As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Apresentação
USO ADULTO E PEDIATRICO
CELESTONE é indicado para uso oral.
CELESTONE Comprimidos 0,5 mg apresenta-se em embalagens com 20 comprimidos.
CELESTONE Comprimidos 2 mg apresenta-se em embalagens com 10 comprimidos.
CELESTONE Gotas apresenta-se em frascos de 15 ml.
CELESTONE Elixir apresenta-se em frascos de 120 ml.
CELESTONE 0,5 mg - Cada comprimido contém 0,5 mg de betametasona.
Componentes inativos: lactose, amido de milho, gelatina, estearato de magnésio e corante FDC azul nº 1.
CELESTONE 2 mg - Cada comprimido contém 2 mg de betametasona.
Componentes inativos: lactose, amido de milho, gelatina e estearato de magnésio.
CELESTONE Gotas - Cada ml (26 gotas) contém 0,5 mg de betametasona (equivalente a 1 comprimido de 0,5 mg).
Componentes inativos: ácido cítrico, fosfato de sódio dibásico, edetato dissódico, benzoato de sódio, sacarose, sorbitol, propilenoglicol, aroma creme de chocolate, aroma artificial de laranja e água purificada.
CELESTONE Elixir - Cada 5 ml (1 colher de chá) contém 0,5 mg de betametasona (equivalente a 1 comprimido de 0,5 mg).
Componentes inativos: propilenoglicol, cloreto de sódio, benzoato de sódio, solução de sorbitol, ácido cítrico, corante FDC amarelo nº 6, álcool etílico, aroma artificial de laranja, aroma artificial de cereja, sacarose e água purificada.Indicações
CELESTONE é indicado em vários distúrbios endócrinos, osteomusculares, do colágeno, dermatológicos, alérgicos, oftálmicos, respiratórios, hematológicos, neoplásicos e outras doenças sensíveis à corticoterapia. É também indicado em situações onde se exige efeito corticosteróide rápido e intenso, sendo medicação adjuvante e não substitutiva à convencional.
Distúrbios endócrinos - Insuficiência supra-renal primária ou secundária (associada a mineralocorticóides, se necessário), tireoidites não-supurativas e hipercalcemia associada ao câncer e hiperplasia adrenal congênita.
Distúrbios osteomusculares - Como auxiliar no tratamento em curto prazo (em período de agudização ou exacerbação) da artrite psoríaca; artrite reumatóide (alguns casos podem necessitar de tratamento com dose de manutenção reduzida); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite inespecífica aguda; artrite gotosa; febre reumática aguda e osteoartrite.
Doenças do colágeno - Durante exacerbação ou como medicamento de manutenção em certos casos de lúpus eritematoso sistêmico, cardite reumática aguda, esclerodermia e dermatomiosite.
Afecções dermatológicas - Pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema multiforme grave, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa, micose fungóide, psoríase grave, eczema alérgico (dermatite crônica), dermatite seborréica grave e urticária.
Estados alérgicos - No controle de estados alérgicos graves ou incapacitantes sem resposta aos tratamentos convencionais, como rinite alérgica sazonal ou perene, polipose nasal, asma brônquica (inclusive estado de mal asmático), dermatite de contato, dermatite atópica (neurodermatite), reações medicamentosas, doença do soro e edema laríngeo não-infeccioso.
Doenças oftálmicas - Processos alérgicos e inflamatórios graves agudos e crônicos envolvendo os olhos e anexos, como conjuntivite alérgica, ceratite, úlceras marginais de córnea, herpes-zoster oftálmico, irite e iridociclite, corioretinite, inflamação do segmento anterior, uveíte e coroidite posteriores difusas, neurite óptica e oftalmia do simpático, retinite central e neurite retrobulbar.
Afecções respiratórias - Sarcoidose sintomática, síndrome de Loeffler não controlada por outros meios, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando associada à quimioterapia antituberculosa adequada, enfisema pulmonar, fibrose pulmonar e pneumonite por aspiração.
Distúrbios hematológicos - Trombocitopenia idiopática e secundária em adultos, anemia hemolítica adquirida (auto-imunológica), eritroblastopenia, anemia hipoplástica congênita (eritróide), reações transfusionais.
Neoplasias - Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda em crianças.
Estados edematosos - Para indução da diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica idiopática não-urêmica ou na síndrome nefrótica causada pelo lúpus eritematoso sistêmico e por angioedema.
