Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Prati Donaduzzi

Referência

Tagamet

Apresentação

Comprimido revestido de 200 mg e 400 mg: embalagem com 10, 20, 40, 200 e 600 comprimidos revestidos.

USO ORAL - USO ADULTO E PEDIÁTRICO

FÓRMULA
Cada comprimido revestido de 200 mg contém: Cimetidina................................................................................................................200 mg excipiente q.s.p......................................................................................1 comprimido revestido
Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona (PVPK 30), laurilsulfato de sódio, amido, crospovidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, copolímero de polivinil álcool-polietileno- glicol, macrogol 6.000, talco, dióxido de titânio, corante amarelo no10, álcool etílico 96o e água purificada.

Cada comprimido revestido de 400 mg contém: Cimetidina................................................................................................................400 mg
excipiente q.s.p......................................................................................1 comprimido revestido
Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona (PVPK 30), laurilsulfato de sódio, amido, crospovidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, copolímero de polivinil álcool-polietileno- glicol, macrogol 6.000, talco, dióxido de titânio, corante amarelo no06, álcool etílico 96o e água purificada.

Indicações

A Cimetidina comprimido revestido é utilizada para tratar pacientes com distúrbios do trato gastrintestinal superior, cuja diminuição da acidez, alcance da remissão e prevenção de recidivas gerem benefícios relacionados ao alívio de sintomas em casos de: pacientes com úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera de boca anastomótica e pós-cirúrgica, úlcera péptica recorrente e esofagite péptica; para controlar patologias caracterizadas por hipersecreção, como a Síndrome de Zollinger-Ellison, mastocitose sistêmica, edenomas endócrinos múltiplos, síndrome pós-operatória de intestino curto e hipersecreção idiopática; para previnir a ocorrência de úlceras decorrentes de estresse em pacientes com doença grave e com alto risco, além de ser utilizado como suporte no tratamento de hemorragia causada por úlcera péptica e erosões no trato gastrintestinal superior; pacientes com anestesia geral e mulheres que sofreram parto cesariano, pois ocorre diminuição da acidez e do volume gástrico, com consequente redução da possibilidade de ocorrência de prejuízo dos pulmões pela aspiração do conteúdo gástrico (Síndrome de Mendelson); tratamento momentâneo de sintomatologia de dispepsia, como dor abdominal superior, quando relacionadas às refeições e cujas causas não foram identificadas; prevenção de recorrência de úlcera gástrica, duodenal e complicações frequentes, bem como em pacientes com patologias simultâneas as quais possam aumentar o risco normal de cirurgias. Nestes casos de prevenção da recorrência de úlceras e pacientes com patologias simultâneas, foram demonstradas eficácia e segurança através da observação de alto número de pacientes tratados por mais de três anos com doses reduzidas.

Contra-indicações

Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à Cimetidina ou a qualquer outro componente da formulação. Atualmente não se tem um grande volume de informações sobre a utilização em mulheres grávidas e não houve relato de reação adversa grave nestas pacientes. A realização de estudos teratogênicos em animais não demonstrou risco da utilização deste medicamento no período da gestação. Cimetidina comprimido revestido não deve ser utilizada por mulheres grávidas e esta administração só deve ocorrer se a avaliação do médico demonstrar que o benefício se sobrepõe ao risco. Com relação à lactação, não há disponibilidade de dados adequados a respeito dos efeitos, embora estudos realizados em animais não demonstrem riscos à lactação e amamentação da prole. Como ocorre secreção no leite humano e não se sabe ao certo quais os efeitos decorrentes, a amamentação não deve ocorrer durante a utilização deste fármaco.

Advertências

É necessário determinar a natureza da úlcera gástrica antes do início do tratamento clínico, pois os sintomas de úlceras gástricas de cunho maligno podem desenvolver resposta ao tratamento com antagonistas H2. Os anti-secretores desta classe diminuem a acidez gástrica e este fato favorece o desenvolvimento de bactérias, devido à redução de pH.

