Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Roche

Referência

Moclobemida

Apresentação

Aurorix® 150 mg: moclobemida (p-cloro- N-(2-morfolinoetil) benzamida) 150 mg Excipientes: lactose, amido, amido carboximetil sódico, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, etilcelulose, talco, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo. Aurorix® 300 mg: moclobemida (p-cloro- N-(2-morfolinoetil) benzamida) 300 mg Excipientes: lactose, amido, amido carboximetil sódico, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, etilcelulose, talco, macrogol e dióxido de titânio.

Indicações

Tratamento das síndromes depressivas.

Contra-indicações

Caso haja hipersensibilidade a moclobemida ou a qualquer substância contida no comprimido, Aurorix® não deve ser ingerido. Aurorix® não deve ser utilizado em crianças, uma vez que ainda não se dispõe de estudos nessa faixa etária. Também está contra-indicado nos estados de confusão aguda. A co-administração® com selegilina é contra-indicada (vide item Interações medicamentosas).

Advertências

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE. Precauções Como ocorre com outros antidepressivos, é possível haver piora dos sintomas esquizofrênicos durante o tratamento de pacientes depressivos que apresentem psicose esquizofrênica ou esquizoafetiva. O tratamento com neurolépticos a longo prazo deve, se possível, ser mantido nestes pacientes. Geralmente, durante o tratamento com Aurorix® não é necessário dieta especial com restrições. Uma vez que alguns pacientes depressivos podem apresentar hipersensibilidade à tiramina, todos os pacientes devem ser alertados para evitar o consumo de grandes quantidades de alimentos ricos em tiramina. Pensamentos suicidas, auto-agressão e suicídio (eventos relacionados ao suicídio) estão normalmente associados com as condições para as quais Aurorix® é prescrito, mas a possibilidade de aumento do risco deste tipo de evento em pacientes tratados com Aurorix® não pode ser excluída. A depressão está associada ao aumento de pensamentos suicidas, auto-agressão e suicídio (eventos relacionados a suicídio). O risco persiste até que ocorra remissão significante. Como o progresso pode não ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento, os pacientes devem ser monitorados até que a melhora ocorra. Experiências clínicas em geral demonstram que o risco de suicídio pode aumentar nos primeiros estágios de recuperação. Outras condições psiquiátricas para as quais o Aurorix® é prescrito podem estar associadas também ao aumento do risco de eventos relacionados ao suicídio. Além disso, essas condições podem vir como co-morbidades à Depressão Maior. As mesmas precauções tomadas quando tratando pacientes com Depressão Maior são válidas para pacientes com outros distúrbios psiquiátricos. Pacientes com histórico de eventos suicidas, ou aqueles que apresentam grau significante de ideação suicida, principalmente no início do tratamento, têm maior incidência de pensamentos ou eventos suicidas e devem receber monitoramento cuidadoso durante o tratamento. A metanálise de estudos clínicos com antidepressivos placebo-controlados em pacientes adultos com distúrbios psiquiátricos mostrou um aumento de risco de comportamento suicida com os antidepressivos quando comparados ao placebo em pacientes com menos de 25 anos de idade. O tratamento farmacológico desses pacientes, e em particular daqueles de alto risco, deve ser supervisionado cuidadosamente, especialmente no início do tratamento e durante as mudanças de doses. Pacientes (e seus cuidadores) devem ser alertados sobre a necessidade de monitorar qualquer piora, comportamento e/ou ideação suicida, ou ainda mudanças de comportamento, assim como procurar cuidado médico imediatamente no caso de apresentarem os sinais citados. Pode ocorrer hipersensibilidade em indivíduos suscetíveis. Os sintomas podem incluir erupções cutâneas e edema. Considerações farmacológicas de natureza teórica indicam que os IMAO em geral podem desencadear crise hipertensiva em pacientes com tireotoxicose ou feocromocitoma. Na ausência de experiência clínica com moclobemida nestes grupos, recomendamos cautela na prescrição da droga a estes pacientes. Durante o tratamento de pacientes com Aurorix®, a administração de drogas que elevem os níveis serotoninérgicos, como outros antidepressivos, particularmente em combinações de múltiplas drogas, deve ser cuidadosa principalmente com relação à clomipramina (vide item Interações medicamentosas). A administração simultânea® e dextrometorfano (princípio ativo de alguns medicamentos para tosse e resfriados) não é recomendada (vide item Interações medicamentosas). Durante o tratamento com Aurorix® não é esperada diminuição no desempenho em atividades que requeiram plena capacidade de atenção (por exemplo, condução de veículos). Entretanto, a exemplo do que acontece ao se iniciar qualquer tratamento com uma nova medicação, cuidados devem ser tomados em relação a este tipo de atividades durante a fase inicial do tratamento (vide item Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas).

