Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Uci

Apresentação

cx. c/ 20 compr. de 0,5 mg.

Indicações

Colcitrat é indicado para alívio dos sintomas da artrite gotosa aguda e no tratamento da artrite gotosa crônica, para prevenção de epsódios agudos. Colcitrat também é indicado para o tratamento sintomático da amiloidose, condrocalcinose, dermatite herpetiforme, doença de Paget e febre familiar do Mediterrâneo.

Contra-indicações

Em casos de hipersensibilidade à colchicina ou a qualquer componente da fórmula. Colcitrat não é indicado em situações clínicas como hemorragias gastrintestinais, insuficiência hepática ou renal grave, discrasias sangüíneas ou cálculos renais de ácido úrico. Colcitrat não deve ser utilizado durante a gravidez.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Colcitrat é bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia. Os efeitos adversos freqüentemente observados são náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e cefaléia. Esses efeitos podem ser minimizados com a redução da dose. A terapia prolongada com colchicina pode causar anemia aplástica, agranulocitose, trombocitopenia, neurite periférica, miopatia, púrpura, dermatoses, alopécia, azoospermia. Esses efeitos são reversíveis com a interrupção do tratamento. Foram relatados casos de diminuição do nível plasmático de vitamina B12 durante a terapia prolongada com colchicina.

Posologia

Tratamento da artrite gotosa aguda: Colcitrat deve ser administrado durante as primeiras 24 horas após o início da crise. Dose de ataque: 2 a 3 comprimidos como primeira dose, seguindo-se de 1 a 2 comprimidos a cada 1 ou 2 horas, até o alívio da dor ou ocorrer algum sintoma adverso, como náusea, vômito, diarréia. A administração deve ser interrompida quando surgirem efeitos adversos. No segundo dia, administrar 1 a 2 comprimidos ao dia, durante dois a três dias ou até a eliminação completa dos sintomas da crise. Para o controle da crise aguda, geralmente, 8 a 16 comprimidos (4 a 8 mg) são necessários para o controle da dor e inflamação. A dor articular e o edema, geralmente, diminuem em 12 horas, desparecendo entre 24 a 48 horas. Após a administração das doses de ataque, recomenda-se aguardar, no mínimo, três dias para reiniciar o tratamento com Colcitrat para minimizar a ocorrência de efeitos adversos. Pode ser associado antiinflamtóro não-esteroidal para o tratamento da crise aguda, principalmente em pacientes que apresentam resposta insuficiente à colchicina. Tratamento da artrite gotosa crônica: Dose de prevenção: 1 a 2 comprimidos ao dia, em uma ou duas tomadas, durante dois a doze meses. No tratamento preventivo pode-se associar à colchicina uricosúricos ou inibidores da síntese de ácido úrico. Tratamento preventivo no pré e pós-cirúrgico: Administrar 1 comprimido, uma ou duas vezes ao dia, durante três dias antes e após o procedimento cirúrgico.

Informações

A colchicina é um alcalóide obtido do cólchico, Colchicum autumnale. Possui atividade seletiva no tratamento da artrite gotosa aguda e crônica. A colchicina age bloqueando a migração de granulócitos para o tecido inflamado, reduzindo a atividade fagocitária e conseqüente diminuição da produção de ácido láctico, o que interrompe a deposição de urato de sódio, responsável pela inflamação e crises agudas de gota. O efeito máximo no alívio da dor e inflamação ocorre em 24 a 48 horas após a primeira dose oral. O edema pode ceder em 72 horas ou mais. A colchicina é rapidamente absorvida pelo trato grastrintestinal. Após a administração oral de uma dose de 2 mg, a concentração plasmática máxima é atingida em 0,5 a 2 horas. Aproximadamente 50% da dose ligam-se a proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é de 1 a 3 L/kg, detectando-se concentração significativa nos rins, fígado e baço. A meia-vida de eliminação plasmática é de 10 a 60 minutos, detectando-se níveis do fármaco, na urina e em leucócitos, durante dez dias, ou mais, após a interrupação da terapia. Apresenta biotransformação hepática, ocorrendo a desacetilação. É excretada por via renal e, principalmente, pelas fezes.

eis do fármaco, na urina e em leucócitos, durante dez dias, ou mais, após a interrupação da terapia. Apresenta biotransformação hepática, ocorrendo a desacetilação. É excretada por via renal e, principalmente, pelas fezes.