As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Apresentação
USO ADULTO
Via oral
Comprimidos revestidos. Embalagens com 30 comprimidos de 5 + 6,25 mg ou 10 + 12,5 mg.
Cada comprimido contém 5 ou 10 mg de cloridrato de benazepril e 6,25 ou 12,5 mg de hidroclorotiazida, respectivamente.
Excipientes: óleo de rícino hidrogenado, lactose, povidona, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e óxido de ferro vermelho*
(*somente para apresentação 10 + 12,5 mg)Indicações
Tratamento da hipertensão arterial.Contra-indicações
• Hipersensibilidade conhecida ao benazepril, a qualquer outro inibidor da ECA, à
hidroclorotiazida ou a outros derivados sulfonamídicos.
• História de angioedema com ou sem tratamentos anteriores com inibidores da ECA.
• Anúria, insuficiência renal grave [clearance (depuração) de creatinina < 30 mL/min e
insuficiência hepática.
• Hipopotassemia refratária, hiponatremia e hiperuricemia sintomática.
• Gravidez (veja Advertências – Gravidez e lactação).Advertências
Reações anafilactóides e relacionadas
Presumivelmente, pelo fato de os inibidores da ECA afetarem o metabolismo dos eucosanóides e
polipeptídeos, incluindo-se a bradicinina endógena, os pacientes tratados com inibidores da ECA,
inclusive LOTENSIN H, podem experimentar uma variedade de reações adversas, algumas delas
graves.
Angioedema
Angioedema da face, de lábios, língua, glote e laringe foi relatado em pacientes tratados com
inibidores da ECA, incluindo-se o benazepril. Em tais casos, LOTENSIN H deve ser imediatamente
descontinuado e deve-se administrar ao paciente a terapia adequada e acompanhamento, até a
resolução completa e sustentável dos sinais e sintomas. Nos casos em que o edema esteja delimitado
à face e aos lábios, a condição geralmente se resolve, tanto sem tratamento como com a
administração de anti-histamínicos. O angioedema com edema de laringe pode ser fatal. Nos casos
em que a língua, a glote ou a laringe estejam envolvidas, a terapia adequada deve ser adotada
imediatamente, por ex., injeção subcutânea de adrenalina 1:1000 (0,3 - 0,5 mL) e/ou medidas para
assegurar a desobstrução das vias aéreas do paciente.
A incidência de angioedema durante o tratamento com inibidores da ECA tem sido relatada como
sendo maior em pacientes negros de origem africana do que em pacientes não-negros.
Reações anafilactóides durante dessensibilização
Dois pacientes que estavam em tratamento de dessensibilização com veneno de Hymenoptera
(veneno da vespa) sofreram reações anafilactóides com risco de vida. Essas reações foram evitadas
quando a administração de inibidores da ECA foi temporariamente interrompida.
Reações anafilactóides durante a exposição a membranas
Foram relatadas reações anafilactóides em pacientes dialisados com membrana de alto fluxo, sob
tratamento com um inibidor da ECA. Foram também relatadas reações anafilactóides em pacientes
submetidos a aferese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano.
Hipotensão sintomática
Assim como com outros inibidores da ECA, a hipotensão sintomática foi observada em casos raros,
tipicamente em pacientes com depleção de sal ou de volume, como resultado de terapia diurética
prolongada, dieta com restrição de sal, diálise, diarréia ou vômitos. A depleção de volume e/ou de
sal deve ser corrigida antes do início do tratamento com LOTENSIN H.
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes em tratamento simultâneo com outros
anti-hipertensivos. O componente tiazídico de LOTENSIN H pode potencializar a ação de outros
fármacos anti-hipertensivos. Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina
e, se necessário, receber solução salina fisiológica intravenosa. O tratamento com LOTENSIN H
pode ser continuado assim que a pressão arterial e o volume tenham retornado ao normal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, a terapia com inibidores da ECA pode
causar hipotensão excessiva, que pode estar associada a oligúria e/ou azotemia progressiva e,
raramente, com insuficiência renal aguda. Em tais pacientes, a terapia deve ser iniciada sob
supervisão médica rigorosa, e eles devem ser acompanhados durante as duas primeiras semanas do
tratamento e sempre que houver aumento da dose do diurético ou do benazepril.
