As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Apresentação
Keflex drágea 500 mg - Embalagens com 8 e 40 drágeas.
Keflex drágea 1 g - Embalagens com 8 e 40 drágeas.
Keflex líquido 250 mg / 5 ml – frasco de vidro com 100 ml de suspensão oral preparada.
Keflex drágea 500 mg - Cada drágea 500 mg contém:
cefalexina monoidratada 530,2 mg, equivalente a 500 mg de cefalexina base.
Excipientes: estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, dióxido
de titânio, amarelo FD&C nº 6 com laca de alumínio (amarelo crepúsculo), amarelo FD&C nº 5
com laca de alumínio (tartrazina), álcool polivinílico, polietilenoglicol e talco.
Keflex drágea 1 g - Cada drágea 1 g contém:
cefalexina monoidratada 1062,6 mg, equivalente a 1 g de cefalexina base.
Excipientes: estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, dióxido
de titânio, amarelo FD&C nº 6 com laca de alumínio (amarelo crepúsculo), amarelo FD&C nº 5
com laca de alumínio (tartrazina), álcool polivinílico, polietilenoglicol e talco.
Keflex líquido 250 mg / 5 ml - Cada 1 ml da suspensão contém:
cefalexina monoidratada 53,02 mg, equivalente a 50 mg de cefalexina base.
Excipientes: estearato de alumínio, butilparabeno, óleo de mamona hidrogenado, lecitina,
cloreto de sódio, sacarose 300 mg, amarelo FD&C nº 6 com laca de alumínio (amarelo
crepúsculo), amarelo FD&C nº 5 com laca de alumínio (tartrazina), óleo de coco fracionado,
sabor artificial de guaraná 51880/A.Indicações
A cefalexina é indicada para o tratamento das infecções listadas abaixo, quando causadas por
cepas sensíveis dos seguintes microrganismos:
Sinusites bacterianas causadas por estreptococos, S. pneumoniae e Staphylococcus aureus
(somente os sensíveis à meticilina).
Infecções do trato respiratório causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes (a penicilina é o
antibiótico de escolha no tratamento e prevenção de infecções estreptocócicas, incluindo a
profilaxia da febre reumática. A cefalexina é geralmente eficaz na erradicação de estreptococos
da nasofaringe; contudo, dados substanciais estabelecendo a eficácia da cefalexina na
prevenção tanto da febre reumática como da endocardite bacteriana não estão disponíveis até
o momento).
Otite média causada por S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis, outros estafilococos e
estreptococos.
Infecções da pele e tecidos moles causadas por estafilococos e/ou estreptococos sensíveis à
cefalexina.
Infecções ósseas causadas por estafilococos e/ou P. mirabilis.
Infecções do trato geniturinário incluindo prostatite aguda, causadas por E. coli, P. mirabilis e
Klebsiella pneumoniae.
Infecções dentárias causadas por estafilococos e/ou estreptococos sensíveis à cefalexina.
Nota: Deverão ser realizados testes de sensibilidade à cefalexina e culturas apropriadas do
microrganismo causador. Estudos da função renal devem ser efetuados quando indicado pelo
médico.Contra-indicações
A cefalexina é contra-indicada em pacientes alérgicos as cefalosporinas.Advertências
Gerais: Antes de ser instituída a terapêutica com a cefalexina, deve-se pesquisar
cuidadosamente reações prévias de hipersensibilidade às cefalosporinas e às penicilinas. Os
derivados da cefalosporina-C devem ser administrados cuidadosamente a pacientes alérgicos
à penicilina.
Reações agudas graves de hipersensibilidade podem levar à necessidade do uso de
adrenalina ou outras medidas de emergência. Há alguma evidência clínica e laboratorial de
imunogenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Foram relatados
casos de pacientes que apresentaram reações graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas.
Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, particularmente a drogas,
deve receber antibióticos com cautela, não devendo haver exceção com a cefalexina.
Foi relatada colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos de amplo
espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas); portanto, é
importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarréia em associação
ao uso de antibióticos. Essas colites podem variar de gravidade, de leve a intensa com risco de
vida. Casos leves de colite pseudomembranosa usualmente respondem somente com a
interrupção do tratamento. Em casos moderados a graves, medidas apropriadas devem ser
tomadas.
