As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
União QuímicaReferência
Depress
fluoxetina
cloridratoApresentação
Cápsula: caixa com 14 e 28 cápsulas
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cápsula
Cada cápsula contém:
cloridrato de fluoxetina ............ 22,40 mg
(equivalente a 20 mg de fluoxetina base)
Excipientes: amido, povidona.Indicações
A fluoxetina é indicada no tratamento da
Depressão, associada ou não com
ansiedade, da bulimia nervosa, do
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e
do transtorno disfórico pré-menstrual
(TDPM), incluindo tensão pré-menstrual
(TPM), irritabilidade e disforia.
A eficácia durante o uso a
longo prazo (mais de 13 semanas no
tratamento do transtorno obsessivocompulsivo
e mais de 16 semanas no
tratamento da bulimia nervosa) não foi
sistematicamente avaliada em estudos
controlados com placebo. Portanto, o
médico deve reavaliar periodicamente o
uso em tratamentos a longo
prazo.Contra-indicações
A fluoxetina é contra-indicada em
pacientes com hipersensibilidade
conhecida a essa droga.
O cloridrato de fluoxetina não deve
ser usado em combinação com um
inibidor da MAO ou dentro de 14 dias
da suspensão do tratamento com um
inibidor da MAO. Deve-se deixar um
intervalo de pelo menos cinco
semanas (ou talvez mais,
especialmente se a fluoxetina foi
prescrita para tratamento crônico
e/ou em altas doses) após a
suspensão do cloridrato de fluoxetina
e o início do tratamento com um
inibidor da MAO. Casos graves e fatais
de síndrome serotonérgica (que pode
se assemelhar e ser diagnosticada
como síndrome neuroléptica maligna)
foram relatados em pacientes
tratados com fluoxetina e um inibidor
da MAO com curto intervalo entre
uma terapia e outra.
A tioridazina não deve ser
administrada em combinação com
cloridrato de fluoxetina ou deve-se
aguardar no mínimo cinco semanas
após o término do tratamento com
cloridrato de fluoxetina para se
administrar a tioridazina (ver
interações medicamentosas).Advertências
Gerais:
Risco de suicídio: a possibilidade de uma
tentativa de suicídio é inerente à
Depressão e pode persistir até que uma
remissão significativa ocorra. Assim como
outras drogas de ação farmacológica
similar (antiDepressivos), casos isolados
de ideação e comportamentos suicidas
foram relatados durante o tratamento com
fluoxetina ou logo após a sua interrupção.
Embora uma relação causal exclusiva para
o Depress em induzir a tais
comportamentos não tenha sido
estabelecida, uma análise em conjunto de
vários antiDepressivos (incluindo o
Depress) e alguns estudos com outros
antiDepressivos em condições psiquiátricas
indicam um aumento de risco potencial
para ideação e comportamentos suicidas
em pacientes pediátricos, quando
comparados ao grupo placebo. Um
acompanhamento mais próximo a
pacientes de alto risco deve ser feito
durante o tratamento. Os médicos devem
incentivar os pacientes de todas as idades
a relatar quaisquer pensamentos ou
sentimentos Depressivos em qualquer fase
do tratamento.
Erupções de pele: erupção de pele,
reações anafilactóides e reações
sistêmicas progressivas, algumas vezes
graves e envolvendo pele, fígado, rins ou
pulmões foram relatadas por pacientes
tratados com fluoxetina. Após o
aparecimento de erupção cutânea ou de
outra reação alérgica para a qual uma
alternativa etiológica não pode ser
identificada, a fluoxetina deve ser
suspensa.
Convulsões: assim como com outros
antiDepressivos, a fluoxetina deve ser
administrada com cuidado a pacientes
com história de convulsões.
Hiponatremia: foram relatados casos de
hiponatremia (alguns com sódio sérico
abaixo de 110 mmol/l). A maioria desses
casos ocorreu em pacientes idosos e em
pacientes que estavam tomando diuréticos
ou com depleção de líquidos.
Controle glicêmico: em pacientes com
diabetes, ocorreu hipoglicemia durante a
terapia com fluoxetina e hiperglicemia
após a suspensão da droga. A dose de
insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser
ajustada, quando for instituído o
tratamento com a fluoxetina e após sua
suspensão.