Outras - Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóide ou bloqueio iminente, quando acompanhada de quimioterapia antituberculosa adequada, paralisia de Bell e traquinose associada a distúrbios neurológicos e miocárdicos.Contra-indicações
CELESTONE é contra-indicado para pacientes com infecções sistêmicas por fungos; hipersensibilidade à betametasona, a outros corticosteróides ou a qualquer de seus componentes.Advertências
Poderão ser necessários ajustes posológicos com a remissão ou a exacerbação da doença, com a resposta individual do paciente ao tratamento e pela exposição a estresse emocional e/ou físico, como infecção grave, cirurgia ou traumatismo. Poderá ser necessário acompanhamento médico por até um ano após o término de tratamento prolongado ou com doses elevadas de corticosteróides.
Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem ocorrer. Durante a utilização de corticosteróides, pode haver diminuição da resistência e incapacidade em localizar a infecção.
O uso prolongado de corticosteróides pode causar catarata subcapsular posterior (principalmente em crianças), glaucoma com possibilidade de dano ao nervo óptico e ativação de infecções oculares por fungos e vírus.
Doses elevadas de corticosteróides podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água, e aumento da excreção de potássio. Esses efeitos são observados com menor freqüência com derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses. Devem-se considerar a adoção de uma dieta com restrição de sal e a suplementação de potássio durante o tratamento com corticosteróides. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.
Durante o tratamento com corticosteróides, os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola. Outras formas de imunização também não deverão ser realizadas, especialmente quando estiverem sendo usadas altas doses de corticóides, uma vez que existe maior risco de complicações neurológicas e de deficiência na formação de anticorpos. Entretanto, os processos de imunização deverão ser realizados em pacientes que estejam em uso de corticosteróides, como terapia substitutiva, por exemplo, na doença de Addison.
Pacientes que estejam usando doses imunossupressoras de corticosteróides deverão ser prevenidos quanto à exposição à varicela (catapora) ou ao sarampo e, se expostos, deverão obter atendimento médico, aspecto de particular importância no caso de crianças.
A corticoterapia na tuberculose ativa deve ser restrita aos casos de tuberculose fulminanteou disseminada, nos quais o corticosteróide é associado ao esquema antituberculoso adequado.
Se houver indicação de corticosteróides para pacientes com tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, será necessária observação criteriosa diante de risco de reativação. Durante tratamentos prolongados com corticosteróides, os pacientes devem receber quimioprofilaxia. Se a rifampicina for usada na terapia quimioprofilática ou terapêutica, seu efeito de aumento da depuração hepática dos corticosteróides deverá ser considerado, e um ajuste na dose do corticosteróide poderá ser necessário.
Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteróide para controlar a doença sob tratamento. Quando for possível uma diminuição da dose, a redução deverá ser gradual.
Insuficiência supra-renal secundária poderá ocorrer quando houver retirada rápida do corticosteróide, podendo ser evitada mediante a redução gradativa da dose. Essa insuficiência poderá persistir por meses após a descontinuação da terapia; entretanto, se durante esse período ocorrer uma situação de sobrecarga ou estresse, deverá ser restabelecido o tratamento com corticosteróides. Se o paciente já estiver sob tratamento com corticosteróides, poderá haver necessidade de elevação da dose. Como a produção de mineralocorticóides pode estar comprometida, recomenda-se a administração conjunta de sódio e/ou agentes mineralocorticóides.
O efeito do corticosteróide acha-se potencializado nos pacientes com hipotireoidismo ou cirrose.
Recomenda-se precaução no uso de corticosteróides em pacientes com herpes simples ocular, em razão do possível risco de perfuração da córnea.
A corticoterapia pode causar distúrbios mentais ou agravar quadros prévios de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.
Os corticosteróides devem ser empregados com precaução em colite ulcerativa inespecífica com possibilidade de perfuração, abscesso ou outra infecção piogênica; diverticulite, anastomoses intestinais recentes; úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal; hipertensão arterial; osteoporose e miastenia gravis.
Como as complicações da corticoterapia dependem da dose e duração do tratamento, a relação entre riscos e benefícios deverá ser calculada e decidida para cada paciente.
O tratamento com corticosteróides pode alterar a motilidade e o número de espermatozóides em alguns pacientes.
Atenção: CELESTONE Gotas e Elixir contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em pacientes portadores de Diabetes.
