Bulas de Remédios
As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Atlansil Solução Injetavel
Laboratório
SanofiReferência
Amiodarona InjetávelApresentação
Caixas contendo 6 e 50 ampolas de 3 mLVia intravenosa (IV)
USO ADULTO
Composição
Cada ampola de 3 ml contém: cloridrato de amiodarona 150mg veículo q.s.p 3 mL Contém: álcool benzílico, polissorbato 80, água para injetáveis.
Indicações
ATLANSIL® está indicado para os seguintes casos: - distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outros tratamentos; - taquicardia ventricular documentada; - taquicardia supraventricular documentada; - alterações do ritmo cardíaco associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White.Devido às propriedades farmacológicas da amiodarona, ATLANSIL® está particularmente indicado quando esses distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente (angina, insuficiência cardíaca).
Contra-indicações
ATLANSIL® injetável é contra-indicado nos seguintes casos:- bradicardia sinusal, bloqueio sino-atrial e doença do nó sinusal (risco de parada sinusal), distúrbios graves de condução atrioventricular, a menos que o paciente esteja com um marcapasso implantado;
- desordens de condução bi ou trifasciculares, a menos que o paciente tenha um marcapasso implantado ou esteja em uma unidade assistencial especial e a amiodarona seja administrada mediante monitoramento;
- hipotensão arterial grave, colapso circulatório;
- em caso de hipotensão, insuficiência respiratória grave, miocardiopatia ou insuficiência cardíaca (possível agravamento);
- associação com medicamentos que possam induzir “torsade de pointes” (ver item
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS);
- doença tireoideana;
- hipersensibilidade ao iodo ou a quaisquer componentes da fórmula;
- gestação, exceto em circunstâncias excepcionais;
- lactação.
Todas estas contra-indicações listadas não se aplicam quando a amiodarona é usada na sala de emergência em casos de fibrilação ventricular resistente a ressuscitação cárdio pulmonar por choque.
Advertências
A amiodarona injetável só deverá ser utilizada em meio hospitalar especializado sob monitorização contínua (ECG, pressão sanguínea). A fim de evitar reações locais, ATLANSIL® injetável deve, sempre que possível, ser administrado através de uma via venosa central. Deve-se ter cuidado nos casos de hipotensão, insuficiência respiratória grave, e insuficiência cardíaca grave ou descompensada.- A injeção intravenosa é geralmente desaconselhada devido aos riscos hemodinâmicos (hipotensão grave, colapso circulatório). Sempre que possível, utilize o medicamento por infusão intravenosa.
- A injeção intravenosa deve ser realizada somente em emergência quando falharem as alternativas terapêuticas, e somente em uma unidade de terapia intensiva sob monitorização contínua (ECG, pressão sangüínea).
- A dosagem recomendada é de aproximadamente 5 mg/kg/peso corpóreo. Exceto nos casos de fibrilação ventricular resistente à ressuscitação cardiopulmonar por choque, a amiodarona deve ser administrada por um período mínimo de 3 minutos. A injeção intravenosa não deve ser repetida antes de 15 minutos após a primeira, mesmo que tenha sido somente uma ampola (possível colapso irreversível).
- Não misturar outras preparações na mesma seringa. Não injetar outras preparações na mesma linha de infusão. Caso seja necessário continuar o tratamento com amiodarona, deve-se seguir com a administração por infusão intravenosa.
Desordens cardíacas: Tem sido reportado o aparecimento de novas arritmias ou a piora de arritmias tratadas, algumas vezes de forma fatal. É importante, porém difícil, diferenciar uma falta de efeito do medicamento de um efeito pró-arrítmico associado ou não a uma piora da condição cardíaca. Efeitos pró-arrítmicos são mais raramente reportados com amiodarona do que com outros agentes antiarrítmicos, e geralmente ocorrem devido a interações medicamentosas ou desequilíbrio eletrolítico.
Desordens pulmonares: Aparecimento de dispnéia ou tosse não produtiva podem estar relacionados a toxicidade pulmonar tal como pneumonite intersticial. Casos muito raros de pneumonite intersticial têm sido relatados com o uso intravenoso de amiodarona. Deve-se realizar raio-X de tórax, quando há suspeita de pneumonite em pacientes que desenvolveram dispnéia de esforço, isolada ou associada com piora do estado geral (fatiga, perda de peso, febre). A terapia com amidarona deve ser reavaliada visto que a pneumonite intersticial é geralmente reversível após a retirada precoce de amiodarona (sinais clínicos geralmente regridem dentro de 3 a 4 semanas, seguido por lenta melhora da função pulmonar e radiológica dentro de alguns meses), e deve ser considerado um tratamento com corticosteróides. Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias graves, as vezes fatais, geralmente imediatamente após uma cirurgia (síndrome de angústia respiratória do adulto). Isto pode estar relacionado com altas concentrações de oxigênio.
