Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Opem

Apresentação

APRESENTAÇÃO: Caixa com 1 frasco-ampola Cada frasco-ampola contém: Colistimetato sódico ..... equivalente a 150 mg de colistina base.

Indicações

Colis-tek é indicado para o tratamento de infecções agudas ou crônicas devidas a linhagens sensíveis de certos bacilos gram-negativos. É particularmente indicado quando a infecção é causada por linhagens sensíveis de Pseudomonas aeruginosa. Este antibiótico não é indicado para infecções devidas a Proteus ou neisseria. O colistimetato para injeção provou-se clinicamente eficaz no tratamento de infecções devidas aos seguintes organismos gramnegativos: Enterobacter aerogenes, Eschirichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa.

Contra-indicações

O uso é contra-indicado para pacientes com um histórico de hipersensibilidade ao colistimetato sódico. Sabe-se que o colistimetato sódico reduz a quantidade de acetilcolina liberada a partir da junção neuromuscular pré-sináptica e portanto não deve ser utilizado em pacientes com miastenia gravis.

Advertências

A dose máxima diária não deve exceder 5 mg/kg/dia (2,3 mg/lb) com uma função renal normal. Distúrbios neurológicos transitórios podem ocorrer. Estes incluem parestesia circumoral ou paralisia, tinido ou formigamento das extremidades, prurido generalizado, vertigem, tontura ou arrastamento da fala. Por estas razões, os pacientes devem ser advertidos para não conduzirem veículos ou máquinas durante o tratamento. A redução da dose pode aliviar os sintomas. Não há necessidade de interrupção do tratamento, mas tais pacientes devem ser observados com cuidados particulares. A superdosagem pode resultar em insuficiência renal, fraqueza muscular e apnéia. Ver PRECAUÇÕES para o uso concomitante com curarizantes, e POSOLOGIA para o uso em insuficiência renal. PRECAUÇÕES Uma vez que o colistimetato sódico é eliminado principalmente por excreção renal, deve ser utilizado com cautela quando existir a possibilidade de comprometimento da função renal. O declínio na função renal com a idade avançada deve ser considerado. Quando a insuficiência renal estiver presente, Colis-tek poderá ser utilizado, mas um grande cuidado deve ser exercido e a dose deve ser reduzida proporcionalmente à extensão do comprometimento. A administração de quantidades do colistimetato sódico em excesso ou capacidade excretória renal levará a altos níveis séricos e pode resultar em comprometimento posterior da função renal, iniciando um ciclo que, se não reconhecido, pode levar à insuficiência renal aguda, falência renal e concentrações posteriores do antibiótico até níveis tóxicos no organismo. Neste ponto, a interferência na transmissão nervosa nas junções neuromusculares pode ocorrer e resultar em fraqueza muscular e apnéia. Sinais facilmente reconhecíveis indicando o desenvolvimento de comprometimento da função renal são: diminuição do fluxo urinário, elevação de BUN (blood urine nitrogen - nitrogênio sanguíneo e urinário) e creatinina sérica. Se presentes, a terapia com Colistimetato para Injeção deve ser imediatamente descontinuada. Se uma situação de risco de vida ocorrer, a terapia pode ser reinstalada com um nível de dose mais baixo após a queda dos níveis sanguíneos. Se apnéia ocorrer, pode ser tratada com respiração assistida, oxigênio e injeções de cloreto de cálcio.

Uso na gravidez

Categoria de risco para mulheres grávidas (ANVISA-RE 1548/03): D A segurança do uso da droga durante a gravidez não foi estabelecida. Há evidências que o colistimetato sódico atravessa a barreira placentária e conseqüentemente há potencial para toxicidade fetal se administrado durante a gravidez. Estudos animais não demonstraram teratogenicidade; assim, o uso durante a gravidez só deve ser feito avaliando-se o fator risco-benefício. O colistimetato sódico é excretado no leite materno, portanto a amamentação não é recomendada durante o tratamento com Colis-tek. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Interações medicamentosas

