Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Bayer

Apresentação

Avalox é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos, na dosagem de 400 mg, em embalagens com 1, 5, 7, 10, 49 e 50 comprimidos.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 436,8 mg de cloridrato de moxifloxacino, correspondente a
400 mg de moxifloxacino.
Excipientes: croscarmelose sódica, lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido férrico.

Indicações

Avalox é indicado para o tratamento de adultos (com idade igual ou acima de 18 anos) com:
•infecções das vias respiratórias superiores e inferiores
•exacerbações agudas de bronquite crônica
•pneumonia adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada por cepas multirresistentes*.
•sinusite aguda
•infecções não complicadas de pele e tecidos moles
•doença inflamatória pélvica não complicada (isto é, doenças do trato genital superior feminino, inclusive salpingite e endometrite)
•infecções complicadas de pele e anexos (incluindo infecções do pé diabético)
•infecções intra-abdominais complicadas, incluindo infecções polimicrobianas, como abscessos
* Streptococcus pneumoniae multirresistentes, incluindo isolados conhecidos como S. pneumoniae resistente a penicilina e cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2 μg/ml), cefalosporinas de 2ª geração (p.ex. cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e trimetoprima/sulfametoxazol.

Contra-indicações

Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula ou a outras quinolonas.

Gravidez e lactação.
Crianças e adolescentes em fase de crescimento.

Advertências

O moxifloxacino tem mostrado prolongar o intervalo QT do eletrocardiograma de alguns pacientes. Portanto, deve ser evitado em pacientes com conhecido prolongamento do intervaloQT, pacientes com hipocalemia não tratada e naqueles em uso de substâncias antiarrítmicas da classe IA (p.ex. quinidina, procainamida) ou da classe III (p.ex. amiodarona, sotalol), por falta de experiência clínica com esse tipo de pacientes. O uso concomitante de moxifloxacino e de substâncias que prolongam o intervalo QT, tais como cisaprida, eritromicina, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos, deve ser efetuado com cautela, uma vez que não se pode excluir o risco de potencialização. O moxifloxacino deve ser usado com cautela nos pacientes em condições vigentes pré-arrítmicas, como bradicardia clinicamente significativa ou isquemia miocárdica aguda. Aumentando-se a concentração de moxifloxacino, o prolongamento do intervalo QT pode aumentar a magnitude; portanto, a dose recomendada de 400 mg em infusão durante 60minutos não deve ser excedida. Entretanto, em pacientes com pneumonia não foi observada nenhuma correlação entre as concentrações plasmáticas de moxifloxacino e o prolongamento do intervalo QT. O prolongamento do intervalo QT pode causar aumento do risco de arritmias ventriculares, inclusive torsade des pointes. Nenhum caso de morbidade ou mortalidade cardiovascular por prolongamento do intervalo QTc pôde ser atribuído ao tratamento com omoxifloxacino em mais de 9.000 pacientes; entretanto, certas condições predisponentes podem elevar o risco de arritmias ventriculares. O tratamento com quinolonas pode provocar crises convulsivas. O moxifloxacino deve ser utilizado com cautela em pacientes com transtornos conhecidos ou suspeitos do SNC que possam predispor a convulsões ou reduzir o limiar convulsivo. Como os dados clínicos são limitados, não se recomenda o uso de moxifloxacino nos pacientes com insuficiência hepática grave (Child-Pugh C).O tratamento com quinolonas, inclusive moxifloxacino, pode produzir inflamação e ruptura de tendões, particularmente em pacientes idosos e nos pacientes tratados concomitantemente com corticosteroides. Ao primeiro sinal de dor ou inflamação, os pacientes devem interromper o tratamento e manter em repouso a(s) extremidade(s) afetada(s).A ocorrência de colite pseudomembranosa foi registrada com o uso de antibióticos de amploespectro, incluindo moxifloxacino; portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes com diarreia grave associada ao uso de moxifloxacino. Nessa situação clínica, devem ser instaladas imediatamente as medidas terapêuticas adequadas. Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas ou de hipersensibilidade após a primeira administração, e nesse caso o médico deve ser imediatamente contatado. Em casos muito raros, reações anafiláticas podem progredir até o choque, potencialmente letal, algumas vezes após a primeira administração. Nesses casos, o uso de moxifloxacino deve ser interrompido e o tratamento médico instituído, por exemplo, para choque. Não é recomendado o tratamento com comprimidos de 400 mg de moxifloxacino em pacientes com doença inflamatória pélvica complicada (ex. associada com abscesso tubo-ovariano ou pélvico), quando o tratamento intravenoso for considerado necessário.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e o manejo de máquinas
A incidência de reações do SNC observada nos estudos clínicos foi baixa. Entretanto, os pacientes devem estar atentos em verificar como reagem antes de dirigir ou operar máquinas.