Interações medicamentosas

A exemplo dos demais antagonistas H2, este medicamento pode acarretar em aumento da atividade de certas drogas através da inibição de mecanismos enzimáticos do fígado, embora pequeno número de casos apresentem significância clínica. Dentre estes casos estão as drogas metabolizadas via hepática como os anticoagulantes orais (varfarina), fenitoína, teofilina e lidocaína. Pacientes que utilizem anticoagulantes concomitantes à Cimetidina comprimido revestido devem ser monitorados quanto ao tempo de protrombina quando do início e do término do tratamento. A dose de anticoagulante poderá sofrer redução, se necessário. Para manter em segurança os níveis séricos de fenitoína e teofilina, poderá ser instituído ajuste da posologia ao iniciar ou encerrar o uso comprimido revestido, bem com qualquer outro antagonista H2 . Cimetidina comprimido revestido não sofre interferência de sua absorção pelos alimentos ou antiácidos em doses usuais. Este medicamento não interage de modo significativo com os betabloqueadores. Interações com baixa significância com diazepam e clordiazepóxido foram relatadas, ao passo que não há interação significante entre este medicamento e benzodiazepínicos metabolizados por glicuronidação, a exemplo de oxazepam e lorazepam. A Cimetidina promove redução do clearance e do metabolismo por via oral de betabloqueadores intravenosos e do propranolol, elevando a possibilidade de ocorrer bradicardia. A nifedipina tem a sua ação hipotensora potencializada por este medicamento.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Foram relatadas reações adversas leves no período do tratamento com este medicamento (em pequeno número de pacientes). Dentre estes efeitos estão diarreia leve e transitória, cansaço e tontura. Foram observadas algumas vezes erupções cutâneas de natureza grave. Foi observado ginecomastia e galactorreia durante o tratamento com Cimetidina (assim como ocorre com outros antagonistas H2), a qual pode perdurar com a manutenção da terapia, ou regredir com o término da mesma. A hematimetria pode sofrer alteração devido à atividade dos antagonistas dos receptores H2. Alguns pacientes, em sua maioria com graves patologias concomitantes e recebendo drogas ou tratamentos responsáveis pela redução da contagem de células sanguíneas, apresentaram agranulocitose e redução na contagem leucocitária durante o uso comprimido revestido. Alguns destes casos apresentaram recidivas ao retornar ao tratamento com Cimetidina comprimido revestido. Houve relatos de trombocitopenia (3 casos em 1 milhão) e raramente anemia aplástica. Para os pacientes idosos, gravemente enfermos, com insuficiência renal ou síndrome cerebral, foram relata- das condições de confusão (reversíveis) durante o uso de antagonistas H2, os quais desaparecem no período de 25 horas após a interrupção do tratamento. Alucinações e depressão têm sido relatadas com rara e baixa frequência respectivamente. Houve registro de casos em que a creatinina plasmática sofreu aumento (sem progressão durante o trata- mento), o qual desapareceu com a suspensão da terapia. Casos raros de hepatite, febre, nefrite intersticial, pancreatite, bradicardia sinusal, taquicardia, bloqueio cardíaco, vasculite de hipersensibilidade; bem como elevações de transaminases séricas foram relatadas, embora tais reações desapareçam após a interrupção do tratamento. Tal como outros antagonistas H2, anafilaxia foi relatada raramente.