Desordens hepáticas: Uma atenta monitorização dos testes de função hepática (transaminases) é recomendável assim que o uso da amiodarona for iniciado e regularmente durante o tratamento. Podem ocorrer distúrbios hepáticos agudos (incluindo insuficiência hepatocelular grave ou insuficiência hepática, algumas vezes fatal) e crônicos, com o uso de amiodarona nas formas oral e intravenosa e nas primeiras 24 horas da administração por via IV. Portanto, a dose de amiodarona deve ser reduzida ou o tratamento descontinuado se o aumento de transaminases exceder três vezes o valor normal. Sinais clínicos e biológicos de insuficiência hepática crônica devido ao uso oral de amiodarona podem ser mínimos (hepatomegalia, aumento das transaminases em até 5 vezes os valores normais) e reversíveis após a suspensão do tratamento, contudo foram relatados casos fatais.
Risco de uso por via de administração não recomendada
Não há estudos dos efeitos de ATLANSIL® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via indicada.
Gravidez
A amiodarona é contra-indicada durante a gravidez em virtude de seus efeitos na glândula tireóide do feto a menos que os benefícios superem os riscos ao feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Categoria de risco na gravidez:
categoria D (US FDA Pregnancy Category Definitions)
Amamentação
A amiodarona é excretada no leite materno em quantidades significantes e por isso, é contra-indicada em lactantes.
Habilidade de dirigir veículos e outras atividades
De acordo com os dados de segurança para amiodarona, não existem evidências que a amiodarona prejudique a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Interações medicamentosas
a) Associações contra-indicadas que podem induzir “torsade de pointes”- Medicamentos antiarrítmicos tais como: da Classe Ia, bepridil, sotalol;
- Medicamentos não antiarrítmicos tais como: vincamina, alguns agentes neurolépticos, cisaprida, eritromicina IV, pentamidina (quando administradas por via parenteral), uma vez que existe um aumento no risco de ocorrer “torsade de pointes” potencialmente letal.
b) Associações não recomendadas
- Betabloqueadores e inibidores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem), devido à possibilidade de alterações do automatismo (bradicardia excessiva) e desordens da condução;
- O uso de laxativos pode levar a hipocalemia e conseqüentemente, aumento do risco de “torsade de pointes”. Por isso, devem ser utilizados outros tipos de laxantes;
- Fluorquinolonas devem ser evitadas por pacientes recebendo amiodarona.
c) Associações que exigem precauções especiais
- Medicamentos que podem induzir hipocalemia:
Alguns diuréticos, sozinhos ou combinados;
Corticosteróides sistêmicos (gluco-, mineralo-), tetracosactida;
Anfotericina B (IV);
Deve-se prevenir o aparecimento de hipocalemia (e corrigir a hipocalemia);
O intervalo QT deve ser monitorado e, em caso de “torsade de pointes”, não administrar antiarrítmicos (instituir marcapasso; pode ser administrado magnésio IV).
- Anticoagulantes orais:
A amiodarona aumenta as concentrações de varfarina através da inibição do citocromo P450 2C9. A combinação de varfarina com amiodarona pode exacerbar o efeito do anticoagulante oral, elevando o risco de sangramento. É necessário monitorar os níveis de protrombina regularmente e ajustar as doses orais de anticoagulante durante e após o tratamento com amiodarona.
- Digitálicos:
Podem ocorrer perturbação no automatismo (bradicardia excessiva) e na condução atrioventricular (ação sinérgica). Além disso, um aumento na concentração plasmática da digoxina é possível devido à redução do clearance de digoxina.
Devem ser monitorados os níveis de digoxina plasmática e ECG. Os pacientes devem ser observados pelos sinais clínicos de toxicidade digitálica. Pode ser necessário ajuste posológico do digitálico.