Uso na gravidez

Gravidez: o uso seguro de moxifloxacino em mulheres grávidas não foi estabelecido. Foram descritas lesões articulares reversíveis em crianças tratadas com algumas quinolonas, mas este efeito não foi observado entre fetos expostos. Estudos em animais demonstraram toxicidade na reprodução. O risco potencial em humanos é desconhecido. Consequentemente, o uso de moxifloxacino durante a gravidez é contraindicado.

Lactação: assim como outras quinolonas, moxifloxacino demonstrou causar lesões na cartilagem das articulações que suportam peso em animais imaturos. Dados pré-clínicos indicam que pequenas quantidades de moxifloxacino podem ser secretadas no leite humano.
Não existem dados sobre lactantes. Portanto, o uso de moxifloxacino em lactantes é contraindicado.

Interações medicamentosas

Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de interação clinicamente relevante com moxifloxacino: atenolol, ranitidina, suplementos de cálcio, teofilina, contraceptivos orais, glibenclamida, itraconazol, digoxina, morfina, probenecida. Não são necessários ajustes de dose para estes compostos.
Antiácidos, minerais e multivitaminas - A ingestão concomitante de moxifloxacino com antiácidos, minerais e multivitaminas pode diminuir a absorção do moxifloxacino após administração oral devido à formação de complexos quelados com os cátions multivalentes contidos nestes preparados. Isto pode levar a concentrações plasmáticas consideravelmente mais baixas do que o desejado. Portanto, antiácidos, agentes antirretrovirais (p.ex. didanosina) e outros produtos contendo magnésio ou alumínio, sucralfato e agentes contendo ferro ou zinco devem ser administrados pelo menos 4 horas antes ou 2 horas após a ingestão de uma dose oral de moxifloxacino.
varfarina - Não se observou interação durante o tratamento concomitante com varfarina sobre a farmacocinética, o tempo de protrombina e outros parâmetros da coagulação.
Alterações no INR (Razão Normativa Internacional): São descritos casos de aumento da atividade anticoagulante em pacientes recebendo anticoagulantes concomitantemente com antibióticos, incluindo moxifloxacino. A infecção (e o processo inflamatório que a acompanha), a idade e o estado geral do paciente são fatores de risco. Embora os estudos clínicos não
tenham demonstrado nenhuma interação entre o moxifloxacino e a varfarina, deve-se monitorar o INR e, se necessário, ajustar a dose do anticoagulante oral de modo apropriado. digoxina - A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada por moxifloxacino (e vice-versa). Após administração repetida a voluntários saudáveis, o moxifloxacino aumentou a
Cmax da digoxina em aproximadamente 30% no estado de equilíbrio sem afetar a AUC ou os níveis mínimos.
carvão ativo - A administração concomitante de carvão ativo e 400 mg de moxifloxacino oral reduziu a disponibilidade sistêmica do fármaco em mais de 80% impedindo a sua absorção in vivo. A aplicação de carvão ativo na fase de absorção inicial impede aumentos adicionais da exposição sistêmica em casos de superdose.
Após a administração intravenosa do fármaco, o carbono medicinal somente reduziu ligeiramente a exposição sistêmica (aproximadamente 20%).
Alimentos e produtos lácteos - A absorção do moxifloxacino não foi alterada pela ingestão de alimentos. Portanto, o moxifloxacino pode ser administrado independentemente da ingestão de alimentos.

Reações adversas / Efeitos colaterais

EFEITOS INDESEJÁVEIS:
Seguem abaixo as reações adversas ao medicamento baseadas em todos os estudos clínicos com moxifloxacino 400 mg (oral e terapia sequencial) classificadas por categoria de frequência
CIOMS III (total de n = 12.984, incluindo n = 2.535 de estudos de terapia sequencial; posição de dez/2005). As reações adversas classificadas como “comuns“ foram observadas com frequência inferior a 3%, com exceção de náusea e diarreia.
As reações adversas baseadas em relatos pós-comercialização (posição: setembro/2006) estão impressas em negrito e itálico.

Descrição

Clínica

Comum

>1% a <10%

Incomum

>0,1% a <1%

Rara

>0,01% a <0,1%

Muito Rara

<0,01%

Infecções e Infestações

Superinfecções

s induzidas por antibiótico

Superinfecções micóticas

 

 

 

Distúrbios do Sistema Linfático e Sanguíneo

Alterações na contagem de células sanguíneas

 

Anemia

Leucopenia(s)

Neutropenia

Trombocitopenia

Trombocitemia

 

 

Alterações na

coagulação

 

Tempo de

protrombina

aumentado /

aumento de INR

Nível anormal de tromboplastina

Nível de

protrombina

aumentado /

diminuição de INR

Anomalias no valor de

protrombina/INR

Distúrbios do Sistema Imunológico

Reações

agudas de

hipersensibilid

ade

 