CELESTONE Comprimidos de 0,5 mg e Elixir contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
CELESTONE Comprimidos de 2 mg e Gotas não contém corantes.Uso na gravidez
Como não foram realizados estudos clínicos controlados utilizando corticosteróides sobre a reprodução humana, a administração de CELESTONE durante a gravidez, na lactação e em mulheres em idade fértil, deve ser avaliada para os possíveis benefícios em relação aos riscos potenciais para a mãe, para o feto ou para o lactente. Crianças nascidas de mães que receberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez deverão ser observadas cuidadosamente para sinais de hipoadrenalismo.
Os corticóides atravessam a barreira placentária e também passam para o leite materno.
Devido à passagem pela barreira placentária, os filhos de pacientes que utilizaram corticosteróides na gravidez devem ser examinados com cuidado devido possibilidade da ocorrência rara de catarata congênita.
As mulheres que utilizaram esteróides durante a gestação devem ser observadas diante da possibilidade de ocorrer insuficiência adrenal por estresse do parto.
Categoria C para gravidez segundo FDA.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Interações medicamentosas
O uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo seus efeitos terapêuticos.
Pacientes em uso de corticosteróides e estrogênios devem ser observados quanto ao aumento dos efeitos esteróides.
O uso de corticosteróides associados a diuréticos depletores de potássio pode potencializar a hipocalemia. O uso associado de corticosteróides e glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia. Os corticosteróides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em pacientes tratados com essas associações terapêuticas, devem-se monitorar as doses de eletrólitos plasmáticos, principalmente dos níveis de potássio, para evitar distúrbios hidroeletrolíticos e cardíacos.
O uso concomitante de corticosteróides e anticoagulantes cumarínicos pode potencializar ou inibir os efeitos anticoagulantes, requerendo possível ajuste de dose.
Os efeitos da associação de antiinflamatórios não-hormonais ou álcool com os glicocorticóides podem resultar em aumento da incidência ou gravidade da ulceração gastrintestinal.
Os corticosteróides podem reduzir as concentrações sanguíneas de salicilatos. O ácido acetilsalicílico em associação aos corticosteróides deve ser usado com precaução nos casos de hipoprotrombinemia.
Poderá haver necessidade de ajustes de doses dos medicamentos hipoglicemiantes quando os corticosteróides forem administrados a diabéticos.
A corticoterapia pode inibir a resposta à somatotropina.
Interações em exames laboratoriais
Os corticosteróides podem alterar o teste do nitroblue tetrazolium para infecções bacterianas, produzindo resultados falso-negativos.Reações adversas / Efeitos colaterais
As reações adversas com o uso de CELESTONE têm sido as mesmas relatadas para outros corticosteróides e são relacionadas à dose e duração do tratamento. Habitualmente, essas reações podem ser revertidas ou minimizadas por uma redução da dose, o que geralmente é preferível à interrupção do tratamento com o fármaco.
Distúrbios eletrolíticos e fluidos: retenção de sódio, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis e hipertensão arterial.
Alterações músculo-esqueléticas: fraqueza muscular, miopatia corticosteróide, perda de massa muscular, agravamento dos sintomas miastênicos na miastenia gravis, osteoporose, fratura de compressão vertebral, necrose asséptica da cabeça do fêmur e úmero, fraturas patológicas de ossos longos e ruptura dos tendões.
Gastrintestinais: úlcera péptica (com possibilidade de perfuração e hemorragia), pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa e soluços.
Dermatológicas: retardo na cicatrização, atrofia cutânea, pele sensível, petéquias e equimoses, eritema facial, aumento da sudorese, inibição da reatividade aos testes cutâneos, dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico.
Neurológicas: convulsões, pseudotumor cerebral (aumento da pressão intracraniana com papiledema) geralmente após o tratamento, vertigens e dor de cabeça.
Endócrinas: irregularidade menstrual, desenvolvimento do estado cushingóide, inibição do crescimento fetal intra-uterino e infantil, diminuição da resposta adrenal e pituitária principalmente em períodos de estresse, como no trauma, na cirurgia ou em enfermidade associada, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente e aumento da necessidade de insulina e hipoglicemiantes orais em diabéticos.
Oftalmológicas: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma e exoftalmia.
Metabólicas: balanço nitrogenado negativo causado por catabolismo protéico.
Psiquiátricas: euforia, mudança de humor, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade e insônia.
Outras reações adversas relatadas com o uso de CELESTONE foram: anafilaxia ou hipersensibilidade e reação do tipo choque ou hipotensão.
