As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
PfizerApresentação
Aromasin (exemestano) 25 mg é apres. em caixas c/ 30 drágeas.Indicações
Aromasin (exemestano) é indicado para o tratamento do câncer de mama avançado em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida, cuja doença progrediu após terapia antiestrogênica.
Aromasin (exemestano) é também indicado para o tratamento hormonal de terceira linha do câncer de mama avançado em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida, cuja doença progrediu após tratamento com antiestrógenos e/ou inibidores não-esteroidais da aromatase ou progestágenos.Contra-indicações
Aromasin (exemestano) está contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à droga ou a qualquer de seus excipientes, em mulheres pré-menopausadas, em gestantes ou lactantes.Advertências
Aromasin* (exemestano) não deve ser administrado a mulheres pré-menopausadas. Por
essa razão, sempre que for clinicamente apropriado, o estado pós-menopáusico deve ser
confirmado pela avaliação dos níveis de LH, FSH e estradiol.
Aromasin* não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que contêm
estrógenos, pois esses antagonizam sua ação farmacológica.
Como Aromasin* é um potente redutor da produção de estrógeno, podem ocorrer reduções
na densidade mineral óssea. Durante o tratamento adjuvante com Aromasin*, mulheres com
osteoporose ou com risco de osteoporose devem realizar avaliações da densidade mineral
óssea por densitometria óssea no início do tratamento. Pacientes tratadas com Aromasin*
devem ser monitoradas cuidadosamente e tratamento para osteoporose deve ser iniciado
quando apropriado.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
diabéticos.Uso na gravidez
Aromasin* é contra-indicado a gestantes ou lactantes. Mulheres não devem usar Aromasin*
durante a gravidez pois podem ocorrer danos ao feto. O exemestano demonstrou alguns
efeitos tóxicos em estudos de reprodução animal. Aromasin* não deve ser utilizado em
mulheres que estejam amamentando.
Aromasin* é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez.
Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de
suspeita de gravidez.Interações medicamentosas
Evidências in vitro demonstraram que o fármaco é metabolizado através do citocromo P450
(CYP) 3A4 e aldocetoredutases, não inibindo qualquer das principais isoenzimas do CYP.
Em um estudo farmacocinético clínico, a inibição específica do CYP3A4 pelo cetoconazol
não demonstrou qualquer efeito significativo na farmacocinética de exemestano.
Não se pode excluir uma possível redução nos níveis plasmáticos de exemestano por
indutores conhecidos do CYP3A4, no entanto, embora efeitos farmacocinéticos tenham sido
observados em um estudo de interação farmacocinética com a rifampicina, um indutor
potente do CYP3A4, a atividade farmacológica (isto é, supressão estrogênica) não foi
afetada, e ajuste da dose não é necessário.Reações adversas / Efeitos colaterais
Aromasin (exemestano) geralmente foi bem tolerado nos estudos clínicos. Os eventos adversos foram leves a moderados. A taxa de suspensão do tratamento devido a efeitos adversos foi de 2,8% da população total de pacientes tratadas com a dose padronizada de 25mg. Os eventos adversos mais freqüentes associados com o uso da droga nos diversos estudos clínicos incluíram rubor, náuseas, fadiga, tontura e sudorese. Eventos adversos menos comuns foram cefaléia, insônia, exantema, anorexia, dor, alopecia, depressão, dor abdominal, edema periférico ou de membros inferiores, obstipação, vômitos e dispepsia, com uma incidência igual ou superior a 2%.
Foi observada uma redução ocasional nos linfócitos em aproximadamente 20% das pacientes tratadas com Aromasin (exemestano), particularmente em pacientes com linfopenia preexistente. Entretanto, os valores médios dos linfócitos nessas pacientes não se modificaram significativamente no decorrer do tempo e não foi observado nenhum aumento correspondente nas infecções virais. Foram ocasionalmente reportadas trombocitopenia e leucopenia. Foram observadas ocasionalmente elevações nos testes séricos de função hepática e na fosfatase alcalina. No estudo pivotal controlado, estas elevações ocorreram principalmente em pacientes com metástases hepáticas ou ósseas ou outras condições com prejuízo da função hepática. Essas alterações podem ou não estar relacionadas com o uso (exemestano).Posologia
A dose recomendada (exemestano) é um comprimido de 25 mg, uma vez ao dia, administrado preferencialmente após uma refeição. O tratamento com Aromasin (exemestano) deve ser mantido, até que a progressão do tumor se torne evidente. Neste caso,
deve-se suspender o uso do exemestano, com base nos dados clínicos.