- Fenitoína:
A amiodarona eleva as concentrações plasmáticas de fenitoína através da inibição do citocromo P450 2C9. A combinação de fenitoína com amiodarona pode, portanto, resultar em superdosagem de fenitoína, resultando em sinais neurológicos. Deve ser empregada monitoração clínica e a dosagem de fenitoína deve ser reduzida logo que surgirem sinais de superdosagem. Devem ser determinados os níveis de fenitoína plasmática.
- Flecainida:
- A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas da flecainida, pela inibição do citocromo CYP 2D6. Portanto, a dosagem deve ser ajustada.
- Substâncias metabolizadas pelo citocromo 450 3A4:
Quando tais substâncias são administradas concomitantemente com amiodarona, um inibidor do CYP 3A4, pode ocorrer um aumento de suas concentrações no plasma, o que poderá acarretar um possível aumento de sua toxicidade.
Ciclosporina: a combinação com amiodarona pode aumentar os níveis plasmáticos de ciclosporina. A dose deve ser ajustada.
Fentanila: a combinação com amiodarona pode acentuar os efeitos farmacológicos do fentanila e aumentar o risco de toxicidade.
Outros medicamentos metabolizados pelo CYP3A4: lidocaína, tacrolimus, sildenafila, midazolam, triazolam, diidroergotamina, sinvastatina e outras estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4 (risco aumentado de toxicidade muscular).
- Anestesia geral:
Foram relatadas complicações potencialmente graves em pacientes submetidos à anestesia geral: bradicardia (irresponsiva à atropina), hipotensão, distúrbios da condução, redução do débito cardíaco.
Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias graves (síndrome de angústia respiratória do adulto), as vezes fatais, geralmente imediatamente após uma cirurgia. Isto pode estar relacionado com altas concentrações de oxigênio.
Alimentos
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de ATLANSIL®.
Testes laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de ATLANSIL® em testes laboratoriais.
Reações adversas / Efeitos colaterais
As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum (≥10%), comum (≥ 1 < 10%), incomum (≥ 0,1 < 1%), raro (≥ 0,01 < 0,1%) e muito raro (<0,01%).Desordens cardíacas
- Comum: bradicardia geralmente moderada;
- Muito raros: aparecimento de piora da arritmia, seguida, às vezes, por parada cardíaca; bradicardia acentuada, que pode determinar a descontinuidade do tratamento com amiodarona, principalmente nos pacientes com disfunção do nódulo sinusal e nos pacientes idosos.
Desordens gastrintestinais
- Muito raro: náuseas.
Desordens gerais na administração
- Comuns: reações no local da aplicação, tais como: dor, eritema, edema, necrose, extravasamento, infiltração, inflamação, endurecimento, tromboflebite, flebite, celulite, infecção e modificação na pigmentação.
Desordens hepato-biliares
- Muito raros: aumento isolado das transaminases séricas, que são normalmente moderadas (1,5 a 3 vezes o valor normal) no início da terapia. Os níveis podem retornar ao normal com redução da dose ou mesmo espontaneamente; desordens hepáticas agudas com aumento severo das transaminases séricas e/ou icterícia, incluindo insuficiência hepática, às vezes fatal.
Desordens do sistema imunológico
- Muito raro: choque anafilático;
- Freqüência desconhecida: edema angioneurótico (Edema de Quincke).
Desordens do sistema nervoso
- Muito raro: hipertensão intracraniana benigna (pseudo tumor cerebral), dor de cabeça.
Desordens respiratórias, torácicas e no mediastino
- Muito raro: pneumonite intersticial, complicações respiratórias graves (síndrome de angústia respiratória aguda no adulto) às vezes fatal. Brocoespasmo e/ou apnéia em casos de deficiência respiratória grave e especialmente em pacientes asmáticos.
Desordens da pele e tecidos subcutâneos
- Muito raro: transpiração.
Desordens vasculares
- Comum: queda da pressão sanguínea, geralmente moderada e transitória. Foram relatados casos de hipotensão grave ou colapso após administração de sobredose ou injeção muito rápida;
- Muito raro: rubor quente.
Posologia
POSOLOGIAPor razões galênicas, não se deve utilizar concentrações inferiores a duas ampolas em 500 ml de soluto (600 mg/L). Utilizar, exclusivamente solução de glicose a 5% para diluição. Não misturar qualquer outro produto no líquido de infusão. A ação se manifesta nos primeiros minutos e se esgota pouco a pouco. Uma perfusão lenta deve ser instituída no tratamento de manutenção.