Reação alérgica

Prurido

Erupção cutânea

Urticária

Eosinofilia

sanguínea

Reação anafilática

/ anafilactoide

Edema alérgico / angioedema (incl.edema laríngeo,com potencial risco de vida)

Choque anafilático

/ anafilactoide (com potencial risco de vida)

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Parâmetros

laboratoriais

alterados

 

Hiperlipidemia

Hiperglicemia

Hiperuricemia

 

Distúrbios Psiquiátricos

Alterações

comportamentais

 

Reações de

Ansiedade Hiperatividade

psicomotora / agitação

Labilidade

emocional

Depressão (em

casos muito raros

potencialmente

culminando em

comportamento autodestrutivo)

Aluinações

Despersonalização

Reações psicóticas

(potencialmente culminando em comportamento

autodestrutivo)

Descrição

Clínica

Comum

>1% a <10%

Incomum

>0,1% a <1%

Rara

>0,01% a <0,1%

Muito Rara

<0,01%

Distúrbios do Sistema Nervoso

Alteração

inespecífica da

percepção

periférica

 

Parestesia e disestesia

Hipoestesia

Hiperestesia

Distúrbios do

olfato e do

paladar

 

Distúrbios do

paladar (incl. ageusia em casos muito raros)

Distúrbios do olfato (incl. anosmia)

 

Hiperatividade

neurológica

Cefaleia

Tontura

Confusão e

desorientação

Distúrbios do sono

Tremor

Vertigens

Sonhos anormais

Coordenação

alterada (incl.

distúrbio da

marcha, espec.

devido à tontura ou vertigem; em

casos muito raros levando a queda com ferimento, espec. em idosos)

Convulsões com

diferentes

manifestações

clínicas (incl.

convulsões de

grande mal)

 

Hipoatividade

neurológica

 

Sonolência

Atenção alterada

Distúrbios da fala

Amnésia

 

Distúrbios Oculares

Distúrbios

auditivos

 

 

Zumbido

 

Descrição

Clínica

Comum

>1% a <10%

Incomum

>0,1% a <1%

Rara

>0,01% a <0,1%

Muito Rara

<0,01%

Distúrbios do Sistema Cardiovascular

Distúrbios da

repolarização

Prolongamento do intervalo QT em pacientes com hipocalemia

Prolongamento do

intervalo QT

 

 

Arritmias

inespecíficas

 

Palpitações

Taquicardia

 

Arritmias

inespecíficas

Arritmias

ventriculares

 

 

Taquiarritmias

ventriculares

Torsade de

Pointes*

Parada cardíaca*

* (especialmente

nos pacientes

com condições

pré-arrítmicas

subjacentes tais

como: bradicardia

clinicamente

significativa,

isquemia

miocárdica aguda)

Sintomas

cardiovasculares

inespecíficos

 

Vasodilatação

Síncope

Hipertensão

Hipotensão

 

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

Sintomas

respiratórios

inespecíficos

 

Dispneia (incluindo

condições

asmáticas)

 

 

Distúrbios Gastrintestinais

Sintomas

Gastrintestinais

Náuseas

Vômitos

Dor gastrintestinal

e abdominal

Anorexia

Constipação

Dispepsia

Flatulência

Gastroenterite

(exceto

gastroenterite

erosiva)

Aumento da

amilase

Disfagia

Estomatite

 

Diarreias

induzidas por

antibiótico

Diarreia

 

Colite associada a

antibiótico (em

casos muito raros

associada a

complicações com

risco de vida)

 

Descrição

Clínica

Comum

>1% a <10%

Incomum

>0,1% a <1%

Rara

>0,01% a <0,1%

Muito Rara

<0,01%

Distúrbios Hepatobiliares

Reações hepáticas leves a moderadas

Aumento de

transaminases

Comprometimento

hepático (incl.

aumento de LDH)

Aumento de

bilirrubina

Aumento da gamaglutamiltransferase

Aumento da

fosfatase alcalina

sérica

 

 

Reações

Hepáticas graves

 

 

Icterícia

Hepatite

(predominantemen

-te colestática)

Hepatite

fulminante

podendo levar a

insuficiência

hepática

potencialmente

fatal

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo

Reações de

pele bolhosa

 

 

 

Reações de pele

bolhosa como

Síndrome de

Stevens-Johnson

ou Necrólise

Epidérmica

Tóxica (potencial

risco de vida)

Distúrbios Musculoesqueléticos, do Tecido Conjuntivo e dos Ossos

Distúrbios dos

tendões

 

 

Tendinite

Ruptura do

tendão

Distúrbios

articulares e

musculares inespecíficos

 

Artralgia

Mialgia

Aumento do tônus

muscular e cãibras

Artrite

Distúrbio da

marcha (causadopor sintomas

musculares, dos

tendões ou

articulares)

