Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

União Química

Referência

Betametasona Injet.

Apresentação

Susp. inj.: caixa c/ 1 ampola de 1ml.

Contra-indicações

Como com outros corticóides, Betametasona está contra-indicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou outros corticóides. Betametasona não deverá ser administrado por via intramuscular a pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática.

Posologia

A posologia de Betametasona é variável, dependendo especificamente da doença, da gravidade do quadro e da resposta do paciente ao tratamento. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que uma resposta seja obtida. Se após um período de tempo razoável não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com Betametasona deve ser descontinuado e iniciada outra terapia apropriada. Administração sistêmica: iniciar o tratamento com 1 a 2 ml e repeti-lo quando necessário, em administração intramuscular (IM) profunda na região glútea. A dosagem e freqüência das administrações dependem da condição do paciente e da resposta terapêutica. Em situações de menor gravidade, baixas doses são suficientes, enquanto que em doenças graves (por exemplo lupus eritematoso sistêmico, mal asmático) já controladas por medidas emergenciais, 2 ml de Betametasona podem ser necessários inicialmente. Inúmeras condições dermatológicas respondem satisfatoriamente a administração de Betametasona IM. Usualmente 1 ml de Betametasona IM, repetido a cada 7 dias, ou de acordo com a resposta terapêutica, é considerado eficaz. Nas doenças respiratórias, o início da melhora dos sintomas se dá dentro de poucas horas após a administração IM de Betametasona. Na asma brônquica, febre do feno, bronquite alérgica e rinite alérgica, o controle efetivo dos sintomas é obtido com 1 a 2 ml de Betametasona IM. Na bursite aguda ou crônica, excelentes resultados são obtidos com 1 a 2 ml de Betametasona IM. Caso haja necessidade, repetir a aplicação. Administração local: se for desejável a co-administração de anestésicos locais com Betametasona, a mistura deve ser feita na própria seringa (não no frasco). utilizando lidocaína 1 a 2%, em formulações que não contenham metilparabeno, proprilparabeno, fenol, etc, pois podem precipitar o esteróide. Outros anestésicos locais similares podem também ser utilizados. A dose requerida de Betametasona é transferida para uma seringa e, em seguida, o anestésico. A mistura, na seringa, deve ser levemente agitada. Em bursites agudas subdeltóides, subacromiais, olecranianas e prépatelares, nas tenosinovites e peritendinites, uma injeção intrabúrsica de 1 a 2 ml de Betametasona pode aliviar a dor e restaurar a completa movimentação em poucas horas. Na bursite aguda recorrente e nas exarcebações agudas da bursite crônica, várias aplicações de Betametasona são usualmente necessárias. A bursite crônica pode ser tratada com doses reduzidas, uma vez que os sintomas agudos estejam controlados nas tenosinovites, tendinites e peritendinites agudas, uma injeção de Betametasona pode trazer alívio; já nas formas crônicas, três ou quatro injeções locais de Betametasona, com intervalos de 1 a 2 semanas, são suficientes para a maioria dos casos. As injeções podem ser administradas preferivelmente dentro da bainha do tendão afetado, ao invés do próprio tendão. Nos gânglios das cápsulas articulares e das bainhas dos tendões, injeções de 0,5 ml de Betametasona diretamente no cisto ganglionar produz marcadas reduções na lesão. Na artrite reumatóide e osteoartrite, a administração intra-articular de 0,5 a 2 ml de Betametasona alivia a dor, a sensibilidade e a rigidez dentro de 2 a 4 horas. A duração do alívio é de 4 semanas ou mais na maioria dos casos. A administração intra-articular de Betametasona tanto nas articulações como nos tecidos periarticulares é bem tolerada. ARTICULAÇÃO LOCALIZAÇÃO DOSE (ML) Grandes Joelho, bacia, ombro: dose de 1 a 2 ml Médias Cotovelo, pulso, tornozelo: dose de 0,5 a 1 ml Pequenas Pé, mão, tórax: dose de 0,25 a 0,5 ml Afecções dermatológicas: nos tratamentos intralesionais, recomenda-se injetar 0,2 ml/cm2 de Betametasona intradermicamente (não subcutânea), usando uma seringa tuberculínica com agulha calibre 26. O volume de Betametasona, injetado em todas as áreas, não deve ultrapassar a 1 ml com intervalos de 1 semana. Afecções do pé: utiliza-se seringa do tipo tuberculina com agulha calibre 25 para afecções suscetíveis aos corticosteróides. As seguintes doses são recomedadas em intervalos de 3 a 7 dias: DIAGNÓSTICO DOSE (ML) Bursite Sob heloma duro ou mole: dose de 0,25 a 0,5 ml esporão de calcâneo: dose de 0,5 ml hallux rigidus, digiti quanti varus: dose de 0,5 ml Cisto sinovial: dose de 0,25 ml Neuralgia de Morton (metatarsalgia): dose de 0,25 a 0,5 ml Tenosinuvite periostite do cubóide: dose de 0,5 ml Artrite gotosa aguda: dose de 0,5 a 1 ml Após obtenção da resposta favorável, a dosagem de manutenção deve ser determinada através da diminuição gradual da dose inicial, em intervalos apropriados, até que seja encontrada a dose mínima capaz de manter uma resposta clínica adequada. A exposição do paciente a situações estressantes, não relacionadas com a doença em curso, pode exigir um aumento de dose de Betametasona. Após tratamento prolongado com Betametasona, a descontinuidade deste deve ser feita de forma gradual.

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