Posologia

Posologia para adultos e crianças maiores de 12 anos de idade:
Dosagem para úlcera duodenal - Recomenda-se 800 mg por dia para o tratamento de úlcera duodenal ativa administrada em dose única ao deitar; ou 400 mg de manhã e 400 mg pela noite, antes de dormir. Alguns casos irão requerer uma dose total de até 1.600 mg por dia, subdividida em várias doses. Após quatro semanas, em geral, ocorre cicatrização completa, ao passo que a obtenção de alívio dos sintomas é alcança- da em poucos dias. Caso o paciente não tenha apresentado cicatrização no período de quatro semanas, esta é obtida com a manutenção de duas ou quatro semanas. Ao término do tratamento (remissão da úlcera), os pacientes os quais tenham história de recorrência da doença devem manter o tratamento com dosagem inferior a fim de prevenir reicidivas. A dose de 400 mg administrada pela noite tem apresentado eficácia para prevenir a ocorrência de recidivas e a utilização desta dose por período de cinco anos por estes pacientes apresentou segurança. A dosagem a ser utilizada nestes casos depende da avaliação médica.
Úlcera gástrica benigna - A dose normalmente utilizada é de 800 mg por dia, divididos em duas doses de 400 mg, uma pela manhã e outra a noite; ou 1 g diário, divido em três doses de 200 mg (as quais devem ser administradas durante as refeições) e uma dose de 400 mg (administrada a noite). Alguns casos irão requerer uma dose total de até 1.600 mg por dia, subdividida em várias doses. Após quatro semanas, em geral, ocorre cicatrização completa, ao passo que a obtenção de alívio dos sintomas á alcançada em poucos dias. Ao término do tratamento (remissão da úlcera), os pacientes com história de recorrência da doença devem manter o tratamento com dosagem inferior a fim de prevenir recidivas (dose de 400 mg à noite tem demonstrado eficácia). Estes pacientes devem passar por avaliações periódicas.
Esofagite péptica - Para os casos leve e moderado, indica-se dose de 400 mg duas vezes diariamente; porém o esquema terapêutico depende das características e agravamento do distúrbio. Usualmente a dose é de 800 mg a 1.600 mg diários, administrados em duas ou quatro vezes (durante as refeições e antes de se deitar), com duração de duas semanas.
Distúrbios patológicos de hipersecreção - Inicialmente, utiliza-se a posologia de 1g (3 doses de 200 mg durante as refeições, e uma dose de 400 mg antes de dormir); há casos os quais requerem doses superiores ou administrações de maior frequência. O tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais. A dose de 2,4 g por dia culminou em sucesso de tratamento para alguns pacientes. A manutenção do tratamento deve prosseguir até indicação clínica devido às características crônicas destas patologias. Tratamento com duração de seis anos em paciente portador de Zollinger-Ellison apresentou segurança em ao menos um caso.
Condições não ulcerosas relacionadas à acidez gástrica - Recomenda-se dose de 200 mg quatro vezes ao dia (três vezes durante as refeições e uma vez antes de dormir). Após uma a quatro semanas é possível observar o alívio sintomático. O paciente não deve exceder dose diária de 2,4 g.
Pacientes com insuficiência renal - A dosagem deve ser inferior para estes pacientes, visto se tratar de antagonista H2, acrescentado ao fato da eliminação ocorrer principalmente através da via renal. A dose a ser empregada para o tratamento destes pacientes encontra-se relacionada ao clearance e depuração da creatinina: clearance de 0 a 15 mL/min - 200 mg duas vezes ao dia; 15 a 30 mL/min - 200 mg três vezes ao dia; 30 a 50 mL/min - 200 mg quatro vezes ao dia; e maior que 50 mL/min posologia normal.
Pacientes submetidos à diálise - A exemplo de outros medicamentos, a concentração plasmática comprimido revestido é reduzida durante a hemodiálise, assim, o medicamento deve ser utilizado após a sessão de hemodiálise. Os níveis do fármaco não sofrem influência com a diálise peritoneal.

Superdosagem

A superdosagem aguda com até 20 g ocorreu várias vezes e embora não tenha promovido danos de relevância ao paciente, existe a possibilidade de ocorrer crises de convulsão. Ao ocorrer estes casos, pode-se proceder à indução de vômito e lavagem gástrica, juntamente com instituição de terapia de suporte e sintomática. Através de estudos em animais realizados com o emprego de altas doses, há indícios de que a respiração artificial e a administração de anticonvulsivantes podem promover benefícios aos pacientes.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas:
A Cimetidina, princípio ativo presente no medicamento, possui o nome químico de N-ciano-N-metil-N’’-[2- [[(5-metil-1H-imidazol-4-il) metil] etil] guanidina e atua inibindo seletivamente e competitivamente a ação da histamina em nível dos receptores H2 das células parietais; promovendo com isto a inibição da secreção gástrica basal e estimulada, com consequente diminuição da acidez e do volume de tal secreção. O patamar da inibição da secreção de ácido está relacionado à dosagem e à concentração plasmática do fármaco no paciente. Este medicamento não promove redução da secreção de pepsina, embora ocorra diminuição de sua produção total em decorrência da atuação no volume das secreções gástricas. Os níveis séricos de gastrina não sofrem interferência com o uso comprimido revestido. Cimetidina comprimido revestido possui em associação ao seu efeito antissecretor, características citoprotetoras, atuando positivamente para manutenção da integridade da mucosa gástrica; ao passo que a ausência de propriedades colinérgicas e anticolinérgicas contribui para que a motilidade gastrintestinal não sofra alterações. Ao interromper o tratamento com Cimetidina comprimido revestido, mesmo em casos de tratamentos prolongados, o paciente não apresentará efeito rebote ácido.