Não são necessários ajustes posológicos em pacientes com insuficiência hepática ou renal (ver Propriedades farmacodinâmicas-).Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: inibidores esteroidais da aromatase; agente antineoplásico
O exemestano é um inibidor irreversível da aromatase esteroidal, relacionado
estruturalmente com o substrato natural androstenediona. Em mulheres pós-menopausadas,
o estrógeno é produzido principalmente a partir da conversão de andrógeno em estrógeno
por ação da enzima aromatase nos tecidos periféricos. A privação estrogênica por inibição
da aromatase é um tratamento eficaz e seletivo do câncer de mama hormônio-dependente
em mulheres pós-menopausadas. Em mulheres pós-menopausadas, o exemestano reduziu
significativamente as concentrações séricas de estrógenos, a partir de uma dose de 5 mg
atingindo a supressão máxima (> 90%) com uma dose de 10 mg a 25 mg. Em pacientes
pós-menopausadas com câncer de mama tratadas com doses diária de 25 mg, a
aromatização em todo o corpo foi reduzida em 98%.
O exemestano não possui atividade progestagênica ou estrogênica. Foi observada uma
discreta atividade androgênica, provavelmente em virtude do derivado 17-hidro,
principalmente em doses elevadas. Nos estudos de doses múltiplas diárias, o exemestano
não produziu efeitos detectáveis na biossíntese de cortisol ou de aldosterona pela suprarenal,
medida antes ou após a provocação por ACTH, demonstrando assim sua seletividade
em relação a outras enzimas envolvidas na via esteroidogênica. Estes achados indicam que
a reposição de glicocorticóides ou de mineralocorticóides não é garantida.
Um discreto aumento não dependente da dose dos níveis séricos de LH e de FSH foi
observado mesmo em baixas doses. Esse efeito, entretanto, é esperado para a classe
farmacológica e provavelmente resulta do feedback na hipófise em virtude da redução dos
níveis de estrógenos que estimulam a secreção hipofisária de gonadotrofinas também em
mulheres pós-menopausadas.
Estudos Clínicos
Tratamento Adjuvante de Câncer de Mama Inicial
Em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, conduzido em 4724 pacientes na
pós-menopausa com câncer de mama positivo para receptor de estrogênio ou com câncer
de mama primário com status hormonal desconhecido, as pacientes que haviam
permanecido livres da doença após receberem terapia adjuvante com tamoxifeno por 2 a 3
anos foram randomizadas para receber 3 a 2 anos de exemestano (25 mg/dia) ou
tamoxifeno (20 ou 30 mg/dia) para completar um total de 5 anos de terapia hormonal.
Acompanhamento mediano de 35 meses
Após uma duração mediana de terapia de 27 meses e um período de acompanhamento
mediano de 35 meses, os resultados demonstraram que o tratamento seqüencial com
exemestano após 2 a 3 anos de terapia adjuvante com tamoxifeno foi associado a uma
melhora estatisticamente significativa da sobrevida livre de doença (SLD) em comparação
com a continuidade da terapia com o tamoxifeno. A análise demonstrou que durante o
período de estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de câncer de
mama em 31% em comparação ao tamoxifeno (razão de risco de 0,69; p = 0,00003). Oefeito benéfico do exemestano sobre o tamoxifeno em relação à sobrevida livre de doença
foi evidente independentemente do status nodal ou da utilização de quimioterapia anterior.
