a reações hipertensivas
mediadas pela tiramina.Superdosagem
Não se consegue atingir dose tóxica de selegilina
nas condições usuais de emprego do fármaco.
Observou-se, porém, que alguns indivíduos
expostos a doses elevadas apresentaram
hipotensão, agitação psicomotora e depressão.
Caracteristicamente, os sinais e sintomas de
uma superdose com inibidores não-seletivos da
monoaminoxidase podem não aparecer de imediato.
Podem ocorrer intervalos de até 12 horas,
entre a ingestão do fármaco e o aparecimento
das reações de superdose. Deve-se notar que
a maior intensidade da sintomatologia pode não
ser atingida até um dia após a ingestão da superdose.
Já foram reportados óbitos devidos à
superdose. O quadro clínico de uma superdose
de um inibidor não-seletivo da MAO varia consideravelmente,
sendo que sua gravidade é em
função da quantidade de fármaco consumida.
Estão envolvidos em primeiro plano os Sistemas
Nervoso Central e Cardiovascular. São os
seguintes os sinais e sintomas derivados de uma superdose por agentes inibidores inespecíficos
da MAO: sonolência, vertigem, desmaios,
irritabilidade, hiperatividade, agitação,
cefaléia severa, alucinações, trismos, opistótono,
convulsões e coma, pulso rápido e irregular,
hipertensão, hipotensão, colapso vascular,
dor precordial, depressão respiratória, insuficiência
respiratória, hiperpirexia, sudorese, frio
e pele viscosa.
Recomenda-se a internação do paciente em
UTI e sua monitorização contínua por 48 horas
nesta eventualidade. É aconselhável a indução
do vômito ou realização de lavagem gástrica
somente se a ingestão for recente.Características farmacológicas
A selegilina é caracterizada por uma absorção
rápida (pouco mais de 30 min), atingindo Cmáx
dentro de 2 horas (0,033 a 0,045 mcg/mL). Tem
distribuição também rápida, ligando-se em cerca
de 95% às proteínas séricas, concentrandose
fortemente nas hemácias (0,090 mcg/mL).
Sua eliminação é bastante lenta, com uma
meia-vida de eliminação de 39,47 ± 23,33 horas,
sendo essencialmente urinária, com certo
percentual de eliminação através das fezes.
Uma parte é eliminada “in natura” e outra na
forma de metabólitos N-desmetilselegilina, Lmetanfetamina
e L-anfetamina. Foi demonstrado
que a forma "L" tem apenas traços de atividade
anfetamínica, sendo que em doses terapêuticas
o Deprilan® (cloridrato de selegilina)
não possui nenhuma ação excitante do tipo
anfetamínico sobre o SNC.Resultados de eficácia
A selegilina é um inibidor da monoaminoxidase
(IMAO) do tipo B, prevenindo a degradação intraneuronal
da dopamina no sistema nigroestriado.
Seu interesse no tratamento do parkinsonismo
reside na possibilidade da selegilina reforçar
as doses de levodopa e assim aumentar sua
ação no sistema nervoso central (SNC).Modo de usar
Deve-se iniciar a administração®
(cloridrato de selegilina) com meio comprimido
no café da manhã, durante 2 dias; posteriormente,
mais meio comprimido no jantar, por
mais 2 dias. Pode-se chegar a um comprimido
a cada 12 horas, buscando-se a dose ótima.
Após dois a três dias de tratamento com selegilina,
pode-se tentar a redução da dose de
levodopa + carbidopa. Em ensaios clínicos
placebo-controlados, obteve-se uma redução
de 10 a 30% da dose de levodopa/carbidopa
no paciente típico. Com o tratamento continuado
com selegilina, maiores reduções podem
ser possíveis.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Em pacientes idosos, os efeitos adversos
ocorrem com maior freqüência. Não há dados
que justifiquem o reajuste da dose.Armazenagem
Conservar em
temperatura ambiente (entre 15oC e 30oC). Proteger
da umidadeInformações
Ação esperada do medicamento: Deprilan
® (cloridrato de selegilina) é indicado no tratamento
paliativo da doença de Parkinson ou
Parkinsonismo primário.
Cuidados de armazenamento: Conservar em
temperatura ambiente (entre 15oC e 30oC). Proteger
da umidade.
Prazo de validade: Desde que sejam observados
os cuidados de armazenamento, Deprilan
® (cloridrato de selegilina) apresenta prazo
de validade de 24 meses. Não utilize o medicamento
após o vencimento do prazo de validade.
Cuidados de administração: Siga a orientação
do seu médico, respeitando sempre os horários,
doses e duração do tratamento.
Gravidez e lactação: Não foi determinado se
a selegilina apresenta efeitos teratogênicos ou
se altera a capacidade reprodutora feminina.
Não deve ser administrada durante a gravidez.
Não é conhecido se a selegilina é excretada
no leite materno, portanto, Deprilan® (cloridrato
de selegilina) não deve ser utilizado durante
o período de lactação.
Informe ao seu médico se durante o tratamento
houver ocorrência de gravidez ou
estiver amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
Interrupção do tratamento: O tratamento deve
ser seguido conforme a orientação do seu
médico, sendo muito importante seguir suas
recomendações. O fato dos sintomas terem
desaparecido não significa obrigatoriamente
que a doença encontra-se curada. Não suspenda
o uso do medicamento sem a orientação
do seu médico.
Reações adversas: Quando a selegilina é
utilizada como terapêutica de reforço para a
levodopa, verifica-se eventualmente o aparecimento
de reações desagradáveis próprias da
dopaterapia: perda de apetite e distúrbios digestivos
como náuseas e vômitos, problemas
circulatórios do tipo queda de pressão arterial,
insônia e agitação psicomotora. Informe ao
médico caso ocorram reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO
DA RECEITA
MS - 1.1213.0298
Farmacêutico Responsável:
Alberto Jorge Garcia Guimarães
CRF-SP nº 12.449
Nº do lote, data de fabricação e validade:
vide cartucho.CANCE DAS CRIANÇAS.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO
DA RECEITA
MS - 1.1213.0298
Farmacêutico Responsável:
Alberto Jorge Garcia Guimarães
CRF-SP nº 12.449
Nº do lote, data de fabricação e validade:
vide cartucho.