As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Apresentação
USO ADULTO E PEDIATRICO
Solução injetável.
Tracrium é apresentado em embalagens contendo 5 ampolas de 2,5 ml ou 5ml.
Cada ml contém:
Besilato ...10mg
Solução de ácido benzenossulfônico q.s.p. pH 3,0 a 3,8
Agua para injeção B.P q.s.p..1mlIndicações
Tracrium é indicado como adjuvante da anestesia geral para facilitar a intubação endotraqueal e propiciar o
relaxamento da musculatura esquelética ou a ventilação controlada durante cirurgia e para facilitar a
ventilação mecânica em pacientes internados em Unidade de Tratamento Intensivo.Contra-indicações
Tracrium é contra-indicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade aos seus componentes e ao cisAtracúrio.Advertências
Assim como todos os outros agentes bloqueadores neuromusculares, Tracrium paralisa os músculos
respiratórios e outros músculos esqueléticos, mas não possui efeito sobre a consciência. Tracrium deve ser
administrado somente com anestesia geral adequada e apenas por ou sob supervisão de um anestesista
experiente com acesso à intubação endotraqueal e ventilação artificial.
Durante a administração de Tracrium existe potencial para liberação de histamina, em pacientes suscetíveis.
Deve-se ter cuidado ao se administrar Tracrium em pacientes com histórico sugestivo de uma sensibilidade
aumentada aos efeitos da histamina.
Deve-se administrar Tracrium com cautela no caso de pacientes que demonstram hipersensibilidade a
outros agentes bloqueadores neuromusculares, já que foram reportados altas taxas de sensibilidade cruzada
(superior a 50%) entre estes agentes (ver Contra indicações).
Tracrium não possui propriedades vagais ou bloqueadora ganglionar significativas nas doses
recomendadas. Conseqüentemente, Tracrium não afeta de forma significativa a freqüência cardíaca, não
neutraliza a bradicardia produzida por muitos agentes anestésicos ou por estimulação vagal durante cirurgia
na faixa de dose recomendada.
Pacientes com miastenia grave, outras formas de doenças neuromusculares e desequilíbrio eletrolítico grave
podem apresentar uma sensibilidade aumentada ao Atracúrio. Este efeito é comum a todos os outros agentes
bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes.
Tracrium deve ser administrado por um período superior a 60 segundos em pacientes que apresentem
queda de pressão arterial incomum como, por exemplo, os hipovolêmicos.
Tracrium é inativado por pH alto, não pode ser misturado na mesma seringa com tiopentona ou qualquer
agente alcalino.
Quando uma pequena veia for selecionada como sítio de injeção, deve-se injetar solução fisiológica após a
administração de Tracrium. Quando outras drogas anestésicas forem administradas na mesma cânula que a do Tracrium, é importante que, após a administração de cada droga, injete-se um volume adequado de soro
fisiológico.
Tracrium é hipotônico e não deve ser administrado na linha de infusão de uma transfusão de sangue.
Estudos sobre hipertermia maligna em animais suscetíveis (porcos) e estudos clínicos em pacientes
suscetíveis a hipertermia maligna indicam que Tracrium não desencadeia esta síndrome.
Como em outros agentes bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, pacientes que sofrem de
queimaduras podem desenvolver resistência. Portanto, estes pacientes podem necessitar de doses
aumentadas, dependendo de quando ocorreu a queimadura e da sua extensão.
Pacientes em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI): quando administrado em animais de laboratório em
altas doses, hipotensão transitória e, em algumas espécies, efeitos excitatórios cerebrais têm sido associados
com a laudanosina, um metabólito. Apesar de terem sido observadas convulsões em pacientes
em UTI que receberam Atracúrio, uma relação causal com a laudanosina não foi estabelecida (ver Reações
adversas).Uso na gravidez
Estudos em animais têm indicado que Tracrium não possui efeitos significativos no desenvolvimento fetal.
Assim como outros agentes bloqueadores neuromusculares, Tracrium deve ser usado durante a gravidez
somente se o possível benefício para a mãe for superior ao risco potencial para o feto. Tracrium é adequado
para manutenção de relaxamento muscular durante cesariana por não atravessar a placenta em quantidades
clinicamente significativas nas doses recomendadas. Não existem dados disponíveis sobre a influência de
Tracrium na fertilidade humana e sobre sua excreção no leite humano.
Categoria de risco B na gravidez.Interações medicamentosas
O bloqueio neuromuscular produzido por Tracrium pode ser aumentado com o uso concomitante de
anestésicos inalatórios como halotano, isoflurano e enflurano.