Carcinogênese, mutagênese e danos à
fertilidade: não houve evidência de
carcinogenicidade ou mutagênese a partir
de estudos in vitro ou em animais. Não foi
observado dano à fertilidade em animais
adultos em doses até 12,5 mg/kg/dia
(aproximadamente 1,5 vezes a mrhd em
base de mg/m2). Em um estudo
toxicológico em ratos cd jovens, a
administração de 30 mg/kg de fluoxetina
(entre o 21o e o 90o dia após o
nascimento), resultou em um aumento
dos níveis séricos de creatinina quinase e
transaminase oxalacético, que foram
acompanhadas microscopicamente através
da degeneração da musculatura
esquelética, necrose e regeneração.
Outros achados em ratos aos quais
também foram administrados 30 mg/kg
de fluoxetina constataram degeneração e
necrose dos túbulos seminíferos dos
testículos, vacuolização do epitélio do
epidídimo dos ratos machos e
imaturidade/inatividade do trato
reprodutivo dos ratos fêmeas.
As concentrações plasmáticas alcançadas
nestes animais foram maiores quando
comparadas com as concentrações
plasmáticas normalmente alcançadas em
pacientes pediátricos (em animais que
receberam 30 mg/kg, o aumento foi de
aproximadamente 5 a 8 vezes para
fluoxetina e 18 a 20 vezes para
norfluoxetina. Em animais que receberam
10 mg/kg, o aumento foi de
aproximadamente 2 vezes para fluoxetina
e 8 vezes para norfluoxetina). Após um
período de recuperação de
aproximadamente 11 semanas, foram
realizadas avaliações de esperma em ratos
que haviam sido medicados com 30 mg/kg
de fluoxetina, que indicaram uma
diminuição de aproximadamente 30% nas
concentrações de esperma sem afetar sua
morfologia ou motilidade. Uma avaliação
microscópica dos testículos e epidídimos
destes ratos indicaram que a degeneração
testicular foi reversível. Ocorreram atrasos
na maturação sexual nos ratos machos
tratados com 10 mg/kg e nas fêmeas e
machos tratados com 30 mg/kg. A
relevância destes achados em seres
humanos é desconhecida. Houve uma
diminuição na extensão de crescimento do
fêmur de ratos tratados com 30 mg/kg
quando comparados com o grupo de
controle.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir e
operar máquinas: Depress pode
interferir na capacidade de julgamento,
pensamento e ação. Portanto, durante o
tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, pois sua
habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.
Doenças e/ou terapias concomitantes:
uma dose mais baixa ou menos freqüente
deve ser considerada em pacientes com
comprometimento hepático, doenças
concomitantes ou naqueles que estejam
tomando vários medicamentos.
Gravidez: (categoria C) Este
medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista. Os dados de um
grande número de gestantes expostas à
fluoxetina não indicaram o aparecimento
de reações adversas tanto na gravidez
quanto, especialmente, na saúde do
feto/recém-nascido. Entretanto, deve-se
ter cuidado particularmente no final da
gravidez, quando os sintomas transitórios
de retirada da droga (por exemplo,
tremores transitórios, dificuldade na
alimentação, taquipnéia e irritabilidade)
foram raramente relatados em neonatos
após o uso da droga próximo ao termo. A
fluoxetina pode ser administrada durante
a gravidez se os benefícios do tratamento
justificarem o risco potencial desta droga.
O efeito da fluoxetina sobre o trabalho de
parto e nascimento nos seres humanos é
desconhecido.
Amamentação: a fluoxetina é excretada
no leite humano. Portanto deve-se ter
cuidado quando a fluoxetina for
administrada a mulheres que estejam
amamentando.
Pediatria: a segurança e a eficácia em
crianças não foram estabelecidas.Uso na gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Depress pode ser administrado durante
a gravidez se os benefícios do tratamento
justificarem o risco potencial desta droga.
Esta avaliação deve ser realizada pelo
médico prescritor do medicamento.
Informe seu médico a ocorrência de
gravidez na vigência do tratamento ou
após o seu término. Informe ao médico se
está amamentando.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃOInterações medicamentosas
- drogas metabolizadas pelo sistema
P450IID6: devido ao potencial da
fluoxetina em inibir a isoenzima do
citocromo P450IID6, o tratamento com
drogas predominantemente metabolizadas
pelo sistema CP450IID6 e que tenham um
índice terapêutico estreito deve ser
iniciado com o limite mais baixo de dose,
caso o paciente esteja recebendo
fluoxetina concomitantemente ou a tenha
recebido nas 5 semanas anteriores. Se a
fluoxetina for adicionada ao tratamento de
um paciente que já esteja recebendo uma
droga metabolizada pelo CP450IID6, a
necessidade de diminuição da dose da
medicação original deve ser considerada.