- Infusão intravenosa
Dose de ataque: Em média 5 mg/kg em 250 ml de solução de glicose a 5%, administrados por um período de 20 minutos a 2 horas. Pode ser repetido de 2 a 3 vezes por um período de 24 horas. Ajustar a velocidade de infusão à evolução clínica.
O efeito terapêutico aparece dentro dos primeiros minutos e então decresce progressivamente, por este motivo uma infusão de manutenção deve ser instituída.
- Dose de manutenção: 10 a 20 mg/kg/dia (em média 600 a 800 mg/24 h, até 1200 mg/24 h) em 250 ml de solução de glicose a 5% durante alguns dias. O tratamento de manutenção por via oral deve ser iniciado no primeiro dia da infusão.
- Administração em bolus IV
Dose de 5mg/kg. A duração da injeção jamais deverá ser inferior a 3 minutos. Não misturar outro produto na seringa.
No caso específico de fibrilação ventricular resistente a ressuscitação cárdio pulmonar por choque, a primeira dose de amiodarona 300mg (ou 5mg/kg) diluída em 20mL de solução de solução de glicose a 5% é administrada por injeção IV em bolus. Uma dose adicional de 150mg (ou 2,5mg/kg) IV pode ser considerada se a fibrilação ventricular persistir.
Superdosagem
Não há dados disponíveis sobre superdose de amiodarona intravenosa. O tratamento deve ser sintomático. A amiodarona e seus metabólitos não são removidos em diálise.Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicasA amiodarona é um agente antiarrítmico com as seguintes propriedades:
- Prolongamento do potencial de ação da fibra cardíaca sem modificação de sua amplitude nem de sua velocidade de elevação (classe III de Vaughan Williams); O alongamento isolado da fase 3 do potencial de ação é devido a uma diminuição do afluxo de potássio celular, sem modificação do sódio e do cálcio.
- Efeito bradicardizante por diminuição do automatismo sinusal e por refreamento intrasinusal. Esse efeito não é antagonizado pela atropina.
- Efeito antiadrenérgico não competitivo alfa e beta.
- Retardo da condução sino-atrial, atrial e nodal, tanto mais marcante quanto mais rápido for o ritmo.
- Nenhuma alteração da condução ao nível ventricular.
- Aumento dos períodos refratários e diminuição da excitabilidade do miocárdio do estágio atrial, nodal e ventricular.
- Diminuição da condução e aumento dos períodos refratários nas vias acessórias atrioventriculares.
- Diminuição da contratilidade do miocárdio, especialmente observada após injeção intravenosa direta.
Para o uso da amiodarona em ressuscitação cárdio pulmonar: A segurança e a eficácia da amiodarona IV em pacientes que tiveram parada cardíaca resistente a desfibrilação ventricular fora do hospital foram avaliadas em 2 estudos duplo- cegos: o estudo ARREST (uma comparação de amiodarona a placebo) e o estudo ALIVE (uma comparação de amiodarona a lidocaína). Os principais desfechos primários de ambos os estudos foram a admissão dos sobreviventes no hospital. No estudo ARREST, 504 pacientes com parada cardíaca fora do hospital, resultante de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso, resistente a 3 ou mais choques para desfibrilação e epinefrina, foram randomizados com 300mg de amiodarona diluída em 20mL de solução de glicose a 5% rapidamente injetada na veia periférica (246 pacientes) ou com placebo (258 pacientes). Dos 197 pacientes (39%) sobreviventes para serem admitidos no hospital, a amiodarona aumentou significativamente as chances de ressuscitação e internação hospitalar: 44% no grupo da amiodarona contra 34% no grupo do placebo respectivamente (p= 0,03). Após ajuste de outros prognósticos de conseqüências independentes, a proporção de admissão de sobreviventes ao hospital no grupo da amiodarona quando comparada ao grupo do placebo foi 1,6 (95% de intervalo de confiança, 1,1 a 2,4; p=0,02). Mais pacientes no grupo da amiodarona do que no grupo do placebo apresentaram hipotensão (59% contra 25%, p=0,04) ou bradicardia (41% contra 25%, p=0,004).
