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Laboratório
GskApresentação
Avandamet 2mg/500mg: 14 e 28 compr.
Avandamet 4mg/500mg: 28 compr.Indicações
Avandamet é indicado como um complemento da dieta e exercícios físicos para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, que já são tratados com a combinação de rosiglitazona e metformina ou que não são adequadamente controlados apenas com metformina.
O tratamento de diabetes mellitus tipo 2 deve incluir o controle da dieta. A restrição calórica, a perda de peso e os exercícios físicos são essenciais para o tratamento apropriado do paciente diabético, porque ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina. Isso é importante não apenas no tratamento primário de diabetes tipo 2, mas também na manutenção da eficácia do tratamento medicamentoso. Antes de iniciar ou intensificar o tratamento antidiabético oral em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, as causas secundárias do controle glicêmico insatisfatório, como por exemplo uma infecção, devem ser investigadas e tratadas.
A segurança e a eficácia, como tratamento farmacológico inicial para pacientes com diabetes mellitus tipo 2, após um período de restrição calórica, perda de peso e exercícios físicos, não foram estabelecidas.Contra-indicações
Avandamet, é contra-indicado em pacientes com:
- doença renal ou disfunção renal ( por exemplo, como sugerido por níveis de creatinina sérica =1,5 mg/dl [ homens], =?1,4 mg/dl [ mulheres] ou clearance de creatinina anormal) que podem também resultar de condições como colapso cardiovascular ( choque ), infarte agudo do miocárdio e septicemia ( veja em advertências e precauções ).
• insuficiência cardíaca congestiva que requeira tratamento farmacológico.
• hipersensibilidade conhecida ao maleato de rosiglitazona ou cloridrato de metformina.
• acidose metabólica crônica ou aguda, incluindo cetoacidose diabética, com ou sem coma. A acidose diabética deve ser tratada com insulina.
Avandamet deve ser descontinuado em pacientes sob estudos radiológicos envolvendo a administração intravascular de materiais de contraste iodados, porque a utilização de tais produtos pode resultar em alteração aguda da função renal ( veja também em precauções).Advertências
Diabetes mellitus tipo 1
Devido a seu mecanismo de ação, a rosiglitazona é ativa apenas na presença de insulina.
Portanto, Avandamet não deve ser usado no tratamento de diabetes tipo 1.
Mulheres Anovulatórias no Período Pré-menopausa
O tratamento com rosiglitazona, assim como outras tiazolidinedionas, pode resultar em reinício da
ovulação, em mulheres anovulatórias no período pré-menopausa. Como conseqüência do aumento
da sensibilidade à insulina, essas pacientes podem correr maior risco de engravidar enquanto
estiverem em tratamento com Avandamet. Assim, medidas adequadas de contracepção em
mulheres no período pré-menopausa devem ser recomendadas.
Embora certo desequilíbrio hormonal tenha sido observado em estudos pré-clínicos, a relevância
clínica desse achado não é conhecida. Se ocorrer disfunção menstrual imprevista, os benefícios da
continuidade do tratamento com Avandamet devem ser reavaliados.
Insuficiência Cardíaca/Edema
Em estudos pré-clinicos, tiazolidinedionas, incluindo as rosiglitazonas, causaram aumento do
volume plasmático e hipertrofia cardíaca induzida por aumento da pré-carga. Em dois estudos
ecocardiográficos projetados para diagnosticar alterações de no mínimo 10% de massa ventricular esquerda em pacientes com diabetes tipo 2, não foram evidenciadas modificações deletérias na
estrutura ou na função cardíaca.
Avandamet, assim como outras tiazolidinedionas, pode causar ou exacerbar a insuficiência
cardíaca congestiva em alguns pacientes. Após o início do tratamento com Avandamet, e após
aumento de doses, os pacientes devem ser monitorados para sinais e sintomas da insuficiência
cardíaca (incluindo aumento de peso rápido e excessivo, dispnéia, e/ou edema). Se estes sinais e
sintomas se desenvolverem, a insuficiência cardíaca deve ser controlada de acordo com os
procedimentos preconizados atualmente. Além disso, deve-se considerar a descontinuação ou
redução da dose.
Avandamet não é recomendado em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática.
Avandamet é contra-indicado em pacientes com insuficiência cardíaca classes III e IV (NYHA) (ver
Contra-indicações).
