Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Apresentação

USO ADULTO Via sublingual UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual 2 mg: caixa com 1, 2, 4 ou 8 comprimidos, (Lista n¦ W-108) ? Via sublingual UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual 3 mg: caixa com 1, 2, 4 ou 8 comprimidos, (Lista no W-109) ? Via sublingual Cada comprimido 2 mg contém: Cloridrato:2 mg Excipientes: celulose microcristalina, hidroxipropilmetilcelulose, ácido cítrico, estearato de magnésio, ácido ascórbico, edetato dissódico diidratado, dióxido de silício coloidal, óxido férrico, acessulfamo potássico, sabor de laranja-menta e manitol. Cada comprimido 3 mg contém: Cloridrato:3 mg Excipientes: celulose microcristalina, hidroxipropilmetilcelulose, ácido cítrico, estearato de magnésio, ácido ascórbico, edetato dissódico diidratado, dióxido de silício coloidal, óxido férrico, acessulfamo potássico, sabor de laranja-menta e manitol.

Indicações

UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual está indicado no tratamento da disfunção erétil, que é a incapacidade de atingir ou manter a ereção peniana suficiente para um ato sexual satisfatório. A estimulação sexual é requerida para que UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual seja efetivo. UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual não está indicado para o uso em mulheres.

Contra-indicações

UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual está contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a Apomorfina ou qualquer um dos excipientes do comprimido sublingual ou em pacientes com angina severa instável, infarto do miocárdio recente, falência cardíaca severa, hipotensão e outras condições onde a atividade sexual não seja recomendável.

Advertências

O cloridrato sublingual pode produzir uma síndrome autonômica vasovagal que pode manifestar-se como uma breve redução autolimitada na pressão arterial e causar desmaio ou síncope (incidência maior que 0,2% sob regime de dose recomendada). Virtualmente todos os casos ocorreram dentro das primeiras duas horas da administração. A maioria dos casos ocorreram após a administração da primeira dose de cloridrato sublingual ou após um aumento na dose. Não foram relatados episódios subseqüentes de desmaio em pacientes que apresentaram síncope nos quais o uso de cloridrato sublingual foi mantido. Não existem evidências de que o cloridrato sublingual cause alterações sustentadas na pressão arterial. Quase todos os episódios de síncope ( mais de 90%) foram precedidos por um pródromo de sintomas que incluíram um ou mais dos seguintes sintomas: náuseas moderadas a graves, vômitos, palidez, sudorese/ ondas de calor (diaforese) e/ou tontura/vertigem (ver Reações adversas). Se os pacientes apresentarem qualquer dos sintomas prodrômicos citados anteriormente, eles não devem tentar ficar em pé, mas devem deitar-se e elevar as pernas, até que seus sintomas se resolvam. Todos os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico, antes de utilizar uma nova dose. Estudos sobre os efeitos na habilidade de dirigir e manuseio de máquinas não têm sido realizados. Tendo em vista que alguns pacientes podem desenvolver tontura, vertigem, e, menos comumente, síncope, os mesmos não deverão envolver-se em atividades como dirigir ou operar máquinas por pelo menos 2 horas após a administração de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual ou até que os sintomas tenham sido completamente resolvidos. UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual deve ser utilizado com cautela em pacientes com hipertensão não controlada, hipotensão conhecida ou com história de hipotensão postural. Tem sido observada uma diminuição aguda da pressão sangüínea após a administração de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual. Pacientes idosos podem estar propensos para tais ocorrências e são mais suscetíveis a qualquer conseqüência deletéria. UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual deve ser utilizado com cautela em pacientes tomando anti-hipertensivos ou nitratos, devido ao potencial para hipotensão, e em pacientes com a função renal ou hepática comprometida. Os agentes indicados no tratamento da disfunção erétil devem ser usados com cautela em pacientes com uma deformidade peniana anatômica (como angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie). A segurança e a eficácia do uso do cloridrato sublingual concomitantemente com outros tratamentos indicados na disfunção erétil não foram estudadas. Por essa razão, não se recomenda o uso dessa combinação.

Uso na gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Uso em gestantes ou lactantes: Não foram conduzidos estudos de reprodução animal com os comprimidos de cloridrato sublingual. Não se sabe se os comprimidos de cloridrato sublingual podem causar um dano fetal em gestantes, ou se podem afetar a capacidade de reprodução em mulheres. Também não se sabe se UPRIMA (cloridrato) é excretado através do leite materno.