No estudo ALIVE, 347 pacientes com fibrilação ventricular resistentes a 3 tentativas de desfibrilação por choque, epinefrina e um posterior choque para desfibrilação ou com recorrência de fibrilação ventricular após desfibrilação inicialmente bem sucedida foram randomizados para receber amiodarona (5mg/kg de peso corpóreo estimado, diluídos em 30 mL de solução de glicose a 5%) e lidocaína semelhante ao placebo ou lidocaína (1,5mg/kg na concentração de 10 mg/mL) e amiodarona semelhante ao placebo contendo o mesmo diluente (polissorbato 80). Dos 347 pacientes envolvidos, a amiodarona aumentou significativamente as chances de ressuscitação para a admissão hospitalar: 22,8% no grupo da amiodarona (41 pacientes dos 180) e 12% no grupo da lidocaína (20 pacientes de 167) [p=0,009]. Após ajuste de outros fatores que podem influenciar a probabilidade de sobrevivência, a proporção de sobreviventes para admissão no hospital no grupo da amiodarona quando comparada ao grupo do lidocaína foi 2,49 (95% de intervalo de confiança, 1,28 a 4,85; p=0,007). Não houve diferenças entre os grupos de tratamento na proporção de pacientes que precisaram de tratamento para bradicardia com atropina ou tratamento pressor com dopamina ou nas proporções dos recebendo explicitamente lidocaína. A proporção de pacientes nos quais ocorreu assistolia seguida de choque para desfibrilação após administração da droga inicial do estudo foi significativamente maior no grupo da lidocaína (28,9%) do que no grupo da amiodarona (18,4%), p=0,04.
Propriedades farmacocinéticas
A quantidade de amiodarona injetada diminui rapidamente no sangue, enquanto que se produz uma impregnação dos tecidos com a inundação dos locais receptores. A atividade atinge o máximo em cerca de 15 minutos e se esgota em 4 horas. Caso não haja nova administração, o fármaco é pouco a pouco eliminado. Caso haja nova injeção ou administração oral, o armazenamento tissular se comporta como para o ATLANSIL® comprimidos.
Resultados de eficácia
A amiodarona tem sido utilizada para suprimir um grande número de arritmias supraventricular e ventricular no útero, em adultos e crianças incluindo AV nodal, taquicardia juncional, flutter e fibrilação atrial, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular associada com doença arterial coronária e cardiomiopatia hipertrófica. Em geral a eficácia da amiodarona é igual ou superior aos outros agentes antiarrítmicos e pode ter alcance em 60 a 80 por cento da maioria das taquiarritmias supraventriculares (incluindo aquelas associadas com a síndrome de Wolff-Pakinson-White) e 40 a 60 por cento para taquiarritmias ventriculares.Chaitman BR. Exercise stress testing. In: Braunwald E, editor. Heart disease: a textbook of cardiovascular medicine. 5th ed. Philadelphia: WB Saunders; 1997. p.153-176.
Modo de usar
Modo de usar Depois de aberto, ATLANSIL® injetável deve ser mantido em sua embalagem original. Não exponha este produto à luz e aos locais quentes (temperatura entre 30-40oC).Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
PediatriaA segurança e eficácia da amiodarona em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Logo a sua utilização nestes pacientes não é recomendada.
A solução injetável de amiodarona contém álcool benzílico. Têm ocorrido relatos de respiração entrecortada (gasping syndrome) fatal em neonatos (crianças com menos de 1 mês de vida) após a administração de soluções que contêm este conservante. Os sintomas incluem inicialmente engasgos, hipotensão, bradicardia e colapso cardiovascular.
Anestesia
Antes de alguma cirurgia, o anestesista deve ser previamente informado do tratamento com amiodarona.
Armazenagem
ATLANSIL® injetável é deve ser mantido em sua embalagem original e protegido da luz e dos locais quentes (temperatura entre 30 – 40º C).Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICALote, fabricação e validade: VIDE RÓTULO E/OU CARTUCHO
MS. 1.2033.0231
IB 100108
Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira
CRF-SP nº 5.854
LOGOTIPO SANOFI-AVENTIS
Fabricado por:
Sanofi Winthrop Industrie – Ambarès – França
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Rua Conde Domingos Papais, 413
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® Marca Registrada
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Bula para o Paciente
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?ATLANSIL® é um produto que contém em sua fórmula o cloridrato de amiodarona. Esta substância tem a finalidade de regularizar as alterações dos batimentos cardíacos (arritmias), que podem ocorrer em alguns tipos de doença.
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
ATLANSIL® está indicado para os seguintes casos: - distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outros tratamentos; - taquicardia ventricular documentada; - taquicardia supraventricular documentada; - alterações do ritmo cardíaco associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White.
