As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
BiosintéticaApresentação
Liófilo inj.: fr.-ampola c/ 20 mg. cx. c/ 28 fr.-amp. e 28 amp. c/ diluente mais emb. c/ acessórios para aplicação (29 seringas de 3 ml c/ agulha de 25G, 29 agulhas de 27G e 88 lenços embebidos c/ álcool isopropílico 70%).Indicações
É indicado para reduzir a freqüência de recidivas nos pacientes com esclerose múltipla remissiva recidivante. Ainda não existem estudos comprovando o benefício do Copaxone (Acetato de Glatirâmer) em outras formas de Esclerose Múltipla.Contra-indicações
Contra-indicado para pacientes c/ hipersensibilidade conhecida ao acetato de glatirâmer ou manitol.Reações adversas / Efeitos colaterais
Cerca de 850 pacientes com Esclerose Múltipla e
50 voluntários saudáveis receberam, pelo menos,
uma dose (Acetato de Glatirâmer).
Nos testes clínicos controlados, as reações adversas
mais comumente observadas foram: reações
no local de aplicação, vasodilatação, dor no peito,
astenia, infecção, dor, náusea, artralgia, ansiedade
e hipertonia.
Associadas com a interrupção do tratamento:
aproximadamente 8% dos 893 indivíduos que
receberam acetato de glatirâmer apresentaram
efeitos adversos que levaram à interrupção do
tratamento. Os mais comuns foram: reações no
local da injeção (6,5%), vasodilatação, gravidez
não programada, depressão, dispnéia, urticária,
taquicardia, vertigem e tremor.
Reações imediatas após injeção: aproximadamente
10% dos pacientes com esclerose múltipla
expostos ao acetato de glatirâmer em estudos clínicos
apresentaram uma diversidade de sintomas
imediatamente após a injeção, que incluíram: rubor,
dor no peito, palpitações, ansiedade, dispnéia,
sensação de fechamento da garganta e urticária.
Os sintomas, invariavelmente, foram transitórios e
auto-limitados, não requerendo tratamento específico.
Em geral, estes sintomas têm seu início vários
meses após o início do tratamento, embora possam
ocorrer no início do tratamento e certos pacientes
podem apresentar um ou vários destes
sintomas. Não há certeza se o conjunto desses
sintomas chega a constituir uma síndrome, se
estes episódios são mediados por um mecanismo
imunológico ou não, ou se vários episódios similares
observados em um dado paciente têm mecanismos
idênticos ou não.
Dor no peito: aproximadamente 26% dos pacientes
dos ensaios multicêntricos controlados do
acetato de glatirâmer (comparados a 10% dos
pacientes placebo) experimentaram, pelo menos,
um episódio que foi descrito como dor no peito
transitória.
Enquanto alguns desses episódios ocorreram no
contexto das reações imediatas após-injeção,
descritas acima, alguns ocorreram em outros momentos.
A relação temporal da dor no peito com a
injeção do acetato de glatirâmer não foi estabelecida,
embora a dor fosse passageira (geralmente
durando apenas alguns minutos) e muitas vezes
não relacionada a outros sintomas, aparentemente
sem conseqüências clínicas. Não houve monitoração
de ECG durante esses episódios. Alguns
pacientes apresentaram mais de um episódio, e
os episódios normalmente começaram, pelo menos,
um mês depois do início do tratamento. Não
se conhece a patogênese do sintoma.
Incidência de Reações Adversas em Ensaios
Clínicos Controlados
A tabela seguinte relata os sinais emergentes do
tratamento e os sintomas que ocorreram em, pelo
menos, 1% dos pacientes com Esclerose Múltipla
(EM) tratados com o acetato de glatirâmer em
testes controlados com placebo e que foram numericamente
mais comuns entre os pacientes tratados
com o acetato de glatirâmer do que entre os
tratados com placebo. Esses resultados incluem
os dois ensaios clínicos controlados de esclerose
múltipla remissiva recidivante e um ensaio
clínico controlado realizado com pacientes com
esclerose múltipla crônica progressiva. Os efeitos
adversos, de um modo geral, foram de pequena
intensidade. (continua na bula).Posologia
A dose recomendada para adultos (Acetato
de Glatirâmer) para o tratamento da esclerose múltipla
remissiva recidivante é de 20 mg/dia injetada subcutaneamente.
Copaxone (Acetato de Glatirâmer) deve ser aplicado à
mesma hora, todos os dias.
Os locais indicados para a auto-injeção são os braços,
abdômen, quadris e coxas. Deve-se usar um local diferente
para aplicação a cada dia, sugerindo-se seguir o sentido
horário ou anti-horário, visando reduzir a propensão a irritações
locais ou dor resultante da injeção.
A droga foi projetada para tratamento de longo prazo e seu
uso não deve ser interrompido, a menos que seja indicado
por um médico.
Instruções para Auto-Aplicação:
Copaxone (Acetato de Glatirâmer) foi planejado para ser
auto-administrado pelo próprio paciente.
Notas Importantes:
- As primeiras injeções devem ser realizadas sob a supervisão
de um profissional da área de saúde, devidamente
qualificado. As injeções seguintes devem ser realizadas
em presença de uma terceira pessoa. Essa pessoa deve
estar presente durante a aplicação e nos 30 minutos que
se seguem à aplicação.
- Os pacientes devem ser instruídos sobre o uso de técnicas
de assepsia quando da administração (Acetato
de Glatirâmer).
- Os pacientes devem ser instruídos sobre o descarte
seguro de seringas e agulhas. O paciente deve usar um
recipiente resistente às pontas das agulhas e das seringas.
Os pacientes devem ser instruídos sobre como desfazer-se
dos recipientes.
- Recomenda-se a não-reutilização desse material.
- Para reduzir irritação local e dor, Copaxone (Acetato de
Glatirâmer) deve ser injetado a cada dia num local diferente.
Esses locais incluem braços, abdômen, quadris e coxas.
- O entendimento dos pacientes e o uso de técnicas assépticas de auto-injeção e procedimentos devem ser periodicamente reavaliados.a cada dia num local diferente.
Esses locais incluem braços, abdômen, quadris e coxas.
- O entendimento dos pacientes e o uso de técnicas assépticas de auto-injeção e procedimentos devem ser periodicamente reavaliados.