Distúrbios Oculares
Foram recebidos alguns relatos de início recente ou agravamento de edema macular diabético,
com o uso de rosiglitazona no período pós-comercialização. Muitos desses pacientes
apresentavam edema periférico concomitante. Em alguns casos, os eventos visuais
desapareceram ou melhoraram após a descontinuação do fármaco. Os prescritores devem estar
alertas para a possibilidade de edema macular se os pacientes relatarem distúrbios na acuidade
visual.
Hipoglicemia
Pacientes que fazem uso podem ter risco dose-dependente de desenvolver
hipoglicemia relacionada à dose ao receberem combinação que contenha alguma sulfoniluréia ou
insulina. Por isso, pode ser necessária a redução na dose do agente concomitante.
Saúde Óssea
Em um estudo que acompanhou por 4 a 6 anos pacientes com diagnóstico recente de diabetes
mellitus tipo 2 e em que se avaliou o controle da glicemia em monoterapia, se observou um aumento
da taxa de fraturas ósseas em pacientes do sexo feminino tratadas com rosiglitazona (9,3%, 2,7
pacientes por 100 pacientes/ano) quando comparadas à metformina (5,1%, 1,5 paciente por 100
pacientes/ano) e a glibenclamida (3,5%, 1.3 pacientes por 100 pacientes/ano). A maioria das fraturas
observadas em pacientes do sexo feminino que utilizaram a rosiglitazona ocorreu em membro
superior (úmero), mão ou pé. O risco de fratura deve ser considerado, especialmente nos pacientes
do sexo feminino tratados com rosiglitazona e deve-se atentar para a avaliação e manutenção da
saúde óssea conforme os padrões de cuidado atuais.
Aumento de Peso
Aumento de peso relacionado à dose foi observado com maleato de rosiglitazona, quer em
monoterapia ou em combinação com outros agentes hipoglicêmicos.
Tabela 2. Alterações de Peso (kg) em Relação aos Valores Basais durante Estudos Clínicos
com maleato de rosiglitazona como Monoterapia ou em Combinação com metformina
Grupo de Controle rosiglitazona
4 mg
rosiglitazona
8 mg
Monoterapia Duração Mediana
(25º, 75º
percentil)
Mediana
(25º, 75º percentil)
Mediana
(25º, 75º percentil)
rosiglitazona 26 semanas placebo -0,9 kg
(-2,8; 0,9)
1,0 kg
(-0,9; 3,6)
3,1 kg
(1,1; 5,8)
rosiglitazona 52 semanas sulfoniluréia 2,0 kg
(0; 4,0)
2,0 kg
(-0,6; 4,0)
2,6 kg
(0; 5,3)
Tratamento combinado
rosiglitazona/metformina 26 semanas metformina -1,4 kg (-3,2; 0,2) 0,8 kg (-1,0; 2,6) 2,1 kg (0; 4,3)
O mecanismo de aumento de peso ainda não está claro, mas provavelmente envolve uma
combinação de retenção líquida e acúmulo de gordura.
Acidose Láctica
A acidose láctica é uma complicação metabólica rara, porém grave, que pode ocorrer devido ao
acúmulo de metformina. Os casos relatados em pacientes em tratamento com metformina
ocorreram principalmente em pacientes diabéticos com insuficiência renal significativa (veja
abaixo). Os fatores de risco associados à acidose láctica, p. ex., diabetes inadequadamente
controlado, cetose, jejum prolongado, ingestão excessiva de álcool, insuficiência hepática e
qualquer condição associada com hipoxia, devem ser avaliados antes do início do tratamento com
metformina e, portanto, do tratamento com Avandamet.
Se houver suspeitas de acidose láctica, Avandamet deve ser descontinuado e o paciente deve
ser hospitalizado imediatamente. (Ver Superdosagem.)
Insuficiência Renal
São limitados os dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal sendo tratados com
rosiglitazona. Como metformina é eliminada pelos rins, os níveis séricos de creatinina devem ser
determinados antes de iniciar-se o tratamento com Avandamet, e regularmente a partir de então.
Avandamet não deve ser usado em pacientes com níveis séricos de creatinina > 135 mcmol/L
(homens) ou > 110 mcmol/L (mulheres).
Cautela especial deve ser empregada em pacientes com alto risco de insuficiência renal, p. ex.,
idosos ou em situações em que a função renal pode ser prejudicada, como desidratação, infecção
grave ou choque.
