Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Gsk

Apresentação

Aeroflux sol. oral fr. c/ 120 ml. Cada 5 ml contém: Sulfato de salbutamol . . . .2,4mg (equivalente a 2,0 mg de salbutamol) Guaifenesina . . . .100mg

Indicações

Aeroflux edulito é indicado em desordens respiratórias em que o broncoespasmo e a secreção excessiva de muco são fatores agravantes como, por exemplo, asma brônquica, bronquite crônica e enfisema. Os broncodilatadores não devem ser o único e nem o principal tratamento em pacientes portadores de asma grave ou instável. Portadores de asma grave necessitam de avaliação médica regular, pois correm risco de morte. Os pacientes portadores de asma grave apresentam sintomas constantes e exacerbações freqüentes, com capacidade física limitada e valores de Pico de Fluxo Expiratório (PFE) abaixo de 60% do valor teórico esperado. Esses pacientes necessitarão de terapia com altas doses de corticosteróides inalatório (por exemplo >1 mg/dia de dipropionato de beclometasona) ou corticoterapia oral. Uma piora súbita dos sintomas pode exigir aumento na dosagem de corticosteróides, os quais devem ser administrados sob supervisão médica de urgência.

Contra-indicações

O uso edulito é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. Em obstetrícia, apesar de o salbutamol injetável e, ocasionalmente, o salbutamol oral serem indicados na prevenção do parto prematuro não-complicado, por condições tais como placenta prévia, hemorragia pré-parto e toxemia gravídica, o seu uso é contra-indicado nos casos de ameaça de aborto.

Advertências

O manejo da asma deve normalmente seguir um programa de ajuste gradual da medicação, e a resposta do paciente ao tratamento deve ser monitorada clinicamente e por exames da função pulmonar. O aumento do uso de agonistas beta2 adrenérgicos inalatórios de curta ação para o controle dos sintomas indica deterioração do controle da asma. Sob essas condições, o plano terapêutico dos pacientes deve ser reavaliado. Um estado de piora rápida e progressiva do controle da asma é potencialmente uma ameaça à vida. Neste caso, deve-se considerar o início ou o aumento da dose de corticosteróides. Nos pacientes considerados de risco, o monitoramento diário do PFE pode ser instituído. Os pacientes devem ser alertados para não aumentarem a dose ou a freqüência de administração de Aeroflux edulito, mesmo que o alívio usual ou a duração da ação diminuam. Caso isso ocorra, procurar orientação médica. O salbutamol deve ser administrado cautelosamente a pacientes que sofrem de tireotoxicose. Terapias com agonistas dos receptores beta2 adrenérgicos podem resultar em hipocalemia potencialmente grave, principalmente com administração parenteral ou por nebulização. Precauções especiais devem ser utilizadas em casos de asma aguda grave, já que este efeito pode ser potencializado pelo tratamento concomitante com derivados da xantina, esteróides, diuréticos e pela hipóxia. Recomenda-se que os níveis de potássio sérico sejam monitorados em qualquer destas situações. Do mesmo modo que outros agonistas beta2 adrenérgicos, o Aeroflux edulito pode induzir a alterações metabólicas reversíveis, como, por exemplo, o aumento da glicemia. Pacientes diabéticos podem ser incapazes de compensar a hiperglicemia, tendo sido relatados casos de cetoacidose. A administração concomitante de corticosteróides pode exacerbar este efeito.

Uso na gravidez

A administração de drogas durante a gravidez somente deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer risco ao feto. Durante a experiência comercial mundial, casos raros de diversas anomalias congênitas, incluindo fenda palatina e membros defeituosos, foram relatados em recém-nascidos de pacientes tratados com salbutamol. Algumas das mães estavam tomando múltiplas medicações durante a gravidez. Como não se encontrou um padrão de defeitos, e o percentual geral de anomalias congênitas é de 2 a 3%, uma relação com o uso do salbutamol não pôde ser estabelecida. Como o salbutamol é provavelmente excretado no leite materno, o uso em mães que estejam amamentando não é recomendado a menos que os benefícios esperados superem qualquer risco potencial. Não se sabe se o salbutamol no leite materno exerce efeito nocivo sobre o neonato.

Interações medicamentosas

O salbutamol e drogas beta-bloqueadoras não-seletivas, como o propranolol, não devem ser prescritos concomitantemente. O salbutamol não é contra-indicado para pacientes recebendo tratamento com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs).

Reações adversas / Efeitos colaterais

Aeroflux edulito pode causar um discreto tremor fino na musculatura esquelética e, em geral, as mãos são mais afetadas. Esse efeito é dose-dependente e comum a todos os estimulantes beta- adrenérgicos. Alguns pacientes apresentaram sensação de tensão, também devida aos efeitos na musculatura esquelética, e não devido a uma estimulação do sistema nervoso central. Ocasionalmente, foram relatados episódios de cefaléia. Vasodilatação periférica e um pequeno aumento compensatório da freqüência cardíaca podem ocorrer em alguns pacientes. Muito raramente foram relatadas reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema, urticária, broncoespasmo, edema de faringe, hipotensão, colapso e cãibras musculares. Terapias com agonistas dos receptores beta2 adrenérgicos podem resultar em hipocalemia potencialmente grave. Como ocorre com outros beta2 adrenérgicos, hiperatividade foi raramente relatada em crianças. São raros os efeitos adversos associados com a guaifenesina. Pode ocorrer taquicardia em alguns pacientes. Arritmias cardíacas (incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extra-sístoles) foram relatadas, geralmente em pacientes suscetíveis.

Posologia

O salbutamol tem um tempo de ação de 4 a 6 horas, na maioria dos pacientes. O aumento da freqüência de uso de agonistas de receptores beta2 adrenérgicos pode ser um sinal de agravamento da asma. Sob estas condições, uma reavaliação do esquema terapêutico do paciente pode ser necessária e a terapia concomitante com corticosteróides deve ser considerada. Como pode haver eventos adversos associados à superdosagem, a dose ou a frequência de administração só deve ser aumentada sob orientação médica. As doses médias recomendadas são: Adultos: 5-10 ml edulito (2-4 mg de salbutamol), duas ou três vezes ao dia. Crianças de 2 a 6 anos: 2,5-5,0 ml edulito (1-2 mg de salbutamol), duas a três vezes ao dia. Crianças de 6 a 12 anos: 5,0 ml edulito (2 mg de salbutamol), duas ou três vezes ao dia. Crianças com mais de 12 anos: 5,0-10 mL edulito (2-4 mg de salbutamol), duas ou três vezes ao dia.

Superdosagem

Sinais e Sintomas Pode ocorrer hipocalemia na superdosagem com salbutamol. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorados. Tratamento O antídoto de escolha para a superdosagem com o salbutamol é um agente beta-bloqueador cardiosseletivo. Entretanto, as drogas beta-bloqueadoras devem ser usadas com cautela em pacientes com histórico de broncoespasmo.

Informações

Propriedades farmacodinâmicas O salbutamol é um agonista seletivo dos receptores beta2 adrenérgicos. Em doses terapêuticas, atua nos receptores beta2 adrenérgicos da musculatura brônquica, com pouca ou nenhuma ação sobre os receptores beta1 adrenérgicos do músculo cardíaco. A guaifenesina é capaz de fluidificar o muco viscoso do trato respiratório, facilitando assim a expectoração e reduzindo a tosse. Propriedades farmacocinéticas Absorção Após a administração oral, o salbutamol é absorvido pelo trato gastrintestinal e sofre considerável metabolismo de primeira passagem para sulfato fenólico. Tanto a droga inalterada quanto a conjugada são excretadas principalmente pela urina. Distribuição A biodisponibilidade do salbutamol administrado por via oral é de cerca de 50%. O salbutamol sofre ligação de 10% às proteínas plasmáticas. Metabolismo O salbutamol administrado por via intravenosa tem uma meia-vida de 4 a 6 horas e é parcialmente depurado pelos rins e parcialmente metabolizado ao metabólito inativo 4’-O-sulfato (sulfato fenólico), o qual é excretado principalmente pela urina. Eliminação A maior parte da dose de salbutamol administrada por via intravenosa é excretada em 72 horas por via renal. As fezes representam uma via menor de excreção.

a-vida de 4 a 6 horas e é parcialmente depurado pelos rins e parcialmente metabolizado ao metabólito inativo 4’-O-sulfato (sulfato fenólico), o qual é excretado principalmente pela urina. Eliminação A maior parte da dose de salbutamol administrada por via intravenosa é excretada em 72 horas por via renal. As fezes representam uma via menor de excreção.