Devido ao risco de arritmias ventriculares
graves e de morte súbita, potencialmente
associada com uma elevação dos níveis de
tioridazina, não deve ser realizada a
administração concomitante de tioridazina
com fluoxetina ou deve-se aguardar no
mínimo 5 semanas após o término do
tratamento com fluoxetina para se
administrar a tioridazina.
- drogas com ação no sistema nervoso
central: foram observadas alterações nos
níveis sangüíneos de fenitoína,
carbamazepina, haloperidol, clozapina,
diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e
desipramina e, em alguns casos,
manifestações clínicas de toxicidade. Deve
ser considerado o uso de esquemas
conservadores de titulação de drogas
concomitantes e monitorização do estado
clínico.
- ligação às proteínas do plasma: devido
ao fato de a fluoxetina estar firmemente
ligada às proteínas do plasma, a
administração de fluoxetina a um paciente
que esteja tomando outra droga que seja
firmemente ligada às proteínas
plasmáticas pode causar uma mudança
nas concentrações plasmáticas da mesma.
- varfarina: efeitos anticoagulantes
alterados (valores de laboratório e/ou
sinais clínicos e sintomas), incluindo
sangramento, sem um padrão consistente,
foram reportados com pouca freqüência
quando a fluoxetina e a varfarina foram
co-administradas. Com a mesma
prudência do uso concomitante de
varfarina com muitas outras drogas, os
pacientes em tratamento com varfarina
devem ser cuidadosamente monitorados
quanto à coagulação quando se inicia ou
interrompe a fluoxetina.
- drogas que interferem na homeostase
(antiinflamatórios não esteroidais - AINES,
ácido acetilsalicílico, varfarina, etc.): a
liberação de serotonina pelas plaquetas
desempenha um papel importante na
homeostase. Estudos epidemiológicos,
caso-controle e coorte, têm demonstrado
uma associação entre o uso de drogas
psicotrópicas (que interferem na
recaptação da serotonina) e a ocorrência
de aumento de sangramento
gastrintestinal, que também tem sido
demonstrado durante o uso concomitante
de uma droga psicotrópica com um AINE
ou ácido acetilsalicílico. Portanto, os
pacientes devem ser advertidos sobre o
uso concomitante destas drogas com
fluoxetina.
- tratamento eletroconvulsivo: houve
raros relatos de convulsões prolongadas
em pacientes usando a fluoxetina e que
receberam tratamento eletroconvulsivo.
- meia-vida de eliminação: devido ao fato
da fluoxetina e do seu principal
metabólito, a norfluoxetina, possuírem
uma longa meia-vida de eliminação, a
administração de drogas que interajam
com essas substâncias pode produzir
conseqüências ao paciente após a
interrupção do tratamento com Depress.Reações adversas / Efeitos colaterais
Informe seu médico o aparecimento de
reações desagradáveis, como:
Organismo como um todo: secura da
boca, sudorese, aumento do diâmetro dos
vasos sangüíneos (vasodilatação),
calafrios, hipersensibilidade [incluindo
coceira (prurido), erupções da pele,
erupções da pele com coceira (urticária),
reação alérgica grave (reação
anafilactóide), inflamação dos vasos
sangüíneos (vasculite), reação semelhante
à doença do soro], coceira seguida de
inchaço nas camadas mais profundas da
pele (angioedema), síndrome
serotonérgica (caracterizada pelo conjunto
de características clínicas de alterações no
estado mental e na atividade
neuromuscular em combinação com
disfunção do sistema nervoso autônomo)
e sensibilidade à luz (fotossensibilidade).
Sistema digestivo - distúrbios
gastrintestinais [incluindo diarréia,
náusea, vômito, dificuldade de deglutição
(disfagia), indigestão (dispepsia),
alteração do paladar], hepatite
idiossincrática muito rara.
Sistema endócrino - secreção inapropriada
de ADH (hormônio anti-diurético).
Sistemas hematológico e linfático - estrias
roxas pela pele (equimose).