Agentes de Contraste Iodados
A administração intravascular de materiais de contraste iodados em estudos radiológicos pode
levar à insuficiência renal. Portanto, devido ao componente metformina, Avandamet deve ser
descontinuado antes ou na ocasião do estudo com contraste iodado e não deve ser reinstituído até
que a função renal tenha sido confirmada como normal.
Insuficiência Hepática
Em pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh A, escore = 6), nenhum ajuste da dose
de rosiglitazona é necessário. No entanto, como a insuficiência hepática é um fator de risco para
acidose láctica com metformina, Avandamet não é recomendado em pacientes com alterações
da função hepática (ver Acidose Láctica em Precauções e Advertências).Uso na gravidez
Gravidez Categoria C
Houve relatos que a rosiglitazona atravessa a barreira placentária e que pode ser detectada nos
tecidos fetais.
Não há dados adequados para apoiar o uso durante a gravidez em seres
humanos. O uso de insulina geralmente é recomendado para pacientes com diabetes durante a
gravidez. Avandamet somente deve ser usado durante a gravidez se o benefício potencial
justificar o risco potencial para o feto.
Lactação
Não há dados adequados apoiando o uso durante a lactação em seres humanos.
Avandamet somente deve ser usado durante a lactação se o benefício potencial justificar o risco
potencial para o bebê.
O uso de insulina geralmente é recomendado para pacientes com diabetes durante a gravidez e a
lactação.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando
sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.Interações medicamentosas
• rosiglitazona
Drogas Metabolizadas pelo Citocromo P450
Estudos sobre o metabolismo de drogas in vitro sugerem que a rosiglitazona, em concentrações
clinicamente relevantes, não inibe nenhuma das principais enzimas P450. Os dados in vitro
demonstram que a rosiglitazona é metabolizada predominantemente por CYP2C8, e em menor
proporção por CYP2C9.
A co-administração de rosiglitazona com inibidores de CYP2C8 (P. ex., genfibrozila) resultou em
aumento das concentrações plasmáticas de rosiglitazona (ver Farmacocinética). Uma vez que há
um potencial para aumento no risco de reações adversas relacionadas à dose, uma redução na
dose de rosiglitazona pode ser necessária quando inibidores de CYP2C8 forem co-administrados.
A co-administração de rosiglitazona com um indutor de CYP2C8 (ex: rifampicina) resultou em
redução das concentrações plasmáticas de rosiglitazona (ver Farmacocinética). Portanto, o
monitoramento rigoroso do controle glicêmico e alterações no tratamento da diabetes devem ser
considerados quando indutores de CYP2C8 forem co-administrados.
A rosiglitazona (4 mg duas vezes ao dia) demonstrou não ter efeito clinicamente relevante sobre a
farmacocinética de nifedipina e de contraceptivos orais (etinilestradiol e noretindrona), que são
predominantemente metabolizados por CYP3A4.
A co-administração de doses terapêuticas de rosiglitazona não teve efeitos clinicamente
significativos sobre a farmacocinética do estado de equilíbrio ou a farmacodinâmica de outros
agentes antidiabéticos orais, incluindo metformina, glibenclamida, glimepirida e acarbose.
digoxina - A administração oral repetida de rosiglitazona (8 mg uma vez ao dia) por 14 dias não
alterou a farmacocinética do estado de equilíbrio de digoxina (0,375 mg uma vez ao dia) em
voluntários sadios.
varfarina - A administração repetida de rosiglitazona não teve nenhum efeito clinicamente
relevante sobre a farmacocinética do estado de equilíbrio de enantiômeros de varfarina.
álcool - A administração única de uma quantidade moderada de álcool não aumentou o risco de
hipoglicemia aguda em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 tratados com rosiglitazona.
ranitidina - O pré-tratamento com ranitidina (150 mg duas vezes ao dia por 4 dias) não alterou a
farmacocinética de doses únicas orais ou intravenosas de rosiglitazona em voluntários sadios.
Esses resultados indicam que a absorção de rosiglitazona oral não é alterada em condições
acompanhadas por aumentos no pH gastrintestinal.