Interações medicamentosas

Estudos in vitro com microssomas hepáticos humanos indicaram que concentrações elevadas inibem a atividade de CYP1A2, CYP3A4 e CYP2D6. Entretanto, os valores de Cmax (aproximadamente 1 ng/mL) produzidos por uma dose de 4 mg sublingual foram pelo menos 1.000 vezes menores que os valores de Ki para a atividade de CYP1A2, CYP3A4 e CYP2D6. Esses dados sugerem que não é provável que a Apomorfina, nas doses recomendadas, iniba o metabolismo de outras drogas por essas isoformas de CYP. Não se observou uma inibição significativa de CYP2C9 ou CYP2C19 nos estudos in vitro em concentrações de até 100 micro mols. Estudos in vitro demonstraram o envolvimento de várias isoformas P450, principalmente CYP1A2, CYP3A4 e CYP2C19 na N-desmetilação. Como a Apomorfina também é metabolizada por sulfatação e glicuronidação, não se espera que outros compostos que inibem ou induzem o citocromo P450, afetem a farmacocinética da Apomorfina. Anti-hipertensivos: foram estudadas as interações entre os comprimidos sublinguais de cloridrato e anti-hipertensivos (inibidores da ECA [enzima conversora de angiotensina), beta-bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio e bloqueadores dos receptores alfa1). Os únicos achados significativos foram no grupo de pacientes que estavam tomando nitratos. Uma proporção desses pacientes (4/40) apresentaram sintomas vasovagais e reduções significativas na pressão arterial ortostática, quando o cloridrato sublingual foi administrado em uma dose superior à dose recomendada (5 mg). Por essa razão, recomenda-se que se tenha cautela, quando o cloridrato sublingual é administrado em combinação com nitratos. Anti-eméticos: estudos de interação e/ou experiência clínica com cloridrato de ondansetrona, maleato de proclorperazina e domperidona indicam que esses agentes podem ser administrados com segurança concomitantemente com UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual. Não foram realizados estudos de UPRIMA (cloridrato) em associação com outras medicações anti-eméticas, de maneira que outras combinações não são recomendadas. Agonista dopaminérgico de ação central ou antagonista: UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual não deve ser administrado concomitantemente com outro agonista dopaminérgico de ação central ou antagonista devido ao potencial de interações farmacodinâmicas. Nenhum estudo formal foi realizado com outros agentes para a disfunção erétil, antidepressivos, anticonvulsivantes ou outros agentes ativos no SNC, no entanto, na experiência clínica não há indicações da presença de interações. Alcool: em estudos de interações em voluntários onde o álcool foi administrado concomitantemente com UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual, indicaram que o álcool ingerido pode causar um aumento na incidência e intensidade da hipotensão. Além disso, a ingestão de álcool pode diminuir o desempenho sexual.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Mais de 4000 homens receberam comprimidos de cloridrato de 2 a 6 mg em estudos clínicos. Os pacientes que receberam pelo menos uma dose de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual 2mg ou 3 mg, em estudos Fase II/III, tinham idades variadas, com diagnóstico de disfunção erétil orgânica, psicogênica ou mista, incluindo pacientes hipertensos (35%), pacientes diabéticos (16%), pacientes com hiperplasia prostática benigna (21%) e pacientes com coronariopatia (13%), evidenciada por história de angina, cirurgia de revascularização coronariana, angioplastia ou infarto do miocárdio. Os eventos adversos leves e transitórios associados com o cloridrato sublingual, em geral, foram relacionados com a dose. Os eventos adversos foram considerados toleráveis nas doses recomendadas. O cloridrato sublingual pode produzir uma síndrome autonômica (de origem vasovagal) que pode resultar em uma redução autolimitada e breve na pressão arterial, podendo causar desmaios/síncope (incidência maior que 0,2% sob regime de dose recomendada) (ver Advertências). Os pacientes que tinham história de hipertensão arterial, coronariopatia e diabetes que estavam tomando um ou mais medicamentos concomitantes (isto é, nitratos, anti-hipertensivos), foram incluídos nos estudos clínicos. Os eventos adversos e sua freqüência nessa população de pacientes foram semelhantes aos encontrados na população em geral. Nos estudos multicêntricos de fase III foram observados os seguintes eventos adversos que surgiram durante o tratamento em mais de 1% dos pacientes que receberam as doses recomendadas. Em doses superiores às doses recomendadas, os eventos adversos foram semelhantes a esses, mas em geral, foram relatados mais freqüentemente. Os eventos adversos relacionados com o tratamento nos estudos a longo prazo foram semelhantes aos observados nos estudos clínicos controlados. Novecentos e noventa e cinco (995) pacientes tomaram sua primeira dose de cloridrato sublingual em casa. Os eventos adversos relatados, em geral, foram semelhantes aos observados durante os estudos a curto e a longo prazo. Populações especiais: Foram incluídos nos estudos pacientes com insuficiência renal ou hepática, lesão da medula espinhal, prostatectomia, hipertensão arterial e diabetes. Os eventos adversos que surgiram durante o tratamento foram semelhantes aos observados em outros estudos clínicos no que se refere ao tipo e incidência. Exames laboratoriais: Não foram observadas anormalidades laboratoriais consistentes. Foram observadas as seguintes anormalidades laboratoriais esporádicas em poucos pacientes: ECG anormal, incluindo extra-sístoles ventriculares, testes de função hepática anormais, albuminúria, hematúria, hipercolesterolemia, hiperglicemia, hipercalemia, hiperlipidemia, hipocalemia, hipoglicemia, aumento do nível de ácido úrico e leucocitose. Farmacovigilância pós-comercialização: reações orais locais como úlceras e reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema, foram raramente relatadas. Tabela 1. Eventos adversos relatados durante o tratamento por mais de 1,0% de pacientes recebendo 2-3 mg Sistema corporal 2 mg e 3 mg(n = 1378) número (%) Geral Cefaléia 93 (6,7) Dor 24 (1,7) Infecçáo 25 (1,8) Sistema cardiovascular Vasodilatação (Rubor) 19 (1,4) Sistema digestivo Náuseas 94 (6,8) Sistema nervoso Tontura 60 (4,4) Sonolência 26 (1,9) Sistema respiratório Faringite 30 (2,2) Rinite 38 (2,8) Tosse aumentada 20 (1,5) Bocejo 27 (2,0) Pele e anexos Sudorese 17 (1,2) Sentidos especiais Perversão do paladar 18 (1,3)