Função renal reduzida
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença renal. Diuréticos tiazídicos
podem precipitar azotemia em tais pacientes e os efeitos de doses repetidas podem ser cumulativos.
Quando o sistema renina-angiotensina é inibido pelo benazepril, podem ocorrer alterações na
função renal em pacientes susceptíveis. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave,
nos quais a função renal pode depender da atividade do sistema renina-angiotensina, o tratamento
com inibidores da ECA, inclusive o benazepril, pode se associar a oligúria e/ou azotemia
progressiva e, raramente a insuficiência renal aguda. Num pequeno estudo de pacientes hipertensos
com estenose da artéria renal uni ou bilateral, o tratamento com benazepril está associado com
aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e creatinina sérica. Tais incrementos foram reversíveis com
a descontinuação do benazepril, da terapia diurética ou de ambos. Se tais pacientes forem tratados
com LOTENSIN H, a função renal deve ser monitorizada durante as primeiras semanas de terapia.
Alguns pacientes hipertensos com doença vascular renal preexistente que recebiam benazepril não
apresentaram aparentemente aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e dos níveis de creatinina
sérica, usualmente menores ou transitórios, especialmente quando o benazepril foi administrado
com um diurético. Pode ser necessária a redução da dose de LOTENSIN H. A avaliação do paciente
hipertenso deve sempre incluir a avaliação da função renal (veja Contra-indicações e
Posologia).
Agranulocitose e neutropenia
Outro inibidor da ECA, o captopril, tem demonstrado causar agranulocitose e depressão da medula
óssea. Tais efeitos ocorrem com maior freqüência em pacientes com insuficiência renal,
especialmente se apresentam também doença vascular do colágeno, tais como lúpus eritematoso
sistêmico ou escleroderma. Não há dados suficientes, a partir dos estudos clínicos com benazepril,
para demonstrar se este causa ou não incidência semelhante de agranulocitose. O acompanhamento
da contagem das células brancas sangüíneas deve ser considerado em pacientes com doença
vascular do colágeno, especialmente se a doença estiver associada com distúrbio de função renal.
Hepatite e insuficiência hepática
Há relatos raros de hepatite predominantemente colestática e casos isolados de insuficiência
hepática aguda, algumas delas fatais, em pacientes tratados com inibidores da ECA. O mecanismo
não está esclarecido. Os pacientes em tratamento com inibidores da ECA que desenvolverem
icterícia ou elevação acentuada das enzimas hepáticas devem interromper o uso do inibidor da ECA
e estar sob observação médica.
Função hepática reduzida
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes com função hepática reduzida ou com
doença hepática progressiva, já que pequenas alterações no balanço hídrico e de eletrólitos podem
desencadear coma hepático (veja Advertência - Insuficiência hepática).
Lúpus eritematoso sistêmico
Há relatos de que os diuréticos tiazídicos exacerbam ou ativam o lúpus eritematoso sistêmico.
Alteração de eletrólitos plasmáticos
Foram observados, raramente, níveis plasmáticos elevados de potássio durante o tratamento com
inibidores da ECA, incluindo benazepril. O tratamento com diuréticos tiazídicos está associado com
hipopotassemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica. Essas alterações causam algumas vezes um
ou mais dos seguintes sintomas: boca seca, sede, fraqueza, sonolência, agitação, dores ou câimbras
musculares, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e náusea. A hipopotassemia pode
também sensibilizar ou exacerbar a resposta cardíaca aos efeitos tóxicos dos digitálicos. O risco de hipopotassemia é maior em pacientes que sofrem de cirrose hepática, pacientes com diurese rápida,
pacientes nos quais a administração oral de eletrólitos seja inadequada e pacientes que recebem
simultaneamente tratamento com corticóides ou ACTH. A determinação inicial e periódica dos
eletrólitos plasmáticos, para detecção de desequilíbrio eletrolítico, deve ser efetuada a intervalos
adequados.
O tratamento com sais de potássio ou com diuréticos poupadores de potássio deve ser evitado em
pacientes que estejam utilizando um inibidor da ECA e diurético tiazídico, incluindo-se LOTENSIN
H, a não ser que se considere necessário (veja Interações Medicamentosas).