Foi relatado que certos outros antibióticos (canamicina, estreptomicina, diestreptomicina, polimixina, neomicina) podem interferir com a transmissão nervosa na junção neuromuscular. Com base nesta atividade comprovada, estes não devem ser administrados concomitantemente com Colis-tek, exceto se grande cuidado for exercido. Não há relatos de que antibióticos com um espectro antimicrobiano gram-positivo, por exemplo, penicilina, tetraciclina, cefalotina sódica, interfiram com a transmissão do impulso nervoso e, de acordo com isso, não se espera a potencialização desta atividade com o uso conjunto do colistimetato para injeção. Outros fármacos, incluindo relaxantes musculares curariformes (ex.: turbocurarina, succinilcolina, galamina, decametônio e citrato de sódio) potencializam o efeito de bloqueio neuromuscular e devem ser utilizados com extremo cuidado em pacientes tratados com COLISTEK.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Insuficiência respiratória foi relatada após administração intramuscular do colistimetato sódico. Função renal prejudicada aumenta a possibilidade de apnéia e bloqueio neuromuscular após a administração de colistimetato sódico. Isto se dá geralmente devido a falhas em seguir as recomendações, geralmente superdosagem, falha em reduzir o dimensionamento da dose, ajustando-se ao nível do comprometimento renal e/ou uso concomitante de outros medicamentos com potencial de bloqueio neuromuscular. Um decréscimo na taxa de fluxo urinário ou aumento nos níveis séricos e utrinários do nitrogênio e da creatinina sérica podem ser interpretados como sinais de nefrotoxicidade, o que é provavelmente um efeito dose-dependente do colistimetato sódico. Estas manifestações de nefrotoxicidade são reversíveis após a interrupção do uso do antibiótico. Parestesia, formigamento das extremidades ou da língua, e prurido generalizado ou urticária foram relatados por pacientes que receberam colistimetato para injeção por via intramuscular ou endovenosa. Adicionalmente, as seguintes reações adversas foram relatadas: febre medicamentosa, distúrbios gastrintestinais, vertigem e fala arrastada. Os sintomas subjetivos relatados por adultos podem se manifestar em crianças pequenas, requerendo-se assim atenção especial à função renal.

Posologia

Adultos e Crianças - Administração Intravenosa e Intramuscular O colistimetato para injeção deve ser administrado em 2 a 4 doses divididas em níveis de 2,5 a 5 mg/kg/dia para pacientes com função renal normal, dependendo da severidade da infecção. A dose diária deve ser reduzida na presença de qualquer comprometimento renal, que pode ser freqüentemente antecipado a partir do histórico clínico do paciente. Modificações da dosagem na presença de insuficiência renal estão apresentadas na Tabela 1. Tabela 1: Sugestão de modificação de esquemas de dosagem de colistimetato para injeção em adultos com função renal prejudicada. Grau de Comprometimento ------/ Normal Leve Moderado Considerável Creatinina Plasmática mg/100 mL 0,7 a 1,2 1,3 a 1,5 1,6 a 2,5 2,6 a 4 Clearence da uréia % do normal 80 a 100 40 a 70 25 a 40 10 a 25 Dose unitária de colistimetato para injeção, mg 100 a 150 75 a 115 66 a 150 100 a 150 Freqüência vezes/dia 4 a 2 2 2 ou 1 Cada 36 horas Dose diária total, mg 300 150 a 230 133 a 150 100 Dose diária aproximada, mg/kg/dia 5 2,5 a 3,8 2,5 1,5 Nota: A dose unitária sugerida é de 2,5 a 5,0 mg/kg; todavia, o INTERVALO de tempo entre as injeções deve ser aumentado na presença de função renal prejudicada. Administração Endovenosa Administração direta intermitente - injetar vagarosamente metade da dose total diária durante um período de 3 a 5 minutos a cada 12 horas. Infusão contínua: injetar vagarosamente metade da dose total diária durante um período de 3 a 5 minutos. Adicionar a quantidade remanescente da dose total diária de colistimetato para injeção a um destes veículos: NaCl 0,9% Dextrose 5% em NaCl 0,9% Dextrose 5% em água Dextrose 5% em NaCl 0,45% Dextrose 5% em NaCl 0,225% Solução de Ringer com lactato Solução de açúcar invertido a 10% Não há dados suficientes para recomendar o uso de Colistimetato para Injeção com outros fármacos além das soluções de infusão acima relacionadas. Administrar por infusão endovenosa lenta iniciando 1 a 2 horas após a dose inicial numa taxa de 5 a mg/h na presença de função renal normal. Na presença de função renal comprometida, reduzir a taxa de infusão dependendo do grau de insuficiência renal. A escolha de solução intravenosa e o volume a ser utilizado são ditados pelo requerimento de fluido e gerenciamento de eletrólitos.

