As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
BiolabApresentação
Pó injetável 1 g + 200 mg: caixa com 1 frasco-ampola.Indicações
A amoxicilina é um antibiótico de amplo espectro indicado para o
tratamento de infecções bacterianas de ocorrência comum, tais como: infecções do trato
respiratório superior (por exemplo, infecções de ouvido, nariz e garganta, otite média);
infecções do trato respiratório inferior (por exemplo, exacerbações agudas de bronquite
crônica, pneumonia lobar e broncopneumonia); infecções do trato gastrointestinal (por
exemplo, febre tifóide e paratifóide); infecções do trato geniturinário (por exemplo, cistite,
uretrite, pielonefrite, bacteriúria na gravidez, aborto séptico, sepse puerperal); infecções
da pele e tecidos mole; infecções do trato biliar; infecções ósseas; infecções pélvicas;
gonorréia (cepas não produtoras de penicilinase); peritonite; abscesso dentário (como
auxiliar no controle cirúrgico).
Profilaxia da endocardite: A amoxicilina pode ser usada na prevenção de bacteremia
associada a procedimentos como extração dentária, em pacientes em risco de
desenvolver endocardite.Contra-indicações
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula e
às penicilinas e cefalosporinas. Gestantes no primeiro trimestre de
gravidez. Infecções causadas por estafilococcos penicilino-resistentes,
bacilo piociânico, ricketsias e vírus.Advertências
Gerais – Antes de administrar amoxicilina, o
médico deve informar-se sobre os antecedentes, alérgicos do paciente a
cefalosporinas, penicilinas ou a outros alérgenos. Reações de
hipersensibilidade graves e ocasionais foram relatadas em pacientes
recebendo derivados penicilânicos ou cefalosporínicos. A reação
anafilactóide é mais freqüente em tratamento parenteral, mas pode também
ocorrer em pacientes recebendo tratamento oral. Em caso de reação alérgica
à amoxicilina, o tratamento deve ser imediatamente interrompido e terapia
adequada deve ser instituída. Reações anafilactóides graves requerem
tratamento emergencial com epinefrina. Oxigênio, esteróides endovenosos
e assistência respiratória, inclusive intubação, podem ser utilizados conforme
indicação médica.
Colites pseudomembranosas foram relatadas com o uso de amoxicilina.
Portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes com
diarréia subsequente a administração de agentes antibacterianos. Após o
diagnóstico de colite pseudomembranosa, medidas terapêuticas devem
ser iniciadas. Os casos leves respondem bem com a simples
descontinuidade da amoxicilina. Já os casos moderados a severos
necessitam da administração de eletrólitos, suplementação protéica e
tratamento com antibacteriano efetivo contra o Clostridium difficile.
A possibilidade de superinfecções por fungos ou bactérias (Enterobacter,
Pseudomonas ou Candida são as mais comuns) deve ser considerada
durante o tratamento com amoxicilina. Nestes casos ela deve ser
descontinuada e terapia adequada deve ser administrada.
As funções renal, hepática e hematopoiética devem ser acompanhadas
durante terapia prolongada. A dose deve ser ajustada em pacientes com
insuficiência renal.
Recomenda-se não usar amoxicilina em pacientes com mononucleose,
pois podem desenvolver rash cutâneo.
O uso prolongado ocasionalmente também pode resultar em
supercrescimento de microrganismos não-suscetíveis.
Durante a administração de altas doses de amoxicilina, uma ingestão
adequada de líquidos e eliminação urinária têm de ser mantidos para
minimizar a possibilidade de cristalúria causada pela amoxicilina.Uso na gravidez
Gravidez Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Estudos realizados em
animais não demonstraram qualquer efeito teratogênico. Porém, recomendase
evitar o uso de Amoxicilina durante a gravidez, sobretudo no primeiro
trimestre, salvo se a prescrição é considerada como indispensável pelo
médico.
Lactação Em razão da passagem da amoxicilina para o leite materno, seu
uso em lactantes deve ser avaliado, pois pode provocar na criança diarréia,
candidíase, rash cutâneo e risco de sensibilização.Interações medicamentosas
Probenecida: A excreção renal de amoxicilina é
retardada com o uso concomitante de probenecida, resultando num aumento do nível
da amoxicilina no sangue.
Tetraciclinas, cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas (antimicrobianos bacteriostáticos):
Não devem ser administrados conjuntamente com amoxicilina.
Contraceptivos orais: Podem ter sua eficácia reduzida quando utilizados juntos com
amoxicilina.
Digoxina: Pode ter sua absorção aumentada durante o tratamento com amoxicilina.
Alopurinol: Pode aumentar a ocorrência de reações alérgicas cutâneas.
Bebidas alcoólicas: Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento
com amoxicilina e mesmo vários dias após o término do tratamento.
