Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Cristália

Apresentação

cx. c/ 25 amp. de 1ml cx. c/ 25 estojos c/ amp. de 1 ml sol. inj. - 150 mcg/ml

Indicações

O Clonidin, solução injetável, tem aplicações que incluem analgesia e ação sinérgica com anestésicos opióides lipofílicos, morfina e anestésicos locais. Atua na estabilização hemodinâmica. Dentre suas aplicações podemos destacar: - Analgésico potente de curta duração (4 a 6 horas) por mediação espinhal ou supra-espinhal. • Adjuvante em analgesia por mediação espinhal ou supra-espinhal: potencializa a ação de anestésicos tais como: lidocaína e bupivacaína, favorecendo diminuição de dosagem e prolongamento da ação. Associada à bupivacaína isobárica, diminui a incidência de Tourniquet Pain-. • Adjuvante em analgesia pós-operatória: redução de morfina e opióides lipofílicos com conseqüente diminuição de seus efeitos colaterais. A medicação pré-anestésica com Clonidin já é rotineira e inclui ainda as seguintes indicações: • promover estabilização hemodinâmica • reduzir níveis plasmáticos de catecolaminas • reduzir a demanda por anestésicos opióides e anestésicos gerais • prolongar a anestesia espinhal por tetracaína • reduzir a pressão intra-ocular em cirurgia oftálmica

Contra-indicações

O produto é contra-indicado em pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à Clonidina, bem como a outros componentes do medicamento. A administração peridural é contra-indicada na presença de infecção no local da injeção, em pacientes sob terapia anticoagulante e naqueles com diátese hemorrágica. A administração acima de C4 é contra-indicada uma vez que não existem dados de segurança suficientes para este uso. Também aos portadores de doença do nódulo sinusal. Também em: - Diferentes formas de agitação, e perturbações do coração, como por exemplo síndrome de Sinusknoten- ou bloqueio átrio-ventricular II e III; • Pacientes portadores de doença no nódulo sinusal; • Batimentos cardíacos abaixo de 50 batidas por minuto; • Período de amamentação; • Depressão.

Reações adversas / Efeitos colaterais

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas conforme a indicação e a resposta do paciente. Na medicação pré-anestésica:- A dosagem usual é de 300 mcg por via oral. Quando a via oral não for possível, as aplicações mais aconselháveis são IM profunda, IV lenta (7 a 10 minutos) ou diluída. Por gotejamento intravenoso. Em procedimentos cirúrgicos de longa duração, dose adicional de 150 mcg ou manutenção por gotejamento intravenoso pode ser necessário. Na analgesia pós-operatória:- A dose inicial recomendada para infusão peridural contínua é de 30 mcg/h. Embora a dosagem possa ser titulada para mais ou menos, dependendo do alívio da dor e ocorrência de reações adversas, a experiência com doses acima de 40 mcg/h é limitada. É essencial estar familiarizado com os dispositivos de infusão peridural contínua, e os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados nos primeiros dias, avaliando sua resposta. Dose inicial de 150 mcg via intratecal, peridural produz analgesia de curta duração (4 a 6 horas) e deverá ser repetida de acordo com as respostas do paciente. Na aplicação intratecal, a analgesia é de duração dose dependente; 450 mcg em dose única produz analgesia de até 14 horas. A faixa de 300 a 450 mcg é considerada a mais segura por ser hemodinamicamente mais estável e provocar menos efeitos colaterais. Em associação com outros fármacos:- A posologia deve ser individualizada para cada caso. Nas associações com anestésicos locais (lidocaína, bupivacaína e mepivacaína) o procedimento e a dosagem mais usual consiste na adição de 150 mcg solução injetável à dose escolhida do anestésico local, antes da aplicação.