Distúrbios Renais e Urinários

Comprometimento

renal

 

Desidratação

(causada por

diarreia ou

ingestão reduzida

de líquidos)

Comprometimento

renal

Insuficiência renal

(devida à

desidratação

espec. em idosos

com problemas

renais préexistentes)

 

Descrição

Clínica

Comum

>1% a <10%

Incomum

>0,1% a <1%

Rara

>0,01% a <0,1%

Muito Rara

<0,01%

Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração

Sensação geral

de doença

 

Mal-estar

Dor inespecífica

Sudorese

 

 

Reações no

local da

infusão

Reações no local

da injeção e

infusão

(Trombo-)flebite no

local da infusão

 

 

Distúrbios

gerais

 

 

Edema

 



Os efeitos indesejáveis a seguir têm uma freqüência maior nos pacientes tratados sequencialmente por via I.V. e oral:
Comuns: aumento de gamaglutamiltransferase.
Incomuns: taquiarritmias ventriculares, hipotensão, vasodilatação, colite associada a antibióticos (em casos muito raros associada a complicações com risco de vida), convulsões com diferentes manifestações clínicas (incl. convulsões de grande mal), alucinações, comprometimento renal (que em alguns casos pode levar a insuficiência renal por motivo de desidratação, especialmente em idosos com distúrbios renais pré-existentes).

Posologia

Dose (adultos): A dose recomendada de moxifloxacino é de 400 mg (comprimidos ou solução para infusão) uma vez por dia para as indicações mencionadas acima e não deve ser ultrapassada.

Duração do tratamento: A duração do tratamento deve ser determinada pela gravidade da indicação ou pela resposta clínica. As recomendações gerais para o tratamento de infecções das vias respiratórias superiores e inferiores são as seguintes:
Comprimidos:
•Bronquite: exacerbação aguda da bronquite crônica, 5 dias
•Pneumonia: pneumonia adquirida na comunidade, 10 dias
•Sinusite: sinusite aguda, 7 dias
•Infecções não complicadas da pele e anexos: 7 dias
•Doença inflamatória pélvica: 14 dias
•Infecções complicadas da pele e anexos: duração total do tratamento para o tratamento sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 7 - 21 dias
•Infecções intra-abdominais complicadas: duração total do tratamento para o tratamento sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 5 - 14 dias
Avalox 400 mg comprimidos e Avalox 400 mg solução para infusão intravenosa foram avaliados em estudos clínicos em esquema de até 21 dias de tratamento (em infecções complicadas de pele e anexos)

Modo de administração: os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, com um pouco de água, independentemente das refeições.

Idosos - Não é necessário ajuste de dose em idosos.

Crianças - A eficácia e a segurança do moxifloxacino em crianças e adolescentes não foram estabelecidas (veja também contraindicações).

Diferenças interétnicas - Não é necessário ajuste de dose em grupos étnicos.

Insuficiência hepática - Não é necessário ajuste de dose em pacientes com a função hepática comprometida (veja também Advertências e Precauções com relação ao uso em pacientes Child-Pugh C).

Insuficiência renal - É desnecessário o ajuste de dose em pacientes com comprometimento da função renal (inclusive clearance da creatinina ≤ 30 ml/min/1,73m²) e em pacientes em diálise crônica, isto é, hemodiálise e diálise peritoneal contínua ambulatorial.

DADOS PRÉ-CLÍNICOS DE SEGURANÇA
Em um estudo de tolerabilidade local realizado em cães não foram observados sinais de intolerância local quando moxifloxacino foi administrado intravenosamente. Após injeção intra-arterial foram observadas alterações envolvendo o tecido mole peri-arterial sugerindo que a administração intra-arterial de moxifloxacino deve ser evitada.

Carcinogenicidade, mutagenicidade:
Apesar de estudos convencionais de longo prazo para determinar o potencial carcinogênico do moxifloxacino não terem sido realizados, o fármaco foi submetido a vários testes genotóxicos in vitro e in vivo. Além disto, foi realizado um bioensaio acelerado para carcinogênese humana
(ensaio de iniciação/promoção) em ratos. Foram obtidos resultados negativos em 4 linhagens do teste de Ames, no ensaio de mutação HPRT em células de ovário de hamster chinês e no ensaio UDS em hepatócitos primários de ratos. Como com outras quinolonas, o teste de Ames com TA 102 foi positivo e o teste in vitro nas células v79 de hamster chinês apresentaram anormalidades cromossômicas em altas concentrações (300 mcg/ml). Entretanto, no teste de micronúcleos no camundongo foi negativo. Um ensaio in vivo adicional, o ensaio letal dominante no camundongo, também foi negativo. Conclui-se que os resultados in vivo negativos refletem adequadamente a situação in vivo em termos de genotoxicidade. Nenhuma evidência de carcinogenicidade foi encontrada em um ensaio de iniciação/promoção em ratos.

