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Laboratório
BiosintéticaApresentação
cáps. genatinosas de 0,25 mcg e 1,0 mcg: emb. c/ 30 un.Indicações
Tratamento de doenças relacionadas c/ a disfunção do metabolismo de cálcio devido à diminuição da 1-alfa-hidroxilação, como ocorre na insuficiência renal, em outros distúrbios associados c/ a resistência à vitamina D e na má absorção de cálcio da osteoporose.
As indicações principais são:
- Osteoporose;
- Osteodistrofia renal (doença óssea renal ou raquitismo renal);
- Hipoparatireoidismo;
- Hiperparatireoidismo (c/ doença óssea);
- Raquitismo e osteomalácia nutricional e má absortiva;
- Raquitismo e osteomalácia hipofosfatêmica resistente à vitamina;
- Raquitismo e osteomalácia pseudo-deficiente (tipo I, D-dependente).Contra-indicações
Alfacalcidol não deve ser administrado na presença de hipercalcemia, hiperfosfatemia (exceto quando ocorre hipoparatiroidismo) ou hipermagnesemia.
Alfacalcidol não deve ser administrado em pacientes c/ evidência de toxicidade à vitamina D ou conhecida hipersensibilidade aos efeitos da vitamina D ou a qualquer um de seus análogos.Reações adversas / Efeitos colaterais
Os efeitos adversos geralmente relatados são hipercalcemia e, no caso de insuficiência renal, hiperfosfatemia, que podem ser induzidas pela terapia com alfacalcidol. Em pacientes que sofrem diálise, o possível influxo de cálcio resultante da solução de diálise deve ser considerado. Na terapia com alfacalcidol não se têm notado outros efeitos adversos associados. Devido à inclusão, nas cápsulas, de preservativos de parabeno, 4-etil-hidroxibenzoato e 4-propil-hidroxibenzoato, podem ocorrer reações de hipersensibilidade em pacientes sensíveis.]Posologia
A dosagem e administração devem ser ajustadas de acordo c/ as recomendações que se seguem:
A dosagem inicial para todas indicações c/ exceção da osteoporose é de:
Adultos ...1 mcg/dia
Pacientes idosos ..0,5 mcg/dia
Crianças acima de 20 Kg, exceto em osteodistrofia renal ..1 mcg/dia
c/ osteodistrofia renal ...0,04 - 0,08 mcg/Kg/dia
Crianças abaixo de 20 Kg ..0,05 mcg/Kg/dia
Osteoporose..0,5 mcg/dia
A dosagem, subseqüentemente, pode ser ajustada a fim de evitar hipercalcemia, de acordo c/ a resposta bioquímica. Os níveis de cálcio (preferencialmente corrigidos por ligação protéica) devem ser, inicialmente, medidos semanalmente. A dose pode ser aumentada por incrementos de 0,25 a 0,5 mcg/dia. A maioria dos adultos tem respostas c/ doses de 1 até 3 mcg/dia. Uma vez que a dose é estabelecida, os níveis de cálcio devem ser medidos a cada 2 a 4 semanas.
Em pacientes c/ osteomalácia, a não normalização rápida do cálcio sérico não justifica um aumento na dosagem. Outros indicadores de resposta como nível plasmático de fosfatase alcalina podem ser critérios mais úteis para o ajuste da dose.
Indicadores de resposta, em adição ao cálcio plasmático, podem incluir: uma progressiva redução da fosfatase alcalina e nível de hormônio da paratireóide, um aumento na excreção urinária de cálcio em pacientes c/ insuficiência renal e melhora radiográfica e histológica óssea. Quando há evidência bioquímica ou radiográfica de restauração óssea (ou no hipoparatireoidismo quando os níveis de cálcio ficam normais), a dose necessária para manutenção geralmente diminui para 0,25 a 2 mcg/dia.
Caso ocorra hipercalcemia, deve-se parar c/ o Alfad até que o nível plasmático de cálcio volte ao normal (normalmente uma semana) e, então, reiniciado o tratam. c/ metade da dosagem anterior.
Doença óssea renal (osteodistrofia renal): pacientes c/ altos níveis plasmáticos de cálcio podem ter hiperparatireoidismo autônomo. Nesta situação, eles podem não responder ao alfacalcidol e outras medidas terapêuticas podem ser indicadas. Em pacientes c/ doença renal crônica, é particularmente importante checar freqüentemente o cálcio plasmático porque hipercalcemia prolongada pode prejudicar ainda mais a função renal.
Antes e durante o tratam. c/ Alfad, o uso de agentes ligantes de fosfato para prevenir a hiperfosfatemia, deve também ser considerado.
Crianças c/ osteodistrofia renal podem necessitar de altas doses relativas, quando comparadas a adultos, podendo inclusive ser necessárias doses iguais às preconizadas para adultos.