Posologia

Dose inicial: A dose inicial recomendada de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual é 2 mg para todos os pacientes. Doses subseqüentes: Se necessário, a dose deve ser aumentada para uma dose máxima de 3 mg. A dose do paciente deve ser ajustada para uma dose que seja suficiente para a relação sexual. Um mínimo de 8 horas deverá ser aguardado para administrar uma dose subseqüente.

Superdosagem

Não foi relatada superdosagem em qualquer dos estudos clínicos de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual. O cloridrato sublingual em doses elevadas pode induzir vômitos. Se os comprimidos forem engolidos, a absorção será reduzida devido ao metabolismo de primeira passagem. Não existe nenhum antídoto específico disponível para o cloridrato sublingual. Por essa razão, o tratamento deve ser de suporte e sintomático. Sinais vitais como pressão sangüínea e freqüência cardíaca devem ser monitoradas. Medidas para prevenir uma possível hipotensão ortostática devem ser tomadas. Deve ser considerado o uso de um antagonista dopaminérgico.

Características farmacológicas

O cloridrato é chamado quimicamente de cloridrato de 4H-dibenzo[de,g)quinolina-10,11-diol,5,6,6a, 7-tetraidro-6-metil semiidratado (R) ou cloridrato de (6a, R)-5, 6, 6a, 7-tetraidro-6-metil-4H-dibenzo [de,g) quinolina -10, 11-diol semiidratado. A fórmula molecular é C17H17NO2.HCl. ¢ H2O e o peso molecular é 312,8. O cloridrato é um pó ou cristal diminuto, brilhante, branco a acinzentado, que se funde com decomposição entre 225¦C e 236¦C. O cloridrato é solúvel em álcool e clorofórmio e ligeiramente solúvel em água (1 grama em 50 mL). A Apomorfina não possui semelhança farmacológica narcótica com os opiáceos. Farmacologia clínica Farmacodinâmica A Apomorfina é um agonista dopaminérgico com afinidade pelos receptores D1 e D2 nas áreas do cérebro que sabidamente estão envolvidas na mediação da ereção. Estudos in vivo demonstraram que os efeitos da Apomorfina na função erétil são mediados nos receptores dopaminérgicos em vários núcleos no hipotálamo e mesencéfalo. Em particular, o núcleo paraventricular do hipotálamo foi identificado como local da ação. Essa área pode mediar os aspectos autonômicos do despertar sexual. A sinalização oxitocinérgica e de óxido nítrico pode estar envolvida na cascata de eventos neurais que resultam da ação central da Apomorfina. A Apomorfina age como um iniciador central da ereção e intensifica os estímulos pró-eréteis. Os efeitos eretogênicos da Apomorfina decorrem da sinalização neural central melhorada, específica para a resposta vascular peniana. Farmacocinética Após a administração sublingual, a Apomorfina é absorvida rapidamente, atingido picos de concentração plasmática dentro de 40 a 60 minutos. A Apomorfina é depurada rapidamente do plasma, com uma meia-vida de eliminação terminal aparente de aproximadamente 3 horas. Devido à extensão do metabolismo de primeira passagem, o cloridrato apresenta-se pouco eficaz quando engolido, tendo apenas 1-2% da atividade observada após a administração intravenosa ou subcutânea. Absorção: A Apomorfina é absorvida rapidamente na cavidade sublingual e pode ser detectada no plasma dentro de 10 minutos após a administração sublingual do comprimido. Os picos de concentração plasmática são atingidos dentro de 40 a 60 minutos. O aumento da concentração posológica dos comprimidos sublinguais produz aumentos proporcionais à dose na Cmax e AUC. A biodisponibilidade da Apomorfina comprimidos sublinguais, em relação à administração subcutânea, é aproximadamente 17% a 18%. Em função da via de administração sublingual, o efeito dos alimentos na absorção da Apomorfina não requer investigação. Distribuição: A Apomorfina apresenta uma ligação às proteínas plasmáticas de aproximadamente 90%, principalmente à albumina. A ligação protéica é independente da concentração entre 1,0 ng/mL e 1.000 ng/mL, que excede o intervalo de concentração obtido com as doses recomendadas. A Apomorfina penetra facilmente nos eritrócitos, com uma razão entre sangue e plasma de aproximadamente um. Metabolismo: A Apomorfina é extensivamente metabolizada, principalmente através da conjugação com o ácido glicurônico ou sulfato. A Apomorfina também é metabolizada por N-desmetilação, levando