ECG:
O moxifloxacino em concentrações elevadas inibe a corrente de potássio retificadora tardia do coração e pode, consequentemente, prolongar o intervalo QT. Estudos toxicológicos realizados em cães usando doses orais de ≥ 90 mg/kg levando a concentrações plasmáticas ≥ 16 mg/l causaram prolongamentos do intervalo QT, mas não arritmias. Somente após administração intravenosa cumulativa muito alta de mais de 50 vezes a dose humana (> 300 mg/kg), levando a concentrações plasmáticas de ≥ 200 mg/l (mais de 30 vezes o nível terapêutico após administração intravenosa), foram observadas arritmias reversíveis, não fatais.

Artrotoxicidade:
É conhecido que as quinolonas causam lesões na cartilagem das maiores articulações diartrodiais em animais imaturos. A menor dose oral de moxifloxacino causando toxicidade articular em cães jovens foi quatro vezes maior que a dose terapêutica máxima recomendada
(400 mg/pessoa de 50 kg) numa base de mg/kg, com concentrações plasmáticas duas a três vezes maiores que aquelas na dose terapêutica recomendada.

Toxicidade reprodutiva:
Estudos reprodutivos realizados em ratos, coelhos e macacos indicam que ocorre transferência placentária do moxifloxacino. Estudos em ratos (orais e IV) e macacos (oral) não apresentaram evidências de teratogenicidade ou comprometimento da fertilidade após a administração de
moxifloxacino. Malformações esqueléticas foram observadas em coelhos que foram tratados com uma dose intravenosa de 20 mg/kg. Este resultado de estudo é consistente com os efeitos conhecidos das quinolonas sobre o desenvolvimento esquelético. Houve um aumento da incidência de abortos em macacos e coelhos em concentrações terapêuticas humanas. Em ratos, pesos fetais reduzidos, aumento de perda pré-natal, duração da gestação ligeiramente aumentada e atividade espontânea aumentada de alguns filhotes machos e fêmeas foram observados em doses que foram 63 vezes maiores que a dose máxima recomendada numa base de mg/kg com concentrações plasmáticas na faixa da dose terapêutica humana.

Superdosagem

Os dados de superdose disponíveis são limitados. Doses únicas de até 1.200 mg e doses múltiplas de 600 mg foram administradas durante 10 dias a voluntários sadios, sem que fossem registrados efeitos adversos significativos. Em caso de superdose, recomenda-se tratamento sintomático adequado incluindo medidas do ECG de acordo com a condição clínica do paciente.
O emprego de carvão ativado precocemente durante a absorção após administração oral pode ser de utilidade na prevenção de aumento excessivo de exposição sistêmica ao moxifloxacino.

Características farmacológicas

Farmacodinâmica
Mecanismo de ação
O moxifloxacino é um agente antibacteriano fluoroquinolônico de amplo espectro e ação bactericida com atividade in vitro frente a uma ampla gama de microrganismos Gram-positivos
e Gram-negativos, anaeróbios, bactérias resistentes a ácidos e atípicos, como Chlamydia spp,
Mycoplasma spp e Legionella spp.
A ação bactericida resulta da interferência nas topoisomerases II e IV. As topoisomerases são enzimas essenciais que controlam a topologia do DNA e estão envolvidas na replicação, reparação e transcrição do mesmo.
O moxifloxacino exibe ação bactericida dependente da concentração. As concentrações bactericidas mínimas são geralmente similares às concentrações inibitórias mínimas.
O moxifloxacino é eficaz frente a bactérias resistentes aos antibióticos ß-lactâmicos e
macrolídeos. Estudos em animais infectados demonstraram alta atividade in vivo.

Resistência
Os mecanismos de resistência que inativam penicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos,
macrolídeos e tetraciclinas não interferem na atividade antibacteriana do moxifloxacino. Não há resistência cruzada entre o moxifloxacino e estes agentes. Até o momento, não se observou resistência mediada por plasmídeos.
Parece que o grupamento C8-metoxi contribui para a atividade aumentada e a menor seleção de mutantes resistentes de bactérias Gram-positivas comparado com o grupamento C8-H. A presença do substituinte bicicloamina volumoso na posição C-7 impede o efluxo ativo, um mecanismo da resistência a fluoroquinolonas.
Os estudos in vitro demonstraram que a resistência ao moxifloxacino se desenvolve lentamente, por mutações de fases múltiplas. Demonstrou-se uma frequência de resistência muito baixa (10-7 a 10-10). A exposição seriada de microrganismos a concentrações abaixo da concentração inibitória mínima (CIM) demonstrou apenas um pequeno aumento dos valores da
CIM.
Foi observada resistência cruzada entre quinolonas. Contudo, alguns microrganismos Grampositivos e anaeróbios resistentes a outras quinolonas são sensíveis ao moxifloxacino.