Hipoparatireoidismo: níveis plasmáticos baixos de cálcio podem ser perigosos e devem ser restaurados ao normal, isso ocorre mais rapidamente c/ Alfad que c/ vitamina D. A hipocalcemia severa é corrigida mais rapidamente c/ altas doses (por exemplo 3-5 mcg), junto c/ suplementos de cálcio.
Hiperparatireoidismo: em pacientes necessitando de cirurgia por hiperparatireoidismo primário ou terciário, tratam. pré-operatório c/ Alfad por 2-3 semanas pode reduzir as dores ósseas e miopatia sem agravamento da hipercalcemia. Para diminuir o risco de hipocalcemia pós-operatório, Alfad deve ser continuado até o nível plasmático de fosfatase alcalina voltar ao normal ou até que ocorra hipercalcemia.
Raquitismo e osteomalácia nutricional e má absortiva: osteomalácia proveniente de má absorção que responde a altas doses de vitamina D via IM ou IV, irá responder a doses pequenas via oral. Raquitismo e osteomalácia nutricionais podem ser rapidamente curados c/ Alfad.
Raquitismo e osteomalácia hipofosfatêmica vitamina D-resistente: doses normais rapidamente aliviam a miopatia, quando presente e aumentam a retenção de cálcio e fosfato. Alguns pacientes podem necessitar de suplementação de fosfato. Nem altas doses de vitamina D, nem de suplementos de fosfato são completamente satisfatórios nessas condições.
Raquitismo e osteomalácia pseudo-deficiente (D-dependente, tipo I): assim como c/ a condição nutricional, doses orais similares são efetivas em circunstâncias que necessitem de altas doses de vitamina D.
Osteoporose: má absorção de cálcio é uma causa comum de osteoporose, tanto pós- menopausa, como senil ou induzida por esteróide. A diminuição na absorção intestinal de cálcio está associada a baixos níveis de 1,25-diidroxivitamina D3, e pode ser normalizada por pequena dose (provavelmente dose fisiológica), administrada oralmente, de alfacalcidol (0,5 mcg). O aumento da absorção de cálcio está associado a um aumento no cálcio urinário, a magnitude disso está associada c/ a dosagem de alfacalcidol e c/ o consumo de cálcio dietário. Suplementação de cálcio só é recomendada em pacientes osteoporóticos se o consumo pela dieta for claramente inadequado.
Na maioria dos pacientes é mais conveniente ajustar a dose de alfacalcidol em relação ao consumo diário de cálcio.
A posologia está baseada em experimentos clínicos para obter os melhores efeitos c/ Alfad.Informações
O efeito terapêutico previsto do Alfad é a melhora no metabolismo do cálcio.
O alfacalcidol (1-alfa-hidroxivitamina D3 ou 1-alfa OH D3) sofre uma rápida conversão hepática para 1,25-diidroxivitamina D3 [1,25 (OH)2 D3],metabólito da vitamina D3, que age como regulador do metabolismo de cálcio e fosfato. Devido a essa rápida conversão, os efeitos terapêuticos do Alfad (alfacalcidol) são, virtualmente, os mesmos que aqueles da 1,25-diidroxivitamina D3 (calcitriol).
Os efeitos principais são: aumentar os níveis de 1,25-diidroxivitamina D3 circulantes e, conseqüentemente, aumentar a absorção intestinal de cálcio e fosfato; promover mineralização óssea; diminuir os níveis de hormônio paratireoidiano do plasma bem como diminuir a reabsorção óssea, c/ o alívio de dores ósseas e musculares.
Quando a 1-alfa-hidroxilação nos rins está prejudicada, a produção endógena de 1,25-diidroxivitamina D3 está reduzida. Esse fato contribui para o distúrbio no metabolismo mineral encontrado em inúmeras doenças, incluindo doenças ósseas renais, hipoparatireoidismo e raquitismo vitamina D-dependente.
Essas doenças que necessitam de altas doses de vitamina D para sua correção irão responder a pequenas doses que não depende do processo de 1-alfa- hidroxilação renal. Adicionalmente, o tratam. c/ Alfad na má absorção de cálcio associada c/ pós-menopausa senil ou osteoporose induzida por esteróide, melhora o balanço negativo de cálcio desses pacientes. Quanto mais positivo for o balanço de cálcio produzido pelo tratam. c/ Alfad em pacientes osteoporóticos, menores serão as perdas ósseas e as taxas de fraturas ósseas.
Quando se usa vitamina D, a alta dosagem e o tempo de resposta terapêutica variado podem acarretar hipercalcemia, que pode demorar muitas semanas, às vezes meses, para se reverter. c/ Alfad, o começo da resposta terapêutica é mais rápido, requer menor dosagem, e, caso ocorra hipercalcemia, ela pode ser revertida interrompendo-se o tratam. por alguns dias.o de resposta terapêutica variado podem acarretar hipercalcemia, que pode demorar muitas semanas, às vezes meses, para se reverter. c/ Alfad, o começo da resposta terapêutica é mais rápido, requer menor dosagem, e, caso ocorra hipercalcemia, ela pode ser revertida interrompendo-se o tratam. por alguns dias.