Sistema nervoso - tremor/movimento
anormal [incluindo contração,
desequilíbrio (ataxia), problemas no
sistema nervoso que atingem a boca,
especialmente a língua (síndrome bucoglossal),
contração muscular involuntária
(mioclonia), tremor], falta ou perda do
apetite (incluindo anorexia e perda de
peso), ansiedade e sintomas associados
[incluindo palpitação, ansiedade,
nervosismo, inquietação psicomotora),
vertigem, cansaço (fadiga) [incluindo
sonolência, perda ou diminuição da força
muscular (astenia)], alteração de
concentração ou raciocínio (incluindo
concentração diminuída, processo de
raciocínio prejudicado, despersonalização),
reação maníaca, distúrbios do sono
(incluindo sonhos anormais, insônia) e
convulsões.
Sistema respiratório - bocejo.
Pele e anexos - perda de cabelos
(alopécia).
Órgãos dos sentidos - visão anormal
[incluindo visão turva, aumento do
diâmetro da pupila (midríase)].
Sistema urogenital - anormalidades na
micção [incluindo incontinência urinária,
dificuldade ou dor para urinar (disúria)],
ereção persistente do pênis acompanhada
de dor (priapismo) / ereção prolongada,
disfunção sexual [incluindo diminuição do
desejo sexual, ausência ou atraso na
ejaculação, incapacidade de experimentar
um orgasmo (anorgasmia), impotência].
Não há relatos de eventos adversos
ocorridos nos sistemas cardiovascular,
metabólico e nutricional, e músculo
esquelético.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER
MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.Posologia
Depressão: posologia diária - a dose de 20
mg/dia é recomendada como dose inicial.
Bulimia Nervosa: a dose de 60 mg/dia é a
recomendada.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: a dose
de 20 mg/dia a 60 mg/dia é a
recomendada.
Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: a dose
recomendada é de 20 mg/dia
administrada continuamente (durante
todos os dias do ciclo menstrual) ou
intermitentemente (isto é, uso diário, com
início 14 dias antes do início previsto da
menstruação, até o primeiro dia do fluxo
menstrual. A dose deverá ser repetida a
cada novo ciclo menstrual).
Para todas as indicações: a dose
recomendada pode ser aumentada ou
diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não
foram sistematicamente avaliadas.
Idade: não há dados que demonstrem a
necessidade de doses alternativas tendo
como base somente a idade do paciente.
Caso o paciente deixe de tomar uma dose,
deverá tomá-la assim que possível.Superdosagem
Sintomas: os casos de superdose de
fluoxetina isolada geralmente têm uma
evolução favorável. Os sintomas de
superdose incluem náusea, vômito,
convulsões, disfunção cardiovascular
(variando desde arritmias assintomáticas
até parada cardíaca), disfunção pulmonar
e sinais de alteração do SNC (variando de
excitação ao coma). Os relatos de morte
por superdose de fluoxetina isolada têm
sido extremamente raros.
Tratamento: é recomendada a
monitoração dos sinais cardíacos e vitais,
juntamente às medidas sintomáticas
gerais e de suporte. Não é conhecido
antídoto específico. A diurese forçada,
diálise, hemoperfusão e transfusão
provavelmente não serão benéficas. No
tratamento da superdose deve ser
considerada a possibilidade do
envolvimento de múltiplas drogas.Características farmacológicas
O cloridrato de fluoxetina é o cloridrato de
(±)-N-metil-3-fenil-3-[(alfa,alfa,alfatrifluoro-
p-tolil)-oxi] propilamina, com a
fórmula molecular C17H18F3NO•HCL. Uma
dose de 20 mg eqüivale a 64,7
micromoles de fluoxetina. Seu peso
molecular é 345,79. É um pó cristalino
branco ou branco-amarelado, solúvel em
água numa concentração de 14 mg/ml.
Propriedades Farmacodinâmicas: a
fluoxetina é um inibidor seletivo da
recaptação da serotonina, sendo este seu
suposto mecanismo de ação. A fluoxetina
praticamente não possui afinidade com
outros receptores tais como alfa 1, alfa 2
e beta - adrenérgicos, serotoninérgicos,
dopaminérgicos, histaminérgicos H1,
muscarínicos e receptores do GABA.