Efeito na flora intestinal em humanos
Em dois estudos com voluntários foram observadas as seguintes alterações na flora intestinal após a administração oral de moxifloxacino. E. coli, Bacilus sp., Bacteroides vulgatus, enterococos e Klebsiella sp. foram reduzidos, bem como os anaeróbios Bifidobacterium, Eubacterium e Peptostreptococcus. Estas alterações voltaram ao normal dentro de duas semanas. A toxina de Clostridium difficile não foi encontrada.

Dados de sensibilidade in vitro

Sensível

Intermediário

Resistente

Bactérias Gram-positivas

 

 

Streptococcus pneumoniae inclusive cepas de Streptococcus pneumoniae

multirresistentes [MDRSP], incluindo cepas conhecidas como PRSP (S.

pneumoniae penicilino-resistente) e cepas

resistentes a dois ou mais dos seguintes antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2 μg/mL),

cefalosporinas de 2ª geração (p.ex. cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e

trimetroprima/sulfametoxazol

 

 

Streptococcus pyogenes (grupo A)*

 

 

Streptococcus milleri

 

 

Streptococcus mitior

 

 

Streptococcus agalactiae

 

 

Streptococcus dysgalactiae

 

 

Streptococcus anginosus*

 

 

Streptococcus constellatus*

 

 

Staphylococcus aureus (inclusive cepas sensíveis à meticilina)*

Staphylococcus aureus

(cepas resistentes a

meticilina/ofloxacino)+

 

Staphylococcus cohnii

 

 

Staphylococcus epidermidis (inclusive cepas sensíveis à meticilina)

Staphylococcus

epidermidis (cepas

resistentes à meticilina/

ofloxacino)+

 

Staphylococcus haemolyticus

 

 

Staphylococcus hominis

 

 

Staphylococcus saprophyticus

 

 

Staphylococcus simulans

 

 

Corynebacterium diphtheriae

 

 

Enterococcus faecalis* (somente cepas sensíveis à vancomicina/gentamicina)

 

 



*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.
+ O moxifloxacino apresentou atividade in vitro com valores de CIM na faixa sensível em estafilococos meticilino-resistentes expressando somente o gene MecA. O uso de moxifloxacino não é recomendado se estas cepas foram identificadas.

Sensível

Intermediário

Resistente

Bactérias Gram-negativas

 

 

Haemophilus influenzae (incluindo cepas β-lactamase negativas e positivas)*

 

 

Haemophilus parainfluenzae*

 

 

Moraxella catharralis (incluindo cepas β- lactamase negativas e positivas)*

 

 

Bordetella pertussis

 

 

Escherichia coli*

 

 

Klebsiella pneumoniae*

 

 

Klebsiella oxytoca

 

 

Enterobacter aerogenes

 

 

Enterobacter agglomerans

 

 

Enterobacter cloacae*

 

 

Enterobacter intermedius

 

 

Enterobacter sakazaki

 

 

 

Pseudomonas aeruginosa

 

 

Pseudomonas fluorescens

 

 

Burkholderia cepacia

 

 

Stenotrophomonas

 

 

maltophilia

 

Proteus mirabilis*

 

 

Proteus vulgaris

 

 

Morganella morganii

 

 

 

Neisseria gonorrhoeae**

 

Providencia rettgeri

 

 

Providencia stuartii

 

 



*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.

Sensível

Intermediário

Resistente

Anaeróbios

 

 

Bacteroides distasonis

 

 

Bacteroides eggerthii

 

 

Bacteroides fragilis*

 

 

Bacteroides ovatus

 

 

Bacteroides thetaiotamicron*

 

 

Bacteroides uniformis

 

 

Fusobacterium spp

 

 

Peptostreptococcus spp*

 

 

Porphyromonas spp

 

 

Porphyromonas anaerobius

 

 

Porphyromonas asaccharolyticus

 

 

Porphyromonas magnus

 

 

Prevotella spp

 

 

Propionibacterium spp

 

 

Clostridium perfringens*

 

 

Clostridium ramosum

 

 



Sensível

Intermediário

Resistente

Atípicos

 

 

Chlamydia pneumoniae*

 

 

Chlamydia trachomatis**

 

 

Mycoplasma pneumoniae*

 

 

Mycoplasma hominis

 

 

Mycoplasma genitalium

 

 

Legionella pneumophila*

 

 

Coxiella burnettii

 

 



*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.

A frequência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para certas espécies. Contudo, para o moxifloxacino isto não foi observado até o momento. Informações locais da área sobre a resistência de microrganismos são desejáveis, especialmente no tratamento de infecções graves. A informação acima é fornecida como guia sobre a probabilidade de um microrganismo ser sensível ao moxifloxacino.

