Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Aché

Apresentação

compr. rev. 50/12,5 mg. emb. com 14 e 28 compr. rev.

Indicações

Corus-h (losartan potássico/hidroclorotiazida) está indicado para o tratamento da hipertensão arterial.

Contra-indicações

É contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao losartan potássico ou a outros antagonistas dos receptores de angiotensina e/ou à hidroclorotiazida ou aos demais componentes da fórmula. Durante gravidez e lactação. Por causa da hidroclorotiazida, este produto é contra-indicado em pacientes com anúria ou hipersensibilidade a outros fármacos derivados da sulfanilamida.

Advertências

Pacientes mais sensíveis quando submetidos ao tratamento com ferro podem, ocasionalmente apresentar distúrbios gastrintestinais, tais como: Náuseas, vômitos, diarréias, dores abdominais, úlcera péptica e/ou constipação intestinal, gosto desagradável e cefaléia. Nesses pacientes, a redução da dose diária ou a administração imediatamente após as refeições minimiza esses possíveis efeitos. Reações alérgicas têm sido raramente reportadas após o uso oral do ácido fólico. Manifestações do tipo sensação de calor e rubor na face podem ocorrer em percentuais bastante reduzidos devido à nicotinamida. Manifestações dermatológicas como rash cutâneo, urticária, prurido generalizado e/ou hiperqueratose podem ocorrer durante o tratamento. Podem ser observadas reações renais como descoloração da urina e/ou litíase renal. Podem ocorrer manifestações neurológicas como sonolência, irritabilidade, distúrbios de comportamento, hipotonia e/ou neuropatia sensorial periférica. Reações hepáticas como hepatotoxicidade podem ocorrer. Podem ser observadas reações hematológicas como elevação dos níveis de fosfatase alcalina, glicose e ácido úrico. Manifestações respiratórias do tipo broncoespasmo podem ocorrer durante o tratamento. Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico. hiponatremia, alcalose hipoclorêmica e hipocalemia. A determinação de eletrólitos séricos e urinários são de particular importância. O uso de diuréticos tiazídicos pode requerer, em pacientes diabéticos, ajustes na dose de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais. Hiperglicemia pode ocorrer com o uso de tiazídicos, assim diabetes mellitus latente pode se tornar manifesta durante a terapia com tiazídicos. A terapia com diuréticos tiazídicos aumenta a excreção de magnésio urinário que pode resultar em hipomagnesemia, bem como redução na excreção de cálcio com ligeira elevação do cálcio sérico. Hipotensão Sintomática: paciente recebendo Corus-h (losartana potássica + hidroclorotiazida) deve ser alertado quanto à possibilidade de sofrer tontura, especialmente nos primeiros dias da terapia, e tal sintoma deve ser referido ao médico. Ocorrendo síncope, a medicação deve ser interrompida e o médico informado a respeito.

Uso na gravidez

A losartana potássica está contra-indicada para uso durante a gravidez e na lactação. O uso de fármacos que agem diretamente no sistema renina-angiotensina durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez pode causar alterações fetais, inclusive morte. Vários casos já foram relatados na literatura médica, em pacientes usando inibidores da ECA durante o 2º ou 3º trimestre de gravidez. Estas alterações fetais incluem: hipotensão neonatal, hipoplasia craniana neonatal, anúria, insuficiência renal reversível ou irreversível e morte. A hidroclotiazida atravessa a barreira placentária mas não a hemato-encefálica. Devido à hidroclorotiazida ser excretada pelo leite materno, deve-se optar pela descontinuação da amamentação ou do uso do fármaco, quando esta for vital para a mãe. Quando a gravidez for detectada, o uso (losartana potássica + hidroclorotiazida) deve ser descontinuado o mais breve possível. Categoria C de risco na gravidez (1° trimestre da gravidez): este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Categoria D de risco na gravidez (2° e 3° trimestre da gravidez): este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Interações medicamentosas