O exemestano também reduziu significativamente o risco de câncer de mama contra-lateral
(razão de risco de 0,32, p = 0,0034) e prolongou significativamente a sobrevida livre de
câncer de mama (razão de risco de 0,65, p < 0,00001) e a sobrevida livre de recorrência à
distância (razão de risco de 0,70, p = 0,00083). No momento da análise, a sobrevida global
não foi significativamente diferente nos dois grupos, com 116 óbitos ocorrendo no grupo
exemestano e 137 no grupo tamoxifeno (razão de risco de 0,86, p = 0,23).
Observou-se uma menor incidência de outros tipos de câncer (não-mama) primários
diferentes em pacientes tratadas com o exemestano versus pacientes tratadas com o
tamoxifeno (2,2% vs. 3,5%).
Acompanhamento mediano de 52 meses
Após duração mediana de terapia de 30 meses e um período de acompanhamento mediano
de 52 meses, os resultados demonstraram que o tratamento adjuvante seqüencial com
exemestano após 2 a 3 anos de tamoxifeno foi associado a uma melhora significativa do
ponto de vista estatístico e clínico da sobrevida livre de doença (SLD) em comparação com
a continuidade da terapia com o tamoxifeno. A análise demonstrou que durante o período de
estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de câncer de mama em
24% em comparação ao tamoxifeno (razão de risco de 0,76; p = 0,00015). O efeito benéfico
do exemestano sobre o tamoxifeno em relação à sobrevida livre de doença foi evidente
independentemente do status nodal ou de quimioterapia prévia.
O exemestano também reduziu significativamente o risco de câncer de mama contra-lateral
(razão de risco de 0,57, p = 0,04158) e prolongou significativamente a sobrevida livre de
câncer de mama (razão de risco de 0,76, p = 0,00041) e a sobrevida livre de recorrência à
distância (razão de risco de 0,83, p = 0,02621).
Na população total do estudo, uma tendência para o aumento da sobrevida global foi
observada no grupo tratado com exemestano (222 mortes) comparado com tamoxifeno (262
mortes) com razão de risco de 0,85 (teste log-rank: p = 0,07362), representando uma
redução de 15% no risco de morte em favor do exemestano. Entretanto, no subgrupo de
pacientes com receptor de estrógeno positivo ou desconhecido, a razão de risco para a
sobrevida global foi de 0,83 (teste log-rank: p = 0,04250), representando uma redução
clinica e estatisticamente significativa de 17% no risco de morte.
Na população total estudada, uma redução estatisticamente significativa de 23% no risco de
morte (razão de risco de sobrevida geral de 0,77; teste qui-quadrado de Wald: p=0,0069) foi
observada no grupo tratado com o exemestano comparado ao tamoxifeno quando ajustado
para os fatores prognósticos pré-especificados (por exemplo, status do receptor de
estrógeno, status nodal, quimioterapia prévia, uso de terapia de reposição hormonal e uso
de bifosfonatos).
Uma incidência menor de outros tipos de tumores primários (não de mama) foi observada
em pacientes tratados com exemestano comparado aos pacientes tratados apenas com
tamoxifeno (3,6% vs. 5,3%).
Os resultados de um subestudo endometrial indicaram que, após 2 anos de tratamento,
houve uma redução mediana na espessura endometrial de 33% nas pacientes tratadas com
exemestano enquanto que nas pacientes tratadas com tamoxifeno não houve variaçãonotável. A espessura endometrial, relatada no início do tratamento em estudo, foi revertida
ao normal em 54% das pacientes tratadas com exemestano.
Tratamento de Câncer de Mama Avançado
Em um estudo de fase III conduzido pelo EORTC (European Organization for Research on
Treatment of Cancer), o exemestano foi comparado ao tamoxifeno no tratamento de
primeira linha no câncer de mama avançado. Os resultados indicam que as pacientes do
grupo tratado com exemestano apresentaram uma maior sobrevida livre de progressão
(SLP) comparado ao tamoxifeno (9,9 meses vs. 5,8 meses) com uma razão de risco de 0,84
em favor do exemestano (p = 0,028 pelo teste de Wilcoxon; p = 0,121 pelo teste de logrank).
Pacientes tratados com exemestano também tiveram uma maior taxa de resposta
objetiva tumoral comparada ao tamoxifeno (44% vs. 31%).