Propriedades farmacocinéticas:
A absorção intestinal ocorre rapidamente e eficientemente após administração oral do medicamento, com aproveitamento ao redor de 70% da dose, atingindo pico de concentração plasmática dentro de 60 a 90 minutos, de acordo com a dosagem utilizada. Após absorção, a meia-vida plasmática encontra-se ao redor de 2 horas, sendo o fármaco eliminado principalmente por via urinária na sua forma inalterada (60% a 70%). Contrariamente a outros antagonistas H2, este medicamento possui biodisponibilidade muito uniforme. Cimetidina comprimido revestido mantém o nível fisiológico do pH gástrico através da diminuição da acidez.

Modo de usar

Cimetidina comprimido revestido deve ser utilizada por via oral. Este medicamento pode ser administrado tanto com alimentos como sem eles (de estômago vazio). O comprimido revestido não pode ser fracionado e nem mastigado. Após aberto, este medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Este medicamento é contraindicado em crianças menores de 12 anos de idade. A utilização comprimido revestido por pacientes idosos não requer cuidados especiais.

Armazenagem

Este medicamento deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz. Nestas condições o prazo de validade comprimido revestido é de 24 meses a contar da data de fabricação.

Dizeres legais

VENDA SOB A PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. no M.S. 1.2568.0186
Farmacêutico Responsável: Dr. Luiz Donaduzzi
CRF-PR 5842

Bula para o Paciente

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este medicamento possui como princípio ativo a Cimetidina, a qual promove diminuição da secreção ácida do estômago, sendo por este motivo utilizada para tratamento de pacientes com úlcera gástrica duodenal, bem como em pacientes os quais necessitam diminuir o volume de produção de ácido. O alívio dos sintomas em geral é rápido.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
A Cimetidina comprimido revestido é utilizada para tratar pacientes com úlceras localizadas no estômago e intestino; na prevenção de sangramentos causados por úlceras; em pacientes com alta produção de ácido no estômago, cuja quantidade pode causar sangramento; em pacientes com azia ou outras condições de- correntes de excesso de produção de ácido pelo estômago; anteriormente a anestesia geral; em casos de pacientes com síndrome do intestino curto que sofrem perda de líquidos, ou os quais cujo organismo tem dificuldade em absorver fluidos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cimetidina comprimido revestido é contraindicado em pacientes os quais apresentem hipersensibilidade à Cimetidina ou a qualquer outro componente presente na formulação do medicamento. Antes do início do tratamento com Cimetidina comprimido revestido, o paciente deve entrar em contato com o médico. Este contato deve ser realizado principalmente em casos de pacientes com problemas nos rins e pacientes com asma ou epilepsia, pois o médico poderá avaliar a necessidade de diminuir a dose para estes pacientes em relação à dose normalmente utilizada. A Cimetidina comprimido revestido não deve modificar a capacidade de pacientes dirigirem veículos e operarem máquinas de modo seguro. Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar, e mulheres em fase de amamentação deverão avisar o médico, pois pode haver a necessidade de trocar a medicação. A Cimetidina comprimido revestido pode ser administrada tanto com alimentos como sem eles (de estômago vazio), porém siga sempre a orientação de seu médico com relação ao modo correto de utilização. O médico deve ser avisado sobre todos os medicamentos que o paciente esteja utilizando, inclusive sobre aqueles comprados por conta própria, sem indicação médica. Pacientes que estejam utilizando medicamento para prevenir coágulos (varfarina), medicamentos para tratamento de epilepsia (fenitoína), medicamentos para o tratamento de asma ou bronquite (teofilina), medicamentos para o tratamento de artrite ou dores articulares e anestésicos locais (lidocaína), devem ter atenção especial, tornando-se de suma importância o conhecimento do médico sobre a utilização destas medicações.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cimetidina comprimido revestido possui a coloração amarelada e não apresenta sulcos em sua superfície (linha que divide o comprimido em duas partes iguais). A dosagem para cada paciente é diferente e depende da análise de diversos fatores, sendo necessária a avaliação médica para determinar a quantidade correta do medicamento a ser utilizada para cada caso. A dosagem usualmente utilizada não deve ser superior a 2,4 g por dia. Pacientes com função dos rins prejudicada devem utilizar dose reduzida.