Os pacientes devem ser seguidos cuidadosamente para que qualquer reação adversa ou
manifestação inusitada de idiossincrasia à droga possa ser detectada. Se ocorrer uma reação
alérgica à cefalexina, a droga deverá ser suspensa e o paciente tratado com drogas
apropriadas (por ex.: Adrenalina ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou
corticosteróides).
O uso prolongado e/ou inadequado da cefalexina poderá resultar na proliferação de bactérias
resistentes. A observação cuidadosa do paciente é essencial. Se uma superinfecção ocorrer
durante a terapia, devem-se tomar as medidas apropriadas.
Quando indicada uma intervenção cirúrgica, esta deverá ser feita junto com a terapia
antibiótica.
Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de
doença gastrointestinal, particularmente colite.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO CONTÉM O CORANTE AMARELO DE TARTRAZINA QUE
PODE CAUSAR REAÇÕES DE NATUREZA ALÉRGICA, ENTRE AS QUAIS ASMA
BRÔNQUICA, ESPECIALMENTE EM PESSOAS ALÉRGICAS AO ÁCIDO
ACETILSALICÍLICO.
ATENÇÃO: ESTE MEDICAMENTO CONTÉM AÇÚCAR, PORTANTO DESE SER USADO
COM CAUTELA EM PORTADORES DE DIABETES.
Carcinogênese, mutagênese, danos à fertilidade: A administração oral diária de cefalexina a
ratos em doses de 250 ou 500 mg/Kg, antes e durante a gravidez, ou ratos e camundongos
durante somente o período de organogênese, não teve efeito adverso na fertilidade, viabilidade
fetal, peso fetal ou tamanho da ninhada, a cefalexina não mostrou aumento de toxicidade em
ratos recém-nascidos e em desmamados, comparados com ratos adultos.
Pacientes Idosos e outros grupos de risco: deve-se administrar com cautela Keflex nestes
indivíduos.
Não há estudo de Keflex administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Uso na gravidez
Categoria de risco na gravidez: B: Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica.
Uso durante a lactação: A excreção da cefalexina no leite aumentou até 4 horas após uma
dose de 500 mg, alcançando o nível máximo de 4 mcg/ml, decrescendo gradualmente, até
desaparecer 8 horas após a administração; portanto, a cefalexina deve ser administrada com
cuidado a mulheres que estão amamentando.Interações medicamentosas
Em indivíduos saudáveis usando doses únicas de 500 mg de cefalexina e metformina, a CMAX
plasmática e a AUC da metformina aumentaram em média 34% e 24%, respectivamente. O
clearance renal dessa droga diminuiu em média 14%. Não há informações acerca da interação
de cefalexina e metformina em doses múltiplas.
Testes de COOMBS direto positivos foram relatados durante o tratamento com antibióticos
cefalosporínicos. Em estudos hematológicos, nas provas de compatibilidade sanguínea para
tranfusão, quando são realizados testes MINOR de antiglobulina, ou nos testes de COOMBS
nos recém-nascidos, cujas mães receberam antibióticos cefalosporínicos antes do parto, devese
lembrar que um resultado positivo poderá ser atribuído à droga.
Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict
ou Fehling ou com os comprimidos de sulfato de cobre para teste.
Como ocorre com outros antibióticos beta-lactâmicos, a excreção renal da cefalexina é inibida
pela probenecida.Reações adversas / Efeitos colaterais
Gastrointestinais: Sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o
tratamento com antibióticos, náuseas e vômitos tem sido relatados raramente. A reação
adversa mais freqüente tem sido a diarréia, sendo raramente grave o bastante para determinar
a cessação da terapia. Tem também ocorrido dispepsia, dor abdominal e gastrite. Como
acontece com algumas penicilinas ou cefalosporinas, tem sido raramente relatada hepatite
transitória e icterícia colestática.
Hipersensibilidade: Foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas,
urticária, angioedema e raramente eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, ou
necrólise tóxica epidérmica. Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da
droga. Terapia de suporte pode ser necessária em alguns casos. Anafilaxia também foi
relatada.