Devido às propriedades farmacológicas da amiodarona, ATLANSIL® está particularmente indicado quando esses distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente (angina, insuficiência cardíaca).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar ATLANSIL®, sem orientação médica e nos casos de: - hipotensão arterial grave, colapso circulatório; - a administração intravenosa é contra-indicada em caso de hipotensão, insuficiência respiratória grave, miocardiopatia ou insuficiência cardíaca (possível agravamento); - associação com medicamentos que possam induzir “torsade de pointes” (ver item
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS);
- doença tireoideana;
- hipersensibilidade ao iodo ou a quaisquer componentes da fórmula;
- gestação, exceto em circunstâncias excepcionais;
- lactação.
Todas estas contra-indicações listadas não se aplicam quando a amiodarona é usada na sala de emergência, em casos de fibrilação ventricular resistente a ressuscitação cárdio pulmonar por choque.
Este medicamento é contra-indicado na faixa etária pediátrica.
ADVERTÊNCIAS
- A injeção intravenosa é geralmente desaconselhada devido aos riscos hemodinâmicos (hipotensão grave, colapso circulatório). Sempre que possível, utilize o medicamento por infusão intravenosa.
- A injeção intravenosa deve ser realizada somente em emergência quando falharem as alternativas terapêuticas, e somente em uma unidade de terapia intensiva sob monitorização contínua (ECG, pressão sangüínea).
- A dosagem recomendada é de aproximadamente 5 mg/kg/peso corpóreo. Exceto nos casos de fibrilação ventricular resistente à ressuscitação cardiopulmonar por choque, a amiodarona deve ser administrada por um período mínimo de 3 minutos. A injeção intravenosa não deve ser repetida antes de 15 minutos após a primeira, mesmo que tenha sido somente uma ampola (possível colapso irreversível).
- Não misturar outras preparações na mesma seringa. Não injetar outras preparações na mesma linha de infusão. Caso seja necessário continuar o tratamento com amiodarona, deve-se seguir com a administração por infusão intravenosa.
Desordens cardíacas: Tem sido reportado o aparecimento de novas arritmias ou a piora de arritmias tratadas, algumas vezes de forma fatal. É importante, porém difícil, diferenciar uma falta de efeito do medicamento de um efeito pró-arrítmico associado ou não a uma piora da condição cardíaca. Efeitos pró-arrítmicos são mais raramente reportados com amiodarona do que com outros agentes antiarrítmicos, e geralmente ocorrem devido a interações medicamentosas ou desequilíbrio eletrolítico.
Desordens pulmonares: Aparecimento de dispnéia ou tosse não produtiva podem estar relacionados à toxicidade pulmonar tal como pneumonite intersticial. Casos muito raros de pneumonite intersticial têm sido relatados com o uso intravenoso de amiodarona. Deve-se realizar raio-X de tórax, quando há suspeita de pneumonite em pacientes que desenvolveram dispnéia de esforço, isolada ou associada com piora do estado geral (fatiga, perda de peso, febre). A terapia com amidarona deve ser reavaliada visto que a pneumonite intersticial é geralmente reversível após a retirada precoce de amiodarona (sinais clínicos geralmente regridem dentro de 3 a 4 semanas, seguido por lenta melhora da função pulmonar e radiológica dentro de alguns meses), e deve ser considerado um tratamento com corticosteróides. Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias graves, às vezes fatais, geralmente imediatamente após uma cirurgia (síndrome de angústia respiratória do adulto). Isto pode estar relacionado com altas concentrações de oxigênio.
Desordens hepáticas: Uma atenta monitorização dos testes de função hepática (transaminases) é recomendável assim que o uso da amiodarona for iniciado e regularmente durante o tratamento. Podem ocorrer distúrbios hepáticos agudos (incluindo insuficiência hepatocelular grave ou insuficiência hepática, algumas vezes fatal) e crônicos, com o uso de amiodarona nas formas oral e intravenosa e nas primeiras 24 horas da administração por via IV. Portanto, a dose de amiodarona deve ser reduzida ou o tratamento descontinuado se o aumento de transaminases exceder três vezes o valor normal. Sinais clínicos e biológicos de insuficiência hepática crônica devido ao uso oral de amiodarona podem ser mínimos (hepatomegalia, aumento das transaminases em até 5 vezes os valores normais) e reversíveis após a suspensão do tratamento, contudo foram relatados casos fatais.
Risco de uso por via de administração não recomendada Não há estudos dos efeitos de ATLANSIL® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via indicada.