• metformina
furosemida - Um estudo de interação medicamentosa com metformina-furosemida, com dose
única, em indivíduos sadios demonstrou que os parâmetros farmacocinéticos dos dois compostos
foram afetados pela co-administração. A furosemida aumentou a Cmáx plasmática e sangüínea de
metformina em 22% e a AUC sangüínea em 15%, sem nenhuma alteração significativa no
clearance renal de metformina. Quando administrada com metformina, a Cmáx e a AUC de
furosemida foram 31% e 12% mais baixas, respectivamente, do que quando aquele fármaco foi
administrado como monoterapia, e a meia-vida terminal diminuiu em 32%, sem nenhuma alteração
significativa no clearance renal de furosemida. Nenhuma informação está disponível sobre a
interação de metformina e furosemida quando co-administradas cronicamente.
nifedipina - Um estudo de interação medicamentosa com metformina-nifedipina, com dose única,
em voluntários sadios normais, demonstrou que a co-administração de nifedipina aumentou a Cmáx
e a AUC de metformina em 20% e 9%, respectivamente, e aumentou a quantidade eliminada na
urina. O Tmáx e a meia-vida não foram afetados. A nifedipina parece intensificar a absorção de
metformina. A metformina teve efeitos mínimos sobre a nifedipina.
drogas catiônicas - Drogas catiônicas (p. ex., amilorida, digoxina, morfina, procainamida,
quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima e vancomicina), que são eliminadas por
secreção tubular renal, teoricamente têm o potencial para interação com metformina, competindo
pelos sistemas comuns de transporte tubular renal. Portanto, um monitoramento rigoroso dos
pacientes e alterações no tratamento da diabetes deve ser considerado quando medicações
catiônicas que são eliminadas através de secreção tubular renal forem co-administradas (ver
Farmacocinética).
álcool - Há um aumento do risco de acidose láctica em intoxicação aguda por álcool devido ao
componente metformina.
outros - Certas drogas tendem a produzir hiperglicemia, podendo levar a uma perda do controle
glicêmico. Essas drogas incluem a tiazida e outros diuréticos, corticosteróides, fenotiazinas,
produtos para a tireóide, estrogênios, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico,
simpatomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio e a isoniazida. Quando essas drogas são
administradas em pacientes tratados com Avandamet, eles devem ser cuidadosamente
observados para manter um adequado controle glicêmico. Em voluntários sadios, a metformina e o
propranolol, e a metformina e o ibuprofeno, não foram afetados quando co-administrados em
estudos de interação de dose única.
A metformina tem baixa ligação a proteínas plasmáticas e, portanto, é menos provável que interaja
com fármacos com alta ligação a proteínas, tais como salicilatos, sulfonamidas, cloranfenicol e
probenecida.Reações adversas / Efeitos colaterais
As reações adversas medicamentosas (RAMs) estão listadas a seguir por classe de sistema orgânico e freqüência. As freqüências são definidas como: muito comuns (³ 1/10), comuns (³ 1/100 e < 1/10), incomuns (³ 1/1.000 e < 1/100), raras (³ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito raras (< 1/10.000), incluindo relatos isolados. Em estudos clínicos, o perfil de segurança foi similar àquele dos componentes individuais. As afirmações a seguir refletem as informações disponíveis sobre o perfil de eventos adversos dos componentes individuais de rosiglitazona e metformina. Rosiglitazona: Dados de estudos clínicos: As freqüências de eventos muito comuns, comuns e incomuns foram determinadas a partir de dados de segurança combinados de uma população de estudos clínicos de > 5.000 pacientes tratados com rosiglitazona. As categorias de freqüência foram atribuídas com base nas diferenças de freqüência, ao invés da freqüência absoluta, entre os grupos de tratamento e de placebo ou de comparação de modo a estimar a porção de RAMs que pode ser atribuída à rosiglitazona. Para RAMs relacionadas à dose, a categoria de freqüência reflete a dose mais alta de rosiglitazona. As categorias de freqüência não respondem por outros fatores, como duração do estudo, condições preexistentes e características iniciais do paciente. As categorias de freqüência de RAM atribuídas com base na experiência dos estudos clínicos podem não refletir a freqüência de eventos adversos que ocorrem durante a prática clínica normal. Distúrbios gerais: Edema: Monoterapia com rosiglitazona vs. placebo: comum. Rosiglitazona + metformina vs. metformina isolada: comum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: muito comum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: muito comum. Edema foi geralmente dose-dependente, de natureza leve a moderada, e foi observado com mais freqüência quando rosiglitazona foi usada em combinação com uma sulfoniluréia ou com insulina. Distúrbios do sangue e sistema linfático: Anemia: Monoterapia com rosiglitazona vs. placebo: comum. Rosiglitazona + metformina vs. metformina isolada: comum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: comum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: muito comum. A anemia (redução nos níveis de hemoglobina) foi geralmente dose-dependente e de natureza leve a moderada. Distúrbios do metabolismo e de nutrição: Hipercolesterolemia: Monoterapia com rosiglitazona vs. placebo: comum. Rosiglitazona + metformina vs. metformina isolada: incomum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: comum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: comum. Aumento de peso: Monoterapia com rosiglitazona vs. placebo: comum. Rosiglitazona + metformina vs. metformina isolada: comum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: comum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: comum. O aumento de peso foi geralmente relacionado à dose. Hipoglicemia: Rosiglitazona + metformina vs. metformina isolada: comum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: comum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: muito comum. Hipoglicemia foi geralmente de natureza leve a moderada e dose-dependente, quando rosiglitazona foi usada em combinação com uma sulfoniluréia ou com insulina. Aumento do apetite: Monoterapia com rosiglitazona vs. placebo: incomum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: incomum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: incomum. Distúrbios cardíacos: Insuficiência cardíaca congestiva/edema pulmonar: Rosiglitazona + insulina vs. insulina: comum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: incomum. Um aumento na incidência de insuficiência cardíaca foi observado quando rosiglitazona (nas concentrações de 4 mg e 8 mg) foi acrescentado a esquemas de tratamento que incluem sulfoniluréia ou insulina. O número de eventos foi muito baixo para que se confirmasse uma relação com a dose. No entanto, a incidência de insuficiência cardíaca pareceu mais alta com rosiglitazona 8 mg, em comparação com rosiglitazona 4 mg (dose diária total). Eventos tipicamente associados com isquemia cardíaca: Rosiglitazona + insulina vs. insulina: comum. Um número pequeno de eventos tipicamente associados com isquemia cardíaca foi observado com rosiglitazona em combinação com insulina e esses eventos ocorreram em uma freqüência mais alta ao administrar a terapia combinada (2,77%) em comparação com insulina como monoterapia (1,36%). Em uma análise retrospectiva dos dados de estudos clínicos combinados, a incidência total de eventos tipicamente associados com isquemia cardíaca foi mais alta para esquemas contendo rosiglitazona, 1,99%, versus comparadores, 1,51% [razão de risco 1,31 (intervalo de confiança de 95%: 1,01-1,70)]. Em um estudo de observação de grande porte, no qual os pacientes tinham características iniciais semelhantes, a incidência de desfecho composto de infarto do miocárdio e revascularização coronariana foi de 1,75 evento por 100 pacientes/ano para esquemas contendo rosiglitazona e 1,76 evento por 100 pacientes/ano para outros agentes antidiabéticos [razão de risco 0,93 (intervalo de confiança de 95%: 0,80-1,10)]. Ainda não se estabeleceu uma relação causal entre os eventos de isquemia cardíaca e a administração de rosiglitazona. Distúrbios gastrintestinais: Constipação: Monoterapia com rosiglitazona vs. placebo: incomum. Rosiglitazona + metformina vs. metformina isolada: comum. Rosiglitazona + sulfoniluréia vs. sulfoniluréia isolada: incomum. Rosiglitazona + insulina vs. insulina isolada: incomum. Constipação é em geral leve a moderada. Musculoesquelético, tecido conjuntivo e distúrbio dos ossos: Fratura óssea: Monoterapia com rosiglitazona vs. metformina: comum. Monoterapia com rosiglitazona vs. glibenclamida: comum. A maioria das fraturas observadas em pacientes do sexo feminino que utilizaram a rosiglitazona ocorreu em membro superior (úmero), mão ou pé. Dados pós-comercialização: As categorias de freqüência de reações adversas medicamentosas foram atribuídas com base nas freqüências de eventos adversos relatados pós-comercialização com rosiglitazona, independentemente