A etiologia do transtorno disfórico prémenstrual
(TDPM) é desconhecida, porém
esteróides endógenos envolvidos no ciclo
menstrual parecem estar relacionados
com a atividade serotonérgica neuronal.
Propriedades Farmacocinéticas: a
fluoxetina é bem absorvida após
administração oral. Concentrações
plasmáticas máximas são alcançadas
dentro de 6 a 8 horas. A fluoxetina se liga
firmemente às proteínas do plasma e se
distribui largamente. Concentrações
plasmáticas estáveis são alcançadas após
doses contínuas durante várias semanas
e, após doses prolongadas, são similares
às concentrações obtidas em 4 a 5
semanas. A fluoxetina é extensivamente
metabolizada no fígado à norfluoxetina e
em outros metabólitos não identificados,
que são excretados na urina. A meia-vida
de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias
e a de seu metabólito ativo é de 4 a 16
dias.
Resultados de eficácia:
Depressão:
Doses Diárias - A eficácia
para o tratamento de pacientes com
Depressão (18 anos ou mais) foi
comprovada em estudos clínicos placeboscontrolados
de 5 e 6 semanas. Depress
mostrou ser significativamente mais eficaz
que o placebo conforme mensurado pela
Escalaão de Hamilton (HAMD).
Depress também foi
significativamente mais eficaz que o
placebo na sub-pontuação da HAM-D para
humor deprimido, distúrbio do sono e
subfator de ansiedade.
Dois estudos clínicos controlados de 6
semanas (N = 671, randomizados),
comparando Depress 20 mg e placebo,
mostraram que Depress 20 mg em
doses diárias é eficaz no tratamento de
pacientes idosos (60 anos de idade ou
mais) com Depressão. Nesses estudos,
Depress produziu uma taxa de resposta
e de remissão significativamente mais
altas definidas, respectivamente, por uma
diminuição de 50% na pontuação da HAMD
e uma pontuação total de avaliação na
HAM-D menor ou igual a 8. Depress foi
bem tolerado e a taxa de interrupção do
tratamento devido a eventos adversos não
foi diferente entre Depress (12%) e o
placebo (9%).
Um estudo foi conduzido envolvendo
pacientes ambulatoriais deprimidos que
responderam ao final de uma fase inicial
de tratamento aberto de 12 semanas com
Depress 20 mg/dia (pontuação
modificada da HAMD-17 menor ou igual a
7 durante cada uma das 3 últimas
semanas de tratamento aberto e ausência
de Depressão pelos critérios da DSM-IIIR).
Estes pacientes (N = 298) foram
randomizados para continuarem no estudo
duplo-cego com Depress 20 mg/dia ou
com placebo. Em 38 semanas (50
semanas totais), uma taxa de remissão
estatisticamente mais baixa (definida
como sintomas suficientes para atender a
um diagnósticoão por 2
semanas ou pontuação modificada da
HAMD-17 maior ou igual a 14 por 3
semanas) foi observada em pacientes
tomando Depress comparada com
aqueles usando placebo.
Doses Semanais para manutenção
/continuação do tratamento – Um estudo
a longo prazo foi conduzido, envolvendo
pacientes adultos ambulatoriais de acordo
com os critérios da DSM-IV para
Depressão, que responderam por 3
semanas consecutivas, ao final de 13
semanas de um tratamento aberto com
Depress 20 mg uma vez ao dia. Esses
pacientes foram randomizados em um
tratamento de continuação semanal,
duplo-cego, com Depress 90 mg
administrado semanalmente versus
Depress 20 mg administrado uma vez
ao dia ou placebo. Depress 90 mg
administrado semanalmente e Depress
20 mg administrado diariamente
demonstraram eficácia superior (tendo um
período significativamente mais longo de
remissão dos sintomas Depressivos),
comparados ao placebo, por um período
de 25 semanas.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC):
A eficácia para o tratamento
do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
foi demonstrada em dois grupos de estudo
paralelos, multicêntricos, de 13 semanas
(Estudos 1 e 2), com pacientes adultos
ambulatoriais que receberam doses fixas
de Depress de 20, 40 ou 60 mg/dia
(uma vez ao dia, pela manhã) ou placebo.