Dose para adultos:
Pacientes com úlcera gástrica duodenal ou benigna: dose única diária de 800 mg ao deitar; ou 400 mg duas vezes ao dia, a primeira dose na primeira refeição do dia e a segunda ao deitar.
Alternativamente, existem outros esquemas eficazes de posologia, por exemplo: 1 g ao dia - 200 mg três vezes ao dia (durante as três refeições) e 400 mg à noite, ao deitar. Caso este último esquema terapêutico não seja adequado, pode-se utilizar 1,6 g ao dia - 400 mg quatro vezes ao dia, durante as três refeições e a noite, ao deitar. O alívio dos sintomas ocorre geralmente de maneira rápida. A administração do medicamento deve ocorrer pelo período de quatro semanas no mínimo, sendo necessárias seis semanas para úlcera gás- trica benigna e oito semanas em úlcera cujo paciente faça tratamento contínuo com anti-inflamatórios não esteroidais. Neste período as úlceras já estarão cicatrizadas, porém caso ainda não tenham cicatrizado, este processo ocorrerá após um período adicional de tratamento. Em pacientes cuja diminuição da secreção de ácido constitui benefício, o tratamento poderá ser prolongado e a dose reduzida de acordo com a necessidade, para 400 mg à noite (ao deitar) ou 400 mg de manhã e ao deitar. Pacientes os quais possuem úlcera péptica benigna podem evitar a reincidência através de tratamento continuado de 400 mg ao deitar. Outro esquema de tratamento também utilizado é o de 400 mg de manhã e ao deitar. Para obter a cura e aliviar os sintomas de refluxo esofágico, utiliza-se o esquema terapêutico de 400 mg quatro vezes ao dia (durante as três refeições e a noite, ao deitar), pelo período de quatro a oito semanas. Em casos de pacientes com grande quantidade de secreção gástrica, como na síndrome de Zollinger-Ellison, a dose pode ser aumentada para 400 mg quatro vezes ao dia ou mais, dependendo da necessidade do caso. Todos os pacientes podem fazer uso de antiácidos durante o tratamento, até o desaparecimento dos sintomas. Pacientes com doenças de alta gravidade e úlceras provenientes de estresse, devem utilizar dosagem de 200 mg a 400 mg a cada quatro a seis horas na profilaxia da úlcera. Em casos de pacientes com risco de síndrome de aspiração ácida, no período entre 90 a 120 minutos anteriormente a indução da anestesia geral; ou no caso de pacientes grávidas durante o início do trabalho de parto, pode-se administrar dosagem por via oral de 400 mg do medicamento. Durante o período no qual ainda haja tal risco potencial para o paciente, pode-se prosseguir com a administração do medicamento atingindo dose máxima diária de 2,4 g, seguindo o esquema terapêutico de dosagem de 400 mg de quatro em quatro horas, ou conforme a necessidade. Medidas preventivas devem ser adotadas com o intuito de evitar a ocorrência de síndrome de aspiração ácida. Deve-se empregar dosagem usualmente utilizada, observando-se a resposta de cada indivíduo, em pacientes com síndrome de intestino curto, como após ressecção substancial para a doença de Crohn. A dosagem de 800 mg a 1600 mg diariamente, ou dosagem de acordo com resposta individual, dividida em quatro doses, pode ser empregada para diminuir a degradação de suplementos de enzimas do pâncreas, administrando-se o medicamento com 1 hora a 1 hora e meia de antecedência às refeições.