da dose ou do tratamento antidiabético concomitante. Eventos raros e muito raros foram determinados a partir de dados pós-comercialização, e referem-se à taxa percentual de relatos, preferencialmente à freqüência absoluta. Distúrbios do sistema imune: Reação anafilática: muito rara. Distúrbios cardíacos: Insuficiência cardíaca congestiva/edema pulmonar: raro. Relatos pós-comercialização referentes a transtornos cardíacos foram recebidos raramente para rosiglitazona, quer como monoterapia ou em combinação com outros agentes antidiabéticos orais. Distúrbios oculares: Edema macular: muito raro. Distúrbios hepatobiliares: Disfunção hepática, evidenciada principalmente por níveis elevados de enzimas hepáticas: raro. Uma relação causal com rosiglitazona não foi estabelecida. Anormalidades hepáticas são reconhecidamente comuns em pacientes com diabetes. Em um programa clínico de grande porte (4.327 pacientes tratados com rosiglitazona), a incidência de elevações de ALT > 3 vezes o limite máximo da faixa normal foi igual à observada com placebo (0,2%) e inferior àquela dos comparadores ativos (0,5% para metformina/sulfoniluréias). A incidência de todos os relatos de experiências adversas relacionadas aos sistemas hepático e biliar também foi baixa e igual à observada com placebo (0,7%). Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos: Angioedema: muito raro. Urticária: muito raro. Rash: muito raro. Prurido: muito raro. Distúrbios oculares: Edema macular: muito raro. Metformina: Dados de estudos clínicos e dados pós-comercialização: Os eventos adversos são listados a seguir por classe de sistema orgânico e por categoria de freqüência. As categorias de freqüência baseiam-se em informações disponíveis no domínio público. Os eventos muito comuns e comuns são consistentes com eventos identificados em um cenário de estudos clínicos, e essas categorias de freqüência refletem uma incidência superior em relação ao placebo. Os eventos muito raros são consistentes com eventos identificados a partir de dados de relatos espontâneos pós-comercialização e, portanto, as categorias de freqüência refletem as taxas percentuais de relatos. Distúrbios gastrintestinais: Sintomas gastrintestinais: muito comuns. Os sintomas gastrintestinais incluem náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal e perda de apetite. Esses sintomas ocorrem com mais freqüência com doses mais altas e durante o início do tratamento e desaparecem espontaneamente, na maioria dos casos. Distúrbios do metabolismo e de nutrição: Acidose láctica: muito raro. Deficiência de vitamina B12: muito raro. O tratamento de longa duração com metformina foi associado com uma redução na absorção de vitamina B12, que pode, muito raramente, resultar em deficiência de vitamina B12 clinicamente significativa. Distúrbios do sistema nervoso: Sabor metálico: comum. Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos: Eritema: muito raro. Eritema leve foi relatado em alguns indivíduos hipersensíveis.Posologia
O tratamento com Avandamet deve ser individualizado para cada paciente. Os níveis de glicemia de jejum (FPG) devem ser usados para determinar a resposta terapêutica a Avandamet. Avandamet pode ser ingerido com ou sem alimentos. A ingestão com ou após as refeições pode reduzir os sintomas gastrintestinais associados com metformina. Populações: Adultos: Avandamet como tratamento de segunda linha. A seleção da dose como tratamento de segunda linha deve ter como base as doses atuais de rosiglitazona e/ou metformina administradas ao paciente. Para pacientes inadequadamente controlados em monoterapia com metformina: a dose inicial usual é de 4 mg de rosiglitazona (dose diária total) mais a dose de metformina já sendo administrada ao paciente (consulte a Tabela 3). Para pacientes inadequadamente controlados em monoterapia com rosiglitazona: a dose inicial usual é de 1.000 mg de metformina (dose diária total), mais a dose de rosiglitazona já sendo administrada ao paciente (consulte a Tabela 3).
Tabela 3 - Dose inicial com Avandamet para tratamento de segunda linha
Tratamento prévio Dose inicial usual com Avandamet
Dose diária total Concentração dos Número de
comprimidos comprimidos
Metformina*
1.000 mg/dia 2 mg/500 mg 1 comprimido 2 x dia
Rosiglitazona
4 mg/dia 2 mg/500 mg 1 comprimido 2 x dia
8 mg/dia 4 mg/500 mg 1 comprimido 2 x dia
* Para pacientes tratados com doses de cloridrato de metformina entre 1.000 e 2.000 mg/dia, o início do tratamento com Avandamet deve ser determinado caso a caso.
