Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Delta

Apresentação

Cianotrat-dexa SOLUÇÃO INJETÁVEL: emb. c/ 6 amp. I (2 ml) e 6 amp. II (1 ml). Uso intramuscular - adulto.

Indicações

Antiinflamatório, antiálgico e antineurítico.

Contra-indicações

Cianotrat-dexa SOLUÇÃO INJETÁVEL está contra-indicado em pacientes c/ reconhecida hipersensibilidade à tiamina e à procaína. Por não estar plenamente estabelecida a segurança de seu uso durante a gestação, Cianotrat-dexa, em solução injetável ou drágeas, não deve ser usado por mulheres grávidas. O uso dos produtos é também contra-indicado para pacientes c/ história de úlcera péptica, hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca, bloqueio auriculoventricular, bradicardia e infecção micótica sistêmica ou hipersensibilidade a qualquer um dos excipientes.

Advertências

CIANOTRAT -DEXA Solução injetável só excepcionalmente deve ser empregado em pacientes com processos infecciosos bacterianos ou viróticos. O mesmo cuidado deve ser adotado em relação a pacientes com osteoporose. Em pacientes hipotiróideos ou com cirrose hepática pode haver efeito aumentado do corticóide. Pacientes com problemas psiquiátricos podem ter seus sintomas exacerbados pelo uso de corticóides. A dexametasona é eliminada pelo leite materno e pode provocar efeitos indesejados no lactente. Assim sendo, mulheres em uso de CIANOTRAT -DEXA Solução injetável, não devem amamentar durante o tratamento. Durante tratamento com CIANOTRAT -DEXA Solução injetável, os pacientes não devem ser submetidos a vacinas imunizantes.

Uso na gravidez

CIANOTRAT -DEXA Solução injetável, é para emprego em adultos, não devendo ser utilizado por mulheres durante a gravidez e a lactação.

Interações medicamentosas

CIANOTRAT -DEXA Solução injetável não deve ser administrado em pacientes parkinsonianos em uso de levodopa isolada, pois a vitamina B6 reduz o efeito terapêutico daquela droga. Isso parece não ocorrer quando a levodopa está associada a inibidores da descarboxilase. Produtos contendo salicilatos, colchicina, aminoglicosídios, cloranfenicol, anticonvulsivantes, assim como suplementos de potássio, podem diminuir a absorção intestinal da vitamina B12. A difenilidantoína, o fenobarbital, a efedrina e a rifampicina reduzem os níveis plasmáticos da dexametasona. O uso concomitante de salicilatos e antiinflamatórios pode aumentar a ação ulcerogênica da dexametasona. O uso simultâneo de diuréticos e dexametasona resulta em excreção aumentada de potássio. Durante tratamento com dexametasona deve-se controlar com frequência o tempo de protrombina em pacientes em uso de anticoagulantes cumarínicos, pois a resposta a esses agentes é inibida. Embora não confirmados, existem também relatos de potencialização da ação dos cumarínicos.