Posologia
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas com base na doença específica, na gravidade e na resposta do paciente.
A dose inicial de CELESTONE pode variar de 0,25 mg a 8 mg por dia, dependendo da doença específica em tratamento. Em casos de menor gravidade, em geral, doses baixas serão suficientes, enquanto que, em alguns pacientes poderão ser necessárias doses iniciais mais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta favorável.
Se depois de determinado período de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, CELESTONE deverá ser descontinuado e o paciente deverá receber outra medicação.
A dose pediátrica inicial normal diária varia de 0,017mg a 0,25mg por kg de peso corporal, ou 0,5mg a 7,5mg por metro quadrado de superfície corporal. As doses para lactentes e crianças devem ser adotadas com base nas mesmas considerações feitas aos adultos em relação à sua avaliação clínica.
Após a obtenção de resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser atingida mediante redução gradativa da medicação a intervalos apropriados para se conseguir a menor dose que atinja resposta clínica adequada.
Caso ocorra remissão espontânea em condições crônicas, o tratamento deverá ser descontinuado.
A exposição do paciente a situações de estresse não relacionado com a doença em tratamento pode requerer aumento da dose de CELESTONE. Se o fármaco for descontinuado, após terapia de longa duração, a dose deverá ser diminuída gradualmente.
A posologia recomendada em diferentes afecções é a seguinte:
Artrite reumatóide e outros distúrbios reumáticos - Uma dose inicial de 1 mg a 2,5 mg é sugerida, até que uma boa resposta seja obtida, habitualmente dentro de 3 ou 4 dias ou por um período de até 7 dias. Apesar de geralmente não serem necessárias altas doses, elas podem eventualmente ser administradas para produzir a resposta inicial desejada. Se não houver resultado dentro de 7 dias, o diagnóstico deverá ser reavaliado. Quando se obtiver resposta favorável, a dose deverá ser reduzida em 0,25 mg a cada 2 ou 3 dias até a dose de manutenção apropriada, habitualmente 0,5 mg a 1,5 mg diários. No tratamento de crises agudas de gota, a terapia deverá continuar por apenas alguns dias após a melhora dos sintomas. A terapia corticosteróide em pacientes com artrite reumatóide não evita a necessidade de medidas de suporte, quando indicadas.
Febre reumática aguda - A dose inicial diária é de 6 mg a 8 mg. Quando se alcançar o controle adequado, a dose diária total será reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg diariamente, até que uma dose de manutenção satisfatória seja alcançada. A terapia será então continuada por 4 a 8 semanas ou mais. Uma vez descontinuado, o tratamento deverá ser reinstituído se houver reativação da doença.
Bursite- Inicialmente, a dose diária recomendada é de 1 mg a 2,5 mg em doses fracionadas. Observa-se geralmente resposta clínica satisfatória em 2 ou 3 dias, após o que a dose será reduzida gradualmente durante os próximos dias e, então, descontinuada. Normalmente, é necessário um pequeno período de tratamento. No caso de recorrência, um segundo tratamento poderá ser indicado.
Estado de mal asmático - Dose de 3,5 mg a 4,5 mg poderá ser necessária por 1 ou 2 dias para aliviar a crise. A dose será então reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg, a cada dois dias, até que a dose de manutenção seja alcançada ou a terapia descontinuada.
Asma crônica de difícil tratamento - Inicialmente administra-se a dose de 3,5 mg diariamente (podendo ser mais elevada, se necessário), até a obtenção de uma resposta favorável ou por um período arbitrário de 7 dias. Então se reduz a dose em 0,25 mg a 0,5 mg por dia, até a obtenção de uma dose de manutenção satisfatória.
Enfisema pulmonar ou fibrose- Habitualmente o tratamento é iniciado com 2 mg a 3,5 mg diários, em doses fracionadas por vários dias, até que se observe a obtenção de melhora clínica. A dose diária é reduzida, então, em 0,5 mg a cada 2 ou 3 dias, até que se alcance uma dose de manutenção (geralmente entre 1 mg e 2,5 mg).
Rinite alérgica de difícil tratamento - A terapia deve ser direcionada para um alívio sintomático durante a estação do ano de maior incidência. No primeiro dia, devem-se administrar 1,5 mg a 2,5 mg em doses fracionadas, após o que se deve reduzir a dose total em 0,5 mg a cada dia, até a recorrência dos sintomas. Então, deve-se ajustar e manter a dose durante a estação (não mais que 10 a 14 dias) e descontinuá-la após tal período. CELESTONE pode ser administrado como suplemento de outra terapia antialérgica somente quando necessário.