Os efeitos anti-hipertensivos da losartana potássica podem ser aumentados por fármacos hipotensores que aumentam a liberação de renina, evidenciando o efeito sinérgico da associação. Têm-se descrito efeitos natriuréticos e efeitos depletores de potássio para a losartana potássica. Portanto, recomenda-se controle periódico dos níveis de potássio em pacientes em tratamento com diuréticos. Tem-se verificado toxicidade ao lítio em pacientes em tratamento com fármacos que aumentam a eliminação de sódio. A losartana potássica tem sido administrado conjuntamente com diuréticos tiazídicos, antagonistas de cálcio e betabloqueadores, sem se observar interações adversas clinicamente significativas. O cetoconazol e o sulfafenazol são potentes inibidores do sistema citocromo P450 de metabolização. Não se sabe se o uso concomitante pode produzir alguma influência no efeito da losartana potássica. O uso concomitante de diuréticos tiazídicos com álcool, barbitúricos ou narcóticos pode provocar hipotensão ortostática. A absorção da hidroclorotiazida é fortemente reduzida pelo uso concomitante de resinas tipo colestiramina ou colestipol. O uso conjunto com ACTH intensifica a depleção eletrolítica causada pelo diurético e pode levar à hipocalemia. O uso concomitante com medicamento antiinflamatório não-esteróide pode produzir redução do efeito diurético e anti-hipertensivo dos agentes tiazídicos. O uso concomitante com corticosteróides pode causar hipocalemia, devendo-se realizar controles periódicos dos níveis de potássio. Se usado associado a metotrexato, pode ocasionar granulocitopenia. O propranolol pode intensificar o efeito hiperglicêmico da hidroclorotiazida.

Reações adversas / Efeitos colaterais

O medicamento é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente, foram relatados mal-estar epigástrico, diarréia, mialgia, câimbras musculares, tonturas, insônia, congestão nasal, astenia, fraqueza, edema ou inchaço local, náuseas e faringites, cefaléia, hipotensão ortostática. Todos estes efeitos foram geralmente leves e não levaram à interrupção do tratamento. Durante os ensaios clínicos pré-comercialização do fármaco ocorreram 2 casos de angioedema (caracterizados por inchaço de lábios e pálpebras), que não puderam ser associados diretamente ao uso da losartana potássica, mas tiveram uma relação causal sugerida. Excepcionalmente, tem-se observado aumento leve e transitório das transaminases, da uréia e da creatinina. Pode ocorrer também hiperglicemia e hipercalcemia.

Posologia

Pacientes que não são controlados adequadamente com losartan potássico ou hidroclorotiazida isoladamente podem ser submetidos à terapia com Corus-h (losartan potássico/ hidroclorotiazida). A dose inicial é de 1 comprimido (losartan potássico/ hidroclorotiazida) 50 mg/12,5 mg uma vez ao dia. Se a pressão sanguínea permanecer sem controle adequado após cerca de 3 semanas de terapia, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidos (losartan potássico/hidroclorotiazida) 50 mg/ 12,5 mg uma vez ao dia. - Uso em pacientes com insuficiência renal: A terapia com este produto pode ser realizada enquanto o clearance de creatinina do paciente for superior a 30 mL/min. • Uso em pacientes com insuficiência hepática: A dose apropriada para início de tratamento é sempre com 25 mg de losartan potássico. Corus-h (losartan potássico/ hidroclorotiazida) 50/12,5 mg não é recomendado a pacientes com insuficiência hepática, uma vez que pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico pode precipitar coma hepático.

Informações

Corus-h (losartan potássico/hidroclorotiazida) possui como princípios ativos losartan potássico e a hidroclorotiazida. O losartan potássico é um agente anti-hipertensivo, antagonista específico de receptor (AT1) da angiotensina II, não peptídico e altamente seletivo, que não interfere na resposta à bradicinina (enquanto os inibidores de enzima de conversão de angiotensina intensificam esta resposta, o que pode levar à tosse em aproximadamente 20% dos pacientes). Diminui a pressão sanguínea sem alterar o ritmo circadiano, a variabilidade da pressão sanguínea ou o ritmo do pulso. Não afeta o clearance de creatinina, o volume urinário, nem a excreção de sódio ou potássio. Quando administrado oralmente, losartan potássico controla a pressão sanguínea por 24 horas, sem induzir à hipotensão nas primeiras horas da terapia. Isso permite que o produto seja administrado somente uma vez ao dia.

eatinina, o volume urinário, nem a excreção de sódio ou potássio. Quando administrado oralmente, losartan potássico controla a pressão sanguínea por 24 horas, sem induzir à hipotensão nas primeiras horas da terapia. Isso permite que o produto seja administrado somente uma vez ao dia.