Dose para crianças:
O conhecimento sobre as implicações do medicamento em crianças é menor que o conhecimento adquirido em pacientes adultos. Crianças com idade acima de um ano devem utilizar dosagem total de 25 a 30 mg por kg do peso corpóreo diariamente, a qual pode ser subdividida em várias doses por dia para a posterior administração oral do medicamento. A Cimetidina comprimido revestido não foi completamente estudada em crianças menores de um ano de idade, assim, o emprego de dose total de 20 mg por kg de peso corpóreo, subdivididos em diversas dosagens tem sido utilizado. A Cimetidina comprimido revestido deve ser utilizada todos os dias do tratamento no mesmo horário. Em casos de esquecimento da administração de uma dose, a mesma deve ser tomada tão logo que o paciente se lembrar, e o tratamento deve ser mantido normalmente, devendo a próxima dose ser administrada no horário usual. A administração simultânea de duas doses como forma de recompensar a dose esquecida não deve ocorrer. Caso o efeito do medicamento esteja diminuído ou aumentado, não tome decisões sobre aumentar ou diminuir a quantidade de medicamento, entre em contato com o seu médico e ele decidirá qual o melhor esquema terapêutico para você. A Cimetidina comprimido revestido pode ser administrada tanto com alimentos como sem eles (de estômago vazio), porém siga sempre a orientação de seu médico com relação ao modo correto de utilização.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
A Cimetidina comprimido revestido é um medicamento que como qualquer outro possui a possibilidade de causar reações adversas nos pacientes que a utilizarem. A Cimetidina comprimido revestido pode causar alguns efeitos colaterais graves, porém a ocorrência dos mesmos é rara. Entre estes efeitos graves, pode-se citar o aparecimento de reações alérgicas caracterizadas pelo surgimento repentino de manchas avermelhadas e coceira na pele; coceira e urticária; inchaço do rosto ou outras partes corporais; ofegação ao respirar; chiado no peito e dificuldade na respiração. Caso o paciente desenvolva algum destes efeitos com o uso comprimido revestido, o médico deve ser procurado imediatamente para instituição de tratamento adequado. Pacientes homens podem ter aumento das mamas durante o tratamento com Cimetidina comprimido revestido, assim o médico deve ser avisado nestes casos. Outras reações adversas também podem ocorrer de forma rara nos pacientes durante o tratamento com Cimetidina comprimido revestido, tais como: aparecimento de diarreia; alergia principalmente da pele; infecção de garganta e úlceras na boca; ocorrência de contusão com maior facilidade; problemas nos rins cujos sintomas englobam alteração de cor e volume de urina, náuseas, vômitos, confusão, febre e manchas avermelhadas; aparecimento de confusão, principalmente em indivíduos idosos ou enfermos de alta gravidade; desenvolvimento de um ou mais sintomas como náusea, vômito, falta de apetite, mal-estar, febre, coceira, aparência amarelada de olhos e pele, e urina escura, os quais ocorrem devido à inflamação do fígado; redução ou irregularidade dos batimentos do coração, tontura, cansaço e desmaio; depressão e tristeza; ocorrência de alucinações (aparecimento de imagens e sons que não são reais). Tais reações adversas devem retornar à normalidade com a suspensão do tratamento com Cimetidina comprimido revestido. O paciente que sentir algum efeito diferente durante o uso deste medicamento, (tanto os efeitos menciona- dos como outros não mencionados) deve informar ao médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Em casos de ingestão acidental comprimido revestido em grande quantidade, deve-se procurar pelo médico ou farmacêutico imediatamente, atentando para levar consigo a embalagem do medica- mento para que se possa identificar a substância ingerida.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz (evite armazená-lo no banheiro). Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

m grande quantidade, deve-se procurar pelo médico ou farmacêutico imediatamente, atentando para levar consigo a embalagem do medica- mento para que se possa identificar a substância ingerida.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz (evite armazená-lo no banheiro). Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.