Uso na gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Os estudos em animais não demonstraram qualquer risco relevante para o feto. Porém, a segurança do uso® em mulheres grávidas não foi estabelecida. Portanto, seu médico deve avaliar os benefícios do tratamento e a possibilidade de risco para o feto. Embora a passagem de moclobemida para o leite materno seja mínima, seu médico deve avaliar os benefícios da terapia para a mãe diante dos possíveis riscos para a criança. Informar ao médico se está amamentando.

Interações medicamentosas

A administração concomitante de moclobemida com selegilina é contra-indicada. Em animais, a moclobemida potencializa os efeitos dos opiáceos. Portanto, pode ser necessário um ajuste posológico destas drogas. A combinação com petidina não é recomendada. Estudos farmacológicos em animais e humanos demonstraram que Aurorix® é seletivo e reversível, de maneira que sua propensão de interagir com a tiramina é leve e de pouca duração. A potencialização do efeito vasoconstritor foi menor ou até não ocorreu quando moclobemida foi administrada após uma refeição. A cimetidina prolonga o metabolismo da moclobemida (vide item Posologia). Há possibilidade de potencialização e prolongamento do efeito farmacológico de drogas simpatomiméticas administradas por via sistêmica, durante o tratamento concomitante com moclobemida. Nos pacientes recebendo Aurorix®, o uso adicional de outras drogas que potencializem a ação da serotonina, como vários outros antidepressivos, particularmente em combinações múltiplas, deve ser feito com cuidado, especialmente no caso de clomipramina. Isto se deve porque em casos isolados ocorreu uma combinação de sinais e sintomas sérios, incluindo hipertermia, confusão, hiperreflexia e mioclonia, indicando uma maior atividade da serotonina. Na ocorrência de tais sintomas, o paciente deve ser observado cuidadosamente por um médico (se necessário deve ser hospitalizado), e deve ser tratado apropriadamente. Tratamentos com antidepressivos tricíclicos ou outros agentes podem ser instituídos imediatamente após interrupção® (sem período de “wash out”) e vice-versa, observadas as mesmas precauções. Quando o tratamento for mudado para Aurorix®, a dose não deve exceder a 300 mg/dia na primeira semana de tratamento (vide item Posologia). Casos isolados de reações adversas graves do sistema nervoso central foram relatados após co-administração® e dextrometorfano. Uma vez que remédios para resfriados e tosse podem conter dextrometorfano, os mesmos não devem ser tomados sem uma prévia consulta ao médico, que pode fornecer uma alternativa medicamentosa que não contenha dextrometorfano (vide item Precauções).

Reações adversas / Efeitos colaterais

Distúrbios Psiquiátricos: Distúrbios do sono, agitação, ansiedade. Casos isolados de estados confusionais foram observados, estes foram resolvidos rapidamente com descontinuação da terapia. Foram relatados casos de ideação suicida e episódios suicidas durante a terapia antidepressiva ou logo após a descontinuação do tratamento. Entretanto, posteriormente não foram relatados casos espontâneos pelo Aurorix. Distúrbios do sistema nervoso: Tontura, dor de cabeça e parestesia. Distúrbios gerais e condições do local de administração: Irritabilidade. Distúrbios gastrintestinais: Boca seca e distúrbios gastrintestinais. Distúrbios oculares: Distúrbios visuais. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: Reações da pele, tais como erupção da pele, prurido e urticária. Distúrbios vasculares: vermelhidão/ rubor. Investigações: Há pequena incidência de aumento das enzimas hepáticas sem associação com seqüelas clínicas. Alguns eventos adversos podem ser devido a sintomas ocultos da doença e podem desaparecer com a continuação da terapia.