Os pacientes em ambos os estudos tinham
TOC moderado a grave (DSM-III-R), com
taxas iniciais médias na Escala Obsessiva-
Compulsiva Yale-Brown (YBOCS,
pontuação total) variando de 22 a 26. No
Estudo 1, pacientes recebendo Depress
apresentaram reduções médias de
aproximadamente 4 a 6 unidades na
pontuação total da YBOCS, comparado
com uma redução de 1 unidade para os
pacientes tratados com placebo. No
Estudo 2, pacientes recebendo Depress
apresentaram reduções médias de
aproximadamente 4 a 9 unidades na
pontuação total da YBOCS, comparado
com uma redução de 1 unidade para os
pacientes com placebo. Apesar de não ter
havido indicação de relação dose-resposta
para a eficácia no Estudo 1, esta relação
foi observada no Estudo 2, com respostas
numericamente melhores nos dois grupos
de dose mais alta.
Bulimia Nervosa:
A eficácia para o tratamento
da bulimia foi demonstrada em dois
grupos de estudo paralelos,
multicêntricos, de 8 semanas e um grupo
de estudo de 16 semanas com pacientes
ambulatoriais de acordo com os critérios
do DSM-IV para bulimia. Os pacientes nos
estudos de 8 semanas receberam 20 ou
60 mg/dia ou placebo pela
manhã. Os pacientes no estudo de 16
semanas receberam uma dose fixa de 60
mg/dia (uma vez ao dia) ou
placebo. Os pacientes nesses 3 estudos
tinham bulimia de moderada a grave, com
freqüências medianas de episódios de
compulsão alimentar e vômito, variando
de 7 a 10 e de 5 a 9 por semana,
respectivamente. Nesses 3 estudos,
Depress 60 mg, mas não o de 20 mg,
foi estatisticamente superior ao placebo,
reduzindo o número de episódios de
compulsão alimentar e vômito por
semana. O efeito estatisticamente
superior das 60 mg vs placebo estava
presente logo na Semana 1 e persistiu
durante cada estudo. A redução nos
episódios bulímicos relacionada ao
Depress pareceu ser independente da
Depressão inicial, conforme avaliada pela
escalaão de Hamilton. Em um
desses 3 estudos, o efeito do tratamento,
conforme medido pelas diferenças entre
Depress 60 mg e placebo, sobre a
redução mediana do início da freqüência
dos comportamentos bulímicos até o final,
variou de 1 a 2 episódios por semana para
os episódios de compulsão alimentar e de
2 a 4 episódios por semana para vômito.
O tamanho do efeito foi relacionado à
freqüência inicial, com reduções maiores
vistas em pacientes com freqüências
iniciais mais altas. Embora alguns
pacientes tenham deixado de apresentar
episódios de compulsão alimentar e
comportamentos purgativos como um
resultado de tratamento, para a maioria, o
benefício foi uma redução parcial na
freqüência dos episódios de compulsão
alimentar e comportamentos purgativos.
Em um estudo a longo prazo, 150
pacientes reunindo os critérios (DSM-IV)
para bulimia nervosa, subtipo purgativo,
que tiveram resposta na fase do
tratamento agudo, duplo-cego, de 8
semanas com Depress 60 mg/dia, foram
randomizados para a continuação do
Depress 60 mg/dia ou placebo por até
52 semanas de observação para remissão.
A resposta durante a fase duplo-cega foi
definida pelo alcance de pelo menos uma
diminuição de 50% na freqüência de
vômito, quando comparada à inicial. A
remissão durante a fase duplo-cega foi
definida como um retorno persistente da
freqüência de vômito inicial ou julgamento
médico sobre a recidiva da doença. Os
pacientes que continuaram recebendo
Depress 60 mg/dia apresentaram um
tempo significativamente mais longo em
remissão sobre as 52 semanas
subseqüentes comparando-se com
aqueles que receberam placebo.
Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
(TDPM):
Os sintomas relacionados com TDPM
incluem alterações do humor e sintomas
físicos. Nos estudos clínicos a fluoxetina
mostrou ser eficaz no alívio das alterações
do humor (tensão, irritabilidade e disforia)
e dos sintomas físicos (cefaléia, edema e
mastalgia) relacionados ao TDPM.