Assim como todos os outros agentes bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, a magnitude e/ou
duração do agente bloqueador neuromuscular pode ser aumentada como resultado da interação com:
- antibióticos, incluindo aminoglicosídeos, polimixinas, espectinomicinas, tetraciclinas, lincomicina e
clindamicina;
- drogas antiarrítmicas: propranolol, bloqueadores de canais de cálcio, lidocaína, procainamida e quinidina;
- diuréticos: furosemida e, possivelmente, manitol, diuréticos tiazídicos e acetazolamida;
- outras drogas: sulfato de magnésio, quetamina, sais de lítio e agentes bloqueadores ganglionares como
trimetafano e hexametônio.
Certas drogas podem, raramente, agravar ou desencadear miastenia grave latente ou induzir síndrome
miastênica. A sensibilidade aumentada para Tracrium seria a conseqüência do desenvolvimento destas
condições. Algumas drogas incluindo vários antibióticos, beta-bloqueadores (propranolol, oxprenolol), drogas
antiarrítmicas (procainamida, quinidina), drogas anti-reumáticas (cloroquina, D-penicilamina), trimetafano,
clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio.
O inicio do bloqueio neuromuscular não-despolarizante pode ser prolongado e a duração do bloqueio pode ser
reduzida em pacientes sob terapia anticonvulsivante crônica.
A administração de combinações de agentes bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, em
conjunto com Tracrium pode produzir um grau de bloqueio neuromuscular maior que o esperado quando
uma dose total equipotente de Tracrium for administrada. Qualquer efeito sinérgico pode variar entre
diferentes combinações de drogas.
Relaxantes musculares despolarizantes, como o cloreto de suxametônio, não devem ser administrados com a
finalidade de prolongar o efeito bloqueador neuromuscular de agentes não-despolarizantes como o Atracúrio,
uma vez que isto pode resultar em um prolongado e complexo bloqueio que pode ser de difícil reversão com
drogas anticolinesterásicas.
Tratamentos com agentes anticolinesterase comumente usados no tratamento da Doença de Alzheimer (ex.
donepezil), podem reduzir a duração e diminuir a taxa do bloqueio neuromuscular com Atracúrio.Reações adversas / Efeitos colaterais
As reações adversas estão listadas abaixo de acordo com o sistema orgânico e a freqüência. Freqüências são
definidas como: muito comum (>1/10), comum (>1/100 e <1/10), incomum (>1/1000 e <1/100), rara (>1/10000
a <1/1000) e muito rara (<1/10000). Reações muito comuns, comuns e incomuns foram determinadas a partir
de dados de estudos clínicos. Reações raras e muito raras foram geralmente determinadas a partir de dados
espontâneos. A classificação de freqüência desconhecido foi aplicada às reações cujas freqüências não
puderam ser estimadas a partir dos dados disponíveis.
Dados de Estudos Clínicos
Distúrbios vasculares
Eventos que foram atribuídos à liberação de histamina são indicados por um asterisco (*).
Comum: hipotensão (branda, transitória)*, hiperemia*
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Eventos que foram atribuídos à liberação de histamina são indicados por um asterisco (*).
Incomum: broncoespasmo*.
Dados pós-comercialização
Distúrbios do sistema imune
Muito raro: reação anafilática, reação anafilactóide.
Muito raramente, reações anafilactóides ou anafiláticas graves foram reportadas em pacientes que receberam
Tracrium em combinação com um ou mais agentes anestésicos.
Distúrbios do sistema nervoso
Desconhecido: convulsão.
Existem relatos de convulsões, em pacientes em UTI, aos quais foi administrado Atracúrio associado a outros
agentes. Estes pacientes apresentavam uma ou mais condições clínicas que predispõem a convulsões (por exemplo: traumatismo craniano, edema cerebral, encefalite viral, encefalopatia hipóxica e uremia). Não foi
estabelecida uma relação causal com a laudonosina. Estudos clínicos demonstram que não há correlação
entre a concentração plasmática de laudanosina e a ocorrência de convulsões.
Distúrbios musculo-esqueléticos
Desconhecido: miopatia, fraqueza muscular.