Lúpus eritematoso sistêmico- Apesar de eventualmente serem necessárias altas doses para a obtenção de uma resposta satisfatória, geralmente de 1 mg a 1,5 mg, administrada 3 vezes por dia, durante vários dias, é adequado como terapia inicial. Reduz-se, então, a dose até a obtenção de uma dose de manutenção adequada (normalmente entre 1,5 mg e 3 mg por dia).
Afecções dermatológicas- A dose inicial varia entre 2,5 mg e 4,5 mg, por dia, até se alcançar um controle satisfatório, após o que a dose diária é reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg a cada 2 ou 3 dias, até se determinar uma dose de manutenção satisfatória.
Em pequenos distúrbios, a terapia geralmente pode ser descontinuada sem recorrência, após o processo ter sido controlado por vários dias. Para distúrbios que requerem longos períodos de tratamento, as doses variam. Os médicos podem recorrer à literatura para obter detalhes de programas de tratamento.
Doença inflamatória ocular(segmento posterior) - A terapia inicial é de 2,5 mg a 4,5 mg por dia em doses fracionadas até se obter um controle satisfatório ou por um período arbitrário de 7 dias, o que for menor. Reduz-se então a dose em 0,5 mg diário até a obtenção de uma dose de manutenção para os distúrbios crônicos que requerem terapia contínua. Em afecções agudas, a terapia será descontinuada após intervalo apropriado.
Síndrome adrenogenital- A dose deve ser individualizada e ajustada a fim de se manter o nível urinário de 17-cetosteróide dentro dos níveis normais, considerando-se dose eficaz geralmente 1 mg a 1,5 mg, por dia.
Dose única diária û a fim de aumentar a aderência ao tratamento, a dose diária total de manutenção pode ser administrada 1 vez ao dia, pela manhã.
Terapia em dias alternados - Não se recomenda este corticosteróide para uso em dias alternados, porque a betametasona possui meia-vida longa (36 a 54 horas), com efeitos supressivos sobre o eixo hipotálamo - hipófise - adrenal. Caso a terapia oral prolongada seja necessária, um regime de doses em dias alternados com um corticosteróide de ação intermediária (prednisona, prednisolona ou metilprednisolona) deverá ser considerado.Superdosagem
Sintomas: A superdose com glicocorticóides, inclusive com a betametasona, em geral não envolve risco de morte. Com exceção de doses extremas, alguns dias de dose excessiva de glicocorticóides parecem não causar resultados prejudiciais na ausência de contra-indicações específicas, como em pacientes com diabetes mellitus, glaucoma ou úlcera péptica ativa, ou em pacientes medicados com digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de potássio.
Tratamento: No caso de superdose, deve ser considerada a consulta a um Centro de Assistência Toxicológica. Considerar as medidas-padrão para remover qualquer quantidade de fármaco não absorvida, por exemplo, lavagem gástrica. Outras complicações resultantes de efeitos metabólicos dos corticosteróides ou de efeitos deletérios de doenças básicas ou concomitantes ou ainda resultantes de interação medicamentosa devem ser conduzidas adequadamente.Características farmacológicas
Farmacologia Clínica: enquanto os efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos corticosteróides são bem conhecidos, os mecanismos de ação exatos são incertos. As ações predominantes dos corticosteróides, naturais e sintéticos, determinam sua classificação em glicocorticosteróides e/ou mineralocorticosteróides. Em doses farmacológicas, os glicocorticosteróides naturais (cortisona e hidrocortisona) e seus análogos sintéticos, tais como a betametasona, são usados principalmente por seus efeitos antinflamatórios e/ou imunossupressores.
A betametasona não tem atividade mineralocorticóide significativa; é, portanto, inadequada como único agente para o tratamento de condições nas quais pode haver insuficiência adrenal.
Os análogos adrenocorticais sintéticos, incluindo a betametasona, são efetivos quando ingeridos por via oral.As concentrações plasmáticas de betametasona aumentam para valores de pico 2 horas após administração oral e, então, diminuem gradualmente durante 24 horas. Níveis mensuráveis de betametasona no sangue foram registrados após 20 minutos. A meia vida de eliminação da betametasona do sangue após uma única dose oral varia de 180 a 220 minutos até mais de 300 minutos. Os glicocorticóides naturais e sintéticos, incluindo a betametasona, são metabolizados no fígado. Em pacientes com doença hepática, a eliminação da betametasona foi mais lenta do que em pacientes saudáveis.