Comparação dos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica para administração intravenosa e oral de uma dose única de 400 mg de moxifloxacino

Em pacientes necessitando hospitalização os parâmetros de AUC/CIM90 maiores que 125 e
Cmax/CIM90 de 8 - 10 permitem prever a cura clínica (Schentag). Em pacientes ambulatoriais estes parâmetros indiretos geralmente são menores, ou seja, AUC/CIM90 maior que 30 - 40
(Dudley e Ambrose).

A tabela a seguir indica os respectivos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica para administração intravenosa e oral de 400 mg de moxifloxacino calculados a partir de dados de dose única:

Modo de administração                                                Intravenoso                           Oral

Parâmetro   

(mediana)                                              AUIC [h]      Cmax/CIM90a)          AUIC [h]    Cmax/CIM90

CIM90 0,125                         mg/L            313               32,5                          279                23,6

CIM90 0,25                            mg/L           156               16,2                          140                11,8

CIM90 0,5                              mg/L             78                8,1                           70                  5,9


a) infusão de 1 hora

Farmacocinética
Absorção e biodisponibilidade:
Após a administração oral o moxifloxacino é rapidamente e quase completamente absorvido. A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 91%.
A farmacocinética é linear em doses únicas na faixa de 50 - 1200 mg e até 600 mg administrados uma vez ao dia durante10 dias. O estado de equilíbrio é alcançado dentro de 3 dias. Após uma dose oral de 400 mg são alcançadas concentrações máximas de 3,1 mg/L dentro de 0,5 - 4 h após a administração. As concentrações plasmáticas máxima e mínima no estado de equilíbrio (400 mg uma vez ao dia) foram de 3,2 e 0,6 mg/L, respectivamente.
A administração concomitante de moxifloxacino com alimentos prolonga ligeiramente o tempo para alcançar as concentrações máximas em aproximadamente 2 horas e reduz ligeiramente as concentrações máximas em aproximadamente 16%. A extensão da absorção permaneceu inalterada. Como a AUC/CIM prevê melhor a eficácia antimicrobiana de quinolonas, este efeito não é clinicamente relevante. Portanto, moxifloxacino pode ser administrado independentemente das refeições.
Após uma única infusão intravenosa de 400 mg de 1 hora foram alcançadas concentrações plasmáticas máximas de 4,1 mg/l no final da infusão, o que corresponde a um aumento médio de aprox. 26% com relação à administração oral. A exposição ao fármaco em termos de AUC em um valor de aproximadamente 39 mg.h/l é somente um pouco maior comparado com a exposição após administração oral (35 mg.h/l) de acordo com a biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 91%.
Após administração intravenosa múltipla (infusão de 1 h), as concentrações plasmáticas máxima e mínima no estado de equilíbrio (400 mg uma vez ao dia) estavam entre 4,1 a 5,9 e
0,43 a 0,84 mg/l, respectivamente. No estado de equilíbrio a exposição ao fármaco dentro do intervalo de administração é aproximadamente 30% maior do que após a primeira dose. Em pacientes foram observadas concentrações médias no estado de equilíbrio de 4,4 mg/l no final da infusão de 1 h.

Distribuição:
O moxifloxacino é distribuído muito rapidamente para o espaço extravascular. A exposição ao fármaco em termos de AUC (AUCnorm = 6 kg.h/l) é elevada, com um volume de distribuição no estado de equilíbrio (Vss) de aproximadamente 2 l/kg. Na saliva podem ser alcançadas concentrações máximas maiores do que no plasma. Em experimentos in vitro e ex vivo foi determinada uma ligação a proteínas de aproximadamente 45% numa faixa de 0,02 a 2 mg/l independente da concentração do fármaco. O moxifloxacino se liga principalmente à albumina sérica. Em decorrência deste valor baixo são observadas concentrações livres máximas > 10 x
CIM.
O moxifloxacino alcança concentrações elevadas em tecidos como pulmões (fluido epitelial, macrófagos alveolares, tecido biótico), os seios (seio maxilar e etmoide, pólipos nasais) e lesões inflamadas (fluido de vesículas por cantáridas), onde são obtidas concentrações totais que ultrapassam as concentrações plasmáticas. Concentrações altas do fármaco livre são medidas no líquido corporal intersticial (saliva, intramuscular, subcutânea). Além disto, foram detectadas altas concentrações do fármaco nos tecidos e fluidos abdominais e no trato genital feminino. As concentrações máximas e as razões de concentração local vs. plasmática para vários tecidos-alvo forneceram resultados comparáveis para ambos os modos de administração após uma dose única de 400 mg de moxifloxacino.

