As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
EmsReferência
CefalotinaApresentação
cx. c/ 1 e 50 fr.-amp. diluentes de 5ml c/ 1g cada.Contra-indicações
Cefalin (cefalotina sódica) é contra-indicado a pacientes c/ alergia conhecida ao uso de antibióticos do grupo das cefalosporinas.Reações adversas / Efeitos colaterais
Hipersensibilidade: Foi relatado o aparecimento de erupções cutâneas maculopapulosas, urticária, reações semelhante às da doença do soro e anafilaxia. Eosinofilia e febre medicamentosa foram observadas associadas a outras reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes c/ história de alergia, particularmente à penicilina. Sangue: Têm sido observadas neutropenia, trombocitopenia e anemia hemolítica. Foram relatados resultados positivos nos testes de Coombs diretos, realizados durante a terapêutica c/ antibióticos cefalosporínicos. Fígado: Foi notada uma elevação transitória da transaminase glutâmico-oxalacética no soro e na fosfatase alcalina. Rins: Foram observadas elevação de nitrogênio uréico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatinina, particularmente em pacientes que apresentam insuficiência renal anterior. O papel (cefalotina sódica) nas alterações renais é difícil de ser estabelecido, em vista de ter sido geralmente notada a presença de outros fatores que predispõem a uremia pré-renal ou a insuficiência renal aguda. Reações locais: Dor, endurecimento da área de aplicação, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas. Podem ocorrer casos de tromboflebite, geralmente associados a doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias. Gastrointestinais: Podem aparecer sintomas de colite pseudomembranosa durante ou após o tratamento. Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente.Posologia
As infusões intravenosas devem ser iniciadas dentro de 12 horas e terminadas até 24 horas. Para infusões prolongadas deve-se acrescentar Cefalin (cefalotina sódica) recém-preparado no mínimo a cada 24 horas. A solução concentrada tornar-se-á escura, especialmente quando conservada em temperatura ambiente. É permissível uma ligeira descoloração da solução. As soluções (cefalotina sódica) em Água Esterilizada Farm. Bras., glicose a 5% de soro fisiológico, que são imediatamente congeladas após a diluição no frasco original, são estáveis durante 12 semanas quando guardadas a -20°C. Uma vez descongeladas, as soluções não deverão ser novamente congeladas. Para adultos, a variação da dose é de 500mg a 1g de cefalotina a cada 4 ou 6 horas. A dose de 500mg a cada 6 horas é adequada na pneumonia não-complicada, furunculose c/ celulite e na maioria das infecções das vias urinárias. Nas infecções graves, esta dose poderá ser aumentada, administrando-se injeções a cada 4 horas ou quando a resposta desejada não for obtida, elevando-se a dose para 1g. Nas infecções c/ mau prognóstico, doses de até 2g cada 4 horas poderão ser necessárias. Na profilaxia perioperatória, para prevenir infecção pós-operatória em cirurgias contaminadas ou potencialmente contaminadas, em adultos, é recomendado: a. um a 2 gramas, por via intravenosa, antes da cirurgia (aproximadamente 30 a 60 minutos antes da incisão inicial); b. um a 2 gramas durante a cirurgia (dependendo da duração da operação) e c. um a 2 gramas a cada 6 horas nas 24 horas após a cirurgia. Em crianças devem ser administrados 20-30mg/kg no mesmo esquema utilizado em adultos. Desde que Cefalin (cefalotina sódica) tem uma meia-vida sérica de 30-50 minutos, é importante que: A dose pré-operatória seja administrada no início da cirurgia, de maneira que níveis adequados do antibiótico estejam presentes no soro e nos tecidos no momento da incisão inicial; e Cefalin (cefalotina sódica) seja administrado, se necessário, em intervalos apropriados durante a cirurgia para prover níveis de antibiótico suficientes nos momentos de maior exposição aos microrganismos infectantes. Quando a função renal estiver reduzida poderá ser dada uma dose inicial de 1 a 2 gramas por via intravenosa. O esquema de dose a ser continuado será determinado de acordo c/ o grau de insuficiência renal, gravidade da infecção e sensibilidade do microrganismo causador. Para lactentes e crianças, a dose deverá ser proporcionalmente menor, de acordo c/ a idade, peso e gravidade da infecção. A administração diária de 100mg/kg (80-160mg/kg), em doses divididas, tem sido considerada eficaz para a maioria das infecções sensíveis a Cefalin (cefalotina sódica). Em infecções causadas por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deve continuar pelo menos por 10 dias. Em infecções estafilocócicas, deve ser diluído c/ 4ml de Água Esterilizada Farm. Bras. Se o conteúdo do frasco não dissolver completamente, uma quantidade adicional do diluente (p. ex.: 0,2-0,4ml) deverá ser acrescentada e o conteúdo aquecido entre as mãos. Injeção intravenosa: A via intravenosa poderá ser preferida para pacientes c/ bacteremia, septicemia ou outras infecções graves que ponham em risco a vida do paciente e onde o prognóstico seja desfavorável em vista da diminuição da resistência, conseqüente dos estados debilitantes, tais como: desnutrição, traumatismo, cirurgia, diabetes, insuficiência cardíaca ou neoplasias, especialmente na presença ou eminência de choque. Para essas infecções em pacientes c/ função renal normal, a dose intravenosa é de 4 a 12g de cefalotina sódica. Em casos de septicemia, 6 a 8g ao dia poderão ser administrados por via intravenosa, durante vários dias, no início do tratamento; em seguida, dependendo da resposta clínica e dos resultados dos exames de laboratório, a dose poderá ser reduzida gradativamente. Uma solução contendo 1g de cefalotina em 10ml de diluente pode ser injetada lenta e diretamente na veia durante 3 a 5 minutos, ou então administrada através do tubo, quando o paciente estiver recebendo soluções por via intravenosa.ada lenta e diretamente na veia durante 3 a 5 minutos, ou então administrada através do tubo, quando o paciente estiver recebendo soluções por via intravenosa.