A excreção de cálcio é reduzida pelos tiazídicos. Alterações patológicas na glândula paratireóide
com hipercalcemia e hipofosfatemia foram observadas em poucos pacientes durante tratamento
prolongado com diuréticos tiazídicos. Se ocorrer hipercalcemia, é necessário um diagnóstico
posterior de esclarecimento. As complicações normais do hiperparatireoidismo, tais como litíase
renal, reabsorção óssea e úlcera péptica, não foram observadas.
Os tiazídicos aumentam a excreção renal de magnésio, o que pode resultar em hipomagnesemia.
Outras alterações metabólicas
Em altas doses, os diuréticos tiazídicos podem reduzir a tolerância à glicose e elevar os níveis
plasmáticos de colesterol, triglicérides e ácido úrico.
Tosse
Tosse persistente não-produtiva tem sido relacionada à utilização de inibidores da ECA,
presumivelmente pela inibição da degradação de bradicinina endógena. Essa tosse sempre
desaparece com a interrupção da terapia. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser
considerada no diagnóstico diferencial de tosse.
Cirurgia e anestesia
Antes de cirurgias, o anestesista deve ser informado de que o paciente está utilizando um inibidor
da ECA. Durante a anestesia com agentes que induzam a hipotensão, os inibidores da ECA podem
bloquear a formação da angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. A
hipotensão decorrente desse mecanismo pode ser corrigida por expansão de volume.
Estenose mitral ou aórtica
Assim como com todos os outros vasodilatadores, deve-se ter cuidado especial com pacientes
portadores de estenose mitral ou aórtica.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Assim como com outros medicamentos anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao dirigir veículos
e/ou operar máquinas.Uso na gravidez
LOTENSIN H enquadra-se na categoria D de risco na gravidez.
LOTENSIN H é contra-indicado durante a gravidez (veja Contra-indicações).
Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal, quando
administrados a mulheres grávidas. Há vários relatos na literatura mundial.
A utilização de inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez tem sido
associada com patologia fetal e neonatal, incluindo-se hipotensão, hipoplasia neonatal do crânio,
anúria, insuficiência renal reversível ou irreversível e morte. Oligoidrâmnio, presumivelmente
causado por insuficiência da função renal fetal, foi também relatado. O oligoidrâmnio nesses casos
tem sido associado à contratura dos membros do feto, deformação craniofacial e desenvolvimento
de pulmão hipoplásico. Prematuridade, retardo no crescimento intra-uterino e ductus arteriosus
persistente foram também relatados, entretanto não está clara a correlação com a exposição a
inibidores da ECA. Além disso, a utilização dos inibidores da ECA durante o primeiro trimestre de
gravidez foi associada ao risco potencialmente aumentado de defeitos de nascimento.
Quando for constatada a gravidez, o inibidor da ECA (incluindo LOTENSIN H) deve ser
descontinuado o quanto antes e se deve monitorar regularmente o desenvolvimento fetal. Os
inibidores da ECA (incluindo o LOTENSIN H) não deve ser utilizado em mulheres que planejam
engravidar. Mulheres em idade fértil devem ser alertadas quanto ao risco potencial e se deve apenas
adminitrar os inibidores da ECA (incluindo o LOTENSIN H) após aconselhamento médico e de se
considerar os riscos e benefícios individuais.
A exposição intra-uterina a diuréticos tiazídicos está associada com trombocitopenia fetal ou
neonatal e pode estar associada a outras reações adversas que ocorrem em adultos.
A hidroclorotiazida atravessa a placenta, e as concentrações atingidas na veia umbilical se
aproximam às do plasma materno. O fármaco se acumula no líquido amniótico, atingindo
concentrações até 19 vezes maiores que as da veia umbilical.
O benazepril e o benazeprilato são excretados no leite materno, mas suas concentrações máximas
foram de apenas 0,3% das concentrações medidas no plasma. A fração de benazeprilato que atinge
a circulação sistêmica da criança pode ser negligenciável. A hidroclorotiazida é excretada no leite
materno, o que pode impedir a lactação. Não é recomendada a utilização de LOTENSIN H em mães
que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.Interações medicamentosas
O uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (ex.: espironolactona, triantereno e
amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, não são
recomendados, uma vez que podem aumentar o risco de hiperpotassemia. Entretanto, se a comedicação
for considerada necessária, aconselha-se a monitorização do potássio sérico.