Alguns casos de fraqueza muscular e/ou miopatia foram relatados após o uso prolongado de relaxantes
musculares, em pacientes graves, em UTI. A maioria destes pacientes estava recebendo concomitantemente
corticosteróides. Estes eventos são observados com pouca freqüência em associação com Tracrium e não
pode ser estabelecida uma relação causal.Posologia
Uso em adultos em bolus
Tracrium é administrado por injeção intravenosa. A faixa de dosagem para adultos é 0,3 a 0,6 mg/kg
(dependendo do tempo necessário para a duração do bloqueio completo) e promoverá o relaxamento
adequado por 15 a 35 minutos. A intubação endotraqueal pode ser usualmente realizada dentro de 90
segundos a partir da injeção intravenosa de 0,5 a 0,6 mg/kg. O bloqueio completo pode ser prolongado com
doses suplementares de 0,1 a 0,2 mg/kg, conforme a necessidade. Doses suplementares sucessivas não
resultam em um aumento acumulativo do efeito bloqueador neuromuscular. A recuperação espontânea, a
partir do final do bloqueio completo, ocorre em cerca de 35 minutos, conforme medido através da restauração
da resposta tetânica a 95% da função neuromuscular normal.
O bloqueio neuromuscular completo produzido por Tracrium pode ser rapidamente revertido através da
administração de doses padrão de agentes anticolinesterase como neostigmina e edrofônio, acompanhados
ou precedidos por atropina, sem evidência de recurarização.
Uso em adultos por infusão
Após uma dose inicial em bolus de 0,3 a 0,6 mg/kg, Tracrium pode ser usado para manter o bloqueio
neuromuscular durante longos procedimentos cirúrgicos através da administração contínua nas taxas de 0,3 a
0,6 mg/kg/hora, por infusão.
Tracrium pode ser administrado durante cirurgia cardiopulmonar nas taxas de infusão recomendadas. A
indução de hipotermia para atingir temperatura corporal entre 25°C e 26°C reduz a taxa de inativação do
Atracúrio. Por isto, o bloqueio neuromuscular completo deve ser mantido por aproximadamente metade da
taxa de infusão original, nestas condições de temperatura. A compatibilidade de Tracrium com as soluções
de infusão, assim como o período de estabilidade da solução resultante, encontram-se discriminados no item
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto.
Uso em crianças
A dose para crianças com mais de um mês de idade é a mesma para adultos, de acordo com o peso
corporal.
Uso em idosos
A dose para pacientes idosos é a mesma para adultos. Recomenda-se, entretanto, que a dose inicial seja a
menor dose da faixa posológica e que o medicamento seja administrado lentamente.
Uso em pacientes com função renal e/ou hepática reduzida
Tracrium deve ser usado na dosagem padrão em todos os níveis de função renal ou hepática, incluindo
estágio final de falência.
Uso em pacientes com doenças cardiovasculares
Em pacientes portadores de doença cardiovascular clinicamente significativa, a dose inicial de Tracrium
deve ser administrada acima de um período de 60 segundos.
Uso em pacientes em Unidade de Tratamento Intensivo
Após uma dose inicial opcional de Tracrium em bolus na faixa de 0,3 a 0,6 mg/kg, Tracrium pode ser
usado para manutenção do bloqueio neuromuscular em infusão contínua entre 11 e 13 mcg/kg/min (0,65 -
0,78 mg/kg/h) Entretanto, há uma grande variabilidade entre os pacientes nas doses necessárias. As doses
necessárias podem se alterar com o tempo. Taxas de infusão baixas como 4,5 mcg/kg/min (0,27 mg/kg/h) ou
altas como 29,5 mcg/kg/min (1,77 mg/kg/h) são requeridas para alguns pacientes.
A taxa de recuperação espontânea para bloqueio neuromuscular após infusão de Tracrium em pacientes
internados em UTI é independente da duração da administração. Pode-se esperar que ocorra recuperação
espontânea a uma razão maior que 0,75 em estimulação em salva de 4 estímulos (razão da amplitude do 4º
em relação ao 1º abalo numa salva de quatro estímulos) em aproximadamente 60 minutos. Uma faixa de 32-
108 minutos tem sido observada nos estudos clínicos .
Monitoração
Como com todos os agentes bloqueadores neuromusculares, recomenda-se monitoração da função
neuromuscular durante o uso de Tracrium a fim de individualizar as dosagens requeridas.Superdosagem
Sinais: paralisia muscular prolongada e suas conseqüências são os principais sinais de superdose.
Tratamento: é essencial a manutenção das vias aéreas com ventilação assistida pressão positiva até que a
respiração espontânea seja adequada.
Não deverá ser necessária sedação completa já que a consciência não é prejudicada. A recuperação deve ser
acelerada pela administração de agentes anticolinesterase acompanhados de atropina ou glicopirrolato
quando houver evidência de recuperação espontânea.Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
O besilato é um relaxante músculo-esquelético altamente seletivo, competitivo e bloqueador
neuromuscular não-despolarizante.