à formação de norApomorfina, que é convertida a conjugados de glicuronídeo e sulfato. O principal metabólito no plasma de indivíduos que recebem uma dose sublingual única é o sulfato. Os glicuronídeos e norApomorfina são encontrados no plasma em concentrações mais baixas. Não se espera que esses conjugados sejam farmacologicamente ativos. Estudos in vitro sugerem que o cloridrato sublingual nas doses recomendadas não parece inibir o metabolismo de outros medicamentos por meio das isoformas do citocromo P450: CYP1A2, 3A4, 2C9, 2C19 ou 2D6. Eliminação: Após a administração de uma dose sublingual de 2 mg de cloridato marcado com [Carbono 14), a radioatividade foi eliminada pela urina (93%) e fezes (16%). Menos de 2% da dose foi excretada na urina na forma livre. Aproximadamente 59% da dose foi excretada como sulfato, 12% como glicuronídeos e 18% como norApomorfina e seus conjugados. A Apomorfina, norApomorfina e seus sulfatos foram encontrados nas fezes. Carcinogênese, mutagênese e comprometimento de fertilidade: Foram realizados estudos a longo prazo da carcinogenicidade em ratos machos e fêmeas. Foram administradas a ratos doses subcutâneas de 0,1 mg/kg/dia, 0,3 mg/kg/dia e 0,8 mg/kg/dia (até 69 vezes o nível plasmático clínico, com base na AUC) durante 97 semanas, que resultaram em um aumento na incidência de tumores das células testiculares intersticiais de Leydig. Esses tumores foram apenas estatisticamente significativos com a dose mais elevada de 0,8 mg/kg/dia e ocorreram secundariamente à alteração da homeostase hormonal. Esse achado não tem significado clínico, porque se acredita que os mecanismos endócrinos envolvidos presumidamente na produção do adenoma de células de Leydig em ratos, não sejam relevantes para humanos. A administração de doses de 0,1 mg/kg/dia, 0,3 mg/kg/dia, 0,8 mg/kg/dia e 2,0 mg/kg/dia a ratas (com níveis plasmáticos 140 vezes mais elevados que os níveis plasmáticos clínicos após a administração de uma dose de 4 mg, com base no valor da AUC) durante 96 semanas não produziu nenhum aumento nos tumores relacionados com a Apomorfina. Foi realizado um estudo de seis meses em um modelo de camundongo transgênico. Esse modelo é considerado muito sensível aos carcinógenos genotóxicos. As doses usadas em camundongos machos e fêmeas foram de até 20 mg/kg/dia e 40 mg/kg/dia, respectivamente. Essas doses produziram níveis plasmáticos 492 a 787 vezes mais elevados que os níveis plasmáticos clínicos (em comparação com uma dose humana de 4 mg). Não houve nenhum aumento na incidência de tumores relacionado com a droga. Foi realizada a seguinte bateria de ensaios de mutagenicidade: teste de linfoma em camundongos in vitro, teste citogenético in vitro em células de ovário de hamster chinês (CHO), teste de micronúcleo de medula óssea em camundongos in vivo e teste de síntese de DNA não-programada em hepatócitos de ratos in vivo. Foram observadas respostas positivas em linfoma de camundongo e testes de CHO. Esses resultados positivos foram reduzidos ou eliminados pela suplementação com o antioxidante glutationa. A ausência de glutationa in vivo é incomum, exceto em casos de um comprometimento grave de enzimas metabólicas do fígado. Em resumo, o potencial genotóxico demonstrado na ausência de glutationa foi invalidado pelos resultados negativos consistentes em um modelo genotóxico in vivo sensível durante 6 meses e em todos os outros testes in vivo. Em um estudo de reprodução em ratos, uma dose de 2 mg/kg/dia (83 vezes mais elevada que o nível plasmático clínico) não alterou a espermatogênese ou fertilidade e não teve nenhum efeito adverso na reprodução em machos. Em resumo, dados pré-clínicos, baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade em doses repetidas, genotoxicidade e carcinogenicidade, não revelaram risco especial para humanos. A Apomorfina não tem efeito na fertilidade em ratos. Alguns achados observados em animais incluíram: distúrbios de comportamento, atrofia da retina, tumores nas células de Leydig, e alterações hematológicas. Todos esses eventos ocorreram em nível de exposição muito maior do que o nível habitual na triagem clínica, que foram espécie-específica e não foram considerados relevantes no uso clínico de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual.