Ao transferir o paciente do tratamento combinado com rosiglitazona + metformina na forma de comprimidos separados. A dose inicial usual é a dose de rosiglitazona e metformina já em uso. Se um controle glicêmico adicional for necessário. A dose diária pode ser elevada, em aumentos de 4 mg de rosiglitazona e/ou 500 mg de metformina, até a dose diária total máxima recomendada de 8 mg/2.000 mg. O efeito total do ajuste da dose pode não ser observado por um prazo de 8 a 12 semanas (para o componente rosiglitazona) e por 1 a 2 semanas (para o componente metformina). Crianças: Não há dados disponíveis que forneçam suporte ao uso em crianças menores de 18 anos de idade. Portanto, o seu uso nessa faixa etária não é recomendado. Idosos: A administração inicial e de manutenção deve ser conservadora em pacientes com idade avançada, devido ao potencial para diminuição da função renal nessa população. Qualquer ajuste de dose deve basear-se em uma avaliação cuidadosa da função renal. Geralmente, pacientes idosos, debilitados e malnutridos devem evitar o uso precoce da dose máxima. O monitoramento da função renal é necessário para ajudar na prevenção de acidose láctica associada a metformina, principalmente em pacientes idosos (consulte Precauções e advertências). Insuficiência renal: Consulte Contra-indicações e Precauções e advertências. Insuficiência hepática: Consulte Precauções e advertências. Pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada: Em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada (NYHA classe I ou II), a dose do componente rosiglitazona deve ser iniciada em 4 mg/dia. Os aumentos na dose do componente rosiglitazona para 8 mg/dia devem ser implementados cuidadosamente, após avaliação clínica apropriada para determinar o risco do paciente em desenvolver reações adversas relacionadas à retenção de líquido.Superdosagem
maleato de rosiglitazona
Poucos dados estão disponíveis no que diz respeito à superdosagem no homem. Em estudos
clínicos com voluntários, a rosiglitazona foi administrada em doses orais únicas de até 20 mg,
tendo sido bem tolerada. Na eventualidade de uma superdosagem, deve ser iniciado o tratamento
de suporte apropriado, de acordo com o estado clínico do paciente. A rosiglitazona exibe alta
ligação a proteínas e não é removida por hemodiálise.
cloridrato de metformina
Não foram observados casos de hipoglicemia com a ingestão de até 85 gramas de metformina,
apesar de ter ocorrido acidose láctica nessas circunstâncias (ver Precauções e Advertências). A
metformina é dialisável, com um clearance de até 170 ml/min sob boas condições hemodinâmicas.
Deste modo, a hemodiálise pode ser útil para a remoção da metformina acumulada em pacientes
nos quais há suspeita de superdosagem.Informações
Avandamet (comprimidos de maleato de rosiglitazona e cloridrato de metformina) contém dois fármacos anti-hiperglicêmicos orais, usados no tratamento de diabetes tipo 2, maleato de rosiglitazona e cloridrato de metformina. A combinação de maleato de rosiglitazona e cloridrato de metformina foi previamente aprovada, com base em estudos clínicos em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2, inadequadamente controlados apenas com metformina. Informações adicionais sobre a eficácia e a segurança das monoterapias com rosiglitazona e metformina podem ser encontradas nas informações para prescrição individuais de cada fármaco.
O maleato de rosiglitazona é um agente antidiabético oral que atua principalmente aumentando a sensibilidade à insulina. Rosiglitazona melhora o controle glicêmico, ao mesmo tempo reduzindo os níveis de insulina circulante. Estudos farmacológicos em modelos animais indicam que a rosiglitazona melhora a sensibilidade à insulina no músculo e no tecido adiposo e inibe a gliconeogênese hepática. O maleato de rosiglitazona não é quimica ou funcionalmente relacionado com as sulfoniluréias, as biguanidas, ou os inibidores da alfa-glicosidase.cácia e a segurança das monoterapias com rosiglitazona e metformina podem ser encontradas nas informações para prescrição individuais de cada fármaco.
O maleato de rosiglitazona é um agente antidiabético oral que atua principalmente aumentando a sensibilidade à insulina. Rosiglitazona melhora o controle glicêmico, ao mesmo tempo reduzindo os níveis de insulina circulante. Estudos farmacológicos em modelos animais indicam que a rosiglitazona melhora a sensibilidade à insulina no músculo e no tecido adiposo e inibe a gliconeogênese hepática. O maleato de rosiglitazona não é quimica ou funcionalmente relacionado com as sulfoniluréias, as biguanidas, ou os inibidores da alfa-glicosidase.