Foram relatados níveis séricos de lítio aumentados e sintomas de toxicidade com lítio em pacientes
que utilizavam inibidores da ECA, inclusive o benazepril, durante tratamento com lítio. Como o
clearance (depuração) renal do lítio é reduzido pelos diuréticos tiazídicos, o risco de toxicidade
com lítio é conseqüentemente maior quando se associa diurético tiazídico a inibidor da ECA, assim
como ocorre em LOTENSIN H. Deve-se ter cautela quando esses fármacos forem administrados
simultaneamente e recomenda-se a monitorização freqüente dos níveis séricos de lítio.
Pacientes diabéticos recebendo um inibidor da ECA, inclusive o benazepril, concomitantemente
com insulina ou antidiabéticos orais, podem, em raros casos, desenvolver hipoglicemia. Portanto,
tais pacientes devem ser advertidos sobre a possibilidade de reações hipoglicêmicas, além de
receberem monitoração adequada.
Ouro: foram relatadas raramente reações nitritóides (os sintomas incluem vermelhidão facial,
náusea, vômitos e hipotensão) em pacientes em terapia concomitante com ouro injetável
(aurotiomalato de sódio) e inibidores da ECA.
Os tiazídicos potencializam a ação dos derivados do curare.
Os tiazídicos, inclusive a hidroclorotiazida, potencializam a ação de fármacos anti-hipertensivos
(ex.: guanetidina, metildopa, betabloqueadores, vasodilatadores, antagonistas do cálcio e inibidores
da ECA).
O efeito hipopotassemiante dos diuréticos, inclusive da hidroclorotiazida, pode ser aumentado por
corticóides, ACTH, anfotericina e carbenoxalona (veja Advertências e Reações adversas a
medicamentos).
A hipopotassemia ou a hipomagnesemia induzidas por tiazídicos pode ocorrer como efeitos não
desejados, favorecendo o início de arritmia cardíaca induzida por digitálicos (veja Advertências e
Reações adversas a medicamentos).
Os diuréticos tiazídicos, inclusive a hidroclorotiazida, podem alterar a tolerância à glicose. Pode se
tornar necessário um reajuste na dose de insulina ou de agentes antidiabéticos orais.
O efeito diurético, natriurético e anti-hipertensivo dos diuréticos tiazídicos pode ser reduzido pela
administração concomitante de agentes antiinflamatórios não-esteróides. Em alguns pacientes, o
efeito anti-hipertensivo do inibidor da ECA pode ser reduzido, quando este é administrado
concomitantemente com a indometacina. Em um estudo clínico controlado, a indometacina não
interferiu com o efeito anti-hipertensivo do benazepril.
A absorção da hidroclorotiazida é reduzida na presença de resinas de troca aniônica. Doses isoladas
de resinas de colestiramina ou de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem sua absorção do
trato gastrintestinal em até 85% e 43%, respectivamente.
A co-administração de diuréticos tiazídicos pode aumentar a incidência de reações de
hipersensibilidade ao alopurinol e pode reduzir a excreção renal de fármacos citotóxicos (ex.:
ciclofosfamida e metotrexato) e potencializar seus efeitos mielossupressores.
A co-administração de diuréticos tiazídicos, inclusive da hidroclorotiazida, pode aumentar o risco
de efeitos adversos causados pela amantadina e pode aumentar o efeito hiperglicemiante de
diazóxido.
A biodisponibilidade de diuréticos do tipo tiazídico pode ser aumentada por agentes
anticolinérgicos (ex.: atropina e biperideno), por causa, aparentemente, da redução na motilidade
gastrintestinal e da velocidade de esvaziamento estomacal.
A administração de diuréticos tiazídicos com vitamina D ou com sais de cálcio pode potencializar o
aumento do cálcio sérico.
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e
complicações do tipo gota.
Há relatos na literatura de anemia hemolítica ocorrida com o uso concomitante de hidroclorotiazida
e metildopa.
Pacientes recebendo hidroclotiazida concomitantemente com carbamazepina podem desenvolver
hiponatremia. Portanto, tais pacientes devem ser advertidos sobre a possibilidade de reações
hiponatrêmicas e devem ser monitorados adequadamente.Reações adversas / Efeitos colaterais
Estimativas de freqüência: muito rara < 0,01%, rara >= 0,01% a < 0,1%; incomum >= 0,1% a < 1%;
comum >= 1% a < 10%; muito comum >= 10%.