Resultados de eficácia

Os resultados de eficácia estão disponíveis em referências bibliográficas. Referências Bibliográficas: Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para este medicamento entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor ? Abbott Center através do telefone 0800 7031050.

Modo de usar

O paciente deve beber uma pequena quantidade de água antes de tomar o comprimido sublingual de UPRIMA (cloridrato), para facilitar a dissolução do comprimido. Um comprimido sublingual de UPRIMA (cloridrato) deve ser colocado sob a língua aproximadamente 20 minutos antes da atividade sexual. Na maioria dos pacientes o comprimido será completamente dissolvido dentro de 10 minutos. Se uma quantidade pequena do comprimido permanecer na boca após 20 minutos, ele pode ser engolido. A estimulação sexual é requerida para que UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual seja efetivo.O paciente deve iniciar a atividade sexual quando se sentir pronto. O início médio do efeito é de aproximadamente 18-19 minutos após a administração. Porém, o início de ação varia de paciente para paciente. UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual deve ser armazenado a uma temperatura de até 25ºC. Conservar na embalagem original. Via de administração: sublingual

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso em idosos: A farmacocinética dos comprimidos sublinguais de 5 mg de cloridrato foi investigada em homens saudáveis com mais de 65 anos. O tmax foi 36% mais longo e a Cmax foi 21% menor em indivíduos idosos do que em indivíduos jovens. A AUC foi 11% maior em idosos. Os resultados desse estudo demonstraram que não é necessário nenhum ajuste posológico em idosos . Uso em crianças: UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual não está indicado para uso em recém-nascidos. A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual não foi estudada em pacientes/ indivíduos com menos de 18 anos. Uso em mulheres: UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual não está indicado para uso em mulheres. A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual não foi estudada em mulheres. Pacientes com insuficiência renal: A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato) comprimidos sublinguais de 5 mg foi estudada em indivíduos com graus variados de função renal. A AUC aumentou em 4% em indivíduos com insuficiência renal leve (Clcr = 40 - 80 mL/min/1,73 m2), 52% em indivíduos com insuficiência renal moderada (Clcr = 10 - 40 mL/min/1,73 m2) e 67% em indivíduos com insuficiência renal grave (Clcr maior que 10 mL/min/1,73 m2). A Cmax foi pouco afetada pela insuficiência renal. É previsto que a meia-vida de eliminação terminal aparente da Apomorfina aumente em 0,24 h para cada redução de 10 mL/min/1,73 m2 na depuração de creatinina. A ligação do cloridrato às proteínas plasmáticas não foi afetada pela insuficiência renal. O efeito da hemodiálise na farmacocinética da Apomorfina não foi estudado. Por esta razão, a dose máxima para pacientes com insuficiência renal severa deverá ser limitada a 2 mg. Pacientes com insuficiência hepática: A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual nas doses de 2 mg e 4 mg foi estudada em indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada ou grave, com base na classificação de Child-Pugh. A Cmax média foi 16% a 62% mais elevada e a AUC média foi 35% a 68% mais elevada em indivíduos com graus variados de insuficiência hepática do que em indivíduos com função hepática normal. A meia-vida de eliminação terminal aparente de 2 mg de cloridrato sublingual foi de 1,8 ? 3,5 horas em indivíduos com insuficiência hepática comparado com 1,9 horas em indivíduos com função hepática normal. A ligação do cloridrato às proteínas plasmáticas não foi afetada de modo consistente pela insuficiência hepática. Com base na elevação da Cmax, os pacientes com insuficiência hepática significativa devem receber o cloridrato sublingual, apenas quando o benefício exceder o risco. Deve-se ter cautela na administração de dose acima de 2 mg.