Posologia

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas conforme a indicação e a resposta do paciente. Na medicação pré-anestésica:- A dosagem usual é de 300 mcg por via oral. Quando a via oral não for possível, as aplicações mais aconselháveis são IM profunda, IV lenta (7 a 10 minutos) ou diluída. Por gotejamento intravenoso. Em procedimentos cirúrgicos de longa duração, dose adicional de 150 mcg ou manutenção por gotejamento intravenoso pode ser necessário. Na analgesia pós-operatória:- A dose inicial recomendada para infusão peridural contínua é de 30 mcg/h. Embora a dosagem possa ser titulada para mais ou menos, dependendo do alívio da dor e ocorrência de reações adversas, a experiência com doses acima de 40 mcg/h é limitada. É essencial estar familiarizado com os dispositivos de infusão peridural contínua, e os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados nos primeiros dias, avaliando sua resposta. Dose inicial de 150 mcg via intratecal, peridural produz analgesia de curta duração (4 a 6 horas) e deverá ser repetida de acordo com as respostas do paciente. Na aplicação intratecal, a analgesia é de duração dose dependente; 450 mcg em dose única produz analgesia de até 14 horas. A faixa de 300 a 450 mcg é considerada a mais segura por ser hemodinamicamente mais estável e provocar menos efeitos colaterais. Em associação com outros fármacos:- A posologia deve ser individualizada para cada caso. Nas associações com anestésicos locais (lidocaína, bupivacaína e mepivacaína) o procedimento e a dosagem mais usual consiste na adição de 150 mcg solução injetável à dose escolhida do anestésico local, antes da aplicação.

Informações

O produto é restrito ao uso hospitalar e sua administração somente deve ser feita por profissionais familiarizados com os procedimentos anestésicos. Clonidin não é recomendado para o tratamento da dor obstétrica, pós-parto, ou peri-cirúrgica. O risco de instabilidade hemodinâmica, especialmente hipotensão e bradicardia, após a administraçãoa peridural, pode ser inaceitável nesses pacientes. Contudo, em alguma rara paciente obstétrica, pós-parto ou peri-cirúrgico, os potenciais benefícios podem sobrepujar os possíveis riscos. Conserve o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC, protegido da luz. O produto não deve ser congelado. O produto não contém conservantes. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. A Clonidina é um agonista (2 adrenérgico parcial ((2 / (1 = 200:1), interagindo também com receptores imidazolínicos. O perfil farmacológico é complexo, tendo como variáveis principais: a dosagem; a distribuição dos receptores no SNC, tecidos vasculares e órgãos; via de administração e interação com outros fármacos. Em doses terapêuticas pela via sistêmica age de forma sinérgica com anestésicos opióides lipofílicos e com benzodiazepínicos. A demanda de oxigênio é diminuída. Pela via espinhal e supra-espinhal a Clonidina exerce efeito analgésico de ação opióide, por interação com receptores adrenérgicos localizados no corno dorsal da medula. Atua sinergicamente com opióides lipofílicos e anestésicos locais. Em doses baixas, o efeito hipotensivo é predominante e está relacionado com a inibição dos neurônios catecolisinérgicos na região dos núcleos reticulares no tronco cerebral. Receptores imidazolínicos, situados ventro-lateralmente na medula oblonga também estariam envolvidos neste efeito. A elevada lipossolubilidade da Clonidina (coeficiente de partição octanol/água de 114:1) explica a sua distribuição predominante no sistema nervoso. Duas horas após administração oral a concentração intracerebral é 2,5 vezes maior que a concentração plasmática. A Clonidina é absorvida rapidamente e quase quantitativamente após administração oral, alcançando concentração plasmática máxima em 60 a 90 minutos. A meia-vida de eliminação está entre 9 a 12 horas. Cerca de 50% são metabolizados para componentes inativos no fígado e o restante é eliminado inalterado pelos rins. O desempenho insuficiente da função renal pode alterar estes valores, prolongando a retenção do fármaco. O efeito analgésico se manifesta 15 minutos após a aplicação intratecal, peridural, intramuscular ou intravenosa. A analgesia é potente e de curta duração (4 a 6 horas) para as aplicações espinhais e supra-espinhais; é menos consistente nas aplicações IM e IV. Apenas a administração intratecal segue um perfil dose-dependente: o tempo para o início da analgesia pode ser reduzido para 3 minutos e a duração da mesma prolongada para até 14 horas em função da dosagem.

urta duração (4 a 6 horas) para as aplicações espinhais e supra-espinhais; é menos consistente nas aplicações IM e IV. Apenas a administração intratecal segue um perfil dose-dependente: o tempo para o início da analgesia pode ser reduzido para 3 minutos e a duração da mesma prolongada para até 14 horas em função da dosagem.