As reações adversas ocorridas com LOTENSIN H foram as mesmas relatadas com o benazepril ou
com a hidroclorotiazida e foram normalmente leves e transitórias. As reações adversas relatadas
com LOTENSIN H estão indicadas a seguir:
- Sistema cardiovascular
Comuns: palpitações e sintomas ortostáticos. Raras: hipotensão sintomática e dores no peito.
- Trato gastrintestinal
Comuns: distúrbios gastrintestinais não-específicos. Raras: diarréia, constipação, náusea, vômito e
dores abdominais.
- Pele
Comum: rash (erupção cutânea), vermelhidão, prurido e fotossensibilidade.
- Sistema urogenital
Comum: micção freqüente. Raras: hipopotassemia, aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e
aumento de creatinina sérica, que foram reversíveis com a interrupção da terapia. Essas reações são
de ocorrência mais provável em pacientes com estenose da artéria renal (veja Advertências).
Muito rara: hiponatremia.
- Efeitos metabólicos
Rara: aumento nos níveis de ácido úrico do sangue.
- Trato respiratório
Comuns: tosse e sintomas no trato respiratório.
- Sistema nervoso central (SNC)
Comuns: cefaléia, vertigens e fadiga. Raras: sonolência, insônia, nervosismo, vertigem, ansiedade e
parestesia.
- Órgãos dos sentidos
Muito raras: zumbido e distúrbios do sentido do paladar (disgeusia).
- Reações alérgicas e imunes
Raras: angioedema e edema dos lábios e/ou da face (veja Advertências).
- Sistema músculo-esquelético
Raras: artralgia, artrite, mialgia e dores músculo-esqueléticas.
- Valores laboratoriais
Pequenas elevações do nitrogênio uréico sangüíneo (BUN) e da creatinina sérica, reversíveis com a
descontinuação da terapia, foram observadas em pacientes tratados com a associação de benazepril
20 mg mais hidroclorotiazida 25 mg ou em doses maiores (veja Advertências). Uma pequena
redução no potássio sérico médio foi observada em alguns estudos clínicos e apenas 0,2% dos
pacientes tratados com LOTENSIN H desenvolveram hipopotassemia (mais que 0,5 mmol/L abaixo
da faixa normal). Hiponatremia, elevação do ácido úrico e redução da hemoglobina foram também
relatados em pacientes tratados com LOTENSIN H.
O benazepril - há maior experiência pós-marketing com benazepril e/ou outros inibidores da ECA
em monoterapia, e foram relatadas as seguintes reações adversas adicionais:
Raras: angina de peito, arritmias, hepatite (predominantemente colestática) e icterícia colestática
(veja Advertências). Há relatos raros de pênfigo em pacientes tratados com inibidores da ECA;
muito raras: infarto do miocárdio, pancreatite, distúrbio de função renal, trombocitopenia (veja
Advertências); Síndrome de Stevens-Johnson e anemia hemolítica; freqüência desconhecida:
angioedema do intestino delgado, reações anafilactóides, hiperpotassemia, agranulocitose,
neutropenia.
A hidroclorotiazida - é extensivamente prescrita há muitos anos, algumas vezes em doses maiores
que as contidas em LOTENSIN H. As seguintes reações adversas foram relatadas em pacientes
tratados com diuréticos tiazídicos isoladamente, incluindo-se a hidroclorotiazida:
Distúrbios metabólicos e eletrólitos: veja Advertências.