Outras reações têm incluído prurido anal e genital, monilíase genital, vaginite e corrimento
vaginal, tonturas, fadiga e dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, artralgia, artrite e
doenças articulares. Tem sido raramente relatada nefrite intersticial reversível. Eosinofilia,
neutropenia, trombocitopenia, anemia hemolítica e elevações moderadas da transaminase
glutâmico-oxalacética no soro (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP) tem sido
referidas.Posologia
A cefalexina é administrada por via oral. Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá
tomá-la assim que possível.
Adultos - as doses para adultos variam de 1 a 4 g diários, em doses fracionadas. A dose usual para adultos é de 250 mg a cada 6 horas. Para faringites estreptocócicas, infecções da pele e estruturas da pele e cistites não complicadas, em pacientes acima de 15 anos de idade, uma
dose de 500 mg ou 1 g pode ser administrada a cada 12 horas. O tratamento de cistites deve ser de 7 a 14 dias. Para infecções do trato respiratório causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes, uma dose de 500 mg deve ser administrada a cada 6 horas. Para infecções mais graves ou aquelas causadas por microrganismos menos sensíveis poderão ser necessárias doses mais elevadas. Se doses diárias de cefalexina acima de 4 g forem necessárias, deve ser
considerado o uso de uma cefalosporina parenteral, em doses adequadas.
Crianças - a dose diária recomendada para crianças é de 25 a 50 mg/kg, em doses fracionadas. Para faringites estreptocócicas, em pacientes com mais de um ano de idade, infecções do trato urinário leve e não complicadas e infecções da pele e estruturas da pele, a dose diária total poderá ser fracionada e administrada a cada 12 horas.
Exemplos de doses de Keflex líquido 250 mg / 5 ml (1 colher-medida) conforme o peso da criança:
Peso (Kg) Dose de 25 mg/Kg Dose de 50 mg/Kg
Quatro vezes ao dia Duas vezes ao dia Quatro vezes ao dia Duas vezes ao dia
10 1/4 colher-medida 1/2 colher-medida 1/2 colher-medida 1 colher-medida
20 1/2 colher-medida 1 colher-medida 1 colher-medida 2 colheres-medida
40 1 colher-medida 2 colheres-medida 2 colheres-medida 4 colheres-medida
Nas infecções graves a dose pode ser dobrada.
No tratamento da otite média, os estudos clínicos demonstraram que são necessárias doses de
75 a 100 mg/kg/dia fracionadas em 4 doses.
No tratamento de infecções causadas por estreptococos beta-hemolíticos, a dose terapêutica deve ser administrada por 10 dias, no mínimo.Superdosagem
Os sintomas de uma superdose oral podem incluir náusea, vômito, dor epigástrica, diarréia e
hematúria. Se outros sintomas surgirem é provável que sejam secundários à doença
concomitante, a uma reação alérgica ou aos efeitos tóxicos de outra medicação.
Ao tratar uma superdose, considerar a possibilidade de intoxicação múltipla, interação entre
drogas e cinética inusitada da droga no paciente.
Não será necessária a descontaminação gastrointestinal, a menos que tenha sido ingerida uma
dose 5 a 10 vezes maior que a dose habitualmente recomendada.
Proteger a passagem de ar para o paciente e manter ventilação e perfusão.
Monitorar e manter meticulosamente dentro de limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, os
gases do sangue, eletrólitos séricos, etc. A absorção de drogas pelo trato gastrointestinal pode
ser diminuída administrando-se carvão ativado, que em muitos casos é mais eficaz do que a
êmese ou a lavagem; considerar o carvão ativado ao invés de ou em adição ao esvaziamento
gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem acelerar a eliminação de algumas drogas
que foram absorvidas. Proteger as vias aéreas do paciente quando empregar o esvaziamento
gástrico ou carvão ativado.
Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não
foram estabelecidos como métodos benéficos nos casos de superdosagem com cefalexina;
assim, seria muito pouco provável que um desses procedimentos pudesse ser indicado.
A DL50 oral da cefalexina em ratos é de 5.000 mg/kg.Características farmacológicas
Características farmacológicas
Descrição:
A cefalexina é um antibiótico semi-sintético do grupo das cefalosporinas para administração oral. É o ácido 7-(D-amino-fenilacetamido)-3-metil-3-cefem-4-carboxílico monoidratado. Sua fórmula molecular é ***** e peso molecular de 365,4. Possui o núcleo dos demais antibióticos cefalosporínicos. O composto é um zwitterion, isto é, a molécula contém agrupamentos ácido e básico. O ponto isoelétrico da cefalexina em água é de aproximadamente 4,5 a 5. A forma cristalina da cefalexina é de monoidrato. É um pó cristalino branco, com sabor amargo. A solubilidade em água é baixa à temperatura ambiente; 1 ou 2 mg/ml podem ser dissolvidos rapidamente; porém, concentrações mais altas são obtidas com dificuldade. As cefalosporinas diferem das penicilinas na estrutura do sistema bicíclico de anéis. A cefalexina tem um radical D-fenilglicílico como substituinte na posição 7-amino e um radical metil na posição 3.
Farmacologia Clínica:
Farmacologia Humana - A cefalexina é ácido estável, podendo ser administrada sem considerar as refeições. É rapidamente absorvida após administração oral. Após doses de 250 mg, 500 mg e 1 g, níveis sangüíneos máximos médios de aproximadamente 9, 18 e 32 mcg/ml, respectivamente, foram obtidos em uma hora. Níveis mensuráveis estavam presentes 6 horas após a administração. A cefalexina é excretada na urina por filtração glomerular e secreção tubular. Os estudos demonstraram que mais de 90% da droga foi excretada inalterada na urina dentro de 8 horas. As concentrações máximas na urina durante este período foram de aproximadamente 1.000 mcg, 2.200 mcg e 5.000 mcg/ml, após doses de 250 mg, 500 mg e 1 g, respectivamente.
Microbiologia:
Testes in vitro demonstram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese da parede celular. A cefalexina mostrou ser ativa tanto in vitro como em infecções clínicas contra a maioria dos seguintes microrganismos, conforme relacionadas no item INDICAÇÕES.
Aeróbios gram-positivos:Estreptococos beta-hemolítico; Estafilococos (incluindo cepas coagulase positivas, coagulase negativas e produtoras de penicilinase); Streptococcus pneumoniae (cepas sensíveis à penicilina.
Aeróbios gram-negativos:Escherichia coli; Haemophilus influenzae; Klebsiella spp.; Moraxella catarrhalis; Proteus mirabilis.
Nota: Os estafilococos meticilino-resistentes e a maioria das cepas de enterococos são resistentes à cefalexina. Não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter spp., Morganella morganii e Proteus vulgaris. A cefalexina não tem atividade contra as espécies de Pseudomonas spp. ou Acinetobacter calcoaceticus. Os Streptococcus pneumoniae penicilino-resistentes apresentam usualmente resistência cruzada aos antibióticos beta-lactâmicos.
Testes de Sensibilidade - Técnicas de Difusão: Os métodos quantitativos que requerem medidas de diâmetro de halos de inibição fornecem estimativas reproduzíveis da sensibilidade da bactéria às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados, que foi recomendado para uso, com discos de papel para testar a sensibilidade dos microrganismos à cefalexina, utiliza discos com 30 mcg de cefalotina. A interpretação do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para cefalexina. Os relatórios de laboratório, dando resultados do teste de sensibilidade com disco único padrão, com um disco de cefalotina de 30 mcg devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
Diâmetro do halo (mm) Interpretação
maior igual a 18 (S) Sensível
15 - 17 (I) Intermediário
menor igual a 14 (R) Resistente
Um resultado sensível significa que o patógeno pode ser inibido pelas concentrações da substância antimicrobiana geralmente alcançáveis no sangue. Um resultado intermediário indica que o resultado deve ser considerado equivocado e, se o microrganismo não apresentar sensibilidade a outras drogas clinicamente alternativas, o teste deve ser então repetido. Esta classificação sugere uma possível indicação clínica nos locais do organismo onde a droga se concentra fisiologicamente ou em situações onde altas doses da droga podem ser usadas. Esta classificação também abrange uma zona tampão que previne contra fatores técnicos que possam causar discrepâncias maiores na interpretação. Um resultado resistente indica que as concentrações alcançáveis da substância antimicrobiana no sangue são insuficientes para serem inibitórias e que outra terapia deverá ser escolhida.
As medidas de CIM e das concentrações alcançáveis das substâncias antimicrobianas podem ser úteis para orientar a terapia em algumas infecções (ver Farmacologia Clínica - informações sobre as concentrações alcançáveis nos locais da infecção e outras propriedades farmacocinéticas desta droga antimicrobiana).
Os métodos padronizados requerem o uso de microrganismos controlados em laboratório. O disco de cefalotina de 30 mcg deve dar os seguintes halos de inibição quando testados com estas cepas de controle para testes de laboratório:
Microrganismo Diâmetro do halo (mm)
E. coli ATCC 25922 15 - 21
S. aureus ATCC 25923 29 - 37
Técnicas de Diluição:Os métodos quantitativos usados para determinar os valores de CIM fornecem estimativas reproduzíveis da sensibilidade da bactéria às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados utiliza a diluição em caldo, ágar, microdiluição ou equivalente com cefalotina. Os resultados da CIM devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
CIM (mcg/ml) Interpretação
maior igual a 18 (S) Sensível
16 (I) Intermediário
maior igual a 32 (R) Resistente
A interpretação deve ser como a estabelecida acima para resultados usando métodos de difusão.
Como com os métodos padrão de difusão, os métodos de diluição requerem o uso de microrganismos de controle em laboratório. A cefalotina padrão em pó deve fornecer os seguintes valores de CIM:
Microrganismo Variação do CIM (mcg/ml)
E.coliATCC 25922 4 - 16
E.faecalisATCC 29212 8 - 32
S.aureusATCC 29213 0,12 - 0,5Resultados de eficácia
Infecções do Trato Respiratório Superior:Nos estudos clínicos, mais de 400 pacientes foram tratados com cefalexina para tonsilite, faringite ou escarlatina causadas pelo estreptococo beta-hemolítico grupo A. A dose habitual variou de 20 a 30 mg/kg/dia por 10 dias. Uma resposta satisfatória, indicada como uma remissão clínica dos sintomas e culturas negativas no período de acompanhamento, atingiu 94% dos pacientes.
McLinn13 avaliou a segurança e eficácia da cefalexina administrada duas a quatro vezes ao dia no tratamento de pacientes com faringite estreptocócica. A idade dos pacientes variou de menos de 1 ano até 20 anos. Uma resposta sintomática satisfatória ao tratamento (melhora significante ou desaparecimento dos sinais e sintomas com nenhuma recidiva durante os 7 dias após o período de pós-tratamento) foi observada em 92 dos 97 pacientes tratados duas vezes ao dia (95%) e em 85 dos 89 pacientes tratados quatro vezes ao dia (96%). O autor concluiu que no tratamento da faringite estreptocócica, a cefalexina administrada duas vezes ao dia pareceu ser tão eficaz quanto a administrada quatro vezes ao dia, desde que as doses totais diárias fossem equivalentes e o tratamento continuado por 10 dias.
Browning1 comparou a eficácia da cefalexina, 500 mg administrada duas vezes ao dia com 1 g administrada duas vezes ao dia, em pacientes com infecções do trato respiratório superior, principalmente tonsilite, faringite, sinusite e otite média; do trato respiratório inferior, primeiramente com bronquite aguda e exacerbações agudas da bronquite crônica. Oito por cento de todos os pacientes ou mais foram tratados com êxito ou apresentaram melhora considerável após 6 dias de tratamento com a cefalexina. Não houve diferença de eficácia entre as duas escalas de dose.
Marks e Garrett11 relataram uma taxa de sucesso de 88% em otite média. Disney3 revisou a literatura da cefalexina no tratamento da otite média. As doses eficazes foram de 50 a 100 mg/kg/dia, exceto para o Haemophilus influenzae, na qual houve uma taxa de falhas de 50%.
McLinn et al12 estudaram a cefalexina no tratamento de otite média em 97 crianças. A cefalexina foi administrada a uma dose de 100 mg/kg/dia divididas em quatro vezes ao dia por 10 a 12 dias. Foi notado um êxito do resultado clínico e bacteriológico em 90/97 (93%) das crianças no primeiro período de acompanhamento (48 horas).
Infecções do trato respiratório inferior: Durante os estudos clínicos, 785 pacientes avaliáveis foram tratados com cefalexina para infecções do trato respiratório inferior. Trezentos e vinte e um desses pacientes foram diagnosticados com bronquite aguda ou com exacerbações agudas da bronquite crônica. As doses mais freqüentemente usadas foram de 25 a 50 mg/kg/dia para crianças e de 1 a 2 gramas diários para adultos. O período habitual de tratamento foi de 1 semana.
O Streptococcus pneumoniae foi o patógeno mais comum, seguido pelo Haemophilus influenzae como o segundo mais comum. Foi relatada uma resposta clínica satisfatória em 716 dos 785 pacientes (91%). Foi registrada uma resposta clínica satisfatória em 89% do subgrupo de bronquite.
Fass et al5 revisaram o experimento com cefalexina no tratamento da pneumonia nos pacientes adultos. Os resultados nos casos de pneumonia em crianças foram relatados por Rosenthal et l15. Dois estudos adicionais publicados relataram o uso de cefalexina em pacientes com exacerbações purulentas de bronquite crônica. A dose habitual foi de 2 g/dia por 10 dias e, em alguns casos, de 4 g/dia por 5 dias.
Infecções da pele e tecidos moles:A cefalexina foi eficaz no tratamento de infecções da pele e de tecidos moles, assim como nas infecções traumáticas e do pós-operatório. Nos estudos clínicos, a cura bacteriológica foi notada em 93% dos pacientes tratados com infecções da pele e de estruturas da pele causadas por Staphylococcus aureus. As condições tratadas incluíram infecções de feridas, furúnculos, impetigo, pioderma, úlcera da pele, abscesso subcutâneo, celulite e linfadenite.
DiMattia et al2 relataram resultados de um estudo multicêntrico, comparando a eficácia da cefalexina em regimes de dose de duas vezes ao dia vs. quatro vezes ao dia no tratamento de 154 pacientes com infecções dermatológicas. A idade da população variou de 1 mês a 70 anos. A dose total para o adulto foi de 1 g/dia e a dose pediátrica foi de 20 a 30 mg/kg/dia. Ambas as escalas de dose exibiram uma eficácia maior que 97%.
Browning1 comparou doses de 1 g com 2 g de cefalexina administradas como 500 mg ou 1 g duas vezes ao dia no tratamento de infecções da pele e de estruturas da pele. Uma resposta satisfatória foi vista em 99%.
Infecções do trato urinário: Cento e oitenta e quatro pacientes foram admitidos em um estudo multi-institucional, paralelo, duplo-cego comparando cefalexina 250 mg administrada quatro vezes ao dia com cefalexina 500 mg administrada duas vezes ao dia em pacientes com infecções agudas do trato urinário inferior. Uma resposta sintomática satisfatória, definida como o desaparecimento ou melhora dos sinais e sintomas da infecção com nenhuma reincidência em 5 a 9 dias após o tratamento, foi vista em 92% dos pacientes na escala de administração duas vezes ao dia e em 90% dos pacientes na escala de administração quatro vezes ao dia. A cura bacteriológica foi atingida em 93% dos pacientes da escala de administração duas vezes ao dia e em 91% dos pacientes da escala de administração quatro vezes ao dia.
Fennell et al6 avaliaram a eficácia da cefalexina no tratamento de bacteriúria em 93 crianças. A cefalexina foi administrada como uma dose oral de 12,5 mg/kg quatro vezes ao dia por 2 semanas, seguidas da mesma dose administrada duas vezes ao dia por 4 semanas. O tratamento com cefalexina erradicou os organismos sensíveis em 97% dos casos sem relação de reincidência, anomalia estrutural ou estado da função renal.
Weinstein19 revisou vários estudos da cefalexina no tratamento de infecções do trato urinário. Mais de 90% dos indivíduos com cistite, pielonefrite aguda (não sendo necessária a hospitalização) e infecções agudas do trato urinário não diferenciadas responderam satisfatoriamente ao tratamento com cefalexina. O autor notou que concentrações significantes na urina são obtidas sempre após a administração de doses relativamente baixas. Aproximadamente 800 mcg de cefalexina por ml de urina estão presentes 2 horas após a administração de uma dose de 250 mg, e 50 mcg/ml estão presentes após 8 horas. Com uma dose de 500 mg, a urina contém quase 2200 mcg/ml em 2 horas e, após 8 horas, as concentrações são de 400 a 500 mcg/ml. Ele notou que a eficácia da cefalexina contra os patógenos comuns do trato urinário foi bem estabelecida. O atributo de concentração na urina da cefalexina permite a obtenção de concentrações urinárias além de um excesso daqueles que necessitam inibir os microrganismos que poderiam ser considerados resistentes se eles fossem responsáveis por infecções em outros locais.
Levinson et al10 observaram 23 pacientes que receberam 500 mg de cefalexina administrada quatro vezes ao dia por períodos de 2 a 3 semanas. A maioria dos pacientes teve evidências de anomalias estruturais ou infecções crônicas do trato urinário. Todos os 23 pacientes tornaram-se abacteriúricos dentro de 72 horas após o início do tratamento e 10 pacientes (43%) permaneceram abacteriúricos por 2 ou mais meses após a descontinuação do tratamento.
Fairley4 relatou êxito no tratamento de 82% das infecções recorrentes do trato urinário em mulheres. A dose foi de 2 g/dia de cefalexina administrada por 1 a 2 semanas.
Infecções ósseas: Os resultados de um ensaio quantitativo de cefalexina presente no osso alveolar mandibular foram relatados por Shuford16. Dezesseis pacientes receberam doses múltiplas de cefalexina (500 mg a cada 6 horas por no mínimo 48 horas) e amostras foram obtidas para o ensaio aproximadamente 1 hora após a última dose. Concentrações mensuráveis no osso alveolar variaram de 0,77 a 9,3 mcg/g, com uma média de 2,8 mcg/g.
Cinqüenta espécimes de fluido articular foram obtidos de 16 crianças com artrite séptica. Após a administração de uma dose de 25 mg/kg de cefalexina, amostras simultâneas do soro e do fluido articular foram obtidas com concentrações médias de 17,1/11,3 mcg/ml em 2 horas, 3,1/6,2 mcg/ml em 4 horas e 0,7 / 1,8 mcg/ml em 6 horas.
Jalava et al7 administraram cefalexina, 1 g por via oral a cada 6 horas em 13 pacientes com artrite reumatóide e efusões crônicas do joelho sem artrite bacteriana. As concentrações encontradas no líquido sinovial (3,8 a 15,5 mcg/ml), sinóvia (1,6 a 5,6 mcg/g), cartilagem (3,0 a 5,3 mcg/g) e osso (1,3 a 3,1 mcg/g), após uma dose oral, foram altas o bastante para ter um efeito terapêutico na artrite bacteriana devido aos organismos sensíveis a cefalexina.
Não é possível a correlação direta dos níveis ósseos e dos resultados clínicos. Entretanto, os estudos clínicos demonstraram a eficácia da cefalexina no tratamento da osteomielite quando causada por organismos sensíveis.
Tetzlaff et al18 avaliaram o uso da cefalexina após 5 a 9 dias do tratamento com antibiótico parenteral em pacientes pediátricos com osteomielite e artrite supurativa. A cefalexina foi eficaz e bem tolerada por pacientes que receberam a droga em doses de 100 a 150 mg/kg/dia por 3 semanas a 14 meses.
Hughes et al9 relataram a eficácia da cefalexina no tratamento da osteomielite crônica em 14 pacientes. Muitos dos pacientes no estudo apresentavam-se com infecções que estavam presentes por, no mínimo, 1 ano; um paciente apresentava uma infecção por 15 anos. A dose de cefalexina foi de 1 g administrada quatro vezes ao dia, seguida por 500 mg administrada quatro vezes ao dia por um total de 6 semanas. O período de acompanhamento variou de 2 a 5 anos com uma média de 3,75 anos.
Infecções dentárias:Testes qualitativos in vitro indicam que a cefalexina tem atividade contra vários organismos isolados da cavidade oral, incluindo Peptostreptococcus, Bacteroides, Veillonella, Fusobacterium, Actinomyces e estreptococo alfa.