Posologia

A dose recomendada® é de 300-600 mg/dia, geralmente dividida em duas ou três doses diárias. A dose inicial é de 300 mg/dia, podendo ser aumentada até 600 mg/dia, nos casos de depressão grave. As doses não devem ser aumentadas antes da primeira semana de tratamento, uma vez que a biodisponibilidade aumenta durante este período (vide item Farmacocinética). O tratamento deve continuar por pelo menos 4 – 6 semanas para alcançar a eficácia do medicamento. Instruções posológicas especiais Pacientes idosos e pacientes com função renal reduzida não necessitam de ajuste posológico especial®. Nos pacientes com distúrbios graves do metabolismo hepático, seja por doença hepática ou por inibição devido a drogas inibidoras da atividade da oxidase microssomal de função mista (por exemplo, cimetidina), a dose diária® deve ser reduzida à metade ou a um terço da dose (vide item Farmacocinética em Populações Especiais). Não foram observadas alterações na eficácia do medicamento em caso de esquecimento de uma dose. No entanto, o tratamento deve ser continuado normalmente assim que possível.

Características farmacológicas

Aurorix® é um antidepressivo que atua sobre o sistema neurotransmissor monoaminérgico do cérebro. Sua ação é devido a uma inibição reversível da monoamino oxidase, especialmente a monoamino oxidase A. O metabolismo da norepinefrina, serotonina e dopamina é diminuído por este efeito, o que acarreta concentrações aumentadas destes neurotransmissores. Como resultado da melhoria do humor e da atividade psicomotora, Aurorix® promove alívio de sintomas tais como disforia, exaustão, falta de iniciativa e dificuldade de concentração. Na maioria dos casos, estes efeitos surgem na primeira semana de tratamento. Embora Aurorix® não apresente propriedades sedativas, ocorre na maioria dos pacientes depressivos uma melhora da qualidade do sono em poucos dias. Aurorix® não afeta a capacidade de atenção. Estudos efetuados em animais a curto e a longo prazos indicaram baixa toxicidade. Não foi observada toxicidade cardíaca. Farmacocinética Absorção Após administração oral, a moclobemida é completamente absorvida, passando para a circulação portal através do trato gastrintestinal. Picos de concentração plasmática são geralmente alcançados em até uma hora após a administração. Sua primeira passagem hepática provoca uma redução dose-dependente da fração do princípio ativo disponível em nível sistêmico (biodisponibilidade). Entretanto, a saturação desta via metabólica durante a primeira semana de tratamento (300-600 mg/dia) resulta, logo após, em uma biodisponibilidade oral completa. Após doses repetidas, as concentrações plasmáticas de moclobemida aumentam durante a primeira semana de tratamento e estabilizam em seguida. Quando a dose diária é aumentada, ocorre uma elevação proporcionalmente maior nas concentrações do estado de equilíbrio dinâmico ("steady-state"). Distribuição A moclobemida é lipofílica. O volume de distribuição (Vss) é de cerca de 1,0 L/Kg. A ligação às proteínas plasmáticas, principalmente albumina, é baixa (50%). A moclobemida passa para o leite materno em quantidades mínimas. Metabolismo A moclobemida é quase que inteiramente metabolizada antes de sua eliminação. A metabolização ocorre em grande parte através de reações oxidativas sobre a fração morfolina da molécula. Metabólitos ativos estão presentes na circulação sistêmica no ser humano apenas em concentrações muito baixas. Os principais metabólitos encontrados no plasma são um derivado lactâmico e um derivado N – oxidado. A moclobemida é metabolizada em parte pelas isoenzimas polimórficas CYP2C19 e CYP2D6. Desse modo, o metabolismo dessas drogas pode ser afetado em pacientes ditos metabolizadores pobres, seja de origem genética ou por indução de medicamentos (via inibidores metabólicos). Dois estudos conduzidos para investigar a magnitude desses efeitos sugerem que, devido à presença de múltiplas vias metabólicas alternativas, eles não teriam importância terapêutica e não deveriam necessitar modificações na dosagem. Eliminação A moclobemida é rapidamente eliminada por processos metabólicos. A depuração total é de aproximadamente 20-50 L/hora. A meia-vida de eliminação durante o tratamento multidose (300 mg duas vezes ao dia) é de aproximadamente 3 horas e geralmente varia de 2 a 4 horas na maioria dos pacientes. Menos de 1% da dose é excretada inalterada via renal. Os metabólitos também são eliminados por via renal. Farmacocinética em populações especiais Idosos Absorção e outros parâmetros não se alteram em idosos. Pacientes com insuficiência renal Patologias renais não alteram a eliminação de moclobemida. Pacientes com insuficiência hepática Pacientes com insuficiência hepática em estágio avançado apresentam redução no metabolismo da moclobemida (vide item Posologia).