Outros - Comuns: urticária e outras formas de rash (erupção), perda de apetite, náusea moderada e
vômito, impotência e hipotensão postural, que pode ser agravada por álcool, anestésicos ou
sedativos. Raras: fotossensibilização, dor abdominal, constipação, diarréia, desconforto
gastrintestinal, colestase intra-hepática ou icterícia, arritmia cardíaca, cefaléia, vertigem ou tontura,
distúrbios do sono, depressão, parestesia, distúrbios da visão, especialmente nas primeiras semanas
de tratamento e trombocitopenia, algumas vezes com púrpura. Muito raras: vasculite necrosante e
necrose epidérmica tóxica, reações cutâneas tipo lúpus eritematoso, reativação de lúpus eritematoso
cutâneo, pancreatite, leucopenia, agranulocitose, depressão da medula óssea, anemia hemolítica,
reações de hipersensibilidade, sofrimento respiratório, incluindo-se pneumonite e edema pulmonar.Posologia
Terapia de primeira linha - a dose inicial recomendada para pacientes com hipertensão leve a
moderada é de um comprimido ao dia de LOTENSIN H 5 + 6,25 mg. Se a pressão arterial não
puder ser mantida sob controle com tal dose, a mesma pode ser aumentada em intervalos de 3 a 4
semanas para até 20 + 25 mg uma vez ao dia. Em pacientes com hipertensão grave ou de difícil
controle, pode ser considerada a utilização de benazepril 20 mg mais hidroclorotiazida 25 mg duas
vezes ao dia. Se a redução da pressão arterial for ainda inadequada, pode ser administrado um
fármaco anti-hipertensivo adicional. Não é recomendada a administração concomitante de outro
diurético.
Terapia de segunda linha - em pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia com
inibidores da ECA, pode-se obter uma substancial redução da pressão arterial com a mudança do
tratamento para LOTENSIN H. Pacientes que utilizam 10 mg de LOTENSIN uma vez ao dia
podem mudar para LOTENSIN H 10 + 12,5 mg uma vez ao dia.
Pacientes que já fazem uso da hidroclorotiazida ou de outro diurético tiazídico, sem atingir o
controle adequado da pressão arterial, podem obter uma substancial redução da pressão arterial com
a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Em tais pacientes, o diurético deve ser descontinuado
ao menos 3 dias antes de se iniciar o tratamento com LOTENSIN H. Os pacientes que faziam uso
de 25 ou 50 mg de hidroclorotiazida ao dia devem iniciar com LOTENSIN H 10 + 12,5 mg, sendo
em seguida a dose ajustada de acordo com a necessidade.
Pacientes nos quais a pressão arterial esteja adequadamente controlada com 25 mg de
hidroclorotiazida ao dia, mas que têm perda de potássio com tal posologia, podem atingir o controle
equivalente da pressão arterial, sem distúrbios eletrolíticos, se o tratamento for alterado
para LOTENSIN H 5 + 6,25 mg. Os níveis de potássio devem, todavia, ser monitorizados (veja
Advertências).
Terapia de reposição - a combinação livre, administrada em
comprimidos separados, pode ser substituída por LOTENSIN H. Se já for obtida uma redução
adequada da pressão arterial com a combinação livre, o tratamento pode ser alterado
para LOTENSIN H com a mesma dose de benazepril.
Utilização em pacientes idosos e na insuficiência renal - em estudos clínicos, não foram
observadas diferenças em eficácia ou segurança entre pacientes idosos ou mais jovens tratados com
LOTENSIN H. A dose usual de LOTENSIN H, definida de acordo com a resposta clínica, é
recomendada para pacientes com clearance de creatinina > 30 mL/min (creatinina plasmática cerca
de < 3 mg/dL ou 265 micromol/L). A dose deve ser determinada cuidadosamente em pacientes
idosos e/ou com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 60 mL/min) (veja
Farmacocinética). Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina =< 30
mL/min) e que necessitem de tratamento com um diurético, é preferível administrar o benazepril
com um diurético de alça, em lugar de um diurético tiazídico. LOTENSIN H não é recomendado,
portanto, a pacientes com insuficiência renal grave (veja Advertências).
Crianças - a segurança e a eficácia de LOTENSIN H em crianças não foram estabelecidas.
Caso o paciente esqueça de tomar uma dose do medicamento, deverá tomar assim que lembrar. Se
estiver quase no horário da próxima dose, o paciente não deverá tomar a dose esquecida, e deverá
tomar a próxima dose no horário usual.Superdosagem
Sinais e sintomas
Não há dados específicos disponíveis sobre o tratamento de superdose com LOTENSIN H.
Em envenenamentos causados por uma superdose de hidroclorotiazida, podem ocorrer os seguintes
sinais e sintomas: vertigem, náusea, sonolência, hipovolemia, hipotensão e alterações eletrolíticas
associadas a arritmias cardíacas e espasmos musculares. Não há experiências de superdose com
benazepril. O principal sinal esperado de uma superdose deve ser uma acentuada hipotensão.