Propriedades farmacocinéticas
O besilato é inativado pela eliminação de Hofmann, um processo não-enzimático que ocorre em
pH e temperatura fisiológica, através da hidrólise éster, catalisada por esterases não-específicas.
A reversão do bloqueio neuromuscular não depende do metabolismo hepático ou renal ou da excreção. A
duração do bloqueio neuromuscular não é afetada por disfunções hepática, renal ou circulatória.
Testes realizados com plasma de pacientes com níveis baixos de pseudocolinesterase demonstram que a
inativação do Tracrium permanece inalterada. Variações no pH sangüíneo e na temperatura corporal do
paciente, dentro da faixa fisiológica, não afetarão a duração da ação de Tracrium .
Hemofiltração e hemodiafiltração exercem um efeito mínimo nos níveis plasmáticos e de seus
metabólitos, incluindo a laudanosina. Não existem dados disponíveis sobre os efeitos da hemodiálise e da
hemoperfusão sobre os níveis plasmáticos e seus metabólitos.
Pacientes com disfunção hepática e/ou renal (ver Advertências), em Unidade de Tratamento Intensivo,
apresentam níveis mais elevados de metabólitos, que não contribuem para o efeito neuromuscular.
A meia-vida de eliminação do Atracúrio é de aproximadamente 20 minutos e seu volume de distribuição é de
0,16 L/Kg. A ligação do Atracúrio às proteínas plamáticas é de 82%.Resultados de eficácia
Tracrium promoveu boas condições de intubação orotraqueal em 90% dos pacientes1. Em crianças,
Tracrium atingiu bloqueio neuromuscular adequado em 100% dos pacientes, com reversão do mesmo
considerada boa em 98% dos casos2. Tracrium proporcionou nível de bloqueio neuromuscular adequado,
facilitando a ventilação mecânica em 100% dos pacientes em unidade de terapia intensiva3.
1- BLUESTEIN, LS. et al. Evaluation of cisatracurium, a new neuromuscular blocking agent, for tracheal
intubation. Can J Anaesth. 43(9): 925-931, 1996.
2- KHUENL-BRADY, KS. et al. Maintenance of surgical muscle relaxation by repeat doses of vecuronium and
atracurium at three different dose levels. Eur J Anaesthesiol. 8(1): 1-6,1991.
3- NEWMAN, PJ. et al. A comparison of cisatracurium (51W89) and atracurium by infusion in critically ill
patients. 25(7): 1139-1142, 1997.Modo de usar
Para maiores detalhes consulte o item 6. Posologia.
O conteúdo do medicamento que não for utilizado deve ser descartado após a abertura da ampola.
Após a diluição, a estabilidade da solução final varia em função da solução de infusão utilizada, conforme a
tabela abaixo. Quando a concentração final de besilato for igual ou superior a 0,5 mg/mL, esta
solução se manterá estável durante o prazo abaixo relacionado em temperatura não superior a 30°C em luz
ambiente.
Tipo de solução de infusão Período de estabilidade
Solução de cloreto de sódio 0,9% BP 24 horas
Solução de glicose 5% BP 8 horas
Solução de Ringer USP 8 horas
Solução de cloreto de sódio 0,18% + glicose 4% BP 8 horas
Solução de Hartmann’s BP 4 horasUso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Uso em crianças
A dose para crianças com mais de um mês de idade é a mesma para adultos, de acordo com o peso corporal.
Uso em idosos
A dose para pacientes idosos é a mesma para adultos. Recomenda-se, entretanto, que a dose inicial seja a
menor dose da faixa posológica e que o medicamento seja administrado lentamente.Armazenagem
Manter o medicamento na embalagem original, em temperatura entre 2°C e 8°C, protegido da luz. Não
congelar. O conteúdo do medicamento que não for utilizado deve ser descartado após a abertura da ampola.Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Fabricado por: GlaxoSmithKline Manufacturing S.p.A., Parma – Itália
Importado e distribuído por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8.464 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
Indústria Brasileira
MS: 1.0107.0193
Farm. Resp.: Milton de Oliveira
CRF-RJ Nº 5522es legaisVENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Fabricado por: GlaxoSmithKline Manufacturing S.p.A., Parma – Itália
Importado e distribuído por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8.464 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
Indústria Brasileira
MS: 1.0107.0193
Farm. Resp.: Milton de Oliveira
CRF-RJ Nº 5522