As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
NovartisApresentação
Drg. de 200 mg. cx. c/ 20 drágeas
sol. inj. cx. c/ 5 amp. de 3 mlIndicações
Butazolidina deve ser utilizada apenas quando não houver resposta satisfatória ao tratam. com outras substâncias antiinflamatórias não-esteróides e somente nos casos de:
- Episódios agudos de espondilite ancilosante
• Episódios agudos de gota
• Exacerbações agudas de artrite reumatóide e de osteoartriteContra-indicações
Butazolidina está contra-indicada em pacientes com hipersensibilidade à fenilbutazona, derivados pirazolônicos ou à cinchocaína; pacientes com úlcera péptica (ou história de úlcera péptica); pacientes com sintomas ou história de doenças inflamatórias intestinais com ou sem ulceração, discrasias sangüíneas (ou história de discrasias sangüíneas), diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação sangüínea), insuficiências cardíaca, hepática ou renal graves, hipertensão arterial grave, doenças da tireóide ou da síndrome de Sjogren. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, Butazolidina é também contra-indicada em pacientes nos quais os acessos de asma, urticária ou rinite aguda são desencadeados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos inibidores da prostaglandina-sintetase.Reações adversas / Efeitos colaterais
Trato gastrintestinal
Freqüentes: náuseas, gastrites.
Ocasionais: desconforto gastrintestinal, azia, dor epigástrica, úlcera péptica, diarréia.
Raras: vômitos, sangramento gastrintestinal, (hematêmese e/ou melena), sangramento ou perfuração de úlcera péptica.
Casos isolados: pancreatite, esofagite, úlcera esofágica, estreitamento benigno do esôfago, exacerbação de doença inflamatória intestinal, incluindo-se doença de Crohn com sangramento, ulceração ou perfuração, pequena obstrução intestinal e constipação.
Pele
Ocasional: rash (erupção).
Raras: urticária, prurido, púrpura e dermatite exfoliativa.
Casos isolados: erupções bolhosas, erupções cutâneas (fixed drug eruptions), eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, epidermólise tóxica aguda (síndrome de Lyell), fotossensibilidade, eritema nodoso e precipitação de psoríase pustular generalizada.
Sistema endócrino
Ocasionais: bócio, diminuição das concentrações plasmáticas de hormônio tireoidiano.
Casos isolados: hipotireoidismo.
Sistema nervoso
Raras: sonolência, vertigens e cefaléia.
Casos isolados: neuropatia periférica, estados de confusão e excitação.
Sangue e sistema linfático
Raras: anemia por perda oculta de sangue pela via gastrintestinal.
Casos isolados: anemia hemolítica, trombocitopenia, agranulocitose, leucopenia, pancitopenia, depressão da medula óssea, anemia aplástica.
Fígado
Raras: aumento das transaminases séricas, hepatite com ou sem icterícia.
Casos isolados: hepatite fulminante.
Rins
Raras: prejuízo da função renal, insuficiência renal aguda, hematúria e proteinúria.
Casos isolados: necrose tubular aguda, nefrite intersticial aguda, síndrome nefrótica, glomerulonefrite, necrose papilar e obstrução ureteral com formação de cristais de ácido úrico.
Sistema cardiovascular
Raras: insuficiência cardíaca congestivan e edema pulmonar.
Casos isolados: hipertensão, miocardite e pericardite.
Reações locais
Raras: dor local e perda de sensibilidade.
Casos isolados: hematoma, abcesso e necrose.
Hipersensibilidade
Casos isolados: reações anafilácticas/anafilactóides com ou sem choque, angioedema, doença do soro, linfadenopatia, vasculite, miosite, síndrome semelhante ao lupo eritromatoso sistêmico lupus-like, infiltração eosinofílica pulmonar, febre.
Trato respiratório
Casos isolados: exacerbação de asma brônquica.
Órgãos dos sentidos
Casos isolados: visão borrada, hemorragia retinal, perda da audição e tinnitus.
Outras
Freqüentes: edema e retenção de água.
Ocasionais: estomatite.
Raras: aumento das glândulas salivares e boca seca.Posologia
Recomenda-se individualizar a posologia, adaptando-a a cada quadro clínico, bem como à idade do paciente e às suas condições gerais. Devem ser utilizadas as doses mínimas eficazes. Sempre que possível, o tratam. não deverá exceder a uma semana. Nos casos de tratamentos mais prolongados, deve-se tomar cuidados especiais (veja Precauções). As drágeas devem ser ingeridas inteiras, por ocasião das refeições, com auxílio de líquidos.
Para o tratam. de espondilite ancilosante, artrite reumatóide e osteoartrite, recomenda-se a seguinte posologia:
- Durante os primeiros dias, 400 mg diariamente ou, nos casos mais graves, até 600 mg diariamente, divididos em 2 até o máximo de 3 drágeas de 200 mg. Em seguida, 1 drágea ao dia é, na maioria das vezes, suficiente.
Para o tratam. de episódios agudos de gota recomenda-se a seguinte posologia:
• Inicialmente, 600 a 800 mg diariamente (3 a 4 drágeas), divididos em 2 a 3 tomadas, durante 1 a 3 dias; se necessário, podem ser administrados a seguir 200 a 400 mg (1 a 2 drágeas), diariamente.
A duração do tratam. com Butazolidina ampolas deve limitar-se a poucos dias. Se houver necessidade de completar o tratam. por via oral com as drágeas, a duração total do mesmo deve ser de uma semana. Quando um tratam. mais longo for inevitável, devem ser tomadas precauções especiais (veja Advertências e Precauções). As recomendações posológicas seguintes podem ser tomadas como esquema básico: uma ampola de 600 mg, uma vez por dia, aplicada profundamente por via intramuscular, na região glútea. Caso o paciente se queixe de fortes dores ou desconforto pronunciado, a aplicação deve ser imediatamente interrompida.Informações
A fenilbutazona, princípio ativo da Butazolidina, é um agente antiinflamatório não-esteróide, derivado pirazolônico que possui propriedades analgésica e antipirética. A fenilbutazona exerce uma ação uricossúrica moderada, pela redução da reabsorção tubular do ácido úrico. Apesar de a fenilbutazona não alterar o curso da doença de fundo, este fármaco tem sido eficaz na diminuição da dor, do inchaço e da tensão muscular, melhorando a mobilidade em pacientes com doenças reumáticas. A inibição da cicloxigenase (prostaglandina-sintetase) representa o fator principal no mecanismo de ação da fenilbutazona, diminuindo a produção das prostaglandinas (principalmente das séries E e F) que participam do desenvolvimento das reações inflamatória, dolorosa e febril. Em condições experimentais, a fenilbutazona também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia, liberação e/ou atividade de enzimas lisossômicas). das séries E e F) que participam do desenvolvimento das reações inflamatória, dolorosa e febril. Em condições experimentais, a fenilbutazona também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia, liberação e/ou atividade de enzimas lisossômicas).