Tratamento
Não há antídotos específicos tanto para a hidroclorotiazida como para o benazepril. O tratamento
deve ser sintomático e de suporte. Se a ingestão for recente, deve-se induzir vômito ou efetuar uma
lavagem gástrica. Pode ser administrado carvão ativado para reduzir a absorção. As pernas do
paciente devem ser mantidas em posição elevada e as perdas de líquido e de eletrólitos devem ser
repostas. Monitorizar a função renal do paciente, até que sua condição retorne ao normal.
Embora o metabólito ativo benazeprilato seja pouco dialisável, tal prática deve ser considerada em
pacientes com superdose com insuficiência renal agravada, de modo a manter a eliminação normal
(veja Advertências). Em caso de hipotensão pronunciada, administrar a terapia adequada.Características farmacológicas
Classe terapêutica: anti-hipertensivo (inibidor da enzima conversora de angiotensina e diurético).
LOTENSIN H associa um inibidor da enzima conversora de angiotensina, o benazepril, a um
diurético, a hidroclorotiazida, cujos efeitos sobre a redução da pressão arterial são sinérgicos.
O benazepril é uma pró-droga que, após hidrólise para a substância ativa benazeprilato, inibe a
enzima conversora de angiotensina (ECA) e, conseqüentemente, bloqueia a conversão de
angiotensina I para angiotensina II. Assim sendo, reduz todos os efeitos mediados pela angiotensina
II, a saber, vasoconstrição e produção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e água
nos túbulos renais e eleva o débito cardíaco. O benazepril diminui a freqüência cardíaca aumentada
induzida pelo reflexo simpático, que ocorre em resposta à vasodilatação. Como outros inibidores da
ECA, o benazepril também inibe a degradação do vasodilatador bradicinina pela quininase; essa
inibição pode contribuir para o efeito anti-hipertensivo.
O benazepril reduz a pressão arterial nas posições supina, sentada ou em pé em todos os graus de
hipertensão. Na maioria dos pacientes, a atividade anti-hipertensiva se inicia aproximadamente 1
hora após a administração de uma dose oral única, e a redução máxima de pressão arterial é
alcançada dentro de 2 a 4 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por pelo menos 24 horas após a
administração. Durante administração repetida, a redução máxima da pressão arterial com cada dose
é geralmente obtida após 1 semana e persiste durante o tratamento a longo prazo. Os efeitos antihipertensivos
são mantidos independentemente de raça, idade ou atividade basal da renina
plasmática. O efeito anti-hipertensivo do benazepril não difere muito em pacientes com dietas de
baixo ou alto teor de sódio.
Não foi observada elevação rápida da pressão arterial após a retirada abrupta do benazepril. Em
estudo com voluntários sadios, doses únicas de benazepril produziram um aumento no fluxo
sangüíneo renal e não afetaram a taxa de filtração glomerular.
Os diuréticos tiazídicos atuam principalmente no túbulo renal distal (parte contornada inicial),
inibindo a reabsorção de NaCl (antagonizando o transporte de Na+ e Cl-), e promovendo reabsorção
de Ca++ (através de mecanismo desconhecido). O aumento na liberação de Na+ e água para o túbulo
coletor cortical e/ou a alta taxa de fluxo conduzem a um aumento na secreção e a excreção de K+ e
H+.
Em pacientes com função renal normal, a diurese é induzida após a administração de pequenas
quantidades de hidroclorotiazida, como 12,5 mg. O aumento resultante na excreção urinária de
sódio e cloreto e o aumento menos pronunciado da excreção de potássio são dose-dependentes. Os
efeitos diuréticos e natriuréticos iniciam-se em 1 a 2 horas após a administração oral da
hidroclorotiazida, atingindo o pico após 4 a 6 horas, podendo se manter por 10 a 12 horas.
A diurese induzida por tiazídicos conduz inicialmente a um decréscimo no volume plasmático, no
débito cardíaco e na pressão arterial sistêmica. O sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser
ativado. O efeito hipotensor é mantido durante administração contínua, provavelmente pela queda
na resistência vascular periférica total. O débito cardíaco retorna aos valores de pré-tratamento, o
volume plasmático se mantém ligeiramente reduzido e a atividade da renina plasmática pode estar
elevada.