Gravidez
A amiodarona é contra-indicada durante a gravidez em virtude de seus efeitos na glândula tireóide do feto a menos que, a critério médico, os benefícios superem os riscos ao feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Amamentação
A amiodarona é excretada no leite materno em quantidades significantes e por isso, é contra-indicada em lactantes.
Habilidade de dirigir veículos e outras atividades
De acordo com os dados de segurança para amiodarona, não existem evidências que a amiodarona prejudique a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
INFORME AO MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
PRECAUÇÕES
A amiodarona injetável só deverá ser utilizada em meio hospitalar especializado sob monitorização contínua (ECG, pressão sanguínea). A fim de evitar reações locais, ATLANSIL® injetável deve, sempre que possível, ser administrado através de uma via venosa central. Deve-se ter cuidado nos casos de hipotensão, insuficiência respiratória grave e insuficiência cardíaca grave ou descompensada.
Pediatria A segurança e eficácia da amiodarona em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Logo a sua utilização nestes pacientes não é recomendada. A solução injetável de amiodarona contém álcool benzílico. Têm ocorrido relatos de respiração entrecortada (gasping syndrome) fatal em neonatos (crianças com menos de 1 mês de vida) após a administração de soluções que contêm este conservante. Os sintomas incluem inicialmente engasgos, hipotensão, bradicardia e colapso cardiovascular.
Anestesia Antes de alguma cirurgia, o anestesista deve ser previamente informado do tratamento com amiodarona.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
a) Associações contra-indicadas que podem induzir “torsade de pointes”
- Medicamentos antiarrítmicos tais como: da Classe Ia, bepridil, sotalol;
- Medicamentos não antiarrítmicos tais como: vincamina, alguns agentes neurolépticos, cisaprida, eritromicina IV, pentamidina (quando administradas por via parenteral), uma vez que existe um aumento no risco de ocorrer “torsade de pointes” potencialmente letal.
b) Associações não recomendadas
- Betabloqueadores e inibidores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem), devido à possibilidade de alterações do automatismo (bradicardia excessiva) e desordens da condução;
- O uso de laxativos pode levar a hipocalemia e conseqüentemente, aumento do risco de “torsade de pointes”. Por isso, devem ser utilizados outros tipos de laxantes;
- Fluorquinolonas devem ser evitadas por pacientes recebendo amiodarona.
c) Associações que exigem precauções especiais
- Medicamentos que podem induzir hipocalemia:
▪ Alguns diuréticos, sozinhos ou combinados;
▪ Corticosteróides sistêmicos (gluco-, mineralo-), tetracosactida;
▪ Anfotericina B (IV); Deve-se prevenir o aparecimento de hipocalemia (e corrigir a hipocalemia); O intervalo QT (segmento do eletrocardiograma) deve ser monitorado e, em caso de “torsade de pointes”, não administrar antiarrítmicos (instituir marcapasso; pode ser administrado magnésio IV).
- Anticoagulantes orais:
A amiodarona aumenta as concentrações de varfarina através da inibição do citocromo P450 2C9. A combinação de varfarina com amiodarona pode exacerbar o efeito do anticoagulante oral, elevando o risco de sangramento. É necessário monitorar os níveis de protrombina regularmente e ajustar as doses orais de anticoagulante durante e após o tratamento com amiodarona.
- Digitálicos:
Pode ocorrer perturbação no automatismo (bradicardia excessiva) e na condução atrioventricular (ação sinérgica). Além disso, um aumento na concentração plasmática da digoxina é possível devido à redução do clearance de digoxina. Devem ser monitorados os níveis de digoxina plasmática e ECG. Os pacientes devem ser observados pelos sinais clínicos de toxicidade digitálica. Pode ser necessário ajuste posológico do digitálico.
- Fenitoína:
A amiodarona eleva as concentrações plasmáticas de fenitoína através da inibição do citocromo P450 2C9. A combinação de fenitoína com amiodarona pode, portanto, resultar em superdosagem de fenitoína, resultando em sinais neurológicos. Deve ser empregada monitoração clínica e a dosagem de fenitoína deve ser reduzida logo que surgirem sinais de superdosagem. Devem ser determinados os níveis de fenitoína plasmática.
- Flecainida:
- A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas da flecainida, pela inibição do citocromo CYP 2D6. Portanto, a dosagem deve ser ajustada.
- Substâncias metabolizadas pelo citocromo 450 3A4:
Quando tais substâncias são administradas concomitantemente com amiodarona, um inibidor do CYP 3A4, pode ocorrer um aumento de suas concentrações no plasma, o que poderá acarretar um possível aumento de sua toxicidade.