Reações adversas / Efeitos colaterais

A dexametasona pode ocasionar reações adversas próprias dos corticóides, tais como : - alterações no metabolismo hidrossalino - retenção de água/sódio, edema, caliurese aumentada ou hipocaliemia; - alterações cardiovasculares - hipertensão, insuficiência cardíaca; - alterações no metabolismo lipídico - hiperglicemia, glicosúria, hiperfagia, hiperlipidemia; - alterações ósseas - mobilização do cálcio e fósforo ósseos, osteoporose, necrose avascular de ossos, retardo do crescimento em crianças; - exacerbação de úlceras pépticas, com possibilidade de sangramento e perfuração; - risco aumentado de infecções, mascaramento de infecções; - retardo na cicatrização; - alterações hematológicas - leucopenia, tromboembolismo; - alterações oculares - aumento de pressão intra-ocular, glaucoma, catarata; - exacerbação de problemas psiquiátricos pré-existentes, alterações depressivas ou maníacas do humor, reações deliróides; - hipercorticismo exógeno - síndrome de Cushing, com obesidade central, facies cushingóide (cara de lua), acne, hirsutismo, estrias, esquimoses, miopatia, etc. - hipocortisolismo endógeno - por inibição da hipófise e da supra-renal, com insuficiente reação ao stress. As reações adversas são quase sempre decorrentes do uso de elevadas doses de corticóides e/ou tempo de tratamento prolongado. Como o tratamento com CIANOTRAT -DEXA Solução injetável, é feito em tempo curto e com doses baixas, não é de se esperar ocorrência de efeitos colaterais significativos. A inibição das supra-renais e da hipófise é minimizada pela administração dos corticóides em dose única, pela manhã, ocasião em que ocorre o pico máximo de secreção endógena de corticoesteróide. É aconselhável, em caso de tratamento prolongado e/ou com altas doses, evitar interrupção brusca do tratamento, procedendo-se à redução gradativa da posologia. Em pessoas sensíveis à lidocaína ou à tiamina, a injeção de CIANOTRAT -DEXA pode desencadear eritema, prurido, náuseas, vômitos ou reação anafilática. Existem relatos, muito raros, de reações alérgicas à própria dexametasona. A injeção de CIANOTRAT -DEXA pode provocar dor e irritação no local de aplicação.

Posologia

Uma injeção a cada dois ou três dias. Na maioria dos casos são suficientes três injeções. No momento da aplicação, aspira-se para o interior de uma seringa, com capacidade mínima de 3 ml, o conteúdo de uma ampola I e o de uma ampola II. Injeta-se a mistura lentamente, por via exclusivamente intramuscular, de preferência intragluteal profunda. Sempre que possível, as injeções devem ser aplicadas pela manhã, para acompanhar o ritmo circadiano de produção endógena dos corticoesteróides. Outros esquemas posológicos podem ser adotados a critério médico. Pacientes idosos Os pacientes idosos são mais sensíveis ao desenvolvimento de hipertensão e osteopatias. Devem, portanto, utilizar a menor posologia capaz de produzir os efeitos terapêuticos desejados, pelo menor tempo possível.

Superdosagem

O tratamento das reações adversas, dependentes de dose elevada e/ou uso prolongado, inclui redução na dose ou suspensão do medicamento e medidas sintomáticas. Em caso de inibição da hipófise e supra-renal, o paciente deverá receber suplemento de corticóides sempre que submetido a situações estressantes (p. ex., cirurgias, traumatismos, etc. ). Na eventualidade de reações alérgicas, administrar antialérgicos. Nas reações anafiláticas, utilizar adrenalina (subcutânea ou endovenosa) e corticóides endovenosos, promover reposição hídrica e alcalinização com bicarbonato de sódio.

Informações

Cianotrat-dexa SOLUÇÃO INJETÁVEL: Cada ampola I (2 ml) contém: Cloridrato de tiamina (vit. B1) 100 mg; Cloridrato de piridoxina (vit. B6) 100 mg; Cianocobalamina (vit. B12) 5.000 mcg; Cloridrato de procaína 50 mg; Excipientes (álcool benzílico, cloreto de sódio e hidróxido de sódio); Água destilada q.s.p. 2 ml. Cada ampola II (1 ml) contém: Dexametasona (na forma de 21-fosfato de dexametasona) 4 mg. Cianotrat-dexa DRÁGEAS: Cada drágea contém: Dexametasona 0,5 mg; Cloridrato de tiamina (vit. B1) 100 mg; Cloridrato de piridoxina (vit. B6) 100 mg; Cianocobalamina (vit. B12) 5.000 mcg.

ontém: Dexametasona (na forma de 21-fosfato de dexametasona) 4 mg. Cianotrat-dexa DRÁGEAS: Cada drágea contém: Dexametasona 0,5 mg; Cloridrato de tiamina (vit. B1) 100 mg; Cloridrato de piridoxina (vit. B6) 100 mg; Cianocobalamina (vit. B12) 5.000 mcg.