Metabolismo:
O moxifloxacino sofre biotransformação de Fase II e é excretado pelas vias renal e biliar/fecal na forma de fármaco inalterado, bem como na forma de sulfo-composto (M1) e um glicuronídeo
(M2). M1 e M2 são os únicos metabólitos relevantes em humanos e ambos são
microbiologicamente inativos. Não foram observadas interações farmacocinéticas metabólicas in vitro ou em estudos clínicos de Fase I com outros fármacos que sofrem biotransformação de
Fase I envolvendo as enzimas do citocromo P-450.
Independente da via de administração, os metabólitos M1 e M2 são encontrados no plasma em concentrações mais baixas do que o composto-mãe. Pesquisas pré-clínicas estudaram adequadamente ambos os metabólitos excluindo deste modo, potenciais implicações com relação à segurança e tolerabilidade.

Eliminação:
O moxifloxacino é eliminado do plasma com uma meia-vida terminal de aproximadamente 12horas. O clearance médio aparente do organismo todo após doses de 400 mg varia entre 179 e246 mL/min. O clearance renal foi de 24 - 53 ml/min, sugerindo reabsorção tubular parcial do fármaco nos rins. A administração concomitante de ranitidina e probenecida não alterou oclearance renal do fármaco. O balanço de massa do composto-mãe e dos metabólitos de Fase II de moxifloxacino forneceu uma recuperação quase completa de 96 - 98%, independente da via de administração, com nenhuma indicação de metabolismo oxidativo.

Idosos:
A farmacocinética do moxifloxacino não é afetada pela idade.

Sexo:
Houve uma diferença de 33% na farmacocinética (AUC, Cmax) do moxifloxacino entre homens e mulheres. A absorção do fármaco não foi afetada pelo sexo. Estas diferenças na AUC e na
Cmax foram atribuídas mais a diferenças no peso corporal do que ao sexo. Elas não são consideradas clinicamente relevantes.

Diferenças interétnicas:
Foram examinadas possíveis diferenças interétnicas em caucasianos, japoneses, negros e outros grupos étnicos. Não puderam ser detectadas diferenças interétnicas clinicamente relevantes no perfil farmacocinético.

Crianças:
A farmacocinética do moxifloxacino não foi estudada em pacientes pediátricos.

Insuficiência renal:
A farmacocinética do moxifloxacino não é alterada significativamente pela insuficiência renal
(inclusive clearance de creatinina < 30 ml/min/1,73 m2) e em pacientes em diálise crônica, ou
seja, hemodiálise e diálise peritoneal ambulatorial contínua.

Insuficiência hepática:
As concentrações plasmáticas de pacientes com insuficiência hepática leve a grave (Child-
Pugh A a C) não revelaram diferenças clinicamente relevantes comparado com voluntários saudáveis ou pacientes com função hepática normal, respectivamente (veja também Advertências e Precauções para uso em pacientes com Child-Pugh C).

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Bula para o Paciente

Avalox é um antibiótico de amplo espectro. Desde que adequadamente indicado, os sinais e os sintomas da doença devem melhorar em um período mínimo de cinco dias de tratamento correto. Avalox deve ser mantido na embalagem original, conservado em temperatura ambiente (15° a 30°C) e protegido da umidade. Somente poderá ser utilizado até o vencimento do seu prazo de validade, pois após essa data, perde sua eficácia. O prazo de validade está indicado na embalagem do produto.
Avalox não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez, na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informe também se estiver amamentando.
Os comprimidos devem ser tomados com água, independentemente das refeições. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção do tratamento antes do prazo recomendado pelo seu médico pode provocar a piora da doença.
Avalox pode provocar reações gastrintestinais (dor abdominal, náusea, vômito, diarreia, alteração do paladar), dor de cabeça, vertigens, sensação de fraqueza, mal-estar, dores no peito, nas costas ou nas pernas, palpitações, reações de pele, reações alérgicas ou de hipersensibilidade, dores musculares e nas articulações, insônia, nervosismo, ansiedade, depressão, sonolência e candidíase vaginal. Essas reações são incomuns, porém em qualquer eventualidade, informe seu médico. Ao primeiro sinal de dor ou inflamação dos tendões, a administração deve ser suspensa, sendo necessário manter em repouso o membro afetado e consultar um médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Quando da administração simultânea e antiácidos, minerais e polivitamínicos contendo ferro, magnésio ou alumínio, esses medicamentos devem ser ingeridos pelo menos quatro horas antes ou duas horas após a ingestão. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Avalox não deve ser tomado por pessoas alérgicas a qualquer componente de sua formulação ou aos derivados quinolônicos, nos casos de insuficiência hepática grave, nem por crianças e adolescentes em fase de crescimento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

rmulação ou aos derivados quinolônicos, nos casos de insuficiência hepática grave, nem por crianças e adolescentes em fase de crescimento.

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