Antiocoagulantes orais: Deve-se estabelecer monitoramento apropriado quando
utilizados juntamente com amoxicilina, pois o prolongamento do tempo de protombina
foi relatado raramente em pacientes recebendo amoxicilina.Reações adversas / Efeitos colaterais
Se qualquer reação de hipersensibilidade ocorrer,
o tratamento deve ser descontinuado. Erupções de pele, prurido e
urticária foram relatados ocasionalmente. Raramente reações de pele
tais como eritema multiforme e Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise
epidérmica tóxica e dermatite bolhosa e exfoliativa foram relatadas.
Assim como com o uso de outros antibióticos, reações alérgicas
graves foram raramente relatadas. Nefrite intersticial pode ocorrer
raramente. Os efeitos gastrointestinais incluem náusea, vômito e
diarréia. Candidíase intestinal e colite associada a antibióticos foram
raramente relatadas.
Da mesma forma que para outros beta-lactâmicos, leucopenia
reversível, trombocitopenia reversível e anemia hemolítica foram
relatadas raramente. O prolongamento do tempo de sangramento e do
tempo de protrombina também foram relatados raramente.
Os efeitos sobre o SNC foram observados raramente. Eles incluem
hipercinesia, vertigem e convulsões. Estas podem ocorrer em pacientes
com função renal prejudicada ou naqueles recebendo altas doses.
Um aumento moderado em AST e/ou ALT foi ocasionalmente observado.
Assim como com o uso de outros antibióticos beta-lactâmicos, hepatite
e icterícia colestática foram relatadas raramente.
Descoloração superficial dos dentes foi relatada raramente e, em sua
maioria, com a suspensão do tratamento a descoloração geralmente
pode ser removida pela escovação.Posologia
A amoxicilina deve ser administrada em intervalos regulares e adequados para obter se sempre concentrações séricas terapêuticas. Para crianças pesando 40 kg ou mais,
deve ser administrada a posologia de adulto. A absorção da amoxicilina não é afetada
pela alimentação, portanto pode ser administrada às refeições. O tratamento deve ser
mantido por um número de dias adequado a cada tipo de infecção, que geralmente não
é inferior a 7 dias.
Dose recomendada:
Adultos (incluindo pacientes idosos): 250 mg ou 500 mg (infecções graves ou infecções
causadas por germes pouco sensíveis ou infecções do trato respiratório inferior) a cada
8 horas ou 875 mg a cada 12 horas.
Crianças até 3 anos de idade: 125 mg/5ml – 5ml de 8 em 8 horas.
Crianças de 3 a 12 anos de idade: 250 mg – 5ml de 8 em 8 horas.
Tratamento de dose alta (dose oral máxima recomendada 6 g ao dia em doses divididas):
uma dose de 3 g, duas vezes ao dia, é recomendada em casos apropriados para o
tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório.
Tratamento de curta duração:
Infecção do trato urinário aguda simples: duas doses de 3 g com um intervalo de 10-12
horas entre as doses.
Abscesso dentário: duas doses de 3 g com um intervalo de 8 horas entre as doses.
Gonorréia: dose única de 3 g.
Pacientes com insuficiência renal:
Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo do grau
de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total de acordo com o seguinte
esquema.
Insuficiência leve (clearance de creatinina > 30 ml/min): nenhuma alteração na dose é
necessária.
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 ml/min): máximo 500 mg a cada
12 horas.
Insuficiência grave (clearance de creatinina < 10ml/min): máximo 500 mg por dia.
Pacientes recebendo diálise peritoneal: posologia como para paciente com insuficiência
renal grave (clearance de creatinina < 10ml/min). A amoxicilina não é removida por diálise
peritoneal.
Pacientes recebendo hemodiálise: posologia como para pacientes com insuficiência
renal grave (clearance de creatinina < 10 ml/min). A amoxicilina é removida da circulação
por hemodiálise. Portanto, uma dose adicional de 500 mg pode ser administrada durante
a diálise e ao final de cada diálise.Superdosagem
Sintomas: São principalmente gastrintestinais e alterações no balanço hidroeletrolítico.
Tratamento: Sintomático. A amoxicilina pode ser retirada da circulação sangüínea
através de hemodiálise.Informações
semi-sintética de amplo espectro bactericida sobre microrganismos gram-positivos e
gram-negativos. Seu mecanismo de ação está baseado na inibição da biossíntese do
mucopeptídeo da parede celular das bactérias. Cepas dos seguintes microrganismos
são geralmente sensíveis à ação da amoxicilina in vitro: (vide bula original)negativos. Seu mecanismo de ação está baseado na inibição da biossíntese do
mucopeptídeo da parede celular das bactérias. Cepas dos seguintes microrganismos
são geralmente sensíveis à ação da amoxicilina in vitro: (vide bula original)