Associação benazepril / hidroclorotiazida
A inibição do sistema renina-angiotensina pelo benazepril promove um efeito anti-hipertensivo
sinérgico com a hidroclorotiazida pelo bloqueio da estimulação contra-regulatória induzida pelo
diurético. A estimulação do sistema renina-angiotensina produzida pela hidroclorotiazida torna a
pressão arterial mais dependente dos níveis de angiotensina II, aumentando, assim, a eficácia do
benazepril.
Durante ensaios clínicos controlados, foi demonstrado que a associação de benazepril e
hidroclorotiazida tem efeito estimulatório aditivo sobre a atividade da renina plasmática e um efeito
inibitório aditivo sobre a aldosterona.
Estudos clínicos demonstraram que a dose mais baixa de LOTENSIN H (5 + 6,25 mg),
administrada uma vez ao dia, controla a pressão arterial em um grande número de pacientes com
hipertensão leve a moderada e que, em tais pacientes, LOTENSIN H 10 + 12,5 mg, em dose única
diária, produz redução clinicamente significativa na pressão arterial. A associação de benazepril 20 mg com hidroclorotiazida 25 mg, em dose única diária, reduziu a pressão arterial em grau maior do
que o obtido com a utilização dos dois componentes isoladamente, ou do que LOTENSIN H 5 +
6,25 mg ou 10 + 12,5 mg administrados uma vez ao dia, ou ainda do que uma quantidade
equivalente de LOTENSIN H 10 + 12,5 mg administrado duas vezes ao dia. A associação de
benazepril 20 mg com hidroclorotiazida 25 mg, em duas doses diárias, reduziu a pressão arterial
diastólica em cerca de 18 mmHg, 12 horas após a administração.Resultados de eficácia
Diversos estudos controlados comprovam que a combinação de benazepril com hidroclorotiazida ou
atenolol produz efeitos sinérgicos positivos em pacientes com hipertensão de leve a moderada.
A combinação apresentou reduções clínicas significantes da
pressão arterial. Em um estudo envolvendo 334 pacientes hipertensos, todas as combinações de dose estudadas (concentrações de benazepril + hidroclorotiazida: 5 + 6,25 mg; 10 + 12,5 mg; 20 +
25 mg; 20 + 6,25 mg; 5 + 25 mg) produziram reduções estatisticamente significantes na pressão
arterial quando comparadas ao placebo. A combinação benazepril + hidroclorotiazida 20 + 25 mg
produziu diminuições de pressão estatisticamente maiores que a monoterapia com benazepril 20 mg
ou com hidroclorotiazida 25 mg. A combinação de benazepril + hidroclorotiazida 5 + 6,25 mg e 10
+ 12,5 mg produziram efeitos anti-hipertensivos semelhantes aos da monoterapia com benazepril 20
mg ou com hidroclorotiazida 25 mg. Essa combinação apresentou melhora da hipertensão tanto em
pacientes jovens quanto idosos, negros e não- negros. Além disso, a terapia combinada diminuiu ou
eliminou a redução dos níveis séricos de potássio relatado como evento adverso da monoterapia
com hidroclorotiazida.Modo de usar
Os comprimidos de LOTENSIN H não podem ser partidos ou mastigados e devem ser ingeridos
com um pouco de líquido.
Depois de aberto manter os comprimidos em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC) e protegido
da umidade.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Pacientes idosos: não há restrições de uso deste medicamento a pacientes idosos. Veja item
Posologia para pacientes idosos.
Crianças: este produto é contra-indicado para crianças. Veja item Posologia para crianças.
Este medicamento deverá ser utilizado somente por adultos com idade superior a 18 anos.Armazenagem
LOTENSIN H deve ser mantido a temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC) e proteger da umidade.
O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilize o produto após a data de validade.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS - 1.0068.0063
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira – CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho.
Marca registrada de Novartis AG, Basiléia, Suíça
Fabricado por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 – Taboão da Serra – SP
CNPJ: 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileirap>Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS - 1.0068.0063
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Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho.
Marca registrada de Novartis AG, Basiléia, Suíça
Fabricado por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 – Taboão da Serra – SP
CNPJ: 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira