As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
HebronReferência
CaptoprilApresentação
cx. c/ 1 ou 2 bl. c/ 15 comp. cada, de 12,5mg, 25mg e 50mgContra-indicações
História de hipersensibilidade prévia a captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (p. ex.: um paciente que tenha apresentado angioedema durante a terapia c/ qualquer outro inibidor da ECA).Reações adversas / Efeitos colaterais
Dermatológicas: erupções cutâneas, freqüentemente c/ prurido e algumas vezes c/ febre, artralgia e eosinofilia, ocorreram em cerca de 4 a 7% dos pacientes, geralmente durante as primeiras quatro semanas de terapia. O prurido, sem erupção, ocorre em cerca de 2% dos pacientes. Entre 7% e 10% dos pacientes c/ erupção cutânea relata-se, também, lesão associada e reversível do tipo penfigóide e reações de fotossensibilidade. Relata-se raramente rubor ou palidez (< ou = a 0,5% dos pacientes).
Cardiovasculares: poderá ocorrer hipotensão. Taquicardia, dores no peito e palpitações foram observadas, cada uma delas em aproximadamente 1% dos pacientes. Angina pectoris, infarto do miocárdio, síndrome de Raynaud e insuficiência cardíaca congestiva ocorreram em taxas < ou = a 0,3% dos pacientes.
Gastrointestinais: aproximadamente 2% a 4 % pacientes (dependendo da dose e do estado renal) apresentaram disgeusia.
Hematológicas: pode ocorrer neutropenia/agranulocitose, assim como casos de anemia, trombocitopenia e pancitopenia.
Imunológicas: angioedema envolvendo as extremidades, face, lábios, membranas mucosas, língua, glote ou laringe foi relatado em aproximadamente 0,1% dos pacientes. O angioedema envolvendo as vias aéreas superiores pode provocar obstrução fatal das vias aéreas.
Respiratórias: foi relatada tosse em 0,5% a 2% dos pacientes tratados c/ o captopril em estudos clínicos.
Renais: cada uma das reações adversas citadas a seguir foram relatadas raramente (< ou = a 0,2%) e sua relação c/ o uso da droga é incerta: insuficiência renal, dano renal, síndrome nefrótica, poliúria, oligúria e frequência urinária. Relata-se proteinúria. Não foi possível determinar c/ exatidão a incidência ou a relação causal para os efeitos colaterais citados a seguir:
Gerais: astenia, ginecomastia.
Cardiovasculares: parada cardíaca, acidente/insuficiência cerebrovascular, distúrbios de ritmo, hipotensão ortostática, síncope.
derm.s: pênfigo bolhoso, eritema multiforme (incluindo síndrome de Stevens-Johnson), dermatite esfoliativa.
Gastrointestinais: pancreatite, glossite, dispepsia.
Hematológicos: anemia, incluindo as formas aplástica e hemolítica.
Hepatobiliares: icterícia, hepatite, incluindo raros casos de necrose e colestase.
Metabólicos: hiponatremia sintomática.
Musculoesquelético: mialgia, miastenia.
Nervosos/psiquiátricos: ataxia, confusão, depressão, nervosismo, sonolência.
Respiratórios: broncoespasmo, pneumonite eosinofílica, rinite.
Órgãos dos sentidos: visão turva.
Urogenitais: impotência. Assim como ocorre c/ outros inibidores da ECA, relatou-se uma síndrome que inclui: febre, mialgia, artralgia, nefrite intersticial, vasculite, erupção ou outras manifestações dermatológicas, eosinofilia e hemossedimentação elevada.
Mortalidade e morbidade fetal/neonatal: o uso de inibidores da ECA durante o 2o e 3o trimestre da gravidez tem sido associado c/ dano fetal e neonatal precoce.
Testes laboratoriais alterados: Eletrólitos do soro: hipercalemia: principalmente em pacientes c/ insuficiência renal. Hiponatremia: principalmente em pacientes sob dieta c/ restrição de sal ou sob tratamento concomitante c/ diuréticos. Uréia/creatinina sérica: elevação transitória dos níveis de uréia e creatinina sérica, principalmente em pacientes c/ volume ou sal-depletados ou c/ hipertensão urovascular. Hematológica: ocorrência de títulos positivos de anticorpos antinúcleo.
Testes de função hepática: podem ocorrer elevações das transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina sérica.
Captopril pode resultar falso-positivo em teste de urina para acetona.Posologia
Captil deve ser tomado uma hora antes das refeições. A dose deve ser individualizada.
Hipertensão: o início da terapia requer a consideração de recentes tratamentos anti-hipertensivos, a extensão da elevação da pressão sangüínea, da restrição de sal e outras circunstâncias clínicas. Se possível, interromper a droga anti-hipertensiva que o paciente estava tomando anteriormente uma semana antes de iniciar o tratamento c/ Captil. A dose inicial é de 50mg uma vez ao dia ou 25mg duas vezes ao dia. Se não houver uma redução satisfatória da pressão sangüínea após duas ou quatro semanas, a dose pode ser aumentada para 100mg uma vez ao dia ou 50mg duas vezes ao dia. A restrição concomitante do sódio pode ser benéfica quando Captil for empregado isoladamente. Se a pressão sangüínea não for satisfatoriamente controlada após uma a duas semanas nessa dose (e o paciente ainda não estiver tomando um diurético), deverá ser acrescentada uma pequena dose de diurético do tipo tiazídico (p. ex.: 25mg ao dia de hidroclorotiazida). A dose de diurético poderá ser aumentada em intervalos de uma a duas semanas até que seja atingida sua dose anti-hipertensiva usual máxima. Se Captil estiver sendo introduzido em um paciente sob diureticoterapia, o tratamento c/ Captil deverá ser iniciado sob rigorosa supervisão médica. Se for necessária uma redução subseqüente da pressão sangüínea, a dose poderá ser aumentada pouco a pouco (enquanto persistir o uso do diurético) e um esquema de dosagem de três vezes ao dia poderá ser considerado. A dose no tratamento da hipertensão normalmente não excede 150mg/dia. Uma dose diária máxima de 450mg não deverá ser excedida. Para pacientes c/ hipertensão grave (ex.: hipertensão acelerada ou malígna), quando uma descontinuação temporária da terapia anti-hipertensiva atual não é viável ou desejável, ou quando a titulação imediata para níveis pressóricos sangüíneos mais baixos for indicada, o diurético deverá ser mantido, as outras medicações anti-hipertensivas concomitantes deverão ser interrompidas e a posologia do Captil deverá ser iniciada imediatamente em 25mg duas a três vezes ao dia, sob rigoroso controle médico. Quando necessário, devido ao estado clínico do paciente, a dose diária do Captil poderá ser aumentada a cada 24 horas ou menos, sob monitoramento médico contínuo, até que uma resposta pressórica sangüínea satisfatória seja obtida ou a dose máxima seja atingida. Neste regime, a adição de um diurético mais potente, p.ex.: a furosemida, também pode ser indicada.
Insuficiência cardíaca: o início da terapia exige ponderação da terapia diurética recente e da possibilidade de uma depleção sal/volume grave. Em pacientes c/ pressão sangüínea normal ou baixa, que tenham sido vigorosamente tratados c/ diuréticos e que possam estar hiponatrêmicos e/ou hipovolêmicos, uma dose inicial de 6,25 ou 12,5mg duas a três vezes ao dia poderá minimizar a magnitude ou a duração do efeito hipotensor (ver Advertências - Hipotensão); para estes pacientes, a titulação da posologia diária usual pode então ocorrer dentro dos próximos dias. Para a maioria dos pacientes, a dose diária incial usualmente é de 25mg duas a três vezes ao dia. Após uma dose de 50mg duas a três vezes ao dia ter sido atingida, aumentos subseqüentes na posologia devem ser retardados, quando possível, durante pelo menos duas semanas, para se determinar se ocorre uma resposta satisfatória. A maioria dos pacientes estudados apresentou uma melhoria clínica satisfatória c/ 150mg ou menos. Uma dose máxima diária de 450mg não deverá ser excedida. Captil geralmente deve ser usado em conjunto c/ um diurético e digitálicos. A terapia c/ Captil precisa ser iniciada sob rigoroso monitoramento médico. Ajuste a dosagem para pacientes c/ insuficiência renal: devido ao fato ser excretado principalmente pelos rins, a velocidade de excreção é reduzida em pacientes c/ diminuição da função renal. Estes pacientes vão demorar mais tempo para atingir os níveis de estado de equilíbrio de captopril e atingirão níveis mais elevados de estado de equilíbrio para uma determinada posologia diária do que pacientes c/ função renal normal. Portanto, estes pacientes poderão responder a doses menores ou menos freqüentes. Da mesma forma, para pacientes c/ insuficiência renal significativa, a posologia diária inicial deverá ser reduzida e incrementos menores utilizados para titulação, que deverá ser bastante lenta (intervalos de uma a duas semanas). Após o efeito terapêutico desejado ter sido atingido, a dose deverá ser lentamente retrotitulada de modo a se determinar a dose mínima eficaz. Quando é necessária uma terapia concomitante c/ diurético, um diurético de alça (p.ex.: furosemida), ao invés de um diurético tiazídico, é preferível em pacientes c/ grave insuficiência renalsejado ter sido atingido, a dose deverá ser lentamente retrotitulada de modo a se determinar a dose mínima eficaz. Quando é necessária uma terapia concomitante c/ diurético, um diurético de alça (p.ex.: furosemida), ao invés de um diurético tiazídico, é preferível em pacientes c/ grave insuficiência renal