Johnson e Foord8 relataram a respeito de 19 pacientes com infecções dentárias que receberam cefalexina, 1 ou 2 g por 7 dias. As respostas satisfatórias foram relatadas em 89% dos pacientes.
Stratford17 relatou a respeito de pacientes tratados de várias infecções, incluindo três com abscessos apicais da raiz. Os organismos infectantes foram Streptococcus mitis, Staphylococcus aureus e estreptococo beta-hemolítico (grupo C ou G). A dose de cefalexina foi de 4 g/dia por 5 dias. As infecções melhoraram em cada instância.
Os resultados de um ensaio quantitativo da cefalexina presente no osso alveolar mandibular e no sangue foram relatados por Shuford16. O estudo consistiu de 16 pacientes submetidos a extrações selecionadas e a alveoloplastia para o tratamento das condições dentárias. Todos os pacientes receberam cefalexina, 500 mg a cada 6 horas por no mínimo 48 horas antes da obtenção das amostras para o teste. Os níveis médios no sangue e no osso foram de 4,67 mcg/ml (variação de 1,1 a 12,6 mcg/ml) e 2,8 mcg/g (variação de 0,77 a 9,3 mcg/g), respectivamente. O autor notou que a média das concentrações de cefalexina no sangue e no osso excedeu aos valores de concentração mínima inibitória para os organismos comumente encontrados nas infecções dentárias e bacteremias.
Nord14 demonstrou a presença de cefalexina sob os dentes no osso da mandíbula após a administração oral. Seis pacientes sem infecção na maxila receberam 500 mg de cefalexina após 12 horas de jejum. O pico dos níveis ósseos foi obtido após cerca de 2 horas e variou de 2,5 a 3,5 mcg/ml.Modo de usar
Keflex deve ser administrado por via oral e independente das refeições. Agitar bem o frasco
de Keflex líquido todas as vezes que for utilizar o produto.
As embalagens de Keflex drágeas e líquido, depois de abertas, devem ser guardadas em
temperatura ambiente controlada (15 a 30ºC) e ao abrigo da luz. Conservar os frascos bem
tampados.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Pacientes Idosos: De um total de 701 indivíduos participantes de 3 estudos clínicos de
cefalexina publicados, 433 (62%) tinham 65 anos ou mais. Em geral, não foram observadas
diferenças na segurança e eficácia entre os pacientes idosos em comparação com indivíduos
jovens, e em outra experiência clínica realizada não foram identificadas diferenças nas
respostas entre pacientes idosos e jovens, mas a grande sensibilidade de alguns indivíduos
idosos não pode ser descartada.
Este medicamento é conhecido por ser substancialmente excretado pela via renal, e o risco de
reações tóxicas devido ao medicamento pode ser grande em pacientes com insuficiência renal.
Devido aos pacientes idosos serem mais propensos a apresentarem função renal diminuída, a
escolha da dose deve ser feita com cautela e a função renal deve ser monitorada.
Insuficiência renal: A cefalexina deve ser administrada com cuidado na presença de
insuficiência renal grave, tal condição requer uma observação clínica cuidadosa, bem como
exames de laboratório freqüentes, porque a dose segura poderá ser menor do que a
usualmente recomendada.Armazenagem
O medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente controlada (15 a 30ºC) e ao
abrigo da luz. Conservar os frascos bem tampados. O prazo de validade do produto é de 2
anos e a data de validade está impressa no rótulo e no cartucho.Dizeres legais
Reg. MS. 1.5626.0017.
Farmacêutico Responsável: Patrícia Machado de Campos - CRF-RJ nº 9817.
Fabricado por ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA.
Rod. Gal. Milton Tavares de Souza, SP-332, Km 135 – Cosmópolis - SP.
Distribuído por: LABORATÓRIOS BAGÓ LTDA.
R. Cônego Felipe, 365
Rio de Janeiro / RJ - CEP: 22.713-010.
CNPJ nº 04.748.181/0001-90.
Indústria Brasileira.mpos - CRF-RJ nº 9817.
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Rod. Gal. Milton Tavares de Souza, SP-332, Km 135 – Cosmópolis - SP.
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CNPJ nº 04.748.181/0001-90.
Indústria Brasileira.