Em um estudo clínico controlado, randomizado, revisado por pares de segunda linha de
tratamento, o exemestano na dose diária de 25 mg demonstrou um prolongamento
estatisticamente significativo da sobrevida, do tempo para progressão do tumor (TPT), do
tempo para falha do tratamento (TFT) em comparação com um tratamento hormonal padrão
com acetato de megestrol em pacientes na pós-menopausa com câncer de mama avançado
que apresentaram progressão após, ou durante, o tratamento com tamoxifeno tanto como
terapia adjuvante como no tratamento de primeira linha para doença avançada.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral das drágeas de exemestano, o fármaco é rapidamente absorvido
A fração da dose absorvida pelo trato gastrintestinal é alta. A biodisponibilidade absoluta em
humanos é desconhecida, embora esteja previsto que seja limitada por um amplo efeito de
primeira passagem. Um efeito similar resultou em uma biodisponibilidade absoluta em ratos
e cães de 5%. Após a administração de uma dose única de 25 mg, são obtidos picos
plasmáticos máximos de 17 ng/mL dentro de 2 horas. A farmacocinética do exemestano é
linear, independente do tempo e não demonstra um acúmulo inesperado com a
administração repetida. A meia-vida de eliminação terminal do exemestano é de
aproximadamente 24 horas. A administração concomitante com alimentos aumenta a
biodisponibilidade do exemestano em aproximadamente 40%.
Distribuição
O volume de distribuição do exemestano, não corrigido para a biodisponibilidade oral (V/F),
é de cerca de 20000 L. A ligação às proteínas plasmáticas é de 90% e não depende da
concentração. O exemestano e seus metabólitos não se ligam às hemácias.
Metabolismo e Excreção
O exemestano é metabolizado por oxidação da porção metileno na posição 6 pela CYP 3A4
e/ou redução do grupo 17-ceto pela aldocetoredutase seguida por conjugação. O clearance
do exemestano não corrigido para a biodisponibilidade oral (CL/F) é de cerca de 500 L/h. Os
metabólitos do exemestano são inativos ou demonstram uma inibição acentuadamente
menor da aromatase do que o composto-mãe. Após a administração de uma dose de
exemestano radiomarcado com 14C, quantidades aproximadamente iguais (cerca de 40%)
de radioatividade derivada do fármaco foram eliminadas na urina e fezes em 1 semana.
Entre 0,1% a 1% da dose radioativa foi excretada na urina como exemestano radiomarcado
com 14C inalterado.Populações especiais
Idade
Não se observou correlação significativa entre a exposição sistêmica ao exemestano e a
idade dos indivíduos.
Insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal grave (Clcr < 30 mL/min) a exposição sistêmica ao
exemestano foi 2 vezes maior em comparação com voluntários sadios. Devido ao perfil de
segurança do exemestano, nenhum ajuste de dose é necessário.
Insuficiência hepática
Em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave, a exposição ao exemestano é
2-3 vezes maior em comparação a voluntários sadios. Devido ao perfil de segurança do
exemestano, nenhum ajuste de dose é necessário.
Dados de segurança pré-clínicos
Toxicidade aguda
A toxicidade aguda do exemestano oral é baixa com DL50 em roedores > 2000 mg/kg e o
composto foi bem tolerado em cães na dose de até 1000 mg/kg.
Toxicidade crônica
Nos estudos de toxicidade de doses repetidas, os níveis sem efeitos tóxicos após um ano de
tratamento foram 50 mg/kg/dia em ratos e 30 mg/kg/dia em cães, o que proporcionou uma
exposição sistêmica aproximadamente 3 a 6 vezes maior em comparação a exposição em
humanos a 25 mg/dia. Em todas as espécies testadas e em ambos os sexos, ocorreram
efeitos nos órgãos reprodutores e acessórios, que foram relacionados à atividade
farmacológica do exemestano. Foram observados outros efeitos toxicológicos (no fígado,
rins ou sistema nervoso central) apenas em exposições consideradas suficientemente acima
da exposição máxima em humanos indicando pouca relevância para o uso clínico.