Resultados de eficácia

A grande maioria dos estudos comparativos e de metanálise realizados demonstram que no tratamento agudo da depressão Aurorix® é mais eficaz que placebo, e tão eficaz quanto os antidepressivos tricíclicos e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina. O risco de desenvolver um episódio maníaco em pacientes com depressão bipolar parece não ser maior com Aurorix® quando comparado com outros antidepressivos. Alguns estudos demonstraram eficácia semelhante com o uso® no tratamento de transtorno do pânico quando comparado à fluoxetina ou à clomipramina.

Modo de usar

Aurorix é um comprimido oval, biconvexo de coloração branco a amarelo pálido. A dose recomendada® é de 300-600 mg/dia, geralmente dividida em duas ou três doses diárias. A dose inicial é de 300 mg/dia, podendo ser aumentada para até 600 mg/dia nos casos de depressão grave. As doses não devem ser aumentadas antes da primeira semana de tratamento, uma vez que a biodisponibilidade aumenta durante este período (vide item Farmacocinética). O tratamento deve continuar por pelo menos 4 – 6 semanas para alcançar a eficácia do medicamento.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosos e pacientes com função renal reduzida não necessitam de ajuste posológico especial®. Nos pacientes com distúrbios graves do metabolismo hepático, seja por doença hepática ou por inibição devido a drogas inibidoras da atividade da oxidase microssomal de função mista (por exemplo, cimetidina), a dose diária® deve ser reduzida à metade ou a um terço da dose (vide item Farmacocinética em Populações Especiais). Aurorix® não deve ser utilizado em crianças uma vez que ainda não se dispõe de estudos nessa faixa etária.

Armazenagem

deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C). Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa do produto). Não tome medicamento após a data de validade indicada na embalagem; pode ser prejudicial à saúde.

Informações

Aurorix® é um antidepressivo que atua sobre o sistema neurotransmissor monoaminérgico do cérebro. Sua ação é devido a uma inibição reversível da monoamino oxidase, especialmente a monoamino oxidase A. O metabolismo da norepinefrina, serotonina e dopamina é diminuído por este efeito, o que acarreta concentrações aumentadas destes neurotransmissores. Como resultado da melhoria do humor e da atividade psicomotora, Aurorix® promove alívio de sintomas tais como disforia, exaustão, falta de iniciativa e dificuldade de concentração. Na maioria dos casos, estes efeitos surgem na primeira semana de tratamento. Embora Aurorix® não apresente propriedades sedativas, ocorre na maioria dos pacientes depressivos uma melhora da qualidade do sono em poucos dias. Aurorix® não afeta a capacidade de atenção. Estudos efetuados em animais a curto e a longo prazo indicaram baixa toxicidade. Não foi observada toxicidade cardíaca. 2. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO Tratamento das síndromes depressivas. 3. RISCOS DO MEDICAMENTO Contra-indicações Você não deverá tomar se for alérgico a moclobemida ou a qualquer substância contida no comprimido. Aurorix® não deve ser utilizado em crianças uma vez que ainda não se dispõe de estudos nessa faixa etária. Também está contra-indicado nos estados de confusão aguda. A administração simultânea® com selegilina é contra-indicada (vide item Interações medicamentosas).

rvada toxicidade cardíaca. 2. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO Tratamento das síndromes depressivas. 3. RISCOS DO MEDICAMENTO Contra-indicações Você não deverá tomar se for alérgico a moclobemida ou a qualquer substância contida no comprimido. Aurorix® não deve ser utilizado em crianças uma vez que ainda não se dispõe de estudos nessa faixa etária. Também está contra-indicado nos estados de confusão aguda. A administração simultânea de Aurorix® com selegilina é contra-indicada (vide item Interações medicamentosas).