▪ Ciclosporina: a combinação com amiodarona pode aumentar os níveis plasmáticos de ciclosporina. A dose deve ser ajustada.
▪ Fentanila: a combinação com amiodarona pode acentuar os efeitos farmacológicos do fentanila e aumentar o risco de toxicidade.
▪ Outros medicamentos metabolizados pelo CYP3A4: lidocaína, tacrolimus, sildenafila, midazolam, triazolam, diidroergotamina, sinvastatina e outras estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4 (risco aumentado de toxicidade muscular).
- Anestesia geral:
Foram relatadas complicações potencialmente graves em pacientes submetidos à anestesia geral: bradicardia (irresponsiva à atropina), hipotensão, distúrbios da condução, redução do débito cardíaco. Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias graves (síndrome de angústia respiratória do adulto), às vezes fatais, geralmente imediatamente após uma cirurgia. Isto pode estar relacionado com altas concentrações de oxigênio.
- Alimentos
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de ATLANSIL®.
- Testes laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de ATLANSIL® em testes laboratoriais.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
ATLANSIL® injetável só deverá ser utilizado em ambiente hospitalar, sob estrita supervisão médica.
POSOLOGIA
A dosagem deve ser determinada individualmente pelo profissional de saúde e adaptada de acordo com a condição clínica de cada paciente.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
ASPECTO FÍSICO
ATLANSIL® injetável é uma solução ligeiramente amarelada que deve ser guardada em sua embalagem original.
CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Vide Aspecto Físico.
QUAIS AS REAÇÕES ADVERSAS QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Os seguintes eventos adversos foram relatados com ATLANSIL®:
Desordens cardíacas:
- Comum: bradicardia geralmente moderada;
- Muito raros: aparecimento ou piora da arritmia, seguida, às vezes, por parada cardíaca; bradicardia acentuada, que pode determinar a descontinuidade do tratamento com amiodarona, principalmente nos pacientes com disfunção do nódulo sinusal e/ou nos pacientes idosos.
Desordens gastrintestinais:
- Muito raro: náuseas.
Desordens gerais na administração:
- Comuns: reações no local da aplicação, tais como: dor, eritema, edema, necrose, extravasamento, infiltração, inflamação, endurecimento, tromboflebite, flebite, celulite, infecção e modificação na pigmentação.
Desordens hepato-biliares:
- Muito raros: aumento isolado das transaminases séricas, que são normalmente moderadas (1,5 a 3 vezes o valor normal) no início da terapia. Os níveis podem retornar ao normal com redução da dose ou mesmo espontaneamente; desordens hepáticas agudas com aumento severo das transaminases séricas e/ou icterícia, incluindo insuficiência hepática, às vezes fatal.
Desordens do sistema imunológico:
- Muito raro: choque anafilático; - Freqüência desconhecida: edema angioneurótico (Edema de Quincke).
Desordens do sistema nervoso:
- Muito raro: hipertensão intracraniana benigna (pseudo tumor cerebral), dor de cabeça.
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino:
- Muito raro: pneumonite intersticial, complicações respiratórias graves (síndrome de angústia respiratória aguda no adulto) às vezes fatal. Brocoespasmo e/ou apnéia em casos de deficiência respiratória grave e especialmente em pacientes asmáticos.
Desordens da pele e tecidos subcutâneos:
- Muito raro: transpiração.
Desordens vasculares:
- Comum: queda da pressão sanguínea, geralmente moderada e transitória. Foram relatados casos de hipotensão grave ou colapso após administração de sobredose ou injeção muito rápida; - Muito raro: rubor quente.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Este medicamento só deve ser utilizado em hospitais ou clínicas especializadas. Portanto se for administrado uma quantidade acima da recomendada, a equipe de saúde do hospital ou clínica deverá estar preparada para o devido acompanhamento do paciente.
Não há dados disponíveis sobre superdose de amiodarona intravenosa. O tratamento deve ser sintomático. A amiodarona e seus metabólitos não são dialisáveis.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
ATLANSIL® injetável deve ser mantido em sua embalagem original. Não exponha este medicamento à luz e aos locais quentes (temperatura entre 30-40oC).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
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ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
ATLANSIL® injetável deve ser mantido em sua embalagem original. Não exponha este medicamento à luz e aos locais quentes (temperatura entre 30-40oC).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.