Mutagenicidade
O exemestano não foi genotóxico em bactérias (teste de Ames), em células de hamster
chinês V79, em hepatócitos de ratos ou no ensaio de micronúcleo de camundongos.
Embora o exemestano seja clastogênico em linfócitos in vitro, ele não foi clastogênico em 2
estudos in vivo.
Carcinogenicidade
Em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos conduzido com ratas, não foi observado
tumor relacionado ao tratamento. Em ratos machos, o estudo foi encerrado na Semana 92,
devido à morte precoce por nefropatia crônica. Em um estudo de carcinogenicidade em
camundongos, foi observado um aumento da incidência de neoplasias hepáticas em ambos
os sexos nas doses intermediárias e altas (150 e 450 mg/kg/dia). Este achado foi
considerado relacionado à indução de enzimas microssomais hepáticas, um efeito
observado em camundongos, porém não observado nos estudos clínicos. Um aumento naincidência de adenomas tubulares renais também foi observado em camundongos machos
com dose alta (450 mg/kg/dia). Esta alteração é considerada espécie e sexo específica e
ocorreu em uma dose que representa uma exposição 63 vezes maior do que a que ocorre
com a dose terapêutica humana. Não foram observados efeitos clinicamente relevantes no
tratamento de pacientes com exemestano.
Resultados de eficácia
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS
TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO,
PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS
OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO
RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Às pacientes idosas se aplicam todas as recomendações anteriormente descritas.
Não foi encontrada correlação significativa entre a exposição sistêmica ao exemestano e a
idade dos indivíduos.Armazenagem
Aromasin* deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.Informações
O exemestano, 6-metilenandrosta-1,4,dieno-3,17-diona, é um inativador irreversível da aromatase esteroidal, relacionado estruturalmente com o substrato natural androstenediona. Em mulheres pós-menopausadas, os estrógenos são produzidos primariamente a partir da conversão dos andrógenos em estrógenos por ação da aromatase nos tecidos periféricos. A privação estrogênica por inibição da aromatase é um tratamento eficaz e seletivo do câncer de mama hormôniodependente
em mulheres pós-menopausadas. Em mulheres pós-menopausadas, o exemestano reduziu significativamente as concentrações séricas de estrógenos, a partir de uma dose de 5 mg e produziu a supressão máxima (> 90%) com uma dose de 10 mg a 25 mg. Em pacientes pósmenopausadas com câncer de mama tratadas com a dose diária de 25 mg, a aromatização em todo
o corpo foi reduzida em 98%.
Em um estudo clínico randomizado, controlado, revisto por pares, Aromasin (exemestano), administrado na dose diária de 25 mg, demonstrou prolongamento estatisticamente significante da sobrevida, do tempo para progressão e do tempo para falha do tratamento, quando comparado ao tratamento hormonal padrão com acetato de megestrol.
O exemestano não possui nenhuma atividade progestogênica ou estrogênica. Foi observada umapequena atividade androgênica, provavelmente em virtude do derivado 17-hidro, principalmente em doses elevadas. Nos estudos de doses múltiplas diárias, o exemestano não produziu efeitos detectáveis na biossíntese do cortisol ou aldosterona pela supra-renal, medida antes ou após a
provocação com ACTH, demonstrando assim sua seletividade no que se refere a outras enzimas envolvidas na via esteroidogênica.
Conseqüentemente, não são necessárias reposições de glicocorticóides ou mineralocorticóides.
Foi observada uma pequena elevação, dose-dependente, dos níveis séricos de LH e FSH dosedependente,
mesmo em baixas doses. Esse efeito, entretanto, é esperado para a classe
farmacológica e provavelmente resulta do feedback na hipófise em virtude da redução nos níveis
de estrógenos que estimulam a secreção hipofisária de gonadotropinas também em mulheres pósmenopausadas.esmo em baixas doses. Esse efeito, entretanto, é esperado para a classe
farmacológica e provavelmente resulta do feedback na hipófise em virtude da redução nos níveis
de estrógenos que estimulam a secreção hipofisária de gonadotropinas também em mulheres pósmenopausadas.