As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Laboratório
GskApresentação
Alkeran compr. rev., c/ 2 mg de melfalano, emb. c/ 25 unidades.
Alkeran inj. contém 1 fr.-ampola, c/ 50 mg de Melfalana, acompanhado de 10 mL de sol. diluente.Indicações
Alkeran comprimidos é indicado para o tratamento de mieloma múltiplo, câncer
ovariano avançado, câncer de mama avançado, policitemia vera, e também adjuvante
na cirurgia de câncer de mama avançado.
Alkeran injetável é indicado para o tratamento de melanoma maligno e sarcoma
localizado em tecidos moles quando administrado por perfusão regional.
A Melfalana intravenosa tem sido utilizada nos tratamentos de carcinoma ovariano
avançado e mieloma múltiplo.
A literatura científica deve ser consultada para verificação de pormenores.Contra-indicações
O uso de A l k e ra n é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.
A droga não deve ser administrada quando a contagem de neutrófilos for inferior a 1.500 por milímetro cúbico de sangue ou caso tenha sofrido redução recente por radioterapia ou quimioterapia, ou ainda se a contagem de plaquetas estiver significativamente baixa ou deprimida recentemente por estes tratamentos.Reações adversas / Efeitos colaterais
O efeito colateral mais comum é a depressão da medula óssea, ocasionando leucopenia e trombocitopenia.
Os efeitos gastrintestinais, como náuseas e vômitos, ocorrem em até 30% dos pacientes em tratamento com doses convencionais. Raramente ocorre estomatite após administração de doses convencionais. A incidência de diarréia, vômitos e estomatite aumenta em pacientes que recebem altas doses desse produto. O pré-tratamento com ciclofosfamida demonstrou reduzir a gravidade dos danos gastrintestinais ocasionados por elevadas doses e deve ser consultada a literatura específica para observação de detalhes.
Raros casos de reações alérgicas ao Alkeran, como urticária, edema, rash cutâneo e anafilaxia, foram relatados após a administração de dosagens iniciais ou subseqüentes, particularmente após administração intravenosa. Raramente, relatou-se parada cardíaca associada a estes eventos.
Ocasionalmente observam-se rash maculopapular e prurido.
Houve também relatos de casos de anemia hemolítica, os quais ocorreram após o tratamento com melfalana.
Relatou-se alopécia, mas é ocorrência incomum.
Foram relatadas desordens hepáticas, variando desde testes de função hepática anormais a manifestações clínicas como hepatite e icterícia. Relatou-se ainda distúrbio veno-oclusivo em associação com estes casos.
Existem relatos de casos de pneumonite intersticial e fibrose pulmonar; tendo esta última resultado em casos fatais.
Tem-se observado elevação significativa e temporária da uremia nos primeiros estágios do tratamento com melfalana, em mieloma em pacientes com comprometimento renal.
Em aproximadamente dois terços dos pacientes com malignidade hematológica e tratados com altas doses injetável via linha central foi descrita uma sensação de calor e/ou formigamento subjeti va e transitória.Posologia
Alkeran é uma droga citotóxica que faz parte da classe geral de agentes alquilantes e, desta forma, somente deve ser prescrito por profissionais experientes no tratamento de distúrbios malignos.
Como o Alkeran é mielossupressor, é fundamental a realização de contagens de células sangüíneas durante o tratamento e o ajuste das doses, se necessário (ver PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS).
A absorção após a administração oral é variável e, em alguns pacientes, é baixa. Pode ser necessário um aumento cuidadoso da dose, até que se note a mielossupressão, para que se assegure que os níveis potencialmente terapêuticos tenham sido alcançados.
Mieloma múltiplo:
Um esquema de dose oral típico é de 0,15 mg/kg/dia, em doses divididas por quatro dias, repetidas a intervalos de 6 semanas. Numerosos esquemas têm sido usados, e deve ser consultada a literatura científica para a verificação de detalhes.
A administração comprimidos, concomitantemente com prednisona, pode ser mais eficaz do que o uso isoladamente. A combinação é normalmente usada em regime de dose intermitente.
O prolongamento do tratamento por mais de um ano, em pacientes que respondem a ele, não parece melhorar os resultados.
Adenocarcinoma ovariano avançado:
Um regime oral típico é 0,2 mg/kg de peso corporal/dia, por 5 dias. Este regime é repetido a cada 4 a 8 semanas, ou assim que a contagem sangüínea periférica for recuperada.
Câncer de mama a vançado:
O Alkeran tem sido administrado por via oral com uma dose de 0,15 mg/kg de peso corporal ou 6 mg/ m2 de área de superfície corporal/dia por 5 dias e repetida a cada 6 semanas. A dose deve ser decrescida se for observada toxicidade na medula óssea.
Policetemia Vera Rubra:
Para diminuição da indução, Alkeran tem sido administrado em doses orais de 6 a
10 mg diários por 5 a 7 dias, depois 2 a 4 mg diariamente até que se atinja um controle satisfatório da doença.
Para manutenção da terapia é administrado 2 a 6 mg por semana.
Pode ocorrer uma mielossupressão grave se A l k e ra n for administrado continuamente. Por isso, é essencial uma contagem sangüínea enquanto ocorrer a terapia, com um ajuste de dose ou até interrupção do tratamento, conforme adequado, para manter um cuidadoso controle hematológico.
Uso em crianças:
Muito raramente Alkeran comprimido é indicado para crianças; assim, não há indicação de regime de dose con vencional.
Uso em pacientes idosos:
Embora Alkeran seja freqüentemente utilizado nas doses convencionais neste grupo
de pacientes, não há informação específica disponível sobre este uso.
Uso em pacientes com insuficiência renal: (ver PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS)
O clearance do A l k e ra n, embora va r i á vel, é reduzido em pacientes com insuficiência renal.
Os dados farmacocinéticos atualmente disponíveis não justificam uma recomendação
absoluta sobre a redução das doses comprimidos para esse grupo de
pacientes. Entretanto, seria prudente utilizar, inicialmente, uma dose reduzida até a
obtenção de tolerância.Informações
A melfalana é um agente alquilante bifuncional. A formação de intermediários de carbono de cada um dos dois grupos bis-2-clorostil propicia a alquilação através de ligação covalente com o 7-nitrogênio de guanina no DNA, ligando, de modo cruzado, duas cadeias de DNA e, deste modo, impedindo a replicação celular.ncia.Alkeran - Informações
A melfalana é um agente alquilante bifuncional. A formação de intermediários de carbono de cada um dos dois grupos bis-2-clorostil propicia a alquilação através de ligação covalente com o 7-nitrogênio de guanina no DNA, ligando, de modo cruzado, duas cadeias de DNA e, deste modo, impedindo a replicação celular.