É provável que o nível de corticosteróide biologicamente efetivo está relacionado mais com o corticosteróide livre do que com a concentração plasmática total de corticosteróide.
Nenhuma relação específica foi demonstrada entre o nível sanguíneo de corticosteróide (total ou livre) e os efeitos terapêuticos, já que os efeitos farmacodinâmicos dos corticosteróides geralmente persistem além do período dos seus níveis plasmáticos mensuráveis. Enquanto a meia vida plasmática da betametasona é > 300 minutos, a meia vida biológica é de 36 a 54 horas. Com exceção da terapia de substituição, as doses efetivas e seguras dos corticosteróides têm sido determinadas por ensaios essencialmente empíricos.
Estudos no homem mostram que a atividade glicocorticóide da betametasona é de dez a quinze vezes maior do que a da prednisona. Vantagens significativas sobre outros corticosteróides são obtidas pelas atividades antiinflamatória, antialérgica e anti-reumática aumentadas da betametasona. Na asma severa e intratável em crianças, o controle proporcionado pela betametasona é surpreendente. Em afecções dermatológicas agudas, e exacerbações agudas de afecções dermatológicas crônicas, uma melhora rápida é frequentemente observada após o início do tratamento com betametasona. Previamente, um alívio equivalente requeria altas doses intravenosas de corticosteróides. Na artrite reumatóide e afecções músculo-esqueléticas associadas, o alívio das dores nas juntas, rigidez, inchaço e amolecimento são normalmente evidentes dentro de 24 a 48 horas após o início do tratamento. Isto é normalmente acompanhado por uma sensação de bem estar e aumento do apetite.
A diminuição da elevada taxa de sedimentação e temperatura e o abrandamento das manifestações nas juntas e na pele são notados após o tratamento com betametasona em pacientes com lúpus eritematoso disseminado.
Pode ocorrer certo aumento na excreção de sódio com a betametasona. Isto é, portanto, especialmente apropriado para o tratamento de pacientes com envolvimento cardíaco na febre reumática ou enfisema pulmonar. Uma melhora nos parâmetros laboratoriais e clínicos é normalmente observada dentro de alguns dias. Nas doses terapêuticas usuais de betametasona raramente ocorre retenção de sódio ou água ou perda excessiva de potássio. Assim, pode normalmente ser administrado sem a restrição de sódio ou suplementação de potássio na dieta.Resultados de eficácia
Tendo em vista a diversidade de indicações terapêuticas e posologias de CELESTONE, a adequada descrição dos Resultados de Eficácia somente poderá ser feita mediante uma compilação de diversos estudos clínicos.Modo de usar
CELESTONE é indicado para uso oral e deve ser utilizado de acordo com as instruções do item POSOLOGIA.
Para a apresentação em gotas:
Fig. 1 - Abra o frasco, rompendo o lacre.
Fig. 2 - Vire o frasco de modo que a abertura fique para baixo.
Fig. 3 - Mantenha o frasco na posição vertical, com a abertura para baixo. Caso não comece o gotejamento, bata levemente com o dedo no fundo do frasco.
Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Uso pediátrico
Já que a administração de corticosteróides pode prejudicar as taxas de crescimento e inibir a produção endógena de corticosteróides em crianças, o crescimento e o desenvolvimento desses pacientes em terapia esteróide prolongada deverão ser cuidadosamente monitorados.Armazenagem
CELESTONE Comprimidos, Gotas e Elixir devem ser conservados em temperatura entre 2ºC e 30ºC, protegidos da luz e da umidade.
O prazo de validade de CELESTONE Comprimidos 0,5 mg é de 18 meses; o de CELESTONE Comprimidos 2 mg, Elixir e Gotas é de 36 meses e se encontra gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize o produto.Dizeres legais
MS 1.0093.0020
Farm. Resp.: Lucia Lago Hammes - CRF-RJ 2.804
Mantecorp Indústria Química e Farmacêutica LTDA.
Estrada dos Bandeirantes, 3.091 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.060.740/0001-72 – Indústria Brasileira
Marca registrada
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Central de Atendimento 08000117788 e Farmacêutica LTDA.
Estrada dos Bandeirantes, 3.091 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.060.740/0001-72 – Indústria Brasileira
Marca registrada
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Central de Atendimento 08000117788