Superdosagem

Pode ocorrer exacerbação dos sintomas de reações adversas com superdosagem. A superdosagem pode causar apnéia, fraqueza muscular e insuficiência renal. Não há antídotos disponíveis. O gerenciamento da superdosagem é efetuado através de tratamento de suporte e medidas tomadas no sentido de aumentar a eliminação do colistimetato sódico, tais como diurese osmótica com manitol, diálise peritoneal ou hemodiálise prolongada. Para os casos de superdosagem, recomenda-se a suspensão do tratamento e tratamento dos sintomas até estabilização do paciente, e a substituição da terapia antimicrobiana.

Informações

O colistimetato para injeção é um antibiótico estéril, que, quando reconstituído é adequado a uso inalatório ou endovenoso. Sua fórmula estrutural é: (fig. 01) A fórmula molecular para o componente da colistina A é C56 H105N16Na3O28S5, e o peso molecular é 1749,85. A equivalência entre UI e mg para o colistimetato sódico é: 1mg..equivale aproximadamente a 12.740 UI. Portanto, 1 frasco contém aproximadamente 1.911.000 UI. fig. 01 Farmacodinâmica O colistimetato sódico é um antibiótico do grupo das polimixinas (também conhecido como Polimixina E), derivado de Bacillus polymixa var. colistinus. É um polipeptídeo e é ativo contra diversas cepas aeróbicas Gram-negativas . Os antibióticos da classe das polimixinas são agentes de superfície e agem através da adesão à membrana celular da bactéria, o que altera sua permeabilidade e provoca a morte bacteriana. As polimixinas são agentes bactericidas eficazes contra diversas bactérias Gram-negativas com uma membrana externa hidrofóbica. O colistimetato sódico possui atividade bactericida contra os seguintes bacilos anaeróbios gramnegativos: Acinetobacter sp., Citrobacter sp., Enterobacter sp., Eschirichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella sp., Pseudomonas aeruginosa Salmonella sp. e Shigella sp. Os pontos de inflexão para resistência e susceptibilidade são: Susceptível (S) 4 mg/L Resistente ( R) 8 mg/L Os Gram-negativos aeróbios resistentes ao colistimetato incluem: Brucella sp., Burkholderia cepacia e espécies relacionadas, Neisseria sp., Providencia sp., Serratia sp. e os anaeróbios incluem o Bacteroides fragilis. Resistência e resistência cruzada: Resistência ao colistimetato sódico é rara, todavia foi relatada a aquisição de resistência por Pseudomonas aeruginosa mucóide em cerca de 3%, portanto os testes de susceptibilidade devem ser efetuados em pacientes tratados por períodos prolongados. Estudos in vitro também indicaram a aquisição de resistência por algumas cepas de Salmonella e E. coli, sendo que o mecanismo da resistência parece envolver a modificação de lipopolissacarídeos dos grupos fosfato da parede celular. Isso é corroborado pelo fato de certos microorganismos naturalmente resistentes ao colistimetato como Proteus mirabilis ou Burkholderia cepacia apresentarem substituição completa de seus grupos lipopolisacarídeos. Resistência cruzada: As polimixinas, incluindo o colistimetato, possuem um mecanismo de ação diferente ao comparar com outros antibióticos e há evidências que demonstram que bactérias Gram-negativas resistentes a outros antibióticos podem ser sensíveis ao colistimetato. A resistência às polimixinas não é cruzada com outros grupos de antibióticos.

uindo o colistimetato, possuem um mecanismo de ação diferente ao comparar com outros antibióticos e há evidências que demonstram que bactérias Gram-negativas resistentes a outros antibióticos podem ser sensíveis ao colistimetato. A resistência às polimixinas não é cruzada com outros grupos de antibióticos.