Armazenagem

UPRIMA (cloridrato) comprimido sublingual deve ser armazenado a uma temperatura de até 25ºC. Conservar na embalagem original.

Dizeres legais

Registro M.S.: 1.0553.0247.010-1 Registro M.S.: 1.0553.0247.011-8 Registro M.S.: 1.0553.0247.014-2 Registro M.S.: 1.0553.0247.015-0 Farmacêutico(a) responsável: Fábio Bussinger da Silva - CRF/RJ-9277 Importado e distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro, RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79 Fabricado por: Abbott UK ? Queenborough ? Inglaterra Importado e distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro, RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79 MS n¦ 1.0553.0247 Farm. Resp.: Fábio Bussinger da Silva CRF-RJ no 9277 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SË PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA No de lote, data de fabricação e validade: vide rótulo e cartucho. ABBOTT CENTER Central Interativa 0800 7031050 www.abbottbrasil.com.br

eito da hemodiálise na farmacocinética da Apomorfina não foi estudado. Por esta razão, a dose máxima para pacientes com insuficiência renal severa deverá ser limitada a 2 mg. Pacientes com insuficiência hepática: A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato de Apomorfina) comprimido sublingual nas doses de 2 mg e 4 mg foi estudada em indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada ou grave, com base na classificação de Child-Pugh. A Cmax média foi 16% a 62% mais elevada e a AUC média foi 35% a 68% mais elevada em indivíduos com graus variados de insuficiência hepática do que em indivíduos com função hepática normal. A meia-vida de eliminação terminal aparente de 2 mg de cloridrato de Apomorfina sublingual foi de 1,8 ? 3,5 horas em indivíduos com insuficiência hepática comparado com 1,9 horas em indivíduos com função hepática normal. A ligação do cloridrato de Apomorfina às proteínas plasmáticas não foi afetada de modo consistente pela insuficiência hepática. Com base na elevação da Cmax, os pacientes com insuficiência hepática significativa devem receber o cloridrato de Apomorfina sublingual, apenas quando o benefício exceder o risco. Deve-se ter cautela na administração de dose acima de 2 mg.

Armazenagem

UPRIMA (cloridrato de Apomorfina) comprimido sublingual deve ser armazenado a uma temperatura de até 25ºC. Conservar na embalagem original.

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Registro M.S.: 1.0553.0247.010-1 Registro M.S.: 1.0553.0247.011-8 Registro M.S.: 1.0553.0247.014-2 Registro M.S.: 1.0553.0247.015-0 Farmacêutico(a) responsável: Fábio Bussinger da Silva - CRF/RJ-9277 Importado e distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro, RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79 Fabricado por: Abbott UK ? Queenborough ? Inglaterra Importado e distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro, RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79 MS n¦ 1.0553.0247 Farm. Resp.: Fábio Bussinger da Silva CRF-RJ no 9277 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SË PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA No de lote, data de fabricação e validade: vide rótulo e cartucho. ABBOTT CENTER Central Interativa 0800 7031050 www.abbottbrasil.com.br