A eficácia para o tratamento
do TDPM foi estabelecida em 3 estudos
clínicos placebos-controlados (1 de dose
intermitente e 2 de dose contínua). Em
um estudo clínico de dose intermitente
descrito abaixo, as pacientes reuniram os
critérios do Manual Estatístico e de
Diagnóstico, quarta edição (DSM IV), para
TDPM. Nos estudos clínicos de dose
contínua descritos abaixo, as pacientes
reuniram os critérios do Manual Estatístico
e de Diagnóstico, terceira edição revisada,
para o Transtorno Disfórico da Fase Lútea
Tardia (TDFLT), a entidade clínica agora
referida como TDPM no DSM IV. Pacientes
usando anticoncepcionais orais foram
excluídas desses estudos. Portanto, a
eficácia da fluoxetina em combinação com
anticoncepcionais orais para o tratamento
do TDPM é desconhecida.
Em um grupo de estudo duplo-cego,
paralelo de dose intermitente de 3 meses
de duração, as pacientes (N = 260,
randomizadas) foram tratadas com
fluoxetina 10 mg/dia, fluoxetina 20 mg/dia
ou placebo. Iniciou-se o tratamento com a
fluoxetina ou o placebo 14 dias antes do
início previsto da menstruação e
continuado até o 1o dia do fluxo
menstrual. A eficácia foi avaliada com o
Relato Diário da Gravidade dos Problemas
(DRSP), um instrumento dependente da
avaliação e colaboração da paciente, que
se espelha nos critérios de diagnóstico
para TDPM, conforme indicado no DSM IV,
e inclui avaliações para humor, sintomas
físicos e outros sintomas. A fluoxetina 20
mg/dia mostrou ser significativamente
mais eficaz que o placebo, conforme
mensurado pela pontuação do DRSP. A
fluoxetina 10 mg/dia não mostrou ser
significativamente mais eficaz que o
placebo nesse estudo. A média da
pontuação total do DRSP diminuiu 38%
para a fluoxetina 20 mg/dia, 35% para a
fluoxetina 10 mg/dia e 30% para o
placebo.
No 1o grupo de estudo duplo-cego,
paralelo de dose contínua de 6 meses de
duração, envolvendo N = 320 pacientes,
doses fixas de fluoxetina 20 e 60 mg/dia
administradas diariamente durante o ciclo
menstrual, mostraram ser
significativamente mais eficazes que o
placebo, conforme mensurado por uma
pontuação total de Escala Visual Análoga
(VAS) (incluindo humor e sintomas
físicos). A média da pontuação total da
VAS diminuiu 7% no tratamento com
placebo, 36% no tratamento com
fluoxetina 20 mg e 39% no tratamento
com fluoxetina 60 mg. A diferença entre
as doses de 20 e 60 mg não foi
estatisticamente significativa.
Em um segundo estudo cruzado, duplocego
de dose contínua, as pacientes (N =
19) foram tratadas diariamente com
fluoxetina 20 mg a 60 mg/dia (dose média
= 27 mg/dia) e placebo durante o ciclo
menstrual por um período de 3 meses
cada. A fluoxetina foi significativamente
mais eficaz que o placebo, conforme
mensurado pelas alterações do ciclo
folicular à fase lútea na pontuação total da
VAS (humor, sintomas físicos e prejuízo
social). A média da pontuação total VAS
(aumento da fase folicular à lútea) foi 3,8
vezes mais alta durante o tratamento com
placebo que aquele observado durante o
tratamento com a fluoxetina.
Em outro grupo de estudo duplo-cego,
paralelo de dose contínua, pacientes com
TDFLT (N = 42) foram tratadas
diariamente com fluoxetina 20 mg/dia,
bupropiona 300 mg/dia ou placebo por 2
meses. Nem a fluoxetina e nem a
bupropiona mostraram ser superiores ao
placebo em uma avaliação primária, isto
é, a taxa de resposta.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Não foram observadas diferenças na
segurança e eficácia entre pacientes
idosos e jovens. Outros relatos de
experiências clínicas não identificaram
diferenças nas respostas de pacientes
jovens ou idosos, mas uma sensibilidade
maior de alguns indivíduos mais idosos
não pode ser excluída.Armazenagem
Conserve o produto na embalagem
original, em temperatura ambiente (15 a
30oC), protegido da luz e da umidade.Dizeres legais
Número do lote, data da fabricação e data
da validade: vide cartucho
Registro MS – 1.0497.0218
Farm. Resp.: Ishii Massayuki
CRF-SP no 4863
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA
NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu-
Guaçu - SP
CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559
CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria
Brasileira